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Revisão sistematizada 
Resumo A pré-eclâmpsia, principal causa de morte materna no mundo, é conhecida 
como a doença das teorias. Nos últimos anos, diversos avanços na área médica permitiram aprofundar nossos 
conhecimentos sobre a sua etiopatogenia. Sabemos, atualmente, que fatores genéticos, como a interação 
entre HLA paterno e linfócitos NK maternos, estão envolvidos na origem da placentação deficiente, um dos 
principais fatores de risco da pré-eclâmpsia. Fatores imunológicos, como a falha do estabelecimento da reação 
inflamatória tipo 2 na implantação do embrião, também poderiam dificultar a invasão trofoblástica. O conceito 
de que a pré-eclâmpsia não é uma doença única, mas um conjunto de doenças com manifestações clínicas 
comuns veio para ajudar na elucidação do problema. A pré-eclâmpsia é considerada, hoje em dia, um estado 
inflamatório com disfunção endotelial sistêmica. Nesta revisão, os autores compilam as teorias mais recentes 
sobre a fisiopatologia dessa doença tão intrigante.
Abstract Pre-eclampsia, the leading cause of maternal death around the world, 
is also known as the disease of theories. Several developments in the last years allowed us to improve our 
knowledge over its etiopathogeny. It is known that genetic factors, as the interaction between paternal HLA 
antigens and maternal natural killer lynfocytes, are involved in the origin of incomplete placentation, one of 
the most powerful risk factors for the development of pre-eclampsia. Imunological factors, as the failure in 
the establishment of inflammatory Reaction type 2, at implantation time, could also difficult the trophoblastic 
invasion. The conception of pre-eclampsia as a group of diseases with a common set of clinical manifestations 
help us to further understand the problem. Pre-eclampsia is considered to be an inflammatory state with 
systemic endothelial dysfunction. In this review paper, the authors gather the most recent theories about the 
physiopathology of such intriguing disease.
Mário Dias Corrêa Júnior1
Regina Amélia Lopes Pessoa de Aguiar2
Mário Dias Corrêa3
Palavras-chave
Pré-eclâmpsia
Hipertensão induzida pela gravidez
Etiologia
Fisiopatologia
Mediadores da inflamação
Inibidores da angiogênese
Keywords
Pre-eclampsia
Hypertension, pregnancy-induced
Etiology
Physiopathology
Inflammation mediators
Angiogenesis inhibitors
1 Professor adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 
 doutor em Medicina pela UFMG – Belo Horizonte (MG), Brasil
2 Professora adjunta do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG; doutora em Medicina pela UFMG – Belo 
 Horizonte (MG), Brasil
3 Professor emérito do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais; professor 
 titular do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG); doutor em Medicina pela UFMG – 
 Belo Horizonte (MG), Brasil
Fisiopatologia da pré-eclâmpsia: 
aspectos atuais
Physiopathology of pre-eclampsia: new insights
Corrêa Júnior MD, Aguiar RALP, Corrêa MD
FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5248
Introdução
A pré-eclâmpsia continua ainda nos dias de hoje sendo a 
principal causa de morte materna e neonatal em todo o mundo. 
Conhecida como a doença das teorias, faz com que a revisão da 
sua etiopatogenia seja sempre um desafio fundamental não apenas 
para estimular novas pesquisas, mas também para orientar as 
práticas clínicas. Assim, o objetivo desta revisão é discutir os 
aspectos atuais da etiologia e fisiopatologia da pré-eclâmpsia e 
suas possíveis implicações na prática clínica.
O papel da placentação
Desde o início do século 20, o papel da placenta é considerado 
fundamental na etiologia da pré-eclâmpsia. Caracterizada como 
doença exclusiva da gestação humana, necessita da presença do 
trofoblasto, mas não necessariamente do feto, para se desenvolver, 
uma vez que pode haver pré-eclâmpsia em gestações molares. Quanto 
mais massa placentária, maior o risco, fato que pode ser compro-
vado pela maior frequência em gestações gemelares (OR=2,93; 
IC95%=2,04-4,21)1(B). Além disso, a única intervenção capaz 
de resolver a pré-eclâmpsia é a retirada da placenta. Esse dado 
motivou alguns autores a propor a curetagem uterina rotineira em 
todos os casos de pré-eclâmpsia com o objetivo de eliminar todo 
o tecido trofoblástico o mais rapidamente possível2 (B).
