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metodologia da pesquisa cientifica 03

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Disciplina | 
Introdução 
 A Escrita Científica | 1 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA 
METODOLOGIA DA PESQUISA 
CIENTÍFICA 
 
AULA 03 
A Escrita Científica 
Metodologia da Pesquisa Científica | 
Sumário 
 A Escrita Científica | 2 
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G892 
GRUPO FOCUS DE EDUCAÇÃO. Metodologia da Pesquisa Científica: A Escrita Científica / Org. 
Vitor Matheus Krewer. – Cascavel: Grupo Focus de Educação, Focus, 2023. 
10 P. 
1. Pesquisa - Metodologia. 2. Pesquisa Educacional. 3. Ensino a distância. I. Título. 
CDD 23 ed.: 001.42 
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mailto:tutoria@faculdadefocus.com.br
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Metodologia da Pesquisa Científica | 
Sumário 
 A Escrita Científica | 3 
Sumário 
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 
Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
1 A Escrita Científica e suas Estruturas ----------------------------------------------------------- 4 
1.1 Escrita Científica de Apoio -------------------------------------------------------------------------------------- 5 
1.2 Escrita para Comunicações Científicas ---------------------------------------------------------------------- 7 
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 
2 Referências -------------------------------------------------------------------------------------------- 8 
 
 
 
Metodologia da Pesquisa Científica | 
Introdução 
 A Escrita Científica | 4 
Introdução 
Aventurar-se no reino da escrita científica leva inevitavelmente à necessidade 
crucial de abraçar a metodologia científica, uma ferramenta valiosa para substanciar e 
organizar ideias de maneira coesa e coerente. Ao nos aprofundarmos neste tópico, a 
importância de um olhar discernente sobre várias modalidades de escrita torna-se 
evidente, pois cada uma tem características e propósitos distintos, tornando-se um 
pré-requisito para o desenvolvimento de uma escrita acadêmica de alta qualidade. 
A maestria da linguagem é uma das pedras angulares para construir um texto 
científico sólido e pertinente. A jornada educacional subsequente visa aprofundar a 
compreensão das complexidades da escrita científica e suas estruturas 
correspondentes. Ao longo deste caminho, será possível explorar tanto a escrita de 
apoio quanto as diversas formas de comunicação científica, ampliando nossa 
percepção de como a linguagem científica é aplicada e otimizada para reforçar as 
estruturas de apoio dentro de um texto. 
Este estudo busca não apenas esclarecer técnicas, mas também demonstrar a 
importância inerente da escrita científica dentro da academia. A busca pelo 
conhecimento e a adoção de práticas de escrita eficazes são passos essenciais para 
apreciar e aplicar conscientemente as regras e estratégias que governam a 
comunicação científica. Assim, convidamos você a mergulhar nas páginas 
subsequentes, onde a arte da escrita científica será desvendada, apresentando um 
caminho iluminado em direção à excelência acadêmica. 
 
1 A Escrita Científica e suas Estruturas 
A empreitada no âmbito da escrita científica é uma viagem ao cerne do rigor 
acadêmico, onde a linguagem se torna a ferramenta para a transmissão clara e precisa 
de ideias. Ao embrenhar-se nos corredores da produção textual científica, é 
imperativo notar a uniformidade que permeia os textos acadêmicos 
independentemente do campo de estudo. Uma análise meticulosa do formato dos 
artigos científicos revela uma similitude em termos de correção gramatical, aderência 
à norma culta e uma estrutura bem definida que segue um padrão de introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
Ao destrinchar a escrita acadêmica, deparamo-nos com diferentes estruturas que 
adotam vestimentas variadas conforme a natureza do estudo. Gil (2008) delineia 
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A Escrita Científica e suas Estruturas 
 A Escrita Científica | 5 
estruturas como a narrativa, a descritiva, a de construção de teoria e a de suspense, 
cada uma com seu charme e propósito. A estrutura narrativa, por exemplo, é uma 
viagem no tempo, frequentemente empregada em estudos de caso históricos, 
enquanto a estrutura de construção de teoria é uma escalada lógica rumo à síntese 
teórica. 
A escada da escrita científica é composta por degraus distintos, desde a resenha 
até o artigo científico, com cada formato servindo como um veículo para a expressão 
de ideias e relato de atividades. Os projetos de pesquisa, fichamentos e resumos são 
os companheiros nessa jornada, auxiliando na elaboração de textos científicos 
robustos (Matias e Pereira, 2010). O quadro abaixo oferece uma visão esquemática 
das estruturas de escrita delineadas por Gil (2008): 
 
