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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS DE PARAUAPEBAS ELINE GOMES ALMEIDA FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO CONTROLADA E SUPERFOSFATO SIMPLES NO CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO PARAUAPEBAS 2019 ELINE GOMES ALMEIDA FERTILIZANTE DE LIBERAÇÃO CONTROLADA E SUPERFOSFATO SIMPLES NO CRESCIMENTO DE MUDAS DE MARACUJAZEIRO Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia como parte das exigências do curso de Agronomia, para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Agronômica. Área de Concentração: Nutrição mineral de plantas Orientador: Prof. Robson José do Nascimento. PARAUAPEBAS 2019 Almeida, Eline Gomes Fertilizante de liberação controlada e superfosfato simples no crescimento de mudas de maracujazeiro / Eline Gomes Almeida . – Parauapebas, 2019. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Parauapebas, 2019. Orientador: Prof. Dr. Robson José do Nascimento 1. Adubação 2. Produção de mudas 3. Osmocote 4. Basacote I. Nascimento, Robson José do, (orient.) II.Título. CDD 23. ed.– 631.52 DEDICATÓRIA À Deus, criador de todas as coisas, por sua infinita sabedoria e por ser o autor do meu destino, dedico. AGRADECIMENTOS A Deus, por ser sempre meu amparo nas dificuldades e por ter me abençoado nessa jornada. À Universidade Federal Rural da Amazônia pela oportunidade em realizar este curso. Ao professor Robson José do Nascimento pela orientação, sugestões e dedicação a mim dispensadas ao decorrer do curso e especialmente durante a realização deste trabalho. Agregaste muito ao meu ensino e na minha forma de ver o mundo. Serei sempre grata. Aos membros da banca examinadora Myriam Galvão Neves e Leo Jakson da Silva Moreira por disponibilizarem seu tempo em prol deste trabalho. Agradeço a todos os professores por me proporcionar o conhecimento que levarei sempre comigo na minha formação profissional e na maneira de enxergar as oportunidades. À minha família pelas orações, amor, incentivo e apoio incondicional. Obrigada por serem meu alicerce. Ao meu namorado Alison que nunca mediu esforços para me ajudar, sempre com palavras de apoio e incentivo nas horas difíceis. Obrigada por despertar meu melhor lado, por acreditar em mim e sonhar junto comigo. Aos meus amigos Laila, Marcia e Tiago que ganhei na graduação e levarei para a vida. Obrigada por toda a ajuda na realização deste trabalho e em tantos outros. Gratidão sempre. A minha amiga Emily, que começou essa jornada comigo e terminou trilhando em outro campus, serei sempre grata pelas aulas de cálculo. O que teria sido de mim sem você? Agradeço imensamente, vocês estarão sempre em minhas orações. A todas as pessoas que de forma direta ou indireta contribuíram para a realização deste trabalho. Muito obrigada! RESUMO Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da aplicação dos fertilizantes de liberação controlada Osmocote® e Basacote® combinados com superfosfato simples em mudas de maracujazeiro-amarelo no estádio inicial das plantas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, sendo utilizadas sementes de maracujazeiro-amarelo semeadas em tubetes com volume de 50 mL, utilizando substrato formulado com vermiculita expandida, fibra de coco e casca de arroz carbonizada. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando um esquema fatorial 2x4x4, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram de 2 fontes de NPK (Osmocote® e Basacote®) em 4 doses (0, 4, 8, 12 g L-1), combinados com 4 doses de Superfosfato simples (0, 4, 8 e 12 g L-1). Aos 40 dias após a semeadura foram analisadas as seguintes variáveis morfológicas: diâmetro do caule (D), altura da parte aérea (H), comprimento das raízes (CR), número de folhas (NF), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST). A dosagem de 8 g L-1 de Osmocote® combinada com 8 g L-1 de superfosfato simples ou 12 g L-1 de Osmocote® combinada com 0 g L-1 de superfosfato simples se apresentaram como melhores opções para adubação para mudas de maracujazeiro. Em todas as características morfológicas estudadas, o Osmocote® apresentou