Estudos da década de 1980 chamaram nossa atenção para a 
importância da invasão trofoblástica das arteríolas espiraladas 
na etiopatogênese da pré-eclâmpsia3-4(B). Durante a gestação 
normal, as células do citotrofoblasto invadem as arteríolas espira-
ladas, substituindo as células endoteliais, mimetizando um novo 
endotélio e destruindo a musculatura da camada média dessas 
artérias. Essas modificações fazem com que a artéria aumente seu 
calibre e permita um maior aporte de sangue para a placenta. Na 
pré-eclâmpsia, essa invasão não vai ocorrer de maneira completa: 
as artérias terão um calibre reduzido e o aporte sanguíneo para 
a placenta, consequentemente, será menor.
Mas porque a invasão trofoblástica ocorrerá de maneira 
deficiente nessas pacientes?
Para responder a essa pergunta, foi realizada uma busca pelo 
PubMed por meio dos descritores: “pre-eclampsia”, “phisiology” e 
“phisiopathology”. Foram avaliados inicialmente os artigos de revisão 
publicados nos últimos cinco anos, num total de 189 artigos publi-
cados na língua inglesa. As referências bibliográficas desses artigos 
também foram revistas em busca de outras publicações relevantes.
A literatura atual aponta duas hipóteses principais para a 
implantação trofoblástica deficiente: má adaptação imunológica 
e incompatibilidade genética.
A hipótese da má adaptação imunológica
Começando pela hipótese da má adaptação imunológica, 
é importante rever alguns dados epidemiológicos da pré-
eclâmpsia:
•	 é mais comum em nulíparas (OR=2,42; IC95%=2,16-
2,71)5 (B);
•	 é mais comum quando há mudança de parceiro e menor 
tempo de coabitação sexual entre os parceiros6 (B);
•	 o sexo oral e o sexo sem preservativo com o mesmo parceiro 
antes da concepção agem como fator de proteção7 (B);
•	 o risco é maior em gestações que ocorrem após inseminação 
artificial com sêmen de doador7(B).
Todas essas características sugerem que um tempo menor de 
exposição aos antígenos paternos aumentam o risco da doença.
As pesquisas se voltaram, então, para a tentativa de des-
cobrir os mecanismos por meio dos quais essa má adaptação 
imunológica atua.
Fazendo uma rápida revisão sobre os tipos de reação inflama-
tória, é relevante lembrar que os linfócitos T estão envolvidos 
nas reações inflamatórias do tipo 1 e 2. Os linfócitos T CD4+ 
são responsáveis pela reação inflamatória do tipo 2 que leva à 
indução de imunidade humoral com formação de anticorpos e 
à produção de vários tipos de interleucinas. Já os linfócitos T 
CD8+ serão responsáveis pela reação inflamatória do tipo 1 com 
produção de interleucina 2, interferon gama, fator de necrose 
tumoral beta e imunidade celular8.
Os linfócitos do tipo natural killer (NK) também são impor-
tantes na gestação e serão abordados um pouco mais adiante.
Concentrando um pouco mais nas reações inflamatórias que 
ocorrem na gestação, Wegman et al., em 1993, demonstraram 
que na gestação de evolução normal ocorre um predomínio da 
reação inflamatória do tipo 2 (RIt-2), que é responsável por 
estimular a invasão trofoblástica, sobre a reação tipo 1 (RIt-1), 
que tende a inibi-la. Já nas gestações de mulheres que desenvol-
veram pré-eclâmpsia, a reação inflamatória do tipo 1 foi a mais 
encontrada. Esses autores levantaram a hipótese que uma falha 
na mudança do perfil da reação inflamatória do tipo 1 para o tipo 
2 poderia ser uma das origens das alterações que desencadeiam 
a pré-eclâmpsia9 (D).
Pesquisasposteriores demonstraram que após a deposição 
de sêmen na mucosa vaginal, ocorre uma reação pós-coital 
provocada pelo fator de crescimento β1, derivado da vesícula 
seminal, que gerará, por sua vez, uma reação inflamatória do 
tipo 210 (B). Esse fato levou Robertson et al. a concluírem que a 
reação inflamatória provocada pela deposição do sêmen na vagina 
Fisiopatologia da pré-eclâmpsia: aspectos atuais
FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5 249
ou no trato gastrintestinal, no caso do sexo oral, programaria 
o organismo da mãe a reagir aos antígenos paternos com uma 
reação inflamatória do tipo 2, o que contribuiria para limitar a 
reação do tipo 1 presente nas mulheres que desenvolvem pré-
eclâmpsia11 (D).
