Prévia do material em texto
FACULDADE DE FISIOTERAPIA UNIVERSIDADE PAULISTA RESPIRAÇÃO CELULAR http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ As células utilizam a ENERGIA proveniente da ruptura de ligações covalentes de compostos orgânicos energéticos (nutrientes = glicose e gordura). Energia dos nutrientes é usada para produzir o composto intermediário ATP = Fosfato de Alta Energia http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ FOSFATOS DE ALTA ENERGIA • ATP fonte imediata de energia para a função celular • Formada por: ADP + Pi + e* =ATP * Grande quantidade de energia • Componentes da ATP: – 1 adenina; – 1 ribose; – 3 fosfatos. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ FOSFATOS DE ALTA ENERGIA ATP ADP + Pi + energia ATPase • Fibras musculares grande consumo de ATP. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ BIOENERGÉTICA • Vias metabólicas de produção de ATP: – Degradação da creatina fosfato (via anaeróbica); – Glicólise anaeróbica ou Fermentação (via anaeróbica); – Fosforilação oxidativa (via aeróbica). http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ • Método mais simples (Sistema ATP-CP): – Doação de um grupo fosfato + ligação energética da creatina fosfato para a ADP. Não há consumo de O2 Produção anaeróbica de ATP - Degradação da Creatina http://4.bp.blogspot.com/-3bcxYyD68JI/Ttt522loMJI/AAAAAAAAAN0/cthKy6iP6Kc/s1600/sistemaATP.jpg http://4.bp.blogspot.com/-3bcxYyD68JI/Ttt522loMJI/AAAAAAAAAN0/cthKy6iP6Kc/s1600/sistemaATP.jpg http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Glicólise Glicólise • Degradação da GLICOSE por grupo enzimático, sem gasto de O2 , em duas moléculas de ac. pirúvico (Piruvato) liberando energia que é armazenada em 2 moléculas de ATP. 2 ADP + 2 Pi + energia da glicólise 2 ATP http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Glicólise Glicólise Processo pouco eficiente: 20kcal de 690kcal Por mol de Glicose http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Glicólise Glicólise http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa Fosforilação Oxidativa • Via metabólica de maior rendimento energético; • Além dos 2 mols de ATP da via anaeróbica, são produzidos mais 36 mols de ATP na Fosf. Oxidat ; • Ocorre no interior das mitocôndrias; http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa Fosforilação Oxidativa (FO) • FO – ocorre por 3 mecanismos distintos: 1 – Produção da Acetilcoenzima A (acetil-CoA); 2 – Ciclo de Krebs (ciclo do ác. Cítrico); 3 – Sistema Transportador de elétrons. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 1 - Produção da Acetilcoenzima A (acetil-CoA) • PIRUVATO (glicólise-glicose) e ÁCIDOS GRAXOS (b-oxidação) produzem acetatos que sofrem a ação da Coenzima-A na matriz mitocondrial para formar o Acetil-CoA que dá início ciclo de Krebs. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 1 - Produção da Acetilcoenzima A (acetil-CoA) http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ http://1.bp.blogspot.com/-HS6okc8_FgM/Ttt6FhOmKoI/AAAAAAAAAOE/lQDv3IzxKXc/s1600/aerobio.jpg http://1.bp.blogspot.com/-HS6okc8_FgM/Ttt6FhOmKoI/AAAAAAAAAOE/lQDv3IzxKXc/s1600/aerobio.jpg Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 2 – Ciclo de Krebs (ciclo do ác. Cítrico) • Cíclico de reações enzimáticas na presença da enzima DESIDROGENASE que leva a produção gradual de elétrons e prótons, e na de DESCARBOXILASES levam à produção de CO2, forma-se 2 mols de ATP/mol de glicose. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 2 – Ciclo de Krebs (ciclo do ác. Cítrico) • Para iniciar existência de Acetil-CoA (possui 2 carbonos) – Degradação de carboidratos, gorduras ou proteínas; • Principal função remover hidrogênios e a energia a eles associada; • A cada ciclo: – 3 NADH; – 1FADH. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 2 – Ciclo de Krebs (ciclo do ác. Cítrico) • Início do ciclo: condensação acetil-CoA e ác. Oxalacético ác. Cítrico reações enzimáticas ác. Oxalacético reiniciando o ciclo de Krebs. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 2 – Ciclo de Krebs (ciclo do ác. Cítrico) Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 3 – Sistema Transportador de elétrons. • Sinonímia – Cadeia de transporte de elétrons; – Cadeia respiratória; – Cadeia do citocromo; • Fosforilação oxidativa = prod. aeróbica de ATP. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 3 – Sistema Transportador de elétrons. • Energia potencial dos NADH e FADH refosforilação da ADP em ATP; • Passagem dos e- pelos citocromos energia suficiente para fosforilação em 3 locais diferentes; http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 3 – Sistema Transportador de elétrons. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 3 – Sistema Transportador de elétrons. • Hipótese quimiostática – Transporte de e- liberação de energia; – Energia bombeia H+ do interior das mitocôndrias pela memb. mitoc. ext.; – Acúmulo de H+ entre as membranas interna e externa energia; – Propulsão pela alta concentração de H+; – Volta dos H+ energia para formar ATP; – 2H+ + O → H20; http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Fosforilação Oxidativa 3 – Sistema Transportador de elétrons. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Respiração Celular http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção aeróbica de ATP – Respiração Celular http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ ESTRUTURA DAS MITOCÔNDRIAS - Organelas de forma arredondada ou alongada presentes no citoplasma das células dos eucariontes; - Participam da respiração aeróbia e de diversas outras funções. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ ESTRUTURA DAS MITOCÔNDRIAS - Acredita-se que são originárias de organismo simbiontes que se instalaram no citoplasma. - A membrana mitocôndria externa é parecida com a membrana plasmática de células eucariontes. - A membrana interna tem muita semelhança com a membrana das bactérias e contém o sistema de transferência de energia para ATP. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ ESTRUTURA DAS MITOCÔNDRIAS http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ ESTRUTURA DAS MITOCÔNDRIAS http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Fermentação Fermentação • Alguns microrganismos como FUNGOS e BACTÉRIAS podem viver em ausência absoluta de oxigênio livre. • Ex: Fermentação Alcoólica (produz álcool etílico) e Láctica (produz os laticínios –iogurtes, queijos, coalhadas, etc.). • Produz energia para sua manutenção e reprodução. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Fermentação Fermentação Alcoólica • Realizado industrialmente pelo fungo (levedura) Saccharomyces cerevisiae na fabricação de bebidas alcoólicas e pão (CO2). 1 glicose 2 ETANOL (álcool etílico) + 2 CO2 + 2 ATP 2 ATP = ENERGIA GERADA http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Produção anaeróbica de ATP - Fermentação Fermentação Alcoólica http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Fermentação Láctica • Realizada por bactérias do gênero Lactobacillus que fermentam o leite, produzindo laticínios (queijo, coalhada, iogurte). 1 glicose 2 ÁCIDO LÁTICO + 2 ATP 2 ATP= ENERGIA GERADA *NÃO HÁ LIBERAÇÃO DE GÁS CARBÔNICO Produção anaeróbica de ATP - Fermentação http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Fermentação Láctica Produção anaeróbica de ATP - Fermentação http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ Fermentação Produçãoanaeróbica de ATP - Fermentação http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ A FADIGA MUSCULAR - Os músculos estriados esqueléticos necessitam de muita energia quando expostos a intensa atividade muscular. - Energia advinda dos alimento com o uso de gás oxigênio. - Parte da energia necessária para a atividade muscular é obtida por um tipo de fermentação, sem utilização oxigênio. - É chamada fermentação lática, pois gera ácido lático como produto final. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ A FADIGA MUSCULAR Esforço muscular muito intenso pode levar a falta de O2, gerando fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido lático no músculo devido a fermentação anaeróbica aumentada. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ O tecido muscular estriado esquelético é constituído por fibras musculares formadas por células alongadas, constituídas por miofibrilas de proteína, as quais são as responsáveis pelas contrações musculares. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS: Podem ser de contração lenta (Tipo I) ou rápida (Tipo II). As fibras do Tipo I Possuem muita mioglobina (prot. Ligadora de O2) e sua cor é vermelho-escura. Ligadas a esforços continuados e retiram sua energia de ácidos graxos. As fibras do Tipo II Contem menos mioglobina e sua cor é vermelho-clara. Ligadas às contrações rápidas e descontínuas e dependem mais da glicólise. http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/ http://www5.unip.br/