Estrutura 
 
Descrição 
 
Clássica 
Segue uma sequência tradicional: introdução, revisão bibliográfica, 
metodologia, análise e conclusão 
Narrativa 
Usualmente segue uma sequência temporal, comum em estudos de 
caso históricos 
Descritiva Introdução seguida de sessões temáticas 
Construção 
de Teoria 
Sequência lógica com dependência entre as sessões, culminando na 
apresentação da teoria 
Suspense Apresentação parcial que vai sendo desvelada ao longo do texto 
 
A escrita científica, em sua essência, é um exercício de equilíbrio entre a forma e 
o conteúdo, onde a estrutura serve como um guia para a expressão clara e eficaz do 
pensamento. A variedade de estruturas apresentadas reflete a pluralidade da pesquisa 
acadêmica, permitindo aos pesquisadores uma liberdade condicionada para explorar 
e comunicar suas ideias de maneira eficaz e engajante. Portanto, ao abordar a escrita 
científica, é vital não apenas compreender, mas também valorizar a riqueza e a 
flexibilidade das estruturas disponíveis, pois elas são a chave para uma comunicação 
científica eficaz e inovadora. 
 
1.1 EscritaCientífica de Apoio 
A caminhada em direção à perfeição na redação científica é construída com uma 
série de práticas e ferramentas que colaboram na organização e na articulação 
eficiente das ideias. Entre essas ferramentas, sobressaem-se a criação de projetos, 
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apontamentos e resumos, que atuam como conexões sólidas entre o pesquisador e a 
realização de seus propósitos acadêmicos. Esses instrumentos, apesar de não voltados 
para publicação ou divulgação ampla, são fundamentais para o desenvolvimento da 
aptidão de escrita e para a estruturação mental requerida na condução de estudos 
científicos. 
O projeto de pesquisa surge como um farol orientador neste âmbito, com seus 
componentes pré-textuais, textuais e pós-textuais traçando o percurso rumo à 
investigação científica. Torna-se um documento-chave, principalmente no tocante às 
candidaturas em programas de mestrado ou doutorado. O seu papel é central na 
coleta e ordenação de informações pertinentes, garantindo uma visão nítida do que 
se deseja estudar e como essa pesquisa será realizada. 
O fichamento, por sua vez, é um aliado constante durante o processo de leitura 
dos materiais relevantes. Funciona como um depósito de informações vitais, 
organizando as ideias obtidas de diferentes fontes sistematicamente. É crucial que as 
anotações feitas ao longo do fichamento contenham referências completas, incluindo 
autor, título da obra, editora e ano, juntamente com a indicação exata da página onde 
a informação foi retirada. Essa prática favorece a organização e protege o pesquisador 
de possíveis ocorrências de plágio, incentivando a integridade e a ética na realização 
da pesquisa. 
O resumo é mais uma ferramenta eficaz no apoio à escrita científica. Conforme 
Iskandar (2012), existem três tipos de resumo: indicativo, informativo e uma fusão dos 
dois (informativo/indicativo). O resumo indicativo, geralmente redigido a partir de 
obras alheias, oferece uma ideia do conteúdo, enquanto o resumo informativo, 
usualmente aplicado aos trabalhos do próprio pesquisador, provê uma perspectiva 
direta da metodologia e dos resultados obtidos. A combinação dessas duas 
modalidades resulta em um resumo informativo/indicativo, que reúne a essência dos 
dois, fornecendo uma visão concisa e informativa do trabalho em pauta. 
Esses dispositivos de apoio à escrita científica são mais do que meras 
ferramentas; são fundamentos que suportam a estrutura da pesquisa científica. Ao 
adotar essas práticas, o pesquisador não somente afina suas habilidades de escrita, 
como também desenvolve uma mentalidade organizada e ética, essencial para a 
integridade e sucesso da investigação científica. Ademais, a prática contínua de 
criação de projetos, apontamentos e resumos colabora para a construção de um 
acervo sólido, que terá grande utilidade na trajetória acadêmica. Portanto, a escrita 
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A Escrita Científica e suas Estruturas 
 A Escrita Científica | 7 
científica de apoio não é um exercício isolado, mas um investimento a longo prazo na 
construção de uma carreira acadêmica sólida e respeitável. 
 
