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Excitação do Músculo Esquelético: Transmissão Neuromuscular e Acoplamento Excitação-Contração
TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS PARA AS FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS: A JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
As fibras musculares esqueléticas são inervadas por grandes fibras nervosas mielinizadas, que se originam nos grandes neurônios motores nos cornos anteriores da medula espinal. Como discutido no Capítulo 6, cada fibra nervosa, depois de penetrar no feixe muscular, normalmente se ramifica e estimula de três a várias centenas de fibras musculares esqueléticas. 
Cada terminação nervosa faz uma junção, chamada junção neuromuscular, com a fibra muscular próxima de sua porção média. O potencial de ação, iniciado na fibra muscular pelo sinal nervoso, viaja em ambas as direções até as extremidades da fibra muscular. Com exceção de cerca de 2% das fibras musculares, existe apenas uma dessas junções por fibra muscular.
ANATOMIA FISIOLÓGICA DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR – A PLACA MOTORA
A placa motora é a junção de um neurônio terminal (neurônio motor) com um músculo
A Figura 7-1A e B mostra a junção neuromuscular de grande fibra nervosa mielinizada com uma fibra muscular esquelética. A fibra nervosa forma complexo de terminais nervosos ramificados, que se invaginam na superfície extracelular da fibra muscular. Toda a estrutura é chamada placa motora. Ela é recoberta por uma ou mais células de Schwann, que a isolam dos líquidos circunjacentes.
A Figura 7-1C mostra a junção entre um terminal de um axônio e a membrana da fibra muscular. A membrana invaginada é chamada goteira sináptica ou canaleta sináptica, e o espaço entre o terminal e a membrana da fibra é chamado espaço sináptico ou fenda sináptica. No fundo da goteira encontram-se inúmeras pequenas dobras da membrana muscular, chamadas fendas subneurais, que aumentam a área de superfície na qual o transmissor sináptico pode agir.
No terminal axonal há muitas mitocôndrias que fornecem trifosfato de adenosina (ATP), a fonte de energia que é usada para a síntese de um transmissor excitatório, a acetilcolina. A acetilcolina, por sua vez, excita a membrana da fibra muscular. A acetilcolina é sintetizada no citoplasma do terminal, mas é absorvida rapidamente por muitas pequenas vesículas sinápticas, cerca de 300.000, as quais se encontram normalmente nos terminais de uma única placa motora. No espaço sináptico há grandes quantidades da enzima acetilcolinesterase, que destrói a aceticolina alguns milissegundos depois que ela foi liberada das vesículas sinápticas.
SECREÇÃO DE ACETILCOLINA PELOS TERMINAIS NERVOSOS
Quando um impulso nervoso atinge a junção neuromuscular, vesículas de acetilcolina são liberadas dos terminais no espaço sináptico.
Alguns dos detalhes desse mecanismo podem ser vistos na Figura 7-2, que mostra uma imagem expandida de um espaço sináptico, com a membrana neural acima e a membrana muscular e suas fendas subneurais abaixo.
Na superfície interna da membrana neural estão as barras densas lineares, mostradas em corte transversal na Figura 7-2. Nos dois lados de cada barra densa estão partículas proteicas, que penetram na membrana neural; são os canais de cálcio controlados por voltagem, os quais só serão abertos quando os potenciais chegarem nesse terminal motor. Quando o potencial de ação se propaga para o terminal, esses canais se abrem e permitem que os íons cálcio se difundam do espaço sináptico para o interior do terminal nervoso.
Considera-se que os íons cálcio, por sua vez, ativem a proteína cinase dependente da calmodulina-Ca2+ que, por sua vez, fosforila as proteínas sinapsina, que ancoram as vesículas de acetilcolina ao citoesqueleto do terminal pré-sináptico. Esse processo libera as vesículas de acetilcolina do citoesqueleto e permite que movam para a zona ativa da membrana neural pré-sináptica adjacente às barras densas. As vesículas então se acoplam nos pontos de liberação, se fundem com a membrana neural e lançam a acetilcolina no espaço sináptico, pelo processo da exocitose. sabe-se que o estímulo efetivo que causa a liberação da acetilcolina das vesículas é a entrada dos íons cálcio e que a acetilcolina das vesículas é esvaziada através da membrana neural adjacente às barras densas.
