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Módulos fotovoltaicos

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ENGENHARIA CIVIL/PRODUÇÃO - INTERMEDIARIO
 CAIQUI HAGGE PINHEIRO MIRANDA - 237542020
 GUSTAVO DA SILVA OLIVEIRA  - 227032021
 JOÃO GABRIEL DE JESUS BENEVIDES – 234982021
ENERGIAS RENOVAVEIS E SUSTENTABILIDADE
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GUARULHOS 2023
CAIQUI HAGGE PINHEIRO MIRANDA – 237542020
GUSTAVO DA SILVA OLIVEIRA  - 227032021 
JOÃO GABRIEL DE JESUS BENEVIDES - 234982021
ENERGIAS RENOVAVEIS E SUSTENTABILIDADE
Trabalho apresentado à engenharia civil do Centro Universitário ENIAC para a disciplina de projetos em energias renovaveis e sustentabilidade.
 Prof. Lucas Carlos de Sousa
Guarulhos – SP
2023
TAMANHO DO MERCADO FOTOVOLTAICO:
O mercado de energia solar distribuída começou de fato aqui no Brasil apenas no ano de 2012. Muito embora alguns consumidores já utilizassem essa tecnologia, a sua regulamentação só foi feita a partir da Resolução Normativa 482 de 2012. Ela foi a responsável por criar as regras da geração distribuída e é considerada como um marco legal da energia solar. A partir dessa resolução, a geração da energia solar passou a tornar-se viável para os brasileiros, que desde então podem conectar o sistema à rede de distribuição e gerar créditos solares a partir do excedente de energia. Esses créditos são compensados e reduzem o valor das tarifas de energia elétrica em até 95%. (Portalsolar, 200?)
Já o segmento de geração centralizada começou a funcionar no país em 2014, com o primeiro leilão que incluiu usinas de energia solar. Dado o tempo para a construção das usinas, a geração centralizada começou a operar em 2017. Na geração solar distribuída, os painéis solares são instalados na própria unidade consumidora ou em pontos próximos. Na centralizada, grandes usinas produzem a energia, que é enviada aos centros urbanos por redes de transmissão e entregue aos consumidores por meio das distribuidoras de energia. (Portalsolar, 200?)
Resolução Normativa 687
A Resolução Normativa 687 de 2015 criou três modalidades de geração distribuída: a geração compartilhada, as múltiplas unidades consumidoras e o autoconsumo remoto. A geração compartilhada configura-se quando mais de um consumidor, dentro de uma mesma área de concessão, utiliza a energia solar por meio de um consórcio ou cooperativa. (Portalsolar, 200?)
Já a geração feita por múltiplas unidades consumidoras é aquela em que a energia elétrica é utilizada de maneira individualizada pelas unidades consumidoras, mas administrada pelo condomínio, pelos proprietários do empreendimento ou até mesmo pela administração do local. Por fim, o autoconsumo remoto caracteriza-se quando a unidade consumidora que gera a energia solar fica em um local diferente da unidade que vai consumir a energia, desde que estejam em uma mesma área de distribuição. Com a criação dessas modalidades, foi possível observar um crescimento do público da geração distribuída, o que ajudou a acelerar o crescimento do mercado de energia solar no Brasil. (Portalsolar, 200?)
Figura:1
Fonte: Absolar, 200?.	
O que leva ao crescimento acelerado do mercado de energia solar?
O crescimento do mercado de energia solar é motivado por diversos fatores, mas principalmente pelos altos preços da energia elétrica no Brasil e os constantes aumentos na conta de luz. Outros fatores incluem a queda de preços dos sistemas fotovoltaicos, as linhas de financiamento facilitadas, as condições climáticas favoráveis no país, o baixo custo de manutenção do sistema fotovoltaico e o fator da sustentabilidade. (Portalsolar, 200?)
Inflação energética
A inflação energética é, de longe, o maior impulsor da energia solar no Brasil no segmento de geração distribuída. Entre os causadores dos aumentos consecutivos nas faturas de energia elétrica, estão empréstimos e subsídios feitos ao setor elétrico, que são repassados para os consumidores. (Portalsolar, 200?)