resultados superiores em relação ao uso do Basacote®. Palavras-chave: Adubação. Produção de mudas. Osmocote®. Basacote®. ABSTRACT The objective of this work was to evaluate the effect of the application of controlled release fertilizers Osmocote® and Basacote® combined with simple superphosphate in yellow passion fruit seedlings at the initial stage of the plants. The experiment was conducted in a greenhouse, using yellow passion fruit seeds extracted from the fruits and planted in polyethylene trays of 187 tubes with a volume of 50 mL, using commercial substrate, expanded vermiculite and fertilizers. The experiment design was in randomized blocks, using a 2x4x4 factorial scheme, with 4 replicates. The treatments consisted of 2 sources of NPK (Osmocote® and Basacote®) with 4 doses (0, 4, 8, 12 g L-1), combined with 4 doses of single superphosphate (0, 4, 8 and 12 g L-1). At 40 days after sowing, the following morphological variables were analyzed: diameter of the stem (D), shoot height (H), root length (CR), leaf number (NF), shoot dry matter (MSPA), root dry matter (MSR) and total dry matter MST). The dosage of 8 g L-1 the Osmocote® combined with 8 g L-1 the simple superphosphate or 12 g L-1 the Osmocote® combined with 0 g L-1 the simple superphosphate were presented as better options for fertilization for passion fruit seedlings. In all the morphological characteristics studied, Osmocote® presented superior results in relation to the use of Basacote®. Keyword: Fertilizing. Seedling production. Osmocote®. Basacote®. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 – A) Número de folhas (NF), B) altura da parte aérea (H), C) diâmetro do caule (D), D) comprimento das raízes (CR), E) matéria seca da parte aérea (MSPA), F) matéria seca de raízes (MSR) e G) matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes em função da dose do fertilizante de liberação controlada Basacote® e Osmocote®. .......................................................................................................................... 23 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultados da análise de variância das características avaliadas1. ........................ 16 Tabela 2 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante osmocote e superfosfato simples. ................................................... 17 Tabela 3 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante basacote e superfosfato simples. ..................................................... 18 Tabela 4 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante osmocote e basacote e superfosfato simples. .................................. 20 LISTA DESIGLAS H Altura da parte aérea CR Comprimento das raízes D Diâmetro do caule MSPA Matéria seca da parte aérea MSR Matéria seca de raízes MST Matéria seca total NF Número de folhas SUMÁRIO RESUMO .................................................................................................................... 7 ABSTRACT ................................................................................................................ 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ....................................................................................... 9 LISTA DE TABELAS .............................................................................................. 10 LISTA DE SIGLAS .................................................................................................. 11 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12 2 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................... 