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1/2 Julgamento antitruste do Google nos Estados Unidos começou nesta terça-feira (12) O caso antitruste do Departamento de Justiça contra o Google começou na terça-feira (12) no tribunal, marcando o início de um julgamento que se estenderá por meses, potencialmente revirando o mundo da tecnologia no processo. Em questão está a buscas do Google. O Departamento de Justiça afirma que a empresa entrou em conflito com as leis antitruste ao manter o seu primeiro lugar nas pesquisas, enquanto o gigante tecnológico argumenta que mantém o seu domínio naturalmente, oferecendo aos consumidores um produto superior. Google: Julgamento antitruste atual https://www.google.com.br/?hl=pt-BR 2/2 O presente caso contra a big tech, centrado em seu negócio de buscas, é separado de outro processo antitruste federal movido no início deste ano. Nesse processo, o Departamento de Justiça argumenta que o Google empregou “meios anticompetitivos, excludentes e ilegais” para neutralizar ameaças ao seu império de publicidade digital. No início do julgamento, o governo concentrou a atenção nos acordos do Google com fabricantes de telefones – principalmente a Apple – que dão ao seu produto de busca o maior faturamento em novos dispositivos. O advogado do Departamento de Justiça, Kenneth Dintzer argumentou que, ao pagar US$ 10 bilhões anualmente por esses acordos, a empresa é capaz de manter e até mesmo expandir seu status como principal mecanismo de busca. “Os usuários hoje têm mais opções de pesquisa e mais maneiras de acessar informações online do que nunca”, disse Dintzer. Ele destacou concorrentes tradicionais como o mecanismo de busca Bing, da Microsoft, mas também uma ampla gama de serviços pesquisáveis na Internet, incluindo Amazon, Expedia e DoorDash, com os quais a big tech argumentará que compete. No ano passado, o vice-presidente sênior do Google, Prabhakar Raghavan, disse que mais jovens estão recorrendo ao TikTok para buscar informações em vez da Pesquisa Google, citando pesquisas internas. “Em nossos estudos, cerca de 40% dos jovens, quando procuram um lugar para almoçar, não vão ao Google Maps ou à Pesquisa Google”, disse Raghavan. “Eles vão para o TikTok ou Instagram.”
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