A hipótese da incompatibilidade genética
Quanto à hipótese da incompatibilidade genética, estudos 
epidemiológicos também mostram uma possível origem genética 
da pré-eclâmpsia:
•	 pacientes com história familiar positiva tem risco três vezes maior 
de apresentar a doença (RR=3,4; IC95%=1,5-7,6)12 (B);
•	 o risco de apresentar pré-eclâmpsia tem origem tanto ma-
terna quanto paterna, uma vez que o risco de uma paciente 
cuja mãe teve pré-eclâmpsia é três vezes maior (OR=3,3; 
IC95%=1,5-7,5) e o risco de quando o pai da gestação atual 
também nasceu de uma gestação com pré-eclâmpsia é duas 
vezes maior (OR=2,1; IC95%=1,0-4,3)13 (B);
•	 existe também o chamado “homem de risco”. Se o cônjuge 
masculino já teve uma gestação anterior que resultou em 
PE, na gestação com nova parceira o risco de pré-eclâmpsia 
é 80% maior (RR=1,8; IC95%=1,2-2,6)14 (B).
Vários genes já foram estudados na tentativa de identifi-
car pacientes com uma suscetibilidade maior a desenvolver 
pré-eclâmpsia. Muitos desses genes mostraram, de fato, 
associação com a pré-eclâmpsia, mas a maioria deles é rara e 
o custo benefício de realização dessa pesquisa rotineiramente 
não compensaria. Para uma revisão sobre os genes envolvidos 
na etiologia da pré-eclâmpsia, os leitores interessados podem 
recorrer a Wilson et al.15
Pesquisas recentes apontam um possível envolvimento do 
sistema de reconhecimento de antígenos através dos antígenos 
leucocitários humanos ou HLA. Sabe-se que as células do nosso 
organismo apresentam esses antígenos em sua superfície, como 
parte do sistema de reconhecimento imunológico. Os três sub-
tipos mais comumente expressados são os HLA A, B e D. As 
células do citotrofoblasto e do sinciciotrofoblasto não expressam 
os subtipos mais comuns, mas outros subtipos: o HLA C, G e 
E. Essa expressão diferenciada do HLA é fundamental para que 
a mãe não reconheça o feto como non-self e, dessa forma, não 
comece uma reação de rejeição aos tecidos fetais.16
Essas pesquisas mostraram que os linfócitos NK têm um 
papel fundamental na “aceitação” da gravidez. Eles se ligam aos 
HLA do citotrofoblasto e estimulam a produção de citocinas 
que, por sua vez, fornecerão a invasão trofoblástica16 (B).
Os NK representam 15% dos linfócitos circulantes, mas são 
70% dos linfócitos presentes na decídua no início da gravidez e na 
época em que ocorrem as ondas de invasão trofoblástica. No final da 
gestação, a sua concentração no útero cai drasticamente16 (B).
Hiby et al. mostraram, em 2004, que quando um subtipo 
específico dos NK, conhecido como AA, se ligava a um subti-
po específico dos HLA-C, conhecido como C1, a produção das 
citocinas estimulatórias do trofoblasto era bem menor e essa 
combinação específica de NK-AA e HLA-C1 era encontrada 
mais frequentemente nas mulheres que desenvolviam pré-
eclâmpsia. Como o gene que sintetiza o HLA é herdado do pai 
e o que sintetiza o NK é herdado da mãe, eles sugeriram que 
esse poderia ser um dos mecanismos envolvidos no padrão de 
herança genética da pré-eclâmpsia17 (B).
Esses autores demonstraram, ainda, que os diferentes sub-
tipos de HLA-C em combinação com os diferentes subtipos 
de NK poderiam estimular ou inibir a invasão trofoblástica 
em graus diferentes, reforçando a ideia de que a ocorrência da 
Pré-eclâmpsiadependerá também da compatibilidade genética 
do casal17 (B).