14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 16 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 25 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 26 12 1 INTRODUÇÃO O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg) é uma planta trepadeira, robusta, de rápido desenvolvimento, que pode alcançar até 10 m de comprimento (RUGGIERO et al., 1996). Tem crescimento contínuo durante a primavera e verão, com fluxos de vegetação seguidos por fluxos de produção, havendo competição entre o crescimento vegetativo e o reprodutivo (MENZEL et al., 1993). Originário da América Tropical, é uma das espécies frutíferas mais cultivadas no Brasil. A produção de maracujá-amarelo apresenta grande potencial produtivo e de comercialização, no entanto, alguns fatores, como exemplo o baixo uso de tecnologia, entre outros, comprometem a formação de mudas e o estabelecimento da cultura no momento de implantação (BEZERRA et al., 2016). Uma forma de aumentar a produtividade dos pomares e, especialmente, a precocidade da primeira produção, é o emprego de mudas com alta qualidade na implantação do pomar. Para obtenção de mudas de boa qualidade, a adubação adequada refletirá no estado nutricional da planta e por isso, é um fator de extrema importância. A adubação é uma etapa importante para a condução de qualquer cultura em campo, ou em mudas de viveiro, pois é a partir desta que se obtém o melhor desenvolvimento e maiores vigores da planta (SANTOS, 2005). Produzir mudas resistentes, mais capacitadas a sobreviver às adversidades encontradas no campo e uma boa adubação é uma das possíveis opções para minimizar as perdas pós-plantio (SOUZA et al., 2006). Uma alternativa para a adubação na produção de mudas é o uso de fertilizantes de liberação controlada, que são compostos por nutrientes encapsulados por uma resina orgânica biodegradável. A liberação de seus nutrientes ocorre por processo de difusão que garante sua disponibilização de forma adequada às exigências das culturas, minimizando as perdas por lixiviação e fixação, além dos efeitos nocivos de salinidade (COMPO EXPERT, 2017). A taxa de liberação dos nutrientes encapsulados é mais alta em temperaturas mais elevadas coincidindo com o período de crescimento mais ativo das plantas (TOMASZEWSKA, 2002). Portanto, somente a temperatura afeta a taxa de liberação dos nutrientes, sem efeito da quantidade e qualidade da água aplicada, que afeta somente a taxa de lixiviação dos nutrientes do substrato (JOSÉ; DAVIDE; OLIVEIRA, 2009). A cápsula que os envolve é porosa, permitindo a entrada da água, e consequentemente, a dissolução dos nutrientes do seu interior, que assim são liberados (COMPO, 2007). 13 Segundo Shaviv (2001), as principais vantagens dos fertilizantes de liberação controlada são: fornecimento regular e contínuo de nutrientes para as plantas; menor frequência de aplicações em solos; redução de perdas de nutriente devido à lixiviação, imobilização e, ainda, volatilização; eliminação de danos causados a raízes pela alta concentração de sais; maior praticidade no manuseio dos fertilizantes; contribuição à redução da poluição ambiental pelo NO3, atribuindo valor ecológico à atividade agrícola (menor contaminação de águas subterrâneas e superficiais), e redução nos custos de produção. Dentre os macronutrientes, o fósforo é o que a planta tem uma exigência em menor quantidade, entretanto, se faz com que esse elemento seja aplicado em altas quantidades em várias culturas no Brasil devido a sua baixa disponibilidade no solo, as grandes adubações e devido à baixa mobilidade do fósforo nos solos, aliada à sua forte tendência de ser fixado e de reagir com outros componentes como o ferro, o alumínio e o cálcio, dentre outros, formando compostos de baixa solubilidade (MALAVOLTA, 2006). Para a adubação fosfatada, Souza et al. (2003) verificaram maior tamanho e qualidade de mudas de graviola quando adubadas com superfosfatos simples. Apesar da maioria dos estudos sobre adubação fosfatada na cultura do maracujazeiro ter sido conduzido durante a fase adulta das plantas, alguns trabalhos têm indicado resposta positiva sobre o desenvolvimento da cultura, na fase de mudas (MACHADO, 1998; PRADO et al., 2004) o que indica a necessidade de mais estudos, para subsidiar recomendações de adubação, visando a obtenção de plantas com bom padrão na fase inicial de desenvolvimento (KIDELMAR; OLIVEIRA, 2013). Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação dos fertilizantes de liberação controlada Osmocote® e Basacote® combinados com superfosfato simples em mudas de maracujazeiro-amarelo no estádio inicial das plantas. 