A Acetilcolina Abre Canais Iônicos nas Membranas Pós- sinápticas. 
A Figura 7-2 mostra também muitos receptores de acetilcolina na membrana da fibra muscular; são os canais iônicos controlados pela acetilcolina, e se localizam quase inteiramente próximos às aberturas das fendas subneurais, situadas logo abaixo das áreas de barras densas, onde a acetilcolina é lançada no espaço sináptico. 
O complexo receptor de acetilcolina fetal é composto por cinco subunidades proteicas, duas proteínas alfa e uma de cada uma das proteínas beta, delta e gama. No adulto, uma proteína épsilon substitui a proteína gamma no seu receptor complexo.
 Essas moléculas proteicas penetram por toda a extensão da membrana, situando-se lado a lado em círculo para formar o canal tubular, ilustrado na Figura 7-3. O canal mantém-se fechado, como mostrado na parte A da figura, até que duas moléculas de acetilcolina se liguem às duas subunidades proteicas alfa. Essa fixação provoca alteração conformacional que abre o canal, como mostrado na parte B da figura. íons negativos, tais como os íons cloreto, não passam pelo canal devido às fortes cargas negativas na abertura do canal que repelem esses íons negativos.
Na prática, muitos mais íons sódio fluem pelos canais regulados pela acetilcolina do que quaisquer outros íons, por duas razões. Primeira, existem apenas dois íons positivos em alta concentração: os íons sódio, no líquido extracelular e os íons potássio, no líquido intracelular. Segunda, o potencial muito negativo do lado de dentro da membrana muscular, −80 a −90 milivolts, puxa os íons sódio com carga positiva para o interior da fibra e, simultaneamente, se opõe ao efluxo dos íons potássio com carga positiva.
Como mostrado na Figura 7-3B, o principal efeito da abertura dos canais controlados pela acetilcolina é permitir que grande número de íons sódio entre na fibra, levando com eles grande número de cargas positivas. Essa ação provoca alteração potencial local positiva, no lado interno da membrana da fibra muscular, chamado de potencial da placa motora. Por sua vez, esse potencial da placa motora inicia um potencial de ação que se propaga ao longo da membrana muscular, causando a contração muscular.
Figura 7-3. Canal colinérgico. A, Estado fechado. B, Depois que a acetilcolina (Ach) se ligou e uma alteração de conformação abriu o canal, permitindo que íons sódio penetrassem na fibra muscular e estimulassem a contração. Observe as cargas negativas na abertura do canal que impedem a passagem de íons negativos como o cloreto.
Destruição da Acetilcolina Liberada pela Acetilco-linesterase.
Se acetilcolina permanecer sempre presente, terá contração muscular sem parar, câimbra 
A acetilcolina, uma vez liberada no espaço sináptico, continua a ativar os receptores de acetilcolina enquanto esta persistir nesse espaço. Entretanto, ela é removida rapidamente por dois modos: 
(1) a maior parte da acetilcolina é destruída pela enzima aceticolinesterase, que está ligada principalmente à camada esponjosa do tecido conjuntivo fino que preenche o espaço sináptico, entre o terminal nervoso pré-sináptico e a membrana muscular pós-sináptica;
(2) uma pequena quantidade de acetilcolina se difunde para fora do espaço sináptico, e assim deixa de estar disponível para agir sobre a membrana da fibra muscular.
O tempo reduzido em que a acetilcolina se mantém no espaço sináptico — alguns milissegundos, se tanto — é normalmente suficiente para excitar a fibra muscular. A rápida remoção da acetilcolina evita a reexcitação continuada do músculo, depois que a fibra muscular se recuperou de seu potencial de ação inicial.
Potencial da Placa Motora e Excitação da Fibra Muscular Esquelética. 
O influxo de íons sódio para a fibra muscular, quando os canais colinérgicos se abrem, causa variação do potencialelétrico no interior da fibra, no local da placa motora, para aumentar na direção positiva, por 50 a 75 milivolts, criando um potencial local chamado potencial da placa motora. Relembre, do Capítulo 5, que aumento súbito no potencial da membrana nervosa de mais de 20 a 30 milivolts é normalmente suficiente para iniciar a abertura de mais e mais canais de sódio, iniciando, assim, um potencial de ação na membrana da fibra muscular.