Resumindo, a predisposição genética relacionada, principal-
mente, à interação entre os linfócitos NK da mãe e aos antígenos 
HLA do feto, assim como a má adaptação imune, relacionada 
ao pequeno tempo de coabitação sexual que influencia na baixa 
exposição materna a antígenos paternos, levando a uma falha 
na mudança de reação inflamatória do tipo 2 para o 1, induzem 
a uma invasão trofoblástica deficiente que será fundamental 
para estabelecer a sequência de eventos que culminarão em 
pré-eclâmpsia (Figura 1). 
 O problema é que, como todos os que lidam com as gestantes 
no dia-a-dia sabem, a pré-eclâmpsia apresenta manifestações 
clínicas muito variáveis, desde uma doença grave com início 
precoce e acometimento fetal importante até uma doença leve 
de início tardio e sem comprometimento fetal significativo. 
Pré-disposição genética 
Mãe com NK tipo AA 
Feto com HLA tipo C2 
Tempo pequeno de 
coabitação sexual 
Invasão trofoblástica 
deficiente 
Pré-eclâmpsia 
Falha no balanço 
RIt-1 /RIt-2 
Má adaptação imune
Figura 1 – Influência dos fatores genéticos e imunológicos na 
invasão trofoblástica
Corrêa Júnior MD, Aguiar RALP, Corrêa MD
FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5250
Além disso, a invasão trofoblástica deficiente, apesar de muito 
frequente, não é encontrada em todas as pacientes que apresen-
tam pré-eclâmpsia.
Os estudos epidemiológicos mais uma vez demonstraram que 
mulheres que apresentaram algumas doenças prévias à gestação 
tinham um risco aumentado de desenvolver pré-eclâmpsia, 
independente de apresentarem invasão trofoblástica deficiente 
ou não, como no caso das diabéticas (RR=3,56; IC95%=2,54-
4,99), das hipertensas (RR=2,37; IC95%=1,78-3,15), das 
obesas (RR=2,47; IC95%=1,66-3,67), das pacientes com SAAF 
(RR=9,7; IC95%=4,34-21,75)1 (B).
Todas essas observações levaram Ness e Roberts a sugerirem, 
em 1996, que existiriam dois tipos de pré-eclâmpsia. Uma de 
origem placentária, que seria explicada pela invasão trofoblástica 
deficiente, e uma de origem materna, que seria mais comum 
em pacientes com doenças pré-existentes. Essas duas formas 
de pré-eclâmpsia teriam como mecanismo comum a indução 
da hipóxia placentária e a disfunção endotelial sistêmica, que 
levariam às manifestações clínicas da pré-eclâmpsia.18
A hipótese da reação inflamatória 
exacerbada
Em 1999, Redman, Sacks e Sargent, com base também nessas 
observações concluíram que a invasão trofoblástica deficiente 
não era um fator fundamental para o desenvolvimento da pré-
eclâmpsia, mas apenas um potencial fator de risco.19
Esse mesmo grupo propôs que o mecanismo que conec-
tava as duas condições era a hipóxia placentária e a disfunção 
endotelial e que essas condições levariam às manifestações 
clínicas da pré-eclâmpsia por induzirem uma reação inflama-
tória sistêmica exacerbada. A reação inflamatória, por sua vez, 
contribuiria para a disfunção endotelial sistêmica, agravando 
ainda mais o quadro.19
Aprofundando um pouco mais nessa linha de pesquisa, esses 
pesquisadores foram capazes de demonstrar que tanto os gra-
nulócitos quanto os monócitos estavam muito aumentados nas 
mulheres com pré-eclâmpsia quando comparadas às gestações 
sem pré-eclâmpsia e às mulheres não grávidas. Além disso, os 
níveis desses leucócitos eram comparados aos de pacientes sépticos 
que estavam internados em terapia intensiva. Eles demonstraram 
que, mesmo na gestação sem pré-eclâmpsia, a concentração de 
células inflamatórias é superior às de mulheres não grávidas. 
