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Apostila seguranca do trabalho Cultura Universidade de São Paulo (USP) 44 pag. Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark SEGURANÇA DO TRABALHO Henrique Daniel Szymanski Sumário Introdução à segurança do trabalho ....................................................... 4 Deveres do Empregador e Empregado.................................................... 10 Acidente do trabalho ................................................................................ 12 1 - Conceito Legal (lei 6367/76) ............................................................... 12 2 - Conceito Prevencionista ...................................................................... 13 Causas de acidentes do trabalho ............................................................ 14 1 - Atos Inseguros .................................................................................... 14 2 - Condições inseguras .......................................................................... 15 2.1 - Maneira de se Trajar no Local de Trabalho ....................................... 15 2.2 - Ordem e Limpeza .............................................................................. 16 Investigação de Acidentes ...................................................................... 19 PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1 - Procura das Causas do Acidente ...................................................... 19 2 - Fator Pessoal de Insegurança.......................................................... 19 3 - Agente da Lesão .............................................................................. 20 4 - Natureza da Lesão ........................................................................... 20 5 - Localização da Lesão ....................................................................... 20 6 - Códigos Usados Numa Análise de Acidente .................................... 21 A - Agente Causador da Lesão .............................................................. 21 B - Condições Inseguras ........................................................................ 21 C - Atos Inseguros .................................................................................. 21 D - Acidente Tipo Forma Violenta ........................................................... 22 E - Fatores Pessoais ............................................................................... 22 F - Natureza da Lesão – Tipo de Lesão Sofrida pelo Acidentado ......... 22 G - Localização da Lesão Sofrida pelo Acidentado ............................... 22 Classificação, Estatística e Cadastro de Acidentes ............................. 31 1 - Classificação do Acidednte Quanto a sua Conseqüência ................. 31 1.1 - Acidente sem Afastamento ................................................................ 31 1.2 - Acidente com Afastamento ................................................................ 31 1.3 - Incapacidade Temporária .................................................................. 31 1.4 – Incapacidade Parcial e Permanente ................................................. 31 1.5 - Incapacidade Total e Permanente .................................................... 31 1.6- Acidente com perca de tempo ou lesão incapacitante...................... 32 2 - Dias Perdidos .................................................................................... 32 3 - Dias Debitados .................................................................................. 32 4 - Estatística ........................................................................................... 32 5 - Da comunicação de Acidente do trabalho CAT................................... 33 Equipamentos de Proteção Individual .................................................. 39 1 - Características e Classificação dos EPI’s ........................................... 39. 1.1 - Proteção para a Cabeça .................................................................. 39 1.2 - Proteção para os Membros Superiores .......................................... 40 1.3 - Proteção para os Membros Inferiores ............................................. 40 1.4 - Proteção para o tronco .................................................................... 41 1.5 - Proteção das Vias Respiratórias.................................................... 41 1.6 - Cintos de Segurança ....................................................................... 41 2 - Guarda e Conservação dos EPI’s ...................................................... 41 3 - Utilização Adequada dos EPI’s .......................................................... 42 4 - Exigência Legal para Empresas e Empregados ................................ 42 4.1 - Obrigações do Empregador ............................................................ 42 4.2 - Obrigações do Empregado ............................................................. 42 4.3 - Obrigações do Fabricante ............................................................. 42 Inspeção de Segurança ........................................................................ 43 1 - Importância ........................................................................................ 43 PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2 - Tipos .................................................................................................. 43 3 - Levantamento dos Riscos de Acidentes ........................................... 43 4 - Relatório de Inspeção ....................................................................... 44 5 - Simulação de Inspeção de Segurança ............................................. 44 1. Que é Segurança do Trabalho ? Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos. O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modoa tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadora, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho ratificada pelo Brasil. 2. Porque minha empresa precisa constituir equipe de Segurança do Trabalho? Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho. 3. Que é acidente de trabalho? Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se aos acidentes de trabalho: 3.)1 o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho 3.)2 o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa 3.)3 o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa. 3.)4 doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho). 3.)5 doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho). O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas: I. ato inseguro é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligarem tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir as altas velocidades. II. Condição Insegura é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados. Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho. 4. Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho? O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 5. O que faz o profissional de Segurança do Trabalho? • O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa. O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados. 6. O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho? 6.1. Engenheiro de Segurança do Trabalho • presta serviços a empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes; inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas; • promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes; adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador; • executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral; • estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho; realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança. 6.2. Técnico de Segurança do Trabalho • inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes; • inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; • investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis; • mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; • registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; • instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência; • coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; • participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidadede medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente. 6.3. Médico do Trabalho • executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais, fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a continuidade operacional e a produtividade; • executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a administração da empresa para possíveis mudanças de atividades; • faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações agudas da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador; • avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes; • participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra; • participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves e catástrofes; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • participam de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, elaborando e/ou preenchendo formulários próprios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas destinadas a reduzir a morbidade e mortalidade decorrente de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional; • participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho; • participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias transmissíveis; • participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as exigências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises profissiográficas; • procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos; • participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Podem participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitários governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional. 6.4. Enfermeiro do Trabalho • Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho; • Elabora e executam planos e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produtividade; • Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador; • Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar conseqüências e proporcionar apoio e conforto ao paciente; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Elabora e executa ou supervisiona e avaliam as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material necessário, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador; • Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes; • Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais. Fonte: Código Brasileiro de Ocupação 7. Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho? A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muito empresário tem a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa. O acidente leva os encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais. 8. Na minha empresa nunca teve acidente de trabalho. Acho que investir em Segurança atualmente é perda de tempo. Isso não é correto. Investir em segurança também vai aumentar o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança vai melhorar o relacionamento entre eles. Se nunca aconteceu acidente não quer dizer que nunca vai acontecer. Já diz a Bíblia, "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem à hora". Nunca sabermos a hora que um acidente pode acontecer, por isso deve estar sempreprevenido. 9. Acho que meu dever como administrador de empresas e ou dono da empresa é contratar o serviço de segurança do trabalho da empresa e ponto final. Errado. Em uma campanha de segurança da empresa toda a diretoria deve estar envolvida. De nada adianta treinar os funcionários, fazer campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver envolvida e engajada com a Segurança do Trabalho. Se isso acontecer à empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-se tudo o que foi feito, caindo a Segurança do Trabalho no esquecimento em poucos meses PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 10. O que fazer então se, sendo da diretoria da empresa, não sou profissional da área de segurança? A primeira coisa a fazer é manter a mente aberta, conversar com os empregados, com o pessoal da área de segurança, participar do processo. Também é de muita valia assistir palestras e seminários, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e meio ambiente. Em muitos desses cursos são ministradas tópicos envolvendo Segurança do Trabalho, que vem somar-se ao conhecimento necessário para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva. DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO O empregador tem uma série de obrigações com relação à segurança e medicina do trabalho, sendo que as principais são as seguintes: a) o empregador fica obrigado a cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho. Isto significa que não basta que ele cumpra as referidas normas, mas deve, também, exigir que seus empregados as cumpram. É possível concluir-se que o empregador poderá ser autuado pela fisca1ização, caso fique constatado estar seu empregado desrespeitando uma norma de segurança do trabalho, pois, nesse caso, ele – empregador não estava vigilante àquela sua obrigação legal de fazer cumpri-la; b) o empregador fica obrigado a instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais: é conveniente que a instrução aos empregados se faça através de ordens de serviço por escrito, para evitar, no futuro, discussões acerca da existência ou inexistência de uma orientação específica sobre à medida que deveria ter sido tomada para evitar o acidente do trabalho ou a doença ocupacional ; c) o empregador fica obrigado a adotar as medidas determinadas pela D.R.T.: e evidente que essas medidas, se tiverem respaldo na lei, não poderão ser desrespeitadas pela empresa, sob pena de sofrer sanções, por sinal, muito pesadas; d) o empregador fica obrigado a facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente: os empregadores. por si ou seus propostos, ficam