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SP 1.1
Positivo, e agora?
Morfofisiologia do
Sistema Nervoso Central e 
malformações causadas
por agentes biológicos
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ATIVIDADE 1: LEITURA E QUESTÕES DE 
APRENDIZAGEM
1. Prezado aluno, para dar início à sua trilha de aprendizado leia o capítulo 20 
do livro Embriologia clínica de MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, 
Mark G. Embriologia clínica. 10ª Edição. Rio de Janeiro: AG Livraria, 2016. 
524 p.: ISBN 9788535283839, ou Leia o capítulo 18 até a página 254 do livro 
Embriologia Médica de SADLER, T W. Langman. 14ª, Edição. Grupo GEN, 2021. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737289/
epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX]. 
2. Verifique as informações presentes no site: https://www.gov.br/saude/pt-br/
assuntos/saude-de-a-a-z/z/zika-virus.
3. Durante a leitura, anote: 
A. Quais são as principais causas dos defeitos congênitos em humanos? 
B. Diferencie os seguintes termos: malformação, perturbação, deformação e 
displasia. 
C. Caracterize os períodos críticos do desenvolvimento humano. 
D. Reconheça os principais agentes biológicos causadores dos defeitos 
congênitos em humanos.
Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.1
Os períodos críticos do desenvolvimento humano são momentos específicos durante a gravidez e a infância em que certos sistemas do corpo estão especialmente 
vulneráveis a influências externas. Os períodos críticos incluem:
1. Pré-concepção:Período antes da concepção, durante o qual a saúde e o estilo de vida dos pais podem afetar a saúde do futuro bebê.
2. Período embrionário:As primeiras oito semanas após a concepção, quando ocorre a formação dos principais órgãos e estruturas do corpo.
3. Período fetal: A partir da nona semana após a concepção até o nascimento, quando os órgãos e sistemas do corpo continuam a se desenvolver e amadurecer.
4. Primeiro ano de vida:Durante esse período, o cérebro continua a se desenvolver rapidamente e o bebê atinge marcos importantes no desenvolvimento motor, 
cognitivo e socioemocional.
Esses períodos são críticos porque é durante essas fases que o ambiente e os estímulos externos têm o maior impacto no desenvolvimento do bebê.
Os principais agentes biológicos causadores de defeitos congênitos humanos incluem:
1. Infecções virais: Certos vírus, como o vírus da rubéola, citomegalovírus (CMV), herpes simplex vírus (HSV), vírus da Zika e HIV, podem causar defeitos 
congênitos se a mãe for infectada durante a gravidez.
2. Infecções bacterianas:Algumas bactérias, como a bactéria da sífilis (Treponema pallidum) e a bactéria do grupo B streptococcus (GBS), podem causar 
defeitos congênitos se não forem tratadas durante a gravidez.
3. Parasitas:Parasitas como Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose, e Plasmodium spp., causador da malária, podem causar defeitos congênitos se 
a mãe for infectada durante a gravidez.
4. Fatores imunológicos: Em alguns casos, distúrbios do sistema imunológico da mãe podem desempenhar um papel no desenvolvimento de defeitos congênitos.
5. Fatores genéticos:Anormalidades genéticas hereditárias podem resultar em defeitos congênitos, muitas vezes não causados por agentes biológicos 
externos, mas sim por mutações genéticas hereditárias.
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Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO
1. Faça a leitura do texto a seguir: 
Apesar do feto ou do embrião estar protegido pela placenta, alguns agentes 
infecciosos presentes na mãe podem atingi-lo. Os defeitos induzidos 
por microrganismos diferem dos induzidos por agentes ambientais, uma 
vez que nem todas as lesões aparecem no período da gestação e que 
muitas manifestações clínicas aparecem após o nascimento, mesmo que 
congenitamente adquiridas. Portanto, é importante conhecer os principais 
agentes infecciosos causadores das anomalias congênitas, os principais 
métodos clínicos laboratoriais utilizados nos diagnósticos destas doenças e 
os métodos de prevenção e tratamento para estas enfermidades. 