Com isso, eles sugeriram que a gravidez, por si só, já é um 
estado inflamatório e que a pré-eclâmpsia poderia ser apenas 
uma reação exagerada, um extremo dessa reação inflamatória 
que ocorreria fisiologicamente na gestação.20
Investigando quais seriam os fatores que poderiam levar 
a essa reação inflamatória da gravidez, as pesquisasapontam 
como possível responsável a apoptose das células da placenta 
com liberação na corrente sanguínea de microfragmentos de 
sinciciotrofoblasto, denominados pelos autores “debris placen-
tários”, que podem causar dano endotelial e podem ter também 
ação pró-inflamatória. Esses “debris”, que estão aumentados na 
gestação normal e muito aumentados na pré-eclâmpsia, estimu-
lariam a reação inflamatória materna. Esses achados permitiram 
a elaboração de uma teoria que conectasse os dois tipos de pré-
eclâmpsia, a placentária e a materna.20
Segundo a hipótese dos “debris placentários”, a invasão 
trofoblástica deficiente e as doenças maternas com acometi-
mento vascular levariam à perfusão placentária reduzida, que, 
então, promoveria uma destruição celular aumentada. Gesta-
ções com uma massa placentária aumentada, como gestações a 
termo, gestações em mulheres diabéticas, gestações múltiplas 
e gestações molares, apresentariam, por sua vez, uma apoptose 
maior das células placentárias em função do maior tamanho da 
placenta. Essas duas situações cursariam com maior liberação 
de “debris”, estimulando a resposta inflamatória sistêmica, a 
disfunção endotelial e, consequentemente, a pré-eclâmpsia. 
Os casos que cursam com grave acometimento fetal poderiam, 
dentro dessa hipótese, ser explicados pelo estresse oxidativo 
placentário que ocorre na gestação com placentas de tamanho 
anormalmente pequeno.20
Ainda segundo essa hipótese de que a pré-eclâmpsia seria 
uma reação inflamatória exacerbada, alguns autores aprovei-
taram para sugerir que qualquer fator que contribuísse para 
desencadear a reação inflamatória poderia ser também o ga-
tilho para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Dessa forma, 
processos infecciosos poderiam ser a origem do estímulo que 
culminaria em pré-eclâmpsia, observação confirmada por 
estudos epidemiológicos que mostram risco aumentado de 
pré-eclâmpsia em pacientes com diversos tipos de infecção, 
tais como infecções do trato urinário (OR=2,5), infecção pe-
riodontal (OR=2,3), infecção por citomegalovírus (OR=3,89) 
e herpes (OR=3,57)21 (B).
A hipótese da disfunção endotelial sistêmica
As hipóteses mais recentes classificam a pré-eclâmpsia como 
uma doença de duas etapas. A primeira etapa, pré-clínica, 
ocasionada pelos fatores mencionados anteriormente, e a etapa 
clínica, na qual as manifestações sistêmicas da doença levariam 
ao conjunto de sinais e sintomas conhecido como pré-eclâmpsia. 
O elo fundamental que liga essas duas etapas é a disfunção en-
Fisiopatologia da pré-eclâmpsia: aspectos atuais
FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5 251
dotelial sistêmica, e essa disfunção está intrinsecamente ligada 
a outra hipótese sobre a etiologia da pré-eclâmpsia: os fatores 
antiangiogênicos.22
Os fatores angiogênicos são secretados pelas células da 
placenta e pelos linfócitos NK na decídua materna. Os princi-
pais fatores envolvidos são o fator de crescimento do endotélio 
vascular (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PLGF). 
Esses fatores, além de estimularem o surgimento de novos va-
sos, terão o papel fundamental de manutenção da estabilidade 
do endotélio e de reparação de lesões endoteliais. Esses fatores 
exercerão suas funções através da ligação com receptores presentes 
na superfície das células endoteliais, conhecidos como Flt-1 ou 
fms-like tirosino kinase do tipo 1.23
Maynard et al. demonstraram, em 2003, que na pré-eclâmpsia, 
apesar de a concentração dos fatores angiogênicos estar aumen-
tada, eles não se ligam aos receptores porque a concentração de 
uma variedade do receptor, que é o receptor solúvel ou sFlt-1, 
está muito aumentada. Esses receptores solúveis se ligariam aos 
fatores angiogênicos, impedindo a sua ligação com os receptores 
endoteliais e diminuindo sua ação.23
Pesquisas subsequentes confirmaram uma concentração 
aumentada dos fatores antiangiogênicos nas mulheres com 
pré-eclâmpsia, demonstrando que a concentração desses fatores 
era mais elevada nos casos de pré-eclâmpsia em gestações pré-
termo do que nos casos à termo e, também, que esses fatores já 
estavam elevados na corrente sanguínea algumas semanas antes 
do início da pré-eclâmpsia clínica. Assim, os autores sugeriram 
que tais fatores poderiam ser utilizados como preditores da 
pré-eclâmpsia.24 (A)
Outro fator avaliado nesse mesmo estudo foi a endoglina 
solúvel (sEng), outro potente antiangiogênico que mostrou 
correlação semelhante à do sFlt-1. Essa pesquisa mostrou, ainda, 
que, quando os dois fatores estavam presentes, o risco era 30 
vezes maior do que quando apenas um deles era encontrado, o 
que mostra uma potencialização do efeito24 (A).
Outros aspectos realçam a importância dos fatores angiogê-
nicos e antiangiogênicos na pré-eclâmpsia:
•	 o VEGF induz a produção de óxido nítrico e prostaciclinas 
que, por sua vez, diminuem o tônus vascular e a PA;
•	 estudos experimentais que utilizaram o sFlt-1 em ratas 
induziram o surgimento de endoteliose glomerular, lesão 
característica da pré-eclâmpsia;
•	 o VEGF foi capaz de recuperar a endoteliose vascular, a lesão 
característica da pré-eclâmpsia, em estudos experimentais;
•	 inibidores do VEGF que foram utilizados em tratamentos 
experimentais para câncer por diminuírem a neovascula-
rização, levaram ao surgimento de uma sintomatologia 
pré-eclâmpsia-like, com hipertensão e proteinúria em 
pacientes do sexo masculino;
•	 a nicotina diminui a produção do sFlt-1, o que poderia 
indicar o mecanismo pelo qual as fumantes apresentariam 
incidência menor de pré-eclâmpsia.
O descobrimento dos fatores antiangiogênicos estimulou, 
também, o surgimento de uma nova hipótese sobre a etiologia 
da pré-eclâmpsia: a hipótese do conflito de interesses entre a 
mãe e o feto. Segundo essa hipótese, a perfusão placentária 
diminuída levaria à hipóxia fetal e à nutrição fetal deficien-
te. O feto, por sua vez, ao tentar melhorar sua oxigenação e 
nutrição, liberaria os fatores antiangiogênicos para provocar 
uma hipertensão na mãe, o que poderia melhorar a perfusão 
placentária.16
A disfunção endotelial sistêmica produz as manifestações 
clínicas da pré-eclâmpsia. O aumento da permeabilidade 
endotelial levará ao surgimento do edema e da proteinúria. A 
agregação plaquetária aumentada estimulada pelo endotélio 
disfuncional levará a distúrbios de coagulação e à alteração 
na relação tromboxano-prostaciclina que, juntamente com a 
não perda da reatividade vascular e com o estímulo ao sistema 
renina-angiotensina, induzirá a hipertensão.25
Conclusões
As evidências atuais indicam que fatores genéticos, como a 
interação HLA-NK, somados a fatores imunológicos, como a 
falha na mudança da reação inflamatória do tipo 1 para o tipo 
2, possivelmente relacionada à baixa exposição aos antígenos 
paternos e à reação inflamatória pós-coital estimulada pelo 
fator de crescimento β1 derivado da vesícula seminal, assim 
como doenças maternas pré-existentes e, até mesmo, infecções, 
levarão a um processo de placentação deficiente e ou a uma 
hipóxia placentária. Essas alterações na placentação estimulam 
uma reação inflamatória exacerbada e uma disfunção endotelial 
sistêmica através da liberação de “debris placentários” e de fa-
tores antiangiogênicos que resultam em manifestações clínicas 
reconhecidas como pré-eclâmpsia (Figura 2).