14 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em uma propriedade localizada às margens da PA 275 na cidade de Parauapebas – PA. As sementes utilizadas no experimento foram obtidas através de frutos de maracujá cultivar Sol que apresentavam-se grandes, maduros, bem conformados e com grande quantidade de mucilagem. As sementes de maracujá foram extraídas conforme Martins et al. (2006), no qual os frutos foram seccionados pela metade, retirando-se de sua cavidade interna a mucilagem que continha as sementes. Para extração do arilo utilizou-se o método de fricção sobre peneira de malha de aço por três minutos, seguida de lavagem em água corrente. Posteriormente, as sementes foram secas por 72 h à sombra. Após a extração das sementes, foi realizado a sanitização de bandejas de polietileno de 187 tubetes com volume de 50 mL em solução clorada a 1% e no dia 20 de Agosto de 2018 foram semeadas duas sementes por tubete. O substrato utilizado para enchimento dos tubetes foi formulado com fibra de coco e casca de arroz carbonizada na proporção 1:1 e para cobrir as sementes foi utilizado vermiculita expandida. Três semanas após a semeadura foi realizado o desbaste, deixando-se apenas a planta mais vigorosa no tubete. A irrigação das mudas foi realizada diariamente por meio do sistema de microaspersão. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando um esquema fatorial 2x4x4, com 4 repetições. Os tratamentos consistiram de 2 fontes de NPK (Osmocote® e Basacote®) com 4 doses (0, 4, 8, 12 g L-1), combinados com 4 doses de Superfosfato simples (0, 4, 8 e 12 g L-1). Aos 40 dias após a semeadura foram analisadas as seguintes variáveis morfológicas: diâmetro do caule (D), altura da parte aérea (H), comprimento das raízes (CR), número de folhas (NF), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matériaseca total (MST). Para a determinação do diâmetro do caule, utilizou-se paquímetro digital (mm) medindo-se na altura do colo da muda. A altura e o comprimento das raízes foram determinados com o auxílio de régua graduada em centímetros, tomando como referência para a altura a distância do colo ao ápice da muda e para o comprimento das raízes a distância do colo até a extremidade da raiz. O número de folhas foi determinado mediante a contagem de folhas totalmente formadas. A parte aérea e as raízes das mudas foram secas em estufa a 60º C por 72 horas e pesadas, utilizando-se balança de precisão para obter a matéria seca da parte aérea, matéria seca das raízes e com a soma das duas encontrou-se a matéria seca total. 15 A tabulação dos dados e elaboração dos gráficos foi realizada com auxílio do programa Microsoft Excel. Os dados foram submetidos à análise de variância para verificação de diferenças significativas entre si e, posteriormente, analisados por meio de teste de comparação de média (Tukey) a 5% de probabilidade e por regressão polinomial. A dose de máxima eficiência técnica referente a cada característica amostrada foi determinada a partir do cálculo das derivadas parciais das equações ajustadas pela análise de regressão. A análise dos dados foi realizada no programa SISVAR versão 5.4. 16 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 encontram-se os resultados da análise de variância das características avaliadas. De acordo com essa análise, o uso da fonte teve diferença significativa sobre NF, H, D, MSPA, MSR e MST (1% de probabilidade). Provavelmente essa diferença está relacionada a formulação das fontes de NPK utilizadas, visto que a fonte Osmocote® apresentava maior quantidade de nitrogênio. Este nutriente é fundamental no crescimento, na formação vegetativa da planta e na produção (KLIEMANN et al., 1986; BAUMGARTNER, 1987). Houve efeito significativo para dose utilizada sobre todas as variáveis estudadas (1% de probabilidade). Para interação entre fonte e dose utilizada, houve efeito interativo para NF, H, D, MSPA, MSR e MST (1% de probabilidade) e CR (5% de probabilidade). Com base nos resultados, foram realizadas análises da comparação de médias das variáveis estudadas por meio teste de Tukey para verificar o efeito da interação da fonte e dose de fertilizante utilizada. Tabela 1 - Resultados da análise de variância das características avaliadas1. Fontes de Variação GL NF H (cm) D (mm) CR (cm) MSPA (g) MSR (g) MST (g) Fonte (F) 1 3,781** 88,246** 1,547** 1,163ns 0,246** 0,014** 0,376** Dose (D) 15 7,642** 62,609** 0,751** 2,665** 0,057** 0,007** 0,105** F x D 15 0,931** 05,286** 0,080** 1,449* 0,009** 0,001** 0,015** Bloco 3 0,521 16,232 0,076 5,564 0,003 0,001 0,004 Erro 93 0,257 1,708 0,033 0,778 0,001 0,000 0,002 CV (%) 12,78 14,32 10,90 6,51 20,82 22,42 19,41 1 – Número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST). **Significativo a 1% de probabilidade, pelo teste F; *Significativo a 5% de probabilidade, pelo teste F. ns - Não significativo. A utilização de doses do fertilizante Osmocote® proporcionou efeito positivo sobre o NF, H, MSPA, MSR e MST da plantas de maracujá (Tabela 2). O mesmo não foi verificado quando utilizado apenas doses de superfosfato simples. Segundo Yamanishi et al. (2004), adubos de liberação controlada como o Osmocote® evitam perdas por lixiviação quando adubado em doses adequadas e aliado a um bom substrato. NAVROSKI et al. (2016) trabalhando com mudas de Eucalyptus dunnii Maiden em diferentes doses do fertilizante da marca Osmocote® na formulação NPK 19-6-10, caracterizado pela liberação controlada em dois tamanhos de tubetes também encontrou interação para todas as variáveis estudadas. 17 Os tratamentos em que não houveram adição do Osmocote® apresentaram os resultados com valores abaixo da média geral. Blondeau & Bertin (1978) afirmam que mudas de maracujazeiro cultivadas em solução nutritiva, com omissão de nitrogênio ou mesmo com níveis baixos do nutriente, apresentaram diminuição no seu desenvolvimento. Adubações com o uso de formulações de NPK são bastante comuns, pois auxiliam não apenas no crescimento, mas no desenvolvimento da planta de maneira geral. Tabela 2 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante Osmocote® e superfosfato simples. *Nas colunas as médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observa-se na Tabela 2 que a aplicação de doses de 4, 8 e 12 g L-1 do fertilizante Osmocote® proporcionaram melhores médias para o NF e H, sendo que a sua ausência apresentou médias inferiores a média geral 3,97 folhas e 9,13 cm, respectivamente. Em relação ao diâmetro das plantas de maracujá, houve maiores incrementos ao utilizar as combinações de doses de fertilizantes de 4 g L-1 de Osmocote® combinado com 8 ou 12 g L-1 de superfosfato simples, 8 g L-1 de Osmocote® combinado com 0, 4, 8 ou 12 g L-1 18 de superfosfato simples e 12 g L-1 de Osmocote® combinado com 0, 8 e 12 g L-1 de superfosfato simples (Tabela 2). Analisando o CR, observou-se diferença estatística apenas entre as doses 0 g L-1 de Osmocote® combinada com 0 g L-1 de superfosfato simples e a dose 4 g L-1 de Osmocote® combinada com 0 g L-1 de superfosfato simples. A diferença estatística para esta variável não foi tão expressiva, pois planta com déficit nutricional tende a possuir maior comprimento de raiz na tentativa de conseguir nutrientes na parte mais profunda do substrato ou do solo, sendo assim a análise do CR isolada não pode ser considerada um parâmetro para definir o desenvolvimento de mudas de maracujá, sendo necessária a análise das características morfológicas em conjunto. Em relação à utilização da combinação do fertilizante Basacote® e superfosfato simples pode-se observar na Tabela 3 menor resultado para NF, H, D, MSPA, MSR e MST na ausência dos fertilizantes. Esses resultados implicam supor a necessidade de adubação com fertilizantes para melhor desempenho produtivo das mudas de maracujá. Tabela 3 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante Basacote® e superfosfato simples. *Nas colunas as médias seguidas da mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 19 Ao analisar a Tabela 3, pode-se observar as maiores médias considerando o conjunto de variáveis estudadas ao utilizar as combinações de doses de fertilizantes de 8 g L-1 de Basacote® combinado com 0, 4, 8 ou 12 g L-1 de superfosfato simples e 12 g L-1 de Basacote® combinado com 8 e 12 