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Doença Renal

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
 ↓ Filtração: 
o Retenção de escorar nitrogenadas (azotomia); 
o Manifestações GI, pericardite, disfunção 
plaquetária, encefalopatia; 
 Equilíbrio eletrolítico e acidobásico: 
o Hipervolemia: edema, congestão, hipertensão; 
o Altos: H (acidose); P; K; 
o Baixos: Ca; Na; 
 Função endócrina (crônica): 
o ↓ Eritropoetina: anemia; 
o ↓ Vitamina D (calcitriol): doença óssea; 
 
** K baixo: leptospirose; uso de aminoglicosídeos 
(gentamicina); anfotericina B; 
 
 Evolução rápida; 
 Reversível; 
 
Diagnóstico 
 ↑ Cr ≥0,3 mg/Dl (48H); OU 
 ↑ Cr ≥50% (7dias); OU 
 Diurese < 0,5 mL/kg/h (6h); 
 
Tratamento 
 
→ Depende da causa: 
 Pré-renal (55%); 
 Intrínseca (40%); 
 Pós-renal (5%) → obstrução bilateral; 
 
TIPO MECANISMO CONDUTA 
Pré-renal Hipoperfusão 
Hipovolemia/choque 
Restaurar 
volemia 
 
Intrínseca 
Lesão direta 
Glomerular (lúpus) / 
NTA / NIA 
 
Abordar a 
causa 
 
Pós-renal Obstrução 
Próstata/ cálculo 
Desobstruir 
 
Diálise de urgência 
 Refratariedade: hipervolemia, hipercalemia, 
acidose; 
 Uremia franca: encefalopatia, pericardite, 
hemorragia; 
 
Características Aguda Crônica 
Anemia / 
doença óssea 
 
NÃO 
 
SIM (normocítica) 
Creatinina 
prévia 
 
Normal 
 
Alterada 
 
USG renal 
 
Normal 
Perda da relação 
córtex-medula 
Rim < 8,5cm 
 
 Evolução lenta; 
 Irreversível; 
 Causas: HAS; DM; 
 
Diagnóstico 
 ↓ Filtração: TFG <60mL/min; 
 Lesão renal: albuminúria ≥30mg/dia; 
 3 meses; 
 
Classificação 
TFG e albuminúria 
 
Cockroft-gault 
ClCr = (140-idade) x peso /Cr x 72 (homens) 
 
ClCr = (140-idade) x peso /Cr x 72 x 0,85 (mulheres) 
 
Estágio Albuminúria 
A1 <30 
A2 30-300 
A3 >300 
 
 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
Medicina UFSM – Turma 109 
Estágio TFG 
(mL/min) 
Conduta 
G1 ≥ 90 ≥ A2 
Nefroproteção 
IECA / BRA / iSGLT-2 
 
G2 
 
≥ 60 
G3A ≥ 45 Tratar doença óssea / 
anemia G3B ≥ 30 
G4 ≥ 15 Preparar TSR 
G5 < 15 < 10 mL/min = TSR 
 
Terapia de substituição renal 
 Transplante → mais efetivo, mas acessibilidade 
difícil; 
 Diálise; 
 
Anemia 
 ↓ Eritropoetina; 
 Tratamento: 
o Alvo → Hb 10-12 g/dL; 
o Reposição de eritropoetina; 
o Manter: 
 Ferritina ≥ 200; 
 Saturação de Transferrina ≥ 20% 
** Primeiro ver Ferro → se Fe baixo, repor Ferro → só 
depois pensar em repor eritropoetina; 
 
Distúrbio mineral ósseo 
 ↓ absorção de vitamina D (calcitriol) no intestino → 
não absorve cálcio → doença óssea; 
 ↓ Ca plasmático → paratireoide libera PTH → 
remoção de Ca ósseo para regular Ca sanguíneo; 
 Osteíte fibrosa; Doença óssea adinâmica; 
 
Osteíte fibrosa 
 Hiperparatireoidismo secundário: hipercalcemia 
→ ↑ PTH; 
 Alto turno-over → osso entra em fase de 
autorremodelamento → osso frágil; 
 Achados radiológicos: 
o Reabsorção subperiosteal das falanges; 
o Crânio em “sal e pimenta”; 
o Coluna em “Rugger-Jersey”; 
 Tratamento: 
o Restringir fósforo na dieta (800-1000mg/dia); 
o Quelante de fósforo → sevelamer; carbonato de 
Ca; 
o Vit. D → calcitriol; 
o Calcimiético → cinacalcete; 
 
Doença óssea adinâmica 
 Baixo turn-over; 
 Diagnóstico: ↓ PTH; 
 Conduta: ↓ intensidade do TTO da osteíte fibrosa;

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