DESAFIO
Após a análise do Caso clínico a seguir, identifique o diagnóstico a partir das 
alterações congênitas presentes no recém-nascido e indique os métodos 
utilizados no diagnóstico laboratorial, prevenção e tratamento para esta 
enfermidade. 
2. R. N. nasceu de 37 semanas, com peso de 1500 gramas, 41 cm de comprimento 
e perímetro cefálico de 30,5cm. Ao nascer, apresentou sangramento, múltiplas 
petéquias e manchas cutâneas acinzentadas que foram desaparecendo 
lentamente nas duas primeiras semanas de vida. Apresentou ainda 
hepatoesplenomegalia, prega palmar única bilateral e hipoplasia das unhas dos 
pés. A avaliação cardiológica clínica demonstrou persistência do canal arterial. 
A observação oftalmológica inicial mostrou microftalmia bilateral, glaucoma 
e retinopatia pigmentar. A análise laboratorial evidenciou trombocitopenia 
com um número de plaquetas abaixo de 76.000/mm3 e osteopatia. A avaliação 
do desenvolvimento aos 2 meses de idade confirmou um atraso psicomotor 
importante. 
Abertura da SessãoSP 1.1
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Abertura da SessãoSP 1.1
3. Cada grupo deve anotar em uma folha sulfite ou folha de caderno uma hipótese 
e justificá-la. As folhas deverão ser pregadas no quadro ou na parede para que 
as hipóteses sejam compartilhadas. A resposta será revelada no Encerramento 
da Sessão. 
4. Após a realização da atividade, o(a) professor(a) apresentará os objetivos de 
aprendizagem das aulas de laboratório, integrando esses objetivos ao tema da 
Situação Problema, cuja síntese provisória estará sendo elaborada. 
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Roteiro de Laboratório Morfofuncional
Morfofisiologia do 
sistema nervoso central e 
malformações causadas 
por agentes biológicos
LOCAL
Laboratório Morfofuncional.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Relacionar o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) com os 
fatores teratogênicos biológicos e drogas de abuso. 
Caracterizar a organização funcional do Sistema Nervoso. 
Correlacionar a morfologia dos componentes celulares do tecido nervoso com 
suas funções.
ESTAÇÃO 1: NEURULAÇÃO E PRINCIPAIS FATORES 
TERATOGÊNICOS
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: ESQUEMAS DIDÁTICOS
A neurulação é o processo pelo qual a placa neural forma o tubo neural. Um dos 
eventos principais desse processo é o alongamento da placa neural e do eixo 
do corpo pelo fenômeno da extensão convergente, por meio do qual há um 
movimento lateral a medial das células no plano do ectoderma e do mesoderma 
(Ref.: Sadler, T. W. Langman Embriologia Médica. Disponível em: Minha Biblioteca, 
(14th edição). Grupo GEN, 2021). 
SP 1.1
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E
C
A
D
B
Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
1. Analise as seguintes imagens, organize-as na sequência correta dos eventos e 
indique os nomes das estruturas nas legendas em branco.
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Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
ATIVIDADE 1: ESQUEMAS DIDÁTICOS
1. Organize os esquemas do tubo neural, que estão na primeira coluna da tabela; 
depois, correlacione as estruturas (lista de estruturas) de acordo com suas 
características embrionárias e indique o local onde podem ocorrer anomalias 
do desenvolvimento do tubo neural (placas em amarelo). Pode haver mais de 
uma estrutura para cada região do tubo neural. Em seguida, responda ao que 
se pede:
ESQUEMA VESÍCULAS 
PRIMÁRIAS
VESÍCULAS 
SECUNDÁRIAS ESTRUTURAS CAVIDADES
A
B
C
D
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2. Pesquise: qual o período crítico (semanas) em que podem ocorrer anomalias 
congênitas no desenvolvimento do tubo neural? 