g L-1 de superfosfato simples. A dosagem 8 g L-1 de Basacote® sem a adição de superfosfato simples apresentou-se como a melhor dose para a produção de mudas de maracujazeiro ao considerar o custo benefício. Na Tabela 4 pode-se observar a comparação entre as fontes de fertilizantes Osmocote® e Basacote® combinado com diferentes fontes de superfosfato simples. As características NF, H, D, MSPA, MSR e MST para o Osmocote® obtiveram maiores valores no tratamento com adição de fertilizante de liberação controlada e, promoveu incrementos nessas variáveis, como mostra em estudos de Marana et al. (2008) com Coffeaarabica L. Isto mostra que houve limitação do desenvolvimento das mudas causada pela ausência do fertilizante. Já para o uso do Basacote® a única característica que apresentou esse comportamento foi a H, dessa maneira as outras características não diferiram estatisticamente de alguns dos tratamentos utilizando apenas o superfosfato simples. Este resultado evidencia que o adubo de liberação controlada Osmocote® obteve resultados superiores em relação ao uso do Basacote®, demonstrando que a adubação com Osmocote® para a formação das mudas de maracujazeiro promoveu aumento no vigor das mesmas. 20 Tabela 4 - Médias do número de folhas (NF), altura da parte aérea (H), diâmetro do caule (D), comprimento das raízes (CR), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria seca de raízes (MSR) e matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes, com fertilizante Osmocote® e Basacote® e superfosfato simples. Doses (g L-1) NFOSM NFBAS HOSM (cm) HBAS (cm) DOSM (mm) DBAS (mm) CROSM (cm) CRBAS (cm) MSPAOSM (g) MSPABAS (g) MSROSM (g) MSRBAS (g) MSTOSM (g) MSTBAS (g) NPK SS 0 0 1,75 Ab 2,25 Ad 3,98 Ab 4,34 Ae 1,09 Af 1,10 Ae 12,49 Ab 12,73 Aabc 0,027 Ae 0,033 Ae 0,013 Ad 0,021 Ad 0,041 Af 0,054 Ae 0 4 2,00 Bb 2,75 Acd 4,43 Ab 4,97 Ade 1,17 Af 1,28 Ade 13,39 Aab 13,47 Aabc 0,038 Ae 0,037 Ade 0,022 Ad 0,028 Acd 0,060 Af 0,065 Ade 0 8 2,25 Bb 3,00 Abcd 4,20 Ab 5,36 Acde 1,20 Af 1,29 Ade 13,96 Aab 13,36 Aabc 0,038 Ae 0,043 Acde 0,022 Ad 0,028 Acd 0,060 Af 0,072 Ade 0 12 2,25 Bb 3,00 Abcd 4,44 Ab 4,82 Ade 1,26 Aef 1,31 Acde 12,77 Aab 13,97 Aabc 0,033 Ae 0,043 Acde 0,021 Ad 0,030 Acd 0,054 Af 0,074 Ade 4 0 4,25 Aa 3,75 Aabc 11,56 Aa 7,87 Babcd 1,67 Ade 1,48 Abcde 14,87 Aa 14,29 Aab 0,141 Ad 0,106 Abcde 0,070 Ac 0,050 Abcd 0,211 Ae 0,156 Acde 4 4 4,50 Aa 3,50 Babcd 11,54 Aa 8,38 Babc 1,75 Acd 1,41 Bbcde 13,51 Aab 13,36 Aabc 0,245 Abc 0,106 Bbcde 0,120 Aab 0,058 Bbcd 0,364 Bbcd 0,164 Acde 4 8 4,75 Aa 4,00 Babc 11,43 Aa 9,35 Bab 1,92 Aabcd 1,48 Bbcde 14,10 Aab 14,65 Aa 0,210 Acd 0,125 Bbc 0,088 Abc 0,065 Babc 0,298 Bde 0,189 Abc 4 12 4,25 Aa 4,00 Aabc 11,34 Aa 7,76 Bbcd 1,87 Aabcd 1,61 Babcd 14,04 Aab 13,35 Aabc 0,216 Acd 0,111 Bbcde 0,098 Aabc 0,057 Bbcd 0,314 Bcde 0,168 Abcd 8 0 5,00 Aa 4,50 Aa 12,98 Aa 10,91 Bab 2,07 Aabcd 1,76 Babc 14,43 Aab 13,43 Aabc 0,265 Abc 0,161 Bab 0,094 Aabc 0,800 Aab 0,359 Bbcd 0,241 Aabc 8 4 5,00 Aa 4,00 Babc 11,29 Aa 9,94 Aab 1,91 Aabcd 1,65 Babcd 13,36 Aab 13,34 Aabc 0,241 Abc 0,142 Bab 0,094 Aabc 0,082 Aab 0,336 Bbcd 0,225 Aabc 8 8 5,00 Aa 4,00 Babc 11,76 Aa 9,86 Bab 2,00 Aabcd 1,62 Babcd 14,64 Aab 13,78 Aabc 0,317 Aab 0,169 Bab 0,122 Aab 0,077 Bab 0,440 Bab 0,246 Aabc 8 12 5,00 Aa 4,00 Babc 12,51 Aa 9,66 Bab 2,13 Aabc 1,62 Babcd 13,28 Aab 14,5 Aab 0,294 Aabc 0,139 Bab 0,111 Aab 0,068 Babc 0,405 Babcd 0,206 Aabc 12 0 5,25 Aa 4,25 Bab 12,98 Aa 9,54 Bab 2,28 Aa 1,80 Bab 14,39 Aab 12,42 Bbc 0,309 Aab 0,156 Bab 0,114 Aab 0,083 Bab 0,423 Babc 0,239 Aabc 12 4 5,00 Aa 4,50 Aa 11,74 Aa 8,63 Bab 1,82 Abcd 1,69 Aabcd 12,76 Aab 12,07 Ac 0,261 Abc 0,122 Bbcd 0,086 Abc 0,054 Bbcd 0,347 Bbcd 0,176 Abcd 12 8 5,25 Aa 4,50 Ba 12,28 Aa 11,12 Aa 2,24 Aab 1,95 Ba 13,03 Aab 13,77 Aabc 0,287 Abc 0,214 Ba 0,095 Aabc 0,098 Aa 0,382 Bbcd 0,313 Aa 12 12 4,75 Aa 4,75 Aa 10,87 Aa 10,27 Aab 2,01 Aabcd 1,83 Aab 13,33 Aab 12,82 Aabc 0,378 Aa 0,189 Bab 0,129 Aa 0,089 Bab 0,507 Ba 0,278 Aab CV (%) 12,78 14,32 10,90 6,51 20,82 22,42 19,41 Média 3,97 9,13 1,66 13,55 0,162 0,071 0,23 *Médias seguidas pela mesma letra, maiúscula na linha e minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. 