obrigados a franquear aos Agentes de Inspeção, os estabelecimentos para o desempenho de suas funções fiscalizadoras, devendo exibir documentos e prestar informações quando solicitadas pelos referidos fiscais, sob pena das sanções administrativas e penais cabíveis. CONCLUSAO: o empregador que cumprir com as mencionadas obrigações estará a salvo das eventuais penalidades previstas na lei e, o que e importante, ficam protegido contra possíveis ações judiciais que visem indenizações outras que não estejam previstas na legislação trabalhista e acidentaria. Já as obrigações do empregado com relação às normas de segurança e medicina do trabalho são as seguintes: a) o empregado fica obrigado a obedecer as regras de segurança e medicina do trabalho previstas na lei, nas convenções coletivas de trabalho, nos acordos coletivos de trabalho e nas ordens de serviço elaboradas pelo seu empregador; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark b) o empregado fica obrigado a usar o equipamento de proteção individual (E.P.I.) fornecido, gratuitamente, pelo empregador. Cumpre ressaltar que constituí ato faltoso do empregado a desobediência às ordens de serviço do empregador, a recusa injustificada ao uso do equipamento de proteção individual, podendo ser, por isso, punido com advertência, suspensão ou, até, com dispensa sumaria. Caso a recusa ao uso do E.P.I. seja justificada (ex.e.p.i. apresenta defeito ou e inadequado ao fim a que se destina), é claro que o empregador não poderá punir o empregado de qualquer forma. Portanto, se o empregado provar que havia uma causa justificada para sua recusa ao uso do E.P.I., no se configurará o ato faltoso, ensejado da punição, Devemos ponderar, ainda, que é muito comum o empregado recusar-se a obedecer as normas de segurança ou a usar o equipamento de proteção individual por lhe trazer certo desconforto. E freqüente também tal procedimento como demonstração de valentia (ou, como se diz vulgarmente, machismo). Devemos conduzir diante de tais casos com certa tolerância, sobretudo quando se tratar de trabalhador braçal, de baixo nível intelectual, procurando orienta-lo melhor. Mas em se tratando de atividade que, por sua natureza toda especial, não permite aquelas infrações por acarretar sérios riscos, não apenas para o infrator, mas para todos os seus companheiros de trabalho, pensamos que, na hipótese, devemos chegar ao extremo de propor a dispensa do indisciplinado. No exemplo, o sentimentalismo não deve influenciar a decisão do empregador, pois está em jogo a saúde e a vida de seus empregados. ACIDENTE DO TRABALHO 1 – Conceito legal (Lei 8.213/91) Art. 19 – Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11, desta lei , provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária , da capacidade para o trabalho. § 1º - A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. § 2º - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark § 3º - É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. § 4º - O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o regulamento. Art. 20 – Consideram - se acidente de trabalho, nos termos do artigo anterior,as seguintes entidades mórbidas: I - doenças profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalhado peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doenças do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho , peculiar a determinada atividade e constante da relação mencionada no inciso I. Art. 21 – Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única , haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perca de sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção média para sua recuperação; II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho , em conseqüência de:a) ato de agressão, sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação ou incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente da contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade: IV – o acidente sofrido pelo segurado , ainda que fora do local de trabalho: a) na execução de ordem ou realização de serviço sob a autoridade da empresa; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para Ihe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudos quando financiado por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação de mão-de-obra, independente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado; § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso , ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este , o empregado e considerado no exercício do trabalho. § 2 – Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resulte de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior. 2 – Conceitos prevencionista Acidente de trabalho é uma ocorrência não-programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e ou lesões nos trabalhadores e ou danos materiais e ou morte. Este conceito nos leva a refletir que o acidente do trabalho sempre ocorre durante uma atividade normal, em que o executante do serviço não está esperando por qualquer ocorrência contrária às planejadas, fato que o leva a baixar o nível de atenção, se expor os riscos desnecessários e, até mesmo, a agravar as condições de riscos previamente existentes. Assim o conceito prevencionista é aquele que o membro da CIPA deve sempre ter em mente, para que possa tomar ou propor atitudes preventivas visando evitar a manifestação do risco e a ocorrência de eventos indesejáveis e inesperados. CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO 1 – Ato inseguro Os atos inseguros são, geralmente, definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária às normas de segurança. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark É falsa a idéia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a praticarem atos inseguros: a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais como: • sexo • idade • tempo de reação aos estímulos • coordenação motora • estabilidade X instabilidade emocional • extroversão / introversão • agressividade • impulsividade • problemas neurológicos • nível de inteligência • grau de atenção • percepção • coordenação visual / motora, etc. ; b) Fatores circunstanciais – fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento: • problemas familiares • abalos emocionais • discussão com colegas • alcoolismo • grandes preocupações • doença • estado de fadiga, etc.; c) Desconhecimento dos riscos da função e ou da forma de evitá- los, causado por: • seleção ineficaz • falhas de treinamento • falta de treinamento; d) Desajustamento – relacionado com certas condições específicas do trabalho como: • problemas com a chefia • problemas com os colegas • política salarial imprópria • política promocional imprópria • clima de insegurança, etc.; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark e) Fatores que fazem parte das características da personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impróprios. Eis alguns exemplos: • o desleixado • o ”machão” • o exibicionista calado • o exibicionista falador • o desatento o brincalhão. 2 – Condições inseguras (Inadequadas) São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, coloca em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se. Tais condições manifestam-se como deficiências técnicas, podendo apresentar-se: a) na construção e instalações em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização; b) na maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos; c) na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito. Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições inseguras e atos inseguros ao mesmo tempo. 2.1 – Maneira de se trajar no local de trabalho É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agarramento que representam constante fonte de perigo para o operador. São exemplos de pontos de agarramento: • cilindros • polias • correias • correntes • partes sobressalentes • engrenagens. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Partes que poderão ser agarradas: • cabelos compridos e soltos • roupas soltas • camisa desabotoada • camisa de mangas compridas • calças de boca larga • enfeites • colares e cordões • brincos • relógios • pulseiras e anéis. O calçado inadequado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre do perigo de que algo pesado caia sobre os pés ou que algo perfurante ultrapasse a sola dos sapatos. Todos os aspectos citados precisam ser observados, estudados e tratados para se conseguirem resultados duradouros ou definidos, mas algumas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os riscos de acidentes, como: • usar touca ou gorro para prender os cabelos compridos; • usar a camisa abotoada e dentro da calça • usar as mangas compridas com os punhos abotoados ou, então,mangas curtas; • usar calças de boca estreita com as barras firmemente costuradas e sem vira; • usar calçados de sola de couro, fechados e baixos; • usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço, onde se fizerem necessários; • não usar quaisquer enfeites no pescoço, braços, mãos ou dedos; • usar roupas ajustadas no corpo, sem serem apertadas ou largas demais. 2.2 – Ordem e limpeza É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano, conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem e a limpeza constituem um fator de influencia positiva no comportamento do trabalhador. São fatores de ordem física: cor, luminosidade, temperatura, ruído, etc. As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar, que poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Em um ambiente desorganizado, podem-se encontrar: • passagens obstruídas com tábuas, caixotes, produtos acabados, etc; • obstáculos que impedem o trânsito normal das pessoas por entre máquinas ou corredores; • obstáculos em que se pode facilmente tropeçar ou escorregar; • chão sujo de graxa, combustíveis ou substâncias químicas. A limpeza, conservação e manutenção são muito importantes em se tratando de máquinas, equipamentos, bancadas e ferramentas de uso individual, assim como as dependências de uso coletivo merecem uma atenção especial no que se refere a esse aspecto. Cuidados que se devem tomar com o ambiente de trabalho: • as bancadas e as máquinas devem permanecer sempre limpas e em ordem; • os resíduos, cavacos, serragens, estopas impregnadas de óleo ou graxa devem ser colocados em latões de lixo; • para cada objeto deve existir um local adequado; • os materiais devem ser armazenados de uma forma segura; • manter desimpedido o acesso ao material de combate a incêndio; • manter a sinalização desobstruída; • preservar a ordem e limpeza nos refeitórios; • manter as instalações sanitárias limpas e desinfetadas; • conservar o vestiário limpo e organizado. Muitos outros exemplos poderiam ser citados pois, em todos os ramos de atividade em que se deseja realizar determinadas tarefas, num ambiente de tranqüilidade e segurança, necessitam-se de dois fatores imprescindíveis: ordem e limpeza. Investigação de acidentes 1 – Procura das causas do acidente PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Quando um acidente ocorre, seja grave ou não, os componentes da CIPA devem analisá-lo profundamente, com o objetivo de agir eficazmente no sentido de evitar a sua repetição. Faz-se necessário lembrar que a finalidade da investigação não é a de procurar um culpado ou um responsável, mas encontrar as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do acidente. O local da ocorrência deve permanecer sem alteração, para que as condições do momento do acidente sejam perfeitamente identificadas pela comissão encarregada da investigação do mesmo. Essa comissão deverá ser nomeada pelo presidente da CIPA, dela fazendo parte o encarregado do setor onde ocorreu o acidente, membros da CIPA e membros do SESMT. Até a chegada da comissão, o encarregado deve iniciar a coleta de dados que servirão como ponto de partida para um exame pormenorizado. Como roteiro básico na investigação, pode-se utilizar as perguntas seguintes: • que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência? • Como aconteceu? • Quais foram às conseqüências? • Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do acidente? • Quando ocorreu? (data e hora) • Onde ocorreu? (especificando o setor ou seção) • Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado? Importante: Na medida do possível, o acidentado deve ser envolvido na investigação do acidente. 2 – Fatores pessoal de insegurança; As pessoas, pelo seu modo de agir, como indivíduos ou profissionais, cometem atos inseguros e ou criam condições inseguras, ou colaboram para que elas continuem existindo. Devem ser apurados e anotados no relatório de acidente os fatores pessoais que estiveram presentes no momento em que ele ocorreu. Esses fatores de insegurança ficam evidentes quando o indivíduo apresenta desconhecimento dos riscos de acidentes, treinamento inadequado, falta de aptidão ou interesse pelo trabalho, excesso de confiança, incapacidade física para o trabalho, etc. 3 – Agente da lesão; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Em uma investigação, depois de identificada a parte do corpo lesada, procura-se conhecer aquilo que em contato com a pessoa provocou a lesão, isto é, busca-se determinar o agente ou fonte da lesão. Os agentes podem ser os ácidos e outros produtos químicos, uma ferramenta, parte de uma máquina, materiais incandescentes e ou excessivamente quentes, arestas cortantes, corrente elétricas, superfícies abrasivas, etc. A determinação do agente da lesão é um dado fundamental na investigação de acidentes. 4 – Naturezas da lesão No relatório de acidente deve constar o tipo de lesão ocorrida. As lesões que mais comumente acontecem são: • contusão – decorrente de um traumatismo sobre qualquer região do organismo, sem que ocorra rompimento da pele; • entorse – ocorrida na articulação dos ossos e provocada por um movimento anormal ou exagerado; • luxação – ocorre quando os ligamentos de uma articulação óssea são forçados além do normal e os ossos articulados ficam fora de posição; • fratura – quando ocorre a quebra de um osso do esqueleto humano. Ela pode ser simples, sem ferimento da pele, ou exposta, com ferimento através do qual o osso fica exposto; • ferimento – ocorre rompimento da superfície da pele dando origem a uma hemorragia; • queimadura – lesão produzida nos tecidos pela ação do calor. 5 – Localização da lesão A localização da lesão merece análise cuidadosa. Às vezes, a identificação do agente da lesão só se dá através do estudo da localização desta. O estudo estatístico de ocorrências nos mesmos pontos pode indicar a existência de determinado fator de insegurança, seja ato inseguro ou condição insegura. A localização da lesão tem, ainda, importância para os efeitos legais decorrentes das normas previdenciárias. 6 – Códigos usados numa análise de acidentes O – Agente causador da lesão PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1 – Ar comprimido 2 – Eletricidades, aparelhos, instalações e outros 3 – Ferramentas elétricas e pneumáticas 4 – Ferramentas manuais 5 – Gases e vapores sob pressão 6 – Inflamáveis 7 – Máquinas, ponto de operação, transmissão e outros 8 – Motores elétricos, turbina e outros 9 – Móveis: mesas, armários, prateleiras, portas e outros 10 – Peça ou material em processo; 11 – Pisos, escada, plataforma, rampa e outros 12 – Poeira, explosão – alergênica e abrasiva 13 – Produtos químicos – ácido; cáustico,gás e outros 14 – Transportes de materiais em geral 15 – Veículos – passageiros, carga e particular 16 – Outros (descrever) B – Condições inseguras – condições físicas ou mecânicas que comprometem a segurança do trabalhador 1 – Defeito na máquina, no equipamento, na edificação, etc. 2 – Falta ou inadequação de EPI/EPC 3 – Iluminação e ventilação inadequadas 4 – Instalações elétricas defeituosas ou em mau estado 5 – Má arrumação, falta de espaço, mau empilhamento 6 – Máquina ou equipamento, com proteção inadequada ou sem proteção 7 – Métodos inseguro de trabalho; 8 – Pisos inseguros – escorregadios, esburacados, desnivelados, e outros 9 – Ruídos, frio, calor excessivo e poeiras 10 – Sinalizações insuficiente ou inexistente 11 – Outras (descrever) C – Atos inseguros – atos através dos quais as pessoas se expõem os riscos de acidentes 1 – Ato inseguro de terceiros 2 – Carregar, manusear ou dispor materiais de modo inseguro 3 – Deixar de usar EPI ou usá-lo incorretamente 4 – Distraírem-se, brincar, abusar do perigo 5 – Limpar, Lubrificar ou ajustar máquinas em movimento 6 – Manipular, misturar produtos químicos de maneira imprópria 7 – Operar máquinas ou outro equipamento sem habilitação ou autorização 8 – Tentativa de ganhar tempo; 9 – Trabalhar com dispositivo de segurança neutralizado ou alterado 10 – Trabalhar com excesso de velocidade ou sobrecarga 11 – Usar as mãos como ferramenta 12 – Usar ferramentas inadequadas ou em más condições 13 – Usar roupas inadequadas, pulseiras e anéis 14 – Outros (descrever) PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark D – Acidente tipo forma violenta – o objeto atinge a pessoa e vice-versa 1 – Batida contra objetos, peças e materiais 2 – Batida por objetos, peças e materiais; 3 – Contatos com produtos químicos 4 – Contatos com temperaturas extremas 5 – Contatos com eletricidade 6 – Esforços excessivos ou de mau jeito 7 – Escorregões ou tropeções 8 – Manuseios de objetos e materiais 9 – Manuseios de ferramentas 10 – Prensagens entre objetos, peças e materiais 11 – Quedas de objetos 12 – Quedas de pessoa 13 – Outros (descrever) E – Fatores pessoais – falhas inerentes à pessoa (como pessoa ou como trabalhador) 1 – Atitude imprópria (incluem-se motivos psicológicos) 2 – Conhecimento ou treinamento insuficiente; 3 – Desconhecimentos do risco 4 – Má interpretação do perigo 5 – Negligência 6 – Outros (descrever) F – Natureza da lesão – tipo de lesão sofrida pelo acidentado 1 – Cortante 2 – Contusão 3 – Distensão 4 – Entorse ou luxação; 5 – Escoriação 6 – Fratura 7 – Irritações oculares 8 – Perfurante 9 – Queimadura 10 – Outros (descrever) G – Localização da lesão sofrida pelo acidentado 1 – Abdômen 2 – Braços, cotovelo, antebraço 3 – Cabeças, ouvido, face, pescoço 4 – Coluna 5 – Coxa 6 – Dedos dos pés PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 7 – Dedos das mãos 8 – Flancos (região lateral do corpo) 9 – Joelhos 10 – Mãos 11 – Olho 12 – Ombro 13 – Pés 14 – Perna 15 – Punho 16 – Quadris 17 – Regiões inguinais 18 – Tórax 19 – Tornozelo 20 – Geral O caso do João Para suprir uma vaga do setor de Conservação e Reparos, um supervisor convidou o funcionário João, do setor de Serviços Gerais, para trabalhar com ele. João fora admitido como faxineiro há dois anos e três meses. Indagado sobre a transferência, alegou não ter conhecimentos técnicos para realização das atividades futuras, pois o trabalho do setor se caracteriza por erguer paredes, fazer pinturas, reparos hidráulicos e pequenas instalações elétricas. O supervisor tentou convencê-lo dizendo que o mesmo iria adquirir esses conhecimentos com o tempo, realizando as atividades inerentes ao novo setor e que teria seu salário aumentado. Sendo assim, João aceitou o cargo. Fazia seis meses que João estava na seção. Como estava próxima a festa do ”Dia das Mães” e haveria na fábrica uma comemoração da data, João foi incumbido de fazer a instalação de um cano no teto do galpão, onde seria realizada uma apresentação teatral. O supervisor lhe ordenou que o procurasse, tão logo terminasse o trabalho, para que juntos colocassem a cortina. Para furar o cano, João se equilibrava em cima de algumas caixas em forma de escada, utilizando uma furadeira elétrica portátil. Ele já havia feito vários furos e a broca estava com o fio gasto; por esta razão, forçava a penetração da mesma. Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíam do cabo da extensão, exatamente onde havia um rompimento que deixava a descoberto os fios condutores da eletricidade. Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela quebrou e, neste mesmo instante, João voltou o rosto para ver o que acontecia, sendo atingido por um PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark estilhaço da broca em um dos olhos. Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu. Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano atrás nessa mesma empresa, determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa. Os óculos que João devia ter usado estavam sujos e quebrados, pendurados em um prego. Segundo o que o supervisor disse, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal não gostava de usar os óculos. Por esta razão, ele não se preocupava em recomendar o uso dos mesmos nesta operação, pois tinha coisas mais importantes a fazer. Questionário 01 – Qual a última ação do trabalhador antes do acidente? 02 – Quais as falhas da supervisão? 03 – Quais foram os atos inseguros do João? 04 – Quais as condições inseguras presentes no ambiente de trabalho? 05 – Qual a principal causa do acidente? 06 – Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado? 07 – Quais as propostas possíveis para se evitar esse tipo de acidente? Respostas: RELATÓRIO DE ACIDENTE DO TRABALHO 1. DADOS DO LOCAL DE TRABALHO PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Unidade: Cidade: Telefone: Endereço: 2. DADOS DO ACIDENTADO Nome: Idade: Sexo: Cargo: Data de admissão: Função: Tempo na função: Estado Civil: RG: 3. DADOS DO ACIDENTE Local do acidente: Data do acidente: Hora: Após quantas horas de trabalho: Dias de afastamento: Guarnição: Viatura: Parte do corpo atingida: Natureza da lesão: Agente causador: 4. TIPO DE CASO Com Lesão Sem lesão Com óbito Com Afastamento Sem afastamento Incidente 5. TIPO DE ACIDENTE Típico Trajeto 6. DESCRIÇÃO DO ACIDENTE 7. CAUSAS DO ACIDENTE Perguntas Sim Não Esclarecimento Usava EPI adequado para tarefa? Quais? Recebeu orientação / treinamento p/ tarefa? Quais? As condições do local eram adequadas ? quanto a iluminação, instalação, limpeza, etc... Existe outra maneira de executar a tarefa ? qual? Houve tentativa de "ganhar tempo" ? (pressa) Importante: Os campos acima registram causas mais rotineira de um acidente de trabalho, porém sempre existem algumas particularidades da ocorrência que devem ser descritas abaixo. Observação: 8. CONCLUSÃO Ato inseguro Condição insegura Ambos 9. MEDIDAS PROPOSTAS PARA EVITAR REPETIÇÃO DO ACIDENTE Ação Responsável Data Prevista Assinatura dosResponsáveis: ----------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------- Comandante da unidade Chefe da seção ---------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------- SESMT Presidente ou designado da CIPA PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark LEGENDA EXPLICATIVA INFORMAÇÕES GERAIS: • O relatório de acidente do trabalho deve ser preenchido pela CIPA ou membro designado , juntamente com o chefe da equipe; • O formulário deve ser preenchido sempre que houver um acidente ou incidente, no 1º dia útil após a ocorrência; • O preenchimento do relatório de acidente não extingue a obrigatoriedade do preenchimento do atestado de origem; • O documento deve ser encaminhado ao SESMT, logo após seu preenchimento; • O modelo do formulário pode ser alterado no sentido de espaçamento dos campos, sendo vedado a modificação dos dizeres do mesmo. (Em caso de proposta de alteração do formulário, informar o SESMT). CAMPO 1. DADOS CADASTRAIS DO LOCAL DE TRABALHO: • Unidade: Informar o local onde o acidentado trabalha; • Cidade: Informar o município de localização da unidade; • Endereço: Informar o endereço completo da unidade; • Telefone: Informar o telefone da unidade. CAMPO 2. DADOS CADASTRAIS DO ACIDENTADO: • Nome: Informar o nome completo do acidentado, sem abreviaturas; • Idade: Informar a data completa de nascimento do acidentado, utilizando a forma (DD/MM/AAAA); • Sexo: informar o sexo do acidentado, sem abreviaturas; • Cargo: Informar a graduação do acidentado; • Data de admissão: Informar data de posse no CBMGO; • Função: Informar a atividade que realiza na unidade. Ex. Socorrista, Combatente, Administrativo e outros; • Tempo na função: Informar o tempo que realiza a atividade; • Estado civil: Informar o estado civil do acidentado, sem abreviaturas; • RG: Informar o número da carteira de identidade; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CAMPO 3. DADOS DO ACIDENTE: • Local do acidente: Informar de maneira clara e precisa o local onde ocorreu o acidente (Exemplo: pátio, rampa de acesso, posto de trabalho, nome da rua, etc.); • Data do acidente: informar a data em que o acidente ocorreu. • Após quantas horas de trabalho: Informar o número de horas decorridas desde o início da jornada de trabalho até o momento do acidente. No caso de doença, o campo deverá ficar em branco; • Dias de afastamento: Informar o total de dias de afastamento do trabalho; • Guarnição: Informar se a guarnição é de busca e salvamento, se é de resgate e outros; • Viatura: Em caso de acidente envolvendo viatura informar o modelo e número da mesma; • Parte do corpo atingida: Para acidente do trabalho: deverá ser informada a parte do corpo diretamente atingida pelo agente causador, seja externa ou internamente. Deverá ser especificado o lado atingido (direito ou esquerdo). • Natureza da lesão: Fazer relato claro e sucinto, informando o tipo da lesão. Ex. Queimadura, fratura, contusão, escoriação, luxação, corte, perfuração e outros. • Agente causador: Considerar os agentes físicos (ruído, calor, frio, ...), químicos (poeira, ácido, álcoois,...), biológicos (bactérias, vírus, fungos,....), ergonômicos (peso, postura inadequada,...) e de acidentes (queda, choque elétrico, maquina, ferramentas, veículos,...). CAMPO 4. TIPO DE CASO: PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Com lesão: Marcar essa opção, caso tenha ocorrido lesão; • Com afastamento: Marcar essa opção, caso tenha ocorrido afastamento do trabalho; • Sem lesão: Marcar essa opção, caso não tenha ocorrido lesão; • Sem afastamento: Marcar essa opção, caso não tenha ocorrido afastamento do trabalho; • Óbito: Marcar essa opção, caso tenha ocorrido a morte do acidentado; • Incidente: É o termo utilizado para designar um “quase acidente”, é uma situação em que houve um risco e uma exposição simultânea a ele, mas não houve lesões e perdas materiais, (ex. Colisão de veiculo, onde as ocupantes do mesmo não sofreram lesões). Marcar essa opção em caso de acidentes que não haja lesão. CAMPO 5. TIPO DE ACIDENTE: • Típico: Informar quando o acidente ocorrer pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. Essa lesão pode provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho. • Trajeto: Informar quando o acidente ocorrer no trajeto entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa; CAMPO 6. DESCRIÇÃO DO ACIDENTE: • Descrição do acidente: Informar de forma objetiva a maneira em que ocorreu o acidente. CAMPO 7. CAUSAS DO ACIDENTE: • Usava EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado para tarefa: Marcar a opção sim ou não. Em caso afirmativo citar os EPI’s usados e em caso negativo esclarecer os motivos; • Recebeu orientação / treinamento p/ tarefa? Marcar a opção sim ou não. Em caso afirmativo citar quais treinamentos e em caso negativo esclarecer os motivos; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • As condições do local eram adequadas ? quanto a iluminação, instalação, limpeza, etc...: Marcar a opção sim ou não. Em caso negativo relatar as condições do local; • Existe outra maneira de executar a tarefa ? qual? Marcar a opção sim ou não. Em caso afirmativo relatar qual a outra forma de realizar a tarefa. • Houve tentativa de "ganhar tempo" ? (pressa): Marcar a opção sim ou não. Em caso afirmativo relatar o motivo. CAMPO 8. CONCLUSÃO: • Ato inseguro: Ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir em alta velocidade. Observação: Marcar essa opção quando a comissão investigadora do acidente (CIPA, designados, Chefe da equipe, Comandante da unidade), concluir que o mesmo ocorreu por ato inseguro; • Condição insegura: É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, a falta de EPI’s e outros. Observação: Marcar essa opção quando a comissão investigadora do acidente (CIPA, designados, Chefe da equipe, Comandante da unidade), concluir que o mesmo ocorreu devido a condição insegura do trabalho; • Ambos: Marcar essa opção quando a comissão investigadora do acidente (CIPA, designados, Chefe da equipe, Comandante da unidade), concluir que o mesmo ocorreu devido ao ato inseguro e também a condição insegura; PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Importante: A conclusão da Comissão investigadora deverá ser relatada no campo observação, mencionando o ato inseguro ou condição insegura. CAMPO 9. MEDIDAS PROPOSTAS PARA EVITAR REPETIÇÃO DO ACIDENTE: • Ação: Informar as medidas propostas para evitar repetição do acidente, a curto e a longo prazo; • Responsável: Informar a pessoa responsável pelo cumprimento ou acompanhamento da ação; • Data prevista: Informar data prevista para cumprimento da ação. CAMPO 10. ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS: • Os responsáveis deverão assinar nos campos estabelecidos; CLASSIFICAÇÃO, ESTATÍSTICA E CADASTRO DE ACIDENTES É fundamental, diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e a proposição de medidas para que acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer acidente, grave ou leve, é rico em informações. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevam o acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciem a ”segurança” no ambiente de trabalho. As medidas prevencionista decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma de relatórios e sugestões. A seguir, são apresentadas considerações sobre documentos e conceitos que fundamentam a análise dos acidentes. No estudo da NR-5, será apresentado um modelo de ficha para a análise de acidentes. 1 – Classificação dos acidentes quanto a sua conseqüência 1.1 – Acidente sem afastamento É o acidente pessoal cuja lesão não impede que o trabalhador retorne ao trabalho no dia imediato ao do acidente desde que não haja lesão incapacitante. 1.2 – Acidente com afastamento É o acidente que provoca a incapacidade temporária, incapacidade per- manente ou morte do acidentado. 1.3 – Incapacidade temporária É a perda total da capacidade de trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos, excetuados a morte, a incapacidade permanente parcial e a incapacidade permanente total; 1.4 – Incapacidade parcial e permanente È a redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente. Exemplo: perda de um dos olhos, perda de um dos dedos. 1.5 – Incapacidade total e permanente É a invalidez incurável, quando o acidentado perde a capacidade total para o trabalho. 1.6 Acidente com perda de tempo ou lesão incapacitante É o acidente pessoal que impede o trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade permanente. Esse tipo de lesão pode provocar morte, incapacidade. 2 – Dias perdidos PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Trata-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um acidente que lhe causou uma incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida, inclusive domingos e feriados, a partir do dia seguinte ao do acidente até o dia da alta médica. 3 – Dias debitados Considerados nos casos em que ocorre perda anatômica de parte do corpo - incapacidade parcial permanente, ou incapacidade total permanente, ou morte. 4 – Estatística Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias debitados e de horas/homem trabalhadas no período, podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais alguns elementos para a análise dos acidentes: a taxa de freqüência e a taxa de gravidade. Taxa de Freqüência de Acidentes (F): É o numero de acidentes ou acidentados (com ou sem lesão) por milhão de horas – homem de exposição ao risco, em determinado período. É calculada pela fórmula: : F= N x 1.000.000 H Exemplo: Se numa fábrica houve, em um mês, cinco acidentes e nesse mês foram trabalhadas 100.000 horas, o cálculo será feito da seguinte maneira: TF = 5 X 1.000.000 .'. TF = 50 100.000 Isto significa que quando a empresa atingir 1.000.000 de horas/homem trabalhadas, se nenhuma providencia for tomada, terão ocorrido 50 acidentes. Taxa de Gravidade dos Acidentes (G): É o tempo computado por milhões de horas – homem de exposição ao risco. Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela fórmula: G= T x 1.000.000 H Diante de cada acidente deve-se verificar se ele se enquadra na tabela de dias debitados (ABNT NBR 14.280) Em caso positivo, considerarem os dias debitados da tabela para cálculo da TG; em caso negativo, considerar, para aquele acidente, os dias perdidos. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Exemplo: Numa fábrica ocorreram cinco acidentes sendo cada um, respectivamente, com: • 15 dias perdidos; • 03 dias perdidos; • 02 dias perdidos; • 10 dias perdidos; • 600 dias debitados (uma lesão com perda do polegar). TG = (30 + 600) x 1.000.000 =>> 630 x 1.000.000 . . TG = 6.300 100.000 100.000 Isto significa que esta empresa, ao atingir 1.000.000 de horas/homem trabalhadas, se nenhuma providencia for tomada, terá uma perda de tempo equivalente há 6.300 dias. 5 – Da comunicação de Acidente do Trabalho CAT Art. 224. Serão responsáveis pelo preenchimento e encaminhamento da CAT de que trata o Art. 336 do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999: I- no caso de segurado empregado, a empresa empregadora; II- para o segurado especial, o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical da categoria, o médico assistente ou qualquer autoridade pública; III- no caso do trabalhador avulso, a empresa tomadora de serviço e, na falta dela, o sindicato na categoria ou o órgão gestor de mão-de-obra; IV- no caso de segurado desempregado, nas situações em que a doença profissional ou do trabalho manifestou-se ou foi diagnosticada após a demissão, as pessoas ou as entidades constantes do &3° do Art. 336 do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999; &1° É considerado como agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional. Neste caso, caberá ao profissional técnico da reabilitação emitir a CAT e encaminha - lá para a perícia médica, que preenchera o campo atestado médico; &2° no caso de segurado empregado e trabalhador avulso exercerem atividades concomitantes e vierem a sofrer acidente de trajeto entre uma e outra empresa na qual trabalhe, observado o contido no inciso III do art.216 desta IN, será obrigatória a emissão da CAT pelas duas empresas. Art.226. A CAT entregue fora do prazo estabelecido no art. 336 do RPS, aprovado pelo decreto n° 3.048/1999 e anteriormente ao inicio de qualquer procedimento PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark administrativo ou de medida de fiscalização, caracteriza- se como denúncia espontânea. Parágrafo único. Não se caracteriza como denúncia espontânea, a comunicação de acidente do trabalho- CAT formalizada nos termos do s3° do art. 336 do RPS, aprovadopelo decreto n° 3.048/1999, cabendo a APS