Um exemplo ocorreu na pandemia, que gerou o empréstimo Conta-Covid – pago pelos consumidores de maneira indireta. Esse empréstimo de mais de 15 bilhões de reais foi realizado pelas distribuidoras no ano de 2020 para que fosse realizado o pagamento da energia das geradoras quando o consumo foi reduzido drasticamente por conta da pandemia. Além disso, em 2021 o Brasil passou a um crise hídrica, que também faz com que o preço da conta ficasse mais caro. Esse tipo de cenário acelera a busca por fontes alternativas para a matriz elétrica do país, incluindo aqui a energia solar, o que deve impulsionar ainda mais o mercado de geração centralizada. 
Por essas razões sistêmicas, a tendência de encarecimento na conta de luz é constante no Brasil, tornando os geradores solares uma alternativa cada vez mais econômica para os consumidores. (Portalsolar, 200?)
Queda de preços da tecnologia
A queda nos preços dos equipamentos é outro grande fator que impulsiona a tecnologia fotovoltaica no Brasil e no mundo, tanto no segmento distribuído como no centralizado. Hoje em dia, os preços estão muito mais acessíveis do que há 5 anos, por exemplo. Isso faz com que mais pessoas possam arcar com o investimento em um sistema solar fotovoltaico e leva o mercado a expandir-se. Além disso, segundo o jornal Estadão, o preço médio dos leilões realizados no mercado regulado aqui do Brasil baixou cerca de 25% entre os anos de 2013 e 2021. Segundo o mesmo veículo, a energia solar está dentro dos leilões de energia como a fonte mais competitiva desde o ano de 2019. Os custos cada vez mais reduzidos e a forte irradiação solar presente no Brasil fazem com que não apenas grandes indústrias possam investir em sistemas solares fotovoltaicos, mas também consumidores de todos os portes. (Portalsolar, 200?)
Linhas de financiamento
As linhas de financiamento solar são cada vez mais procuradas pelos consumidores brasileiros, o que fomenta o mercado de energia solar. O aumento da procura se dá por conta dos constantes aumentos nas faturas da conta de luz e pela baixa no custo dos equipamentos que compõem os kits fotovoltaicos. Instituições reconhecidas no mercado já oferecem esse tipo de financiamento, como é o caso do banco BV, que conta com uma linha de crédito específica para essa finalidade, com prazos de até 120 meses para pagar e que contempla 100% do projeto (equipamentos + instalação). (Portalsolar, 200?)
Condições climáticas favoráveis
O Brasil está localizado geograficamente em uma posição muito favorável para a geração de energia solar. O clima aqui é muito propício para receber a incidência solar captada pelos painéis solares e transformada em energia elétrica pelo sistema fotovoltaico. Para se ter uma ideia, somos um dos países com médias anuais de irradiação solar mais altas do globo. A Região Nordeste do Brasil conta com uma incidência solar de 4,5 a 6 kWh, considerada a maior média do país. Mesmo nas regiões onde não há tanta insolação, como na Região Sul, o país ainda se destaca quando comparado a países da Europa, como a Alemanha, por exemplo. (Portalsolar, 200?)
Baixo custo de manutenção
A poeira e a sujeira deixadas pelos animais que sobrevoam os painéis solares podem prejudicar o funcionamento do sistema fotovoltaico. Por isso, é essencial que, ao menos uma vez por ano, seja feita uma manutenção de limpeza nos painéis. A manutenção tem um custo baixo e, na maioria das vezes, a limpeza é realizada pela própria chuva. Isso favorece o crescimento da energia solar pois faz com que os sistemas tenham um payback mais curto, por volta de 5 anos, bem como tenham uma vida útil de aproximadamente 25 anos. (Portalsolar, 200?)
Incentivos fiscais para aquisição
O governo tem dado certos incentivos fiscais para quem gera a própria energia solar. Alguns incentivos são oferecidos em âmbito nacionalou estadual. Em princípio, quase todos os estados isentam a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Já o PIS/Cofins tem as alíquotas reduzidas a zero para as unidades consumidoras que produzem a energia solar. Isso foi decidido por meio da lei de isenção n.° 13.169. (Portalsolar, 200?)
Sustentabilidade
Por fim, o crescimento também está pautado pela sustentabilidade que a energia solar proporciona. A luz do sol é uma fonte renovável e inesgotável de energia. Isso faz com que mais pessoas e mais empresas queiram aderir ao modelo. A produção de energia solar também não emite gases poluentes do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2), o que favorece a sua utilização, especialmente após os dados alarmantes levantados no Fórum Econômico Mundial que ocorreu em Davos, no ano passado. (Portalsolar, 200?)
RESOLUÇÃO 482 de 2012
Resolução 482/2012 Até o início da década de 2010, o Brasil ainda não possuía regulamentação sobre a aplicação e o uso de sistemas de geração de energia solar. Isso mudou em 2012, quando a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – criou a Resolução Normativa nº 482/2012, que permitiu a criação de sistemas de Geração Distribuída local, ou seja, em uma única residência, condomínio, comércio ou indústria. (Confea, 200?)
Figura: 2
Fonte: Ciser, 2020.
A RN 482, como ficou conhecida, também definiu um inovador sistema de compensação para incentivar os consumidores brasileiros a gerarem a própria energia: o net metering. (Confea, 200?)
Net metering: sistema de compensação de créditos 
O net metering é uma das principais tendências mundiais do segmento, mas não é novidade para nós, brasileiros. Esse é o nome dado à técnica que consiste em transformar o excesso de geração distribuída em créditos, que são convertidos em desconto no valor pago da fatura. A conta é simples, para cada 1kW gerado, o consumidor ganha 1 kW na tarifa de energia. Caso o gasto seja menor, a “sobra” de energia será injetada na rede elétrica de distribuição pública e o consumidor irá ganhar créditos para economizar nas futuras contas de energia, sendo assim, o modelo de net metering possibilitou ao brasileiro, gerar a própria energia solar, fornecer a energia não utilizada para a rede pública e transformar o excedente em desconto nas próximas contas de energias. (Confea, 200?)
 A Resolução 482 da ANEEL definiu o prazo de até 36 meses para utilização dos créditos. E, desde a criação, 120 mil unidades consumidoras com microgeração ou minigeração foram instaladas e o valor dos painéis solares reduziu 43% entre 2014 e 2019. A eficiência dos painéis solares também cresceu consideravelmente: hoje, os produtos possuem vida útil de até 25 anos. (Confea, 200?)
Considerações sobre a RN 482 e a discordância das alterações propostas 
Para que o sistema de compensação de créditos possa ser utilizado, a unidade consumidora precisa estar conectada na rede de distribuição pública, que irá calcular a diferença entre geração/consumo e distribuir a energia à comunidade quando necessário. Isso gera custos extras que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, eram divididos nas contas de energia dos brasileiros que dependem parcial ou exclusivamente da rede pública. Já em 2015, foi prevista a revisão das taxas pagas pelos consumidores de energia solar. Como afirmou André Pepitone, diretor-geral da ANEEL o regulador precisa equilibrar a regulamentação de modo que os consumidores que dependem exclusivamente da rede não sejam afetados por consumidores que geram a sua própria energia. Deve haver uma alocação justa de custos. (Confea, 200?)
A mudança iniciou em 2019, com auxílio de consulta pública para decidir o futuro da energia solar e do sistema de compensação de energia elétrica no país. Após diversas audiências, uma nova proposta de revisão na NR 482/2012 foi definida. E o impacto é considerável: os consumidores, que antes podiam abater o consumo de energia em até 100%, agora devem pagar os custos da rede, encargos e transporte da energia gerada. (Confea, 200?)
LEI Nº 14.300, DE 6 DE JANEIRO DE 2022:
O mercado de energia solar brasileiro é regulamentado através do Marco Legal da Geração Distribuída, estabelecido pela Lei 14.300 de 6 de janeiro de 2022. A aprovação do Marco Legal não revogou a REN 482. Mas, por se tratar de uma lei, um instrumento hierarquicamente superior a uma resolução normativa, fica revogado qualquer elemento da REN 482 que contrarie as disposições da Lei 14.300. O principal ponto da Lei 14.300 é a mudança do sistema de compensação de crédito de energia. Ou seja, como será o tratamento dado para o excedente de energia que é injetado na rede da distribuidora e como isso retorna para o cliente em forma de desconto na conta de luz. (Ingov, 2022)
Célula Fotovoltaica: Estrutura e Efeito Fotovoltaico
(Vinturini, 2020) afirma que o ponto de maior geração está ligeiramente deslocado para o lado leste em todos os testes. Isso indica que a orientação para o norte não é, rigorosamente falando, a melhor escolha para a instalação dos módulos. Porque em todos os testes feitos, a inclinação direcionado para o leste consegue absorver maiores quantidades de energia.