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Massinha, flip chart, jogo educativo do desenvolvimento do SNC recortado e 
plastificado, papel e giz de cera. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Embriologia Médica de SADLER, T W. Langman. 14. ed. Grupo GEN, 2021. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737289/
epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX].
Microcefalia Holoprosencefalia
Meroanencefalia
(anencefalia)
Neuroporo rostral
Meningomielocele
Neuroporo caudal
Hidrocefalia
4º ventrículo Aquedutocerebral (Sylvius) Bulbo
Bulbos olfatórios Canal Medular Cerebelo
Colículo anterior – visual Colículo posterior –auditivo Diencéfalo
Epitálamo Hemisférios cerebrais Hipotálamo
Infundíbulo Maior parte do 3º ventrículo Medula espinal
Medula espinal Medula espinal Mesencéfalo
Mesencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo
Pedúnculo cerebral Ponte Prosencéfalo 
Região rostral do 3º 
ventrículo Rombencéfalo Tálamo
Telencéfalo Ventrículos laterais Vesícula óptica
Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
Lista de estruturas
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Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
ESTAÇÃO 2: MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA 
NERVOSO
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: ATRIUM MEDROOM
Para desenvolver esta atividade, utilize o Atrium - MedRoom (equipamento de 
imersão em realidade virtual). Para isso, os alunos deverão ser organizados da 
seguinte maneira: 
• 1 estudante deve ser o explorador (sua função será isolar os componentes do 
sistema nervoso na região encefálica e detalhar as estruturas para os demais 
colegas, conforme solicitado por este roteiro (estruturas indicadas em negrito 
nas questões).
• 1 estudante deve ser o guia (sua função será garantir a segurança do explorador 
enquanto estiver imerso no software). 
• 1 estudante deve ser o tradutor (sua função será mostrar aos demais estudantes 
no aplicativo Complete Anatomy e/ou nos modelos anatômicos as estruturas 
relatadas pelo explorador).
• 1 ou mais estudantes devem ser os relatores (sua função será, com a ajuda dos 
colegas, responder às questões). 
1. O telencéfalo é formado pelo córtex cerebral, que compreende os dois 
hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, e uma pequena linha mediana 
situada na porção anterior do III ventrículo. Analise a localização anatômica 
do hemisfério direito, do hemisfério esquerdo e da fissura longitudinal. 
2. A superfície do cérebro apresenta várias depressões denominadas de 
sulcos, que delimitam os giros cerebrais. Analise a localização anatômica 
do sulco lateral, do sulco central, do giro pré-central e do giro pós-central. 
Fisiologicamente, o que fazem o giro pré-central e o giro pós-central? 
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3. Analise as relações anatômicas dos lobos cerebrais e correlacione com suas 
principais funções.
• Frontal: 
• Parietal: 
• Temporal: 
• Occipital: 
• Ínsula:
4. Em relação aos lobos cerebrais, qual é o único lobo que não se relaciona com 
nenhum osso do crânio devido a sua localização profunda no sulco lateral? 
5. Qual é a maior comissura inter-hemisféricas? Qual é a sua função? 
6. Identifique no telencéfalo as seguintes estruturas:
• Lobo frontal. 
• Giro pré-central.
• Sulco pré-central. 
• Giro frontal superior. 
• Sulco frontal superior. 
• Giro frontal médio.
• Sulco frontal inferior. 
• Giro frontal inferior: partes orbital, triangular e opercular (esquerdo: Giro 
de Broca). 
• Lobo parietal. 
• Giro pós-central. 
• Sulco pós-central.
• Lobo temporal. 
• Sulco lateral (de Sylvius). 
• Giro temporal superior. 
• Sulco temporal superior. 
• Giro temporal médio. 
• Sulco temporal inferior. 
Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
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• Giro temporal inferior. 
• Giros temporais transverso anterior (de Heschl). 
• Giros temