Buscar

PEF0522-Notas de Aula-34

Prévia do material em texto

34 
 
 
d 
a 
d 
h 
h E 
1 
a = h/h 
hv
 
Capítulo 4 
 Distribuição de Tensões 
 
 
4.1 Introdução 
O comportamento dos solos é analisado considerando-o um material elástico, isto 
é, vale a Lei de Hooke e a cada tensão equivale uma única deformação. Quando se 
utiliza a teoria da elasticidade têm-se relações tensão-deformação que são 
independentes da forma pela qual o estado de tensões é atingido. O comportamento 
tensão-deformação pode ser elástico linear quando esta relação pode ser representada 
por uma reta, ou elástico não linear quando esta relação é representada por uma curva. 
O comportamento dos solos na ruptura, no entanto, não é elástico mas tem o 
comportamento de um material plástico. Na plasticidade as relações tensão-deformação 
não são unívocas e dependem da forma como o estágio de tensões é atingido. 
Para determinar o acréscimo de tensões no solo e os recalques devido a 
carregamentos externos utiliza-se a teoria da elasticidade, pois se limitam às 
deformações do solo. Os carregamentos externos induzem a uma distribuição de 
tensões na massa de solo cuja magnitude em um ponto no interior da massa de solo é 
função da posição no interior do terreno em relação ao carregamento externo. As 
relações tensão-deformação não são lineares (Fig.4.1), porém, para fins práticos é muito 
utilizada a teoria da elasticidade linear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A teoria da elasticidade linear admite as seguintes hipóteses: 
 Semi-espaço infinito. 
 O solo é homogêneo (propriedades iguais em todos os pontos do maciço). 
 O solo é isotrópico (propriedades iguais em todas as direções). 
 O solo é um meio continuo. 
 A relação entre as tensões e as deformações é linear. 
Figura 4.1 – Relação tensão-deformação

Continue navegando