 
(Energia Solar master, 2022), afirma que os rastreadores solares são estruturas móveis que guiam os painéis ou módulos solares para encontro ao sol. Isso é muito viável para um projeto porque aumenta a quantidade de energia produzida pelo sistema fotovoltaico.
 
 
(USP, 2016) afirma que radiação solar direta é fração a da radiação solar que atravessa a atmosfera sem (interagir) e atinge a superfície. Radiação solar difusa é a fração da radiação solar que atravessa a atmosfera sendo difundida pelos constituintes atmosféricos (altera a direção). Radiação solar refletida é a fração da radiação solar global que é refletida pela superfície (depende da cor da superfície). Isso é viável ao projeto porque a interação da radiação solar com atmosfera resulta em momentos agradáveis e boa geração de energia.
 
 Célula Fotovoltaica: Estrutura e Efeito Fotovoltaico
 
(Villalva, 2019), afirma que as características dos módulos fotovoltaicos são por meio das curvas IV e PV. Curva IV é o gráfico que relaciona a corrente (I) e a tensão de saída (V) do módulo fotovoltaico. Já a curva PV é o gráfico que relaciona a potência (P) e a tensão (V) de saída do módulo.
 (Villalva, 2019), os parâmetros que o consumidor deve observar nas folhas de dados são: Potência de pico. Eficiência e coeficientes térmicos. O fator que influencia fortemente a ampliação da quantidade de energia elétrica gerada por um sistema fotovoltaico é a irradiância refletida. (Solar prime, 2019)
(Pazinatto ,2020), o calor não tem uma boa influência, pois pode degradar as células solares e, consequentemente, diminuem a tensão de circuito aberto Voc e tensão de operação Vmp. Isso porque perde a eficiência nos calores elevados. Os painéis solares policristalinos são menos eficientes quando comparados aos painéis monocristalinos. No entanto, eles custam menos, o que os torna uma opção viável para a maioria dos clientes. (Elysia, 2019) 
(Elysia, 2019), geralmente os painéis solares monocristalinos são considerados o produto solar “premium”. Seu design elegante e desempenho eficiente são algumas das principais razões para o elevar a esse patamar. Afirma que o desempenho do painel solar na STC e NOCT determina como o painel solar se comporta nas STC (Condições padrões de teste) e NOCT (Temperatura nominal de operação da célula solar), quando submetido a uma carga. (Portal solar, 2023)
Módulos fotovoltaicos
O que é um Módulo?
Módulo fotovoltaico é o nome utilizado para a placa solar ou também chamada como painel solar. Cada módulo, pode ser composto por 36 a 72 células fotovoltaicas (dispositivo elétrico de estado sólido capaz de converter a luz proveniente do Sol diretamente em energia elétrica).
As células do módulo fotovoltaico são responsáveis pela geração da energia solar, já que causam o efeito fotovoltaico que absorve a energia da luz solar para que a correnteelétrica percorra o caminho necessário entre duas camadas em um direção oposta. (Portalsolar, 200?)
Figura 1: Painel Solar
Fonte: Freepik PSD Energia Solar, 200?.
Como funciona um módulo fotovoltaico?
O módulo, funciona a partir da coleta da luz solar e a geração de energia elétrica produzida pelo inversor, chegando até o seu objetivo, que pode ser sua casa, estabelecimento comercial ou indústria. Desta forma, o efeito fotovoltaico é baseado em algumas etapas ilustrada na figura 2.
Figura: 2: Etapas da energia fotovoltaica
Fonte: Luzsolar.com, 2017.
 Associações
	 Ligação em série de módulos fotovoltaicos
A ligação em série, tem como finalidade realizar a ligação dos componentes em sequência, ou seja, duas ou mais cargas estão sendo alimentadas por um único caminho. A corrente elétrica faz apenas um caminho e as cargas recebem sempre o mesmo fluxo de elétrons, porém, a tensão pode variar se a resistência das cargas for diferente. 