21 O gráfico 1 apresenta as regressões polinomiais para NF, H, D, CR, MSPA, MSR e MST em relação aos tratamentos de doses do fertilizante de liberação controlada (Basacote® e Osmocote®). A utilização desses fertilizantes obteve efeito quadrático sobre todas as características citadas, exceto para MSR que ao utilizar Basacote® como fonte de nutriente apresentou efeito linear, conforme é possível observar no gráfico 1F. A utilização destes fertilizantes além de facilitar o manejo no viveiro pode contribuir para o maior crescimento das mudas devido à forma de liberação dos nutrientes, mantendo constantes os níveis dos elementos essenciais para as mudas durante todo o período de crescimento (JOSÉ; DAVIDE; OLIVEIRA, 2009). O número máximo de folhas com aplicação dos fertilizantes de liberação controlada foi 4,49 e 5,32 folhas quando aplicado dose de 9,10 g L-1 de Basacote® e 9,98 g L-1 de Osmocote®, respectivamente (GRÁFICO 1A). Segundo Barbizan et al.,(2002), doses de 8,4 e 7,9 g L-1 favoreceram valores máximos do número de pares de folhas (4,01 e 4,14 pares/planta) com e sem fertirrigação, respectivamente, utilizando doses de Osmocote® como fertilizante em produção de mudas de cafeeiro em tubetes. Enquanto que Mendonça et al. (2004) em seu trabalho, obteve resposta linear para essa variável na cultura de maracujazeiro- amarelo, conseguindo obter mais de oito folhas por muda utilizando dose de 12 kg.m-3 do fertilizante Osmocote®. O aumento no número de folhas está relacionado com a área foliar e pode ser considerado um parâmetro para produtividade, dada a importância nos processos fotossintéticos e consequentemente na produção biológica (SCALON et al., 2003). No gráfico 1B, pode-se observar que as mudas submetidas ao substrato contendo Osmocote® apresentaram maior altura em relação ao substrato contendo Basacote®, em todas as doses utilizadas (4, 8 e 12 g L-1). Os substratos acrescidos do adubo de liberação controlada diferiram estatisticamente da dose zero, o que indica que o seu uso ocasiona acréscimo na altura das mudas. Moraes Neto et al. (2003) em seu trabalho sobre produção de mudas de espécies arbóreas com combinações de adubos de liberação controlada e prontamente solúveis constataram que mudas de Guazuma ulmifolia, Croton floribundus e Gallesia integrifolia apresentaram maior crescimento em altura quando submetidas ao adubo de liberação controlada (19-06-10) em relação aos demais tratamentos. Segundo Navroski et al. (2016) a altura da muda é considerada um dos parâmetros mais antigos na classificação e seleção de mudas. Pois geralmente planta com maior altura é associado à planta mais vigorosa e bem nutrida, sendo assim, fundamental a utilização de fertilizantes na produção de mudas em viveiro para obter essas características. Sendo assim, o fornecimento de nutrientes no momento e em proporções adequados, possibilita o incremento 22 na altura de plantas, o que segundo Parviainen (1981), representa um dos principais atributos de qualidade das mudas, ainda que de forma isolada, é um importante estimador para o potencial desempenho, pois está relacionada à taxa de sobrevivência e ao crescimento inicial das plantas no campo, além de sua medição não acarretar a destruição das mudas, o que a torna tecnicamente aceita como uma boa medida do potencial de desempenho (MEXAL; LANDS, 1990). O diâmetro das plantas de maracujá-amarelo apresentou efeito quadrático para as duas fontes utilizadas, apresentando valores máximos de 1,81 mm utilizando dose de aproximadamente 11,63 g L-1 de Basacote® e 2,31 cm quando se utilizou dose de aproximadamente 14,53 g L-1 de Osmocote®. Esses resultados demonstram incremento nessa variável ao utilizar adubo de liberação controlada, pois menores valores foram obtidos na ausência desses adubos (1,10 e 1,09 mm quando utilizado dose 0 g L-1 de Basacote® e Osmocote®, respectivamente). Moraes Neto et al. (2013) ainda relatam que o crescimento em diâmetro das mudas de Guazuma ulmifolia também apresentou maiores valores nos tratamentos contendo o adubo de liberação controlada. Yamanish et al. (2004) verificaram que o uso do Osmocote® em substrato para produção de mudas de mamoeiro proporcionou melhor desenvolvimento às mudas em relação aos substratos com formulado NPK de liberaçãonão controlada. A dose de máxima eficiência técnica para o comprimento de raiz foi estimada em 5,44 g L-1 de Basacote® correspondendo a um comprimento de 14,03 cm e de 7,74 g L-1 de Osmocote® que correspondeu a 14,91 cm (GRÁFICO 1D). Em trabalho desenvolvido por Mendonça et al. (2004), foi avaliado o comprimento de raiz e massa seca em mudas de maracujazeiro-amarelo usando adubo de liberação controlada (Osmocote®), obtendo-se um resultado positivo para o comprimento de raiz, no tratamento que foram utilizados 12 g m-3 do adubo. Segundo Navroski et al. (2016) quanto maior a quantidade de raízes, principalmente as finas, maior a absorção de nutrientes e água pelas plantas, refletindo na aceleração das taxas de crescimento. O uso de dosagens crescentes de Basacote® e Osmocote® ocasionou incremento para a matéria seca da parte aérea, matéria seca de raízes e matéria seca total das mudas de maracujazeiro-amarelo, apresentando efeito quadrático para todas as variáveis, exceto para a matéria seca de raízes quando utilizado a fonte Basacote® que apresentou relação linear (GRÁFICO 1E, 1F e 1G). 23 Gráfico 1 – A) Número de folhas (NF), B) altura da parte aérea (H), C) diâmetro do caule (D), D) comprimento das raízes (CR), E) matéria seca da parte aérea (MSPA), F) matéria seca de raízes (MSR) e G) matéria seca total (MST) de mudas de maracujazeiro-amarelo produzidas em tubetes em função da dose do fertilizante de liberação controlada Basacote® e Osmocote®. 24 A dose de máxima eficiência técnica encontrada quando utilizado a fonte Basacote® para matéria seca da parte aérea e matéria seca total foi 10,58 e 11,09 g L-1, respectivamente. Considerando essas mesmas variáveis ao utilizar a fonte Osmocote® foi encontrada máxima eficiência técnica quando aplicado 17,00 e 15,38 g L-1, respectivamente. Para a MSR, devido ter apresentado efeito linear não foi possível definir o ponto de máximo e, consequentemente, o valor da dose de máxima eficiência técnica. Resultado semelhante para a MSR foi encontrado por Gonçalves et al. (2007) em trabalho sobre o uso de diferentes doses do adubo Osmocote® em mudas de cafeeiro produzidas em tubetes, onde houve efeito significativo dos níveis de adubação a partir do estádio de 4 pares de folhas, porém não foi possível definir os pontos de máximos e, os valores das doses de adubação. Estes autores ainda afirmam que existe uma dificuldade na utilização da característica MSR, pois as raízes de mudas produzidas em tubetes sofrem oxidação proveniente do contato com o meio externo; tendo, assim, o seu desenvolvimento limitado fazendo com que não sejam observados efeitos significativos de doses crescentes de adubação do substrato. A dosagem de 8 g L-1 de Osmocote® combinada com dosagem 8 ou 12 g L-1 de superfosfato simples e dosagem 12 g L-1 de Osmocote® combinada com 0 ou 12 g L-1 de superfosfato simples proporcionaram melhores resultados para todas as variáveis estudadas. Enquanto que para a combinação entre o fertilizante Basacote® com superfosfato simples a dosagem de 8 g L-1 de Basacote® combinada com dosagem 0, 4, 8 ou 12 g L-1 de superfosfato simples e dosagem de 12 g L-1 Basacote® combinada com dosagem de 8 ou 12 g L-1 superfosfato simples foram as que apresentaram os melhores resultados. 25 4 CONCLUSÃO A dosagem de 8 g L-1 de Osmocote® combinada com 8 g L-1 de superfosfato simples ou 12 g L-1 de Osmocote® combinada com 0 g L-1 de superfosfato simples se apresentaram como melhores opções para adubação para mudas de maracujazeiro. Em todas as características morfológicas estudadas, o Osmocote® apresentou resultados superiores em relação ao uso do Basacote®. 26 REFERÊNCIAS BARBIZAN, E. L.; LANA, R. M. Q.; MENDONÇA, F. C.; MELO, B. DE; SANTOS, C. M. DOS; MENDES, A. F. Produção de mudas de cafeeiro em tubetes associada a diferentes formas de aplicação de fertilizantes. Ciência Agrotecnologia, p. 1471–1480, 2002. BAUMGARTNER, J. G. 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