A Figura 7-4 mostra o princípio pelo qual um potencial da placa motora inicia o potencial de ação. Essa figura mostra três potenciais da placa motora. Os potenciais da placa motora A e C são muito fracos para desencadear um potencial de ação; porém, produzem fracas alterações locais de voltagem na placa motora, como registrados na figura. Em contraste, o potencial da placa motora B é de amplitude maior e faz com que número suficiente de canais de sódio se abra, de forma que o efeito autorregenerativo de mais e mais íons sódio, fluindo para o interior da fibra, inicie um potencial de ação. 
A baixa amplitude do potencial da placa motora no ponto A foi causada por envenenamento da fibra muscular com curare, fármaco que bloqueia o efeito controlador da acetilcolina sobre os canais colinérgicos competindo pelos receptores da acetilcolina. A baixa amplitude do potencial da placa motora no ponto C resultou do efeito da toxina botulínica, veneno bacteriano que diminui a quantidade de acetilcolina liberada pelos terminais nervosos.
No A e C não ocorreu potencial de ação porque a acetilcolina não foi suficiente para a placa motora gerar esse potencial. Se tiver pouca concentração de acetilcolina, ela ira liberar poucos canais e assim pouco sódio irá entrar e isso não ira criar um potencial de placa motora suficiente para abrir os canais de sdio dependentes de voltagem e não abrindo esses canais não haverá potencial de ação no musculo 
Fator de Segurança para a Transmissão na Junção Neuromuscular; Fadiga da Junção.
- o que é fator de segurança da junção neuromuscular?
R: Ordinariamente, cada impulso que chega à junção neuromuscular provoca potencial da placa motora de amplitude três vezes maior que o necessário para estimular a fibra muscular.
Portanto, a junção neuromuscular normal tem alto fator de segurança. 
- o que é a chamada fadiga da junção neuromuscular? 
R: No caso de uma contração muscular, como nos casos de epilepsia, a acetilcolina estará sendo liberada continuamente (pois precisamos de acetilcolina para realizar a contração muscular). No entanto, chega um certo momento que a acetilcolina já não é mais suficiente, pelo motive dela estar sendo liberada toda hora e não apenas no momento necessário, e assim terá pouca abertura de canais de sódio dependentes e não ocorre mais a contração do músculo.
No entanto, a estimulação da fibra nervosa com frequências maiores que 100 vezes por segundo, por vários minutos, muitas vezes diminui tanto o número de vesículas de acetilcolina que os impulsos não são mais transmitidos à fibra muscular. Essa situação é chamada fadiga da junção neuromuscular. Em condições normais de funcionamento, raramente ocorre fadiga mensurável da junção neuromuscular e mesmo assim apenas nos níveis mais exaustivos de atividade muscular.
Biologia Molecular da Formação e da Liberação de Acetilcolina
A formação e a liberação da acetilcolina na junção neuromuscular ocorrem nos seguintes estágios:
1. Pequenas vesículas, são formadas pelo complexo golgiense no corpo celular do neurônio motor, na medula espinal. Essas vesículas são então transportadas pelo axoplasma, que “flui” pelo interior do axônio, desde o corpo celular, na medula espinal, até a junção neuromuscular, nas terminações das fibras nervosas periféricas.
2. A acetilcolina é sintetizada no citosol (citoplasma) do terminal da fibra nervosa e é imediatamente transportada através das membranas das vesículas para seu interior, onde é armazenada em alta concentração.
3. Quando um potencial de ação chega ao terminal nervoso, ele abre muitos canais de cálcio na membrana do terminal nervoso. Levando a exocitose de acetilcolina para o espaço sináptico (125vesiculas a cada potencial de ação). Depois de miisegundos a acetilcolina é clivada (dividida/separada) pela acetilcolina em um íon acetato e em colina, e a colina é reabsorvida ativamente pelo terminal neural e é usada para formar nova acetilcolina. 