 Uma das principais vantagens da ligação em série é que, com a associação dos resistores, é possível aumentar a resistência total do circuito. Por outro lado, a desvantagem, é que quando um ponto não funciona isso interrompe os demais.
Figura: 3
Fonte: Portalsolar, 200?.
Ligação em Paralelo de módulos fotovoltaicos
O circuito em paralelo, trata-se à ligação de duas ou mais cargas em que há um ponto em comum, ou seja, o fluxo da corrente elétrica é distribuído proporcionalmente para cada carga, conforme a resistência. Nessa ligação, a tensão será sempre a mesma, podendo variar a corrente elétrica devido à diferença na resistência. 
Um dos principais locais em que esse circuito elétrico é utilizado é nas ligações elétricas prediais e industriais. Dessa maneira, entende -se que a tensão em todas as cargas sejam as mesmas. O benefício dessa aplicação é que, como as cargas são independentes umas das outras, se uma para de funcionar, as outras continuam normalmente, mas o ponto negativo é o fato de o consumo ser maior, uma vez que há mais dissipação de potência.
Figura: 4
Fonte: Desterroeletricidade, 2018.
Misturar módulos diferentes na mesma string
Em projetos de sistemas fotovoltaicos não se deve misturar módulos distintos, seja em série ou paralelo. Módulos de diferentes modelos e fabricantes podem ter diferentes números de células e tensões de circuito aberto distintas, o que pode originar um fenômeno potencialmente perigoso, chamada a corrente reversa. Atualmente, são realizados a real mistura de módulos se houver a necessidade de substituir módulos quebrados ou defeituosos. 
Por outro lado, a substituição de um módulo de uma string por outro de maior corrente de curto-circuito não causa problemas. Preferencialmente, na substituição deve-se utilizar um módulo com potência e tensão de circuito aberto (Voc) próximas às do módulo original, para preservar as características da string. (Canalsolar, 2021)
Entretanto, alguma discrepância de potência é permitida desde que as demais características dos módulos sejam semelhantes (número de células, tensão de circuito aberto) e o módulo substituto tenha maior corrente de curto-circuito. Com isso, a substituição de um módulo defeituoso de uma string deve seguir com a corrente superior, a tensão similar, a potência de pico compatível e mesmo número de células fotovoltaicas. (Canalsolar, 2021)
Perdas Relacionadas aos Módulos
Temperatura
 A diferença de temperatura entre os módulos pode criar um mismatch de módulos e causar grandes perdas de energia. Na ilustração, pode-se identificar que a temperatura diminui de y = 0 m, para y = 7,8 m (superior direito) em cerca de 13°C, devido transferência de calor por convecção. Mesmo um ligeiro gradiente de temperatura dentro de cada módulo é visível, o que é cerca de 3 - 5°C. 
Figura 5: infravermelho aérea de um sistema fotovoltaico. 
Fonte: Ecorienergiasolar, 2019.
Supondo um coeficiente de temperatura relacionado à potência de 0.43 %/°C, as perdas por mismatch térmico representam 5,59%. (Ecorienergiasolar, 2019)
Figura 5: Cálculo térmico. 
Fonte: Ecorienergiasolar, 2019.
Sombreamento
As sombras podem aparecer por diferentes causas, como, por exemplo, as nuvens, construções próximas, caixas d’água, antenas, torres ou qualquer objeto próximo à instalação que se torna um obstáculo para a luz solar.  Também existe o que chamamos de sombreamento parcial, que é quando as sombras incidem somente em uma parte dos módulos de uma instalação. 
A sombra parcial, diferentemente da sombra total, modifica o comportamento elétrico do sistema fotovoltaico e pode levá-lo a um ponto de operação de baixa potência, reduzindo bastante a geração de energia. (Canalsolar, 2020)
Figura 5: Painéis solares produzem energia na sobra. 
 Fonte 5: Elysia, 2021.
Os painéis solares funcionam na sobra?
Os painéis solares funcionam na sombra, mas irão gerar menos corrente elétrica do que nas condições ideais (quando há o sol diretamente). O impacto exato do sombreamento em seu sistema de energia solar depende da duração do sombreamento. Tenha em mente que os níveis de luz solar e sombra variam de dia para dia, devido à constante mudança do caminho dos raios solares. 