1.2 Escrita para Comunicações Científicas 
A área da comunicação científica vai além das fronteiras acadêmicas, buscando 
atingir um público mais amplo através de publicações, eventos como seminários e 
conferências, ou mesmo na busca por um grau acadêmico. A comunicação científica 
pode assumir várias formas, incluindo resenhas, artigos, comunicações, ensaios, 
relatórios e trabalhos acadêmicos. Cada uma dessas modalidades possui 
características únicas que facilitam a expressão e disseminação de ideias científicas, 
criando uma conexão entre o pesquisador e o público. 
A resenha é um dos elementos centrais da comunicação científica, 
proporcionando uma análise mais aprofundada da obra em relação ao resumo. Ela 
permite que o leitor mergulhe no cerne do trabalho, compreendendo os principais 
pontos abordados, o estilo utilizado e as ligações estabelecidas. Esse tipo de 
comunicação se divide em duas categorias: descritiva e crítica. A resenha descritiva 
tem como objetivo transmitir informações sobre a obra de maneira objetiva, sem 
incorporar julgamentos pessoais. Ela atua como uma ferramenta para que o leitor 
possa rapidamente identificar a obra analisada, fornecendo um entendimento claro 
do conteúdo e, quando necessário, adaptações linguísticas para melhor compreensão. 
Em contrapartida, a resenha crítica é um espaço onde o autor da resenha 
expressa suas opiniões e avaliações sobre a obra original. Esse processo exige um 
conhecimento sólido do tema em pauta porque ao apresentar julgamentos e opiniões, 
eles precisam ser bem fundamentados. A resenha crítica não apenas descreve, mas 
avalia a obra, examinando seu público-alvo, como contribui para o assunto tratado, 
de que maneira sustenta seus argumentos e se atinge os propósitos estabelecidos. 
Essa é uma oportunidade para o autor da resenha exercer seu senso crítico, 
oferecendo ao leitor uma avaliação qualitativa da obra analisada. 
Sem dúvida, a comunicação científica é uma arte que exige habilidade e prática. 
As várias formas que ela apresenta refletem a diversidade e complexidade do mundo 
científico. Cada tipo de comunicação tem seu papel e relevância no discurso científico, 
permitindo que as ideias circulem e sejam compartilhadas, discutidas e construídas 
coletivamente. Dominar essas modalidades de comunicação é crucial para aqueles 
que buscam não só contribuir com o conhecimento científico, mas também se 
Metodologia da Pesquisa Científica | 
Conclusão 
 A Escrita Científica | 8 
envolver com a comunidade acadêmica e o público em geral. Desenvolver habilidades 
efetivas de comunicação no contexto científico é um investimento valioso que 
expande perspectivas e facilita trajetórias acadêmicas e profissionais. 
 
Conclusão 
Nesta unidade, abordamos os fundamentos da escrita científica, um pilar vital no 
cenário acadêmico. Inicialmente, examinamos a metodologia científica e a 
importância do uso apropriado da linguagem, explorando várias estruturas de escrita 
que moldam a apresentação de ideias em textos acadêmicos. Entre as estruturas 
discutidas estavam a clássica, narrativa, descritiva, de construção teórica, e suspense, 
cada uma possuindo características únicas e aplicabilidade em diversos contextos 
dentro da escrita científica. 
Avançando, descobrimos o papel de ferramentas de apoio à escrita científica, 
como projetos, anotações e resumos, que são ativos inestimáveis para organizar 
pensamentos, prevenir plágio e facilitar a produção acadêmica. Essas ferramentas 
atuam como bases na preparação para trabalhos mais intrincados, enquanto 
sustentam a integridade e ética na condução da pesquisa. 
Por fim, a conversa se aventurou na comunicação científica, um domínio que se 
estende além para alcançar um público mais amplo. Investigamos a importância de 
revisões, artigos e ensaios, com ênfase particular em revisões críticas e descritivas - 
esclarecendo como cada uma oferece um ponto de vista distinto sobre o trabalho 
original, possibilitando uma análise mais profunda ou uma apresentação objetiva do 
conteúdo. 
Esse diálogo proporcionou uma compreensão aprofundada da escrita e 
comunicação científica, destacando como a proficiência na escrita é intrínseca à 
excelência acadêmica e contribuições substanciais para o campo da ciência. 
 
2 Referências 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008. 
ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. Curitiba: 
Juruá, 2012. 
Metodologia da Pesquisa Científica | 
Referências 
 A Escrita Científica | 9 
LIMA, S. X. Aprender a escrever é aprender a pensar. In: Cadernos do CNLF, vol. XII, 
nº 5. Rio de Janeiro: Cifefil, 2008. Disponívelem: <http://docplayer.com.br/17066748-
Circulo-fluminense-de-estudos-filologicos-e-linguisticos.html>. Acesso em: 27 out. 
2023. 
MATIAS-PEREIRA. José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
 
 
Metodologia da Pesquisa Científica | 
Referências 
 A Escrita Científica | 10 
 
 
	Sumário
	Introdução
	1 A Escrita Científica e suas Estruturas
	1.1 Escrita Científica de Apoio
	1.2 Escrita para Comunicações Científicas
	Conclusão
	2 Referências

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