4. em alguns segundos após o potencial de ação ter terminado, pequenas envaginações aparecem na membrana do terminal nervoso, causadas por proteínas contrateis na terminação nervosa, especialmente a proteína clatrina (tem capacidade de contração) essa proteína está associada à membrana nas áreas de fusão das vesículas originais. Em cerca de 20 segundos, as proteínas se contraem e formam as invaginações, que se separam para o lado interior da membrana, e se transformam então em novas vesículas.
Fármacos que Estimulam a Fibra Muscular por Ação Semelhante à da Acetilcolina.
Várias substâncias, incluindo a metacolina, o carbacol e a nicotina, têm quase o mesmo efeito que a acetilcolina sobre o músculo. A diferença entre esses fármacos e a acetilcolina é que elas não são destruídas pela colinesterase ou são destruídas tão lentamente que sua ação frequentemente persiste por muitos minutos ou várias horas. Os fármacos atuam provocando áreas localizadas de despolarização da membrana da fibra muscular na placa motora, onde estão localizados os receptores de acetilcolina. Assim, a cada vez que a fibra muscular se recupera de uma contração, essas áreas despolarizadas em virtude do vazamento de íons iniciam novo potencial de ação, levando dessa forma a estado de espasmo muscular.
Fármacos que Estimulam a Junção Neuromuscular, Inativando a Acetilcolinesterase. 
Três fármacos, particularmente bem conhecidos, neostigmina, fisostigmina e fluorofosfato de di-isopropil, inativam a acetilcolinesterase nas sinapses, de modo que ela não mais hidrolisa a acetilcolina. Dessa maneira, a cada impulso nervoso sucessivo, mais acetilcolina se acumula e estimula repetidamente a fibra muscular. Essa atividade provoca espasmo muscular, mesmo quando poucos impulsos nervosos alcançam o músculo. Infelizmente, isso também pode causar morte por espasmo da laringe que sufoca o indivíduo.
Fármacos que Bloqueiam a Transmissão na Junção Neuromuscular. 
O grupo de fármacos conhecidos como fármacos curariformes pode impedir a passagem dos impulsos da terminação nervosa para o músculo. Por exemplo, a D-tubocurarina bloqueia a ação da acetilcolina nos receptores de acetilcolina da fibra muscular, evitando, assim, o aumento da permeabilidade dos canais de membrana muscular, suficiente para iniciar o potencial de ação.
A Miastenia Grave Causa Fraqueza Muscular
A miastenia grave causa fraqueza muscular devido à incapacidade das junções neuromusculares transmitirem sinais suficientes das fibras nervosas para as fibras musculares. Patologicamente, anticorpos que atacam receptores de acetilcolina foram demonstrados no sangue da maioria dos pacientes com miastenia grave. Assim, acredita-se que a miastenia grave seja doença autoimune na qual os pacientes desenvolveram anticorpos que bloqueiam ou destroem seus próprios receptores para acetilcolina, na membrana pós-sináptica da junção neuromuscular.
POTENCIAL DE AÇÃO MUSCULAR
Alguns dos aspectos quantitativos dos potenciais musculares são os seguintes:
1. Potencial de repouso da membrana: cerca de −80 a −90 milivolts nas fibras musculares esqueléticas — o mesmo das grandes fibras nervosas mielinizadas.
2. Duração do potencial de ação: 1 a 5 milissegundos no músculo esquelético — cerca de cinco vezes mais prolongado que nos grandes nervos mielinizados.
3. Velocidade de condução: 3 a 5 m/s — cerca de 1/13 da velocidade de condução nas grandes fibras nervosas mielinizadas que excitam o músculo esquelético.
Os Potenciais de Ação se Distribuem para o Interior da Fibra Muscular por meio dos “Túbulos Transversos”
O sarcolema é como se fosse uma capsula que envolve todo o musculo e os túbulos transversossão como se fossem invaginações/prolongamentos desse sarcolema e eles formam como se fosse uma rede entre as miofibrilas e isso irá ajudar na hora do potencial de ação, fai fazer o pontencial de ação acontecer rápido e chegar no interior da fibra. 
Outras estruturas e informações importantes da imagem:
- reticulo sarcoplasmático: (substância amarela na imagem). Está presente em toda miofibrila, pois o retículo sarcoplasmático é um depósito de cálcio. Ele também contém cisternas terminais, e elas, na hora que recebem o potencial de ação e automaticamente esse depósito de cálcio libera o cálcio porque esse cálcio tem que se ligar na fibra nervosa.
- concentração de íon cálcio: essas concentrações estão presentes em grandes quantidades no túbulo t 
- cisternas terminais e suas funções no processo ativo do túbulo transverso: detectam o potencial de ação que passa pelo túbulo t para liberar o cálcio que vai se ligar depois aos neurônios.
A fibra muscular esquelética é tão grande que o potencial de ação na superfície quase não provoca fluxo de corrente no interior da fibra. Contudo, para causar o máximo de contração muscular, a corrente tem de penetrar profundamente na fibra muscular até as proximidades das miofibrilas. Essa penetração se dá pela propagação dos potenciais de ação pelos túbulos transversos (túbulos T), que penetram a fibra muscular, de um lado a outro, como ilustrado na Figura 7-5. Os potenciais de ação no túbulo T provocam liberação de íons cálcio no interior da fibra muscular, na vizinhança imediata das miofibrilas, e esses íons cálcio causam então a contração. Esse processo é chamado acoplamento excitação-contração.
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
TÚBULO TRANSVERSO – SISTEMA RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
A Figura 7-5 mostra miofibrilas circundadas pelo sistema túbulos T-retículo sarcoplasmático. Os túbulos T são muito pequenos e cursam transversalmente às miofibrilas. Eles começam na membrana celular e penetram por toda a fibra muscular. Não está demonstrado na figura o fato de que esses túbulos se ramificam e formam planos inteiros de túbulos T se entrelaçando entre as miofibrilas. Além disso, os túbulos T se abrem para o exterior, no ponto de origem, como uma invaginação da membrana celular. Dessa forma, eles se comunicam com o líquido extracelular circundante da fibra muscular e tendo líquido extracelular em seu lúmen.
 Em outras palavras, os túbulos T são de fato extensões internas da membrana celular. Assim, quando um potencial de ação se propaga pela membrana da fibra muscular, a alteração do potencial também se propaga ao longo dos túbulos T para o interior da fibra muscular. As correntes elétricas que circundam esses túbulos T, então, provocam a contração muscular.
A Figura 7-5 também mostra o retículo sarcoplasmático em amarelo. Esse retículo sarcoplasmático é composto por duas partes principais: 
(1) grandes câmaras, denominadas cisternas terminais, que fazem contato com os túbulos T; (2) longos túbulos longitudinais que circundam todas as superfícies das miofibrilas que realmente se contraem.
LIBERAÇÃO DOS ÍONS CÁLCIO PELO RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
A di-idropiridina é como se fosse uma portinha e ela fica aberta durante o potencial de ação e o cálcio consegue sair do reticulo sarcoplasmático. Na hora que o potencial de ação acaba o canal de liberação de cálcio é fechado pela di-idropiridina e acontece uma bomba de cálcio, levando o cálcio que ficou no liquido miofibrilar de volta para dentro do reticulo sarcoplasmático 
- Então quem permite ou não a síada do cálcio pelo reticulo sarcoplasmático é a di-idropiridina (DHP) 
Uma Bomba de Cálcio Remove os Íons Cálcio do Líquido Miofibrilar, depois da Contração. 
Liquido miofibrilar está entre as miofibrilas. 
A calsequestrina é uma proteína responsável por deixar o cálcio em um tamanho pequeno (quelar o cálcio), possibilitando grande quantidade de ions cálcio dentro do reticulo sarcoplasmático.
- Uma vez liberados dos túbulos sarcoplasmáticos, os íons cálcio se difundem nos espaços entre as miofibrilas, provocando a contração muscular que permanece enquanto a concentração do íon continua elevada. Porém, uma bomba de cálcio continuamente ativada, localizada nas paredes do retículo sarcoplasmático, bombeia os íons cálcio para longe das miofibrilas, de volta para os túbulos sarcoplasmáticos Além disso, dentro do retículo existe proteína, chamada calsequestrina, que pode quelar o cálcio, possibilitando o acúmulo do íon em quantidade até 40 vezes maior que a quantidade correspondente ao cálcio livre.

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