Tecnologia usada nos painéis solares, usam a tecnologia de célula fotovoltaica de meio corte, também chamadas de half cell, são projetados para reduzir o impacto da sombra parcial. Por fim, a configuração do inversor, que se um inversor string for usado, a sombra em um único painel reduzirá a saída de energia de todos os outros módulos. Com sistemas que usam otimizadores de energia ou microinversores, a sombra em um único painel não tem impacto sobre os outros painéis, apenas causam uma pequena redução na quantidade de energia produzida. (Elysia, 2021)
diodo de bypass placa solar
tipos de diodo
Os dois tipos de diodos resolvem problemas comuns em quase todos os tipos de instalação. O diodo de bypass (também conhecido com o diodo de passagem) tem como objetivo evitar a formação de hotspots (pontos quentes) nos módulos fotovoltaicos, enquanto o diodo de bloqueio tem o objetivo de evitar a corrente reversa em strings conectadas em paralelo.
O diodo de bypass e o problema dos hotspots
Módulos fotovoltaicos são compostos basicamente de células ligadas em série. Esses módulos também são conectados em série para a formação de strings. Logo, temos em uma string centenas de células conectadas em série. Isso faz com que, independentemente da situação de sombreamento, a corrente que flui pelas células seja a mesma em todos os momentos. Entretanto, quando apenas uma parte das células da string é sombreada, o nível da corrente de curto-circuito dessas células sombreadas cai. Qualquer corrente que passe por uma célula a um nível acima de sua corrente de curto-circuito causa o sobreaquecimento da célula. Esse sobreaquecimento localizado (hotspot) pode danificar a célula permanentemente. (Canalsolar, 2020)
Figura: 6
Fonte: Canalsolar, 2020.
Para evitar a formação desses pontos quentes, que danificam a célula e comprometem o desempenho do sistema permanentemente, ainda no processo de fabricação os diodos de bypass são acrescentados aos módulos. Geralmente são três ou quatro por módulo. Cada diodo de bypass fica em paralelo com um certo número de células. Por exemplo, nos módulos de 72 células existe um diodo de bypass para cada grupo de 24 células. (Canalsolar, 2020)
Qual a Melhor Posição para Instalação?
A posição ideal para instalação de placa fotovoltaica, isto é, somente no azimute (ângulo medido) e inclinação da placa solar, já na posição retrato ou paisagem (Vertical ou Horizontal) não é uma regra, e as placas solares irão produzir da mesma forma. No entanto se o local de instalação tiver a probabilidade de sombreamento da placa fotovoltaica, é importante verificar onde irá pegar esta sombra na placa solar. Neste caso pode ser que seja necessário instalar as placas fotovoltaicas na horizontal ao invés de instalar na vertical como é a maioria das instalações. 
As placas fotovoltaicas,são formados por um conjunto de células em série e por isso causa a dúvida de como deve ser instalada, mediante as suas células e sombreamento. As placas, quando estão na vertical pode ocorrer que o sombreamento ocasione a falta de funcionamento das placas por conta de cobrir as células do sistema inteiro, já na horizontal apesar de não realizar eficiência de 100% com o sombreamento as placas continuam funcionando normalmente, por conta que terá obstáculo apenas em uma parcela da placa.
Refêrencias:
Diário oficial da união. LEI Nº 14.300, DE 6 DE JANEIRO DE 2022. Disponível em: https://in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.300-de-6-de-janeiro-de-2022-372467821. Acesso em: 16 abril/2023.
Dados do mercado de energia solar no Brasil. Portal solar, 2023. Disponível em: https://www.portalsolar.com.br/mercado-de-energia-solar-no-brasil.html. Acesso em: 16 abril/2023;
NOTA TÉCNICA – RESOLUÇÃO Nº 482, DE 2012 - ANEEL. confea.org.br, 2015. Disponível em: https://www.confea.org.br/midias/uploads-imce/energiasolar-notaconfea-resolucao482-aneel.pdf. Acesso em: 16 abril/2023;
Dados do mercado de energia solar no Brasil. Portal solar, 2023. Disponível em: https://www.portalsolar.com.br/mercado-de-energia-solar-no-brasil.html. Acesso em: 16 abril/2023;
Diário oficial da união. LEI Nº 14.300, DE 6 DE JANEIRO DE 2022. Disponível em: https://in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.300-de-6-de-janeiro-de-2022-372467821. Acesso em: 16 abril/2023.