Pontos principais e possíveis aplicações na prática clínica são:
•	 a pré-eclâmpsia continua sendo a doença das teorias mas, 
atualmente, as principais teorias envolvidas não são ex-
cludentes e parecem se complementar em uma tentativa 
de compreensão da etiologia e da fisiopatologia dessa 
doença;
•	 a pré-eclâmpsia não é uma doença única, mas um grupo de 
doenças com manifestações clínicas comuns;
Corrêa Júnior MD, Aguiar RALP, Corrêa MD
FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5252
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Placental bed spiral arteries in the hypertensive disorders of pregnancy. Br J 
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Figura 2 – Fisiopatologia da pré-eclâmpsia
Fatores 
genéticos 
Fatores 
imunológicos
Invasão trofoblástica 
deficiente
Doenças 
maternas
Hipóxia 
placentária 
DebrissFlt-1 e sEng
Reação inflamatória 
sistêmica 
Disfunção endotelial
Manifestações clínicas 
Placenta 
grande
Apoptose
aumentadaCIUR
Infecções 
•	 a invasão trofoblástica deficiente é um fator de risco impor-
tante, mas não condição indispensável;
•	 as incompatibilidades genética e imunológica estão envolvidas 
na etiologia da invasão trofoblástica deficiente;
•	 a reação inflamatória sistêmica e a disfunção endotelial gene-
ralizada estão envolvidas na fisiopatologia das manifestações 
clínicas;
•	 os fatores antiangiogênicos como o sFlt-1 e a sEng e os “debris 
placentários” são os principais suspeitos nessa ativação endotelial 
e inflamatória sistêmicas que ocorrem na pré-eclâmpsia.
Destacam-se algumas questões para futuras pesquisas:
•	 o rastreamento sistemático e o tratamento precoce de infecções 
durante a assistência pré-natal, principalmente infecções do 
trato urinário e periodontais podem ter impacto na redução 
da pré-eclâmpsia?
•	 avaliar a utilidade do rastreamento de pré-eclâmpsia em 
mulheres com doenças pré-existentes (diabetes, hipertensão e 
outras vasculopatias), considerando que a invasão trofoblástica 
deficiente não é o único mecanismo de desencadeamento 
da pré-eclâmpsia, pois nesses casos a utilização do Doppler 
de artérias uterinas no segundo trimestre de gestação para 
identificar mulheres que se beneficiariam do uso de baixas 
doses de AAS não parece ser útil.
Leituras suplementares
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NALLE® (Extrato seco de Vitex agnus castus L.). APRESENTAÇÃO: Cápsulas gelatinosas duras de 40 mg - caixa com 30 cápsulas. USO ADULTO. COMPOSIÇÃO: cada cápsula contém 40 mg de extrato seco de Vitex agnus castus L. a
0,5% de agnosídeos (equivalente a 0,2 mg de agnosídeos). INDICAÇÕES: NALLE® ( Extrato seco de Vitex agnus castus L.) está indicado em casos de distúrbios do ciclo menstrual. CONTRA-INDICAÇÕES: NALLE® (Extrato seco de Vitex
agnus castus L.) é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer constituinte da formulação. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:Este medicamento é contra indicado para lactante. REAÇÕES ADVERSAS: NALLE® (Extrato
seco de Vitex agnus castus L.) é bem tolerado. Pode-se observar aumento do fluxo menstrual, reções urticariformes que, eventualmente, podem ocorrer em pacientes alérgicos à planta. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Devido à sua ação
nas glândulas pitiutária e no hipotálamo, pessoas em tratamento de terapias de reposição hormonal, assim como em tratamento hormonal, devem ser acompanhadas por um médico, devido às alterações de sensibilidade destes hormônios. POSOLOGIA:
1 cápsula ao dia ou à critério médico. M.S. nº 1.1861.0119.002-5. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Fabricado e Embalado por: Ativus Farmacêutica Ltda. Rua Fonte Mécia, 2050 - Valinhos - SP - Cep.: 13270- 000. SAC: 0800 55 1767.
Indústria Brasileira. Para maiores informações, vide bula do produto. CLASSIFICAÇÃO: MEDICAMENTO.
A Natureza no Alívio da TPM
Reduz os sintomas físicos e psíquicos da TPM4,5,6
Promove equilíbrio estrogênio-progesterona1,2,3,9
Modula os níveis de prolactina2,3
SERM
Modulador
Seletivo
de Receptores
Estrogênicos8,10
Trata os sintomas físicos e psíquicos da TPM, com alta aceitabilidade1,10
Não
-hor
mon
al:
facil
ita a
 ade
são
1,10
90 %
relataram
melhora ou
alívio completo
dos sintomas
físicos e
psíquicos1
4.500 mulheres com TPM e Irregularidades
Menstruais, tratadas com Vitex por 3 ciclos:1
Melhora Alívio
completo
Melhora + Alívio
Completo
Fo
nt
e:
 A
da
pt
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da
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ef
er
ên
ci
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1
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
Apresentação: 30 cápsulas
Posologia: 1 cápsula ao dia
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