comunicar a ocorrência à Divisão/Serviço de Secretária da Receita Previdenciária, circunscricionante da sede da empresa para as providências cabíveis. Art. 227 As comunicações de acidentes do trabalho feitas perante o INSS devem se referir às seguintes ocorrências: I- CAT inicial: acidente do trabalho típico, trajeto, doença ocupacional ou óbito imediato; II- CAT reabertura: afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; III- CAT comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial. Art. 228. A CAT deverá ser preenchida com todos os dados informando nos seus respectivos campos, em quatro vias, com a seguinte destinação: I- 1° via: ao INSS; II- 2° via: ao segurado ou dependente; III- 3° via: ao sindicato dos trabalhadores; IV- 4° via: à empresa; &1° Compete ao emitente da CAT à responsabilidade pelo envio das vias dessa comunicação às pessoas e às entidades indicadas nos incisos de I a IV deste artigo; &2° O formulário da CAT poderá ser substituído por impresso da própria empresa, desde que contenha todos os campos do modelo oficial do INSS. &3° Para fins de cadastramento da CAT, caso o campo atestado médico do formularia de CAT não esteja preenchido e assinado pelo médico assistente, deve ser apresentado atestado médico original, desde que nele conste a devida descrição do atendimento realizado ao acidentado do trabalho, inclusive o diagnostico com o código Internacional de doença CID, e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do conselho regional de medicina – CRM, data e carimbo do profissional médico, sejam particulares, de convênio ou do sistema único de saúde – SUS. &4° Na CAT de reabertura de acidente do trabalho, deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos à data de abertura. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark &5° Não serão consideradas CAT de reabertura para as situações de simples assistência médica ou de afastamento com menos de quinze dias consecutivos. &6° O óbito decorrente de acidente ou de doença profissional ou do trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial ou da CAT de reabertura, será comunicado ao INSS, por CAT de comunicação de óbito, constado a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial. &7° No ato de cadastramento da CAT via internet http:// www.previdenciasocial.gov.br/ o emissor deverá transcrever as informações constantes no atestado médico para o respectivo campo da CAT, sendo obrigatória apresentação de atestado médico original por ocasião do requerimento do benefício. &8° O atestado original também deverá ser apresentado ao médico-perito por ocasião da avaliação médico-pericial. Art.229. A CAT poderá ser registrada na APS mais conveniente ao segurado ou pela internet. &1° A CAT registrada pela internet http:// www.previdenciasocial.gov.br/ é válida para todos os fins do INSS. &2° A CAT registrada pela internet http:// www.previdenciasocial.gov.br/ deverá ser impressa, constar assinatura e carimbo de identificação do emitente e médico assistente, a qual será apresentada pelo segurado ao médico perito do INSS, por ocasião da avaliação médico-pericial. Art.230. A empresa deverá comunicar o acidente ocorrido com o segurado empregado, exceto o doméstico, e o trabalhador avulso até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa aplicada e cobrada na forma do art.286 do RPS, aprovado pelo decreto n° 3.048/1999. Parágrafo único. Os casos de acidentes com afastamento igual ou inferior a quinze dias não serão encaminhados à Perícia – Médica, não sendo necessário aposição de corimbo na CTPS do acidentado. • O registro da CAT é feito via internet desde o dia 25/01/2000, evitando que o empregador necessite se dirigir até um posto ou agência do INSS para comunicar os acidentes de trabalho. Além de agilizar o procedimento para o empregador e para o INSS, que pela Lei precisa comunicar a acidente do trabalho até no máximo 24 horas depois do ocorrido, também deverá proporcionar rapidez para o MPAS na recuperação dos dados informados imediatamente após o cadastramento. • Diante desta nova alternativa, ficou mais eficiente o registro dos acidentes de trabalho, garantindo maior confiabilidade para as estatísticas que, indiretamente, servem como subsídio ao MTE na elaboração de campanhas prevencionistas. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Na primeira vez em que for efetuar o registro da CAT, será necessário instalar gratuitamente o programa oficial. Para isso, basta acessar a página da Previdência Social pelo endereço www.mpas.gov.br, clicar na opção “serviços” e depois no item “cadastramento da CAT”. Em seguida, deve ser feito o download do aplicativo e pedir para “salvar este programa” . Ao finalizar o programa, será possível visualizar um ícone da CAT na tela do vídeo. Cada vez que o usuário for comunicar um acidente, ele deverá aplicar neste ícone. • A CAT eletrônica, bem como a convencional, exige os seguintes dados: A) Número do PIS/Pasep do empregado; B) Data do acidente e do último dia trabalhado; C) Nome do emitente, entre outras informações. • Vale lembrar que, em caso de omissão da empresa, o acidente pode ser comunicado pelo próprio acidentado, seus familiares, pelo médico que lhe deu assistência ou sindicato. Para aqueles que não tiverem acesso a internet, o registro da CAT continuará sendo feito junto aos postos do INSS. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é neutralizar a ação de certos acidentes que poderiam causar lesões ao trabalhador, e protegê-lo contra possíveis danos à saúde, causados pelas condições de trabalho. O EPI deve ser usado como medida de proteção quando: • não for possível eliminar o risco através da utilização de equipamentos de proteção coletiva; • for necessária complementar a proteção individual; • em trabalhos eventuais e em exposições de curto período. De qualquer forma, o uso de EPI deve ser limitado, procurando-se, primeiro, eliminar ou diminuir o risco com a adoção de medidas de proteção geral. Quando seu uso for inevitável, faz-se necessário tomar certas medidas quanto a sua seleção e indicação, pois o uso e fornecimento dos EPls são disciplinados pela NR-6. A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só do equipamento, como também das condições em que o trabalho é executado. PAGE 44 Document shared on https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/ https://www.docsity.com/pt/apostila-seguranca-do-trabalho/4788325/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau de proteção que o equipamento deverá proporcionar. 1 – Características e classificação dos EPls Podem-se classificar os EPls agrupando-os segundo a parte do corpo que devem proteger. 1.1 – Proteção para a cabeça Estes equipamentos podem ser divididos em protetores para cabeça, propriamente ditos, que são usados especificamente para o crânio, e protetores para os órgãos da visão e audição. Exemplos de EPI para a cabeça: - capacete - protetor facial contra: • impactos • respingos • radiações
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