Panorama da solar fotovoltaica no Brasil e no mundo. Portal absolar, 2023. Disponível em https://www.absolar.org.br/mercado/infografico/. Acesso em 15 de abril/2023.
10 erros mais comuns em instalações fotovoltaicas. Sharenergy, 2023. Disponível em https://www.sharenergy.com.br/10-erros-mais-comuns-em-instalacoes-fotovoltaicas/#:~:text=5%20%E2%80%93%20M%C3%B3dulos%20com%20diferentes%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20em%20uma%20mesma%20string&text=Esses%20inversores%20possuem%20entradas%20com,j%C3%A1%20possuem%20duas%20ou%20mais. Acesso em 15 de abril/2023.
Como substituir com segurança um módulo fotovoltaico defeituoso?. Canal solar, 2023. Disponível em https://canalsolar.com.br/como-substituir-com-seguranca-um-modulo-fotovoltaicodefeituoso/#:~:text=Em%20projetos%20de%20sistemas%20fotovoltaicos,potencialmente%20perigoso%3A%20a%20corrente%20revers0061. Acesso em 15 de abril/2023.
Tipos de módulos fotovoltaicos. América do sol, 2023. Disponível em https://americadosol.org/tipos-de-modulos-fotovoltaicos/#toggle-id-2. Acesso em 15 de abril/2023.
PAINEL SOLAR FOTOVOLTAICO: Qual a Melhor Posição para Instalação. Eduardo aquino, 2023. Disponível em https://www.eduardoaquino.com.br/painel-solar-fotovoltaico-melhor-posicao/. Acesso em 158 de abril/2023.
Como funciona o painel solar fotovoltaico e do que é feito?. Energia total, 2023. Disponível em https://www.energiatotal.com.br/como-funciona-o-painel-solar-fotovoltaico-e-do-que-sao-feitos#:~:text=Os%20pain%C3%A9is%20solares%2C%20geram%20a,consequ%C3%AAncia%20a%20produ%C3%A7%C3%A3o%20corrente%20el%C3%A9trica. Acesso em 15 de abril/2023.
Como funciona o sistema fotovoltaico?. Luz solar, 2023. Disponível em https://luzsolar.com.br/como-funciona-o-sistema-fotovoltaico/. Acesso em 15 de abril/2023.
Placas Solares: Série ou em Paralelo no MPPT. Eduardo aquino, 2023. Disponível em https://www.eduardoaquino.com.br/placas-solares-serie-ou-em-paralelo-no-mppt/. Acesso em 15 de abril/2023.
Os painéis solares produzem energia na sombra?. Elysia energiasolar, 2023. Disponível em https://elysia.com.br/paineis-solares-sombra-eficiencia/. Acesso em 15 de abril/2023.
Diodos de bypass e de bloqueio nos sistemas de energia solar fotovoltaica, 2023. Disponível em https://canalsolar.com.br/diodos-de-bypass-e-de-bloqueio-nos-sistemas-de-energia-solar-fotovoltaica002F. Acesso em 15 de abril/2023.
Entendendo o efeito das sombras parciais nos sistemas fotovoltaicos. Canal solar, 2023. Disponível em https://canalsolar.com.br/efeito-das-sombras-parciais-nos-sistemas-fv/. Acesso em 15 de abril/2023.
Módulos Fotovoltaicos - Perdas por Mismatch em Sistemas Fotovoltaicos. Ecori, 2023. Disponível em https://www.ecorienergiasolar.com.br/artigo/modulos-fotovoltaicos---perdas-por-mismatch-em-sistemas-fotovoltaicos. Acesso em 15 de abril/2023.
Modulo fotovoltaicos características e associações. Universidade do Minho, 2023. Disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/16961/1/M%C3%B3dulos%20Fotovoltaicos_Caracteristicas%20e%20Associa%C3%A7%C3%B5es.pdf
ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(efeito das sombras. Canalsolar, 2020. Disponível em: < Entendendo o efeito das sombras parciais nos sistemas fotovoltaicos (canalsolar.com.br) > Acesso em: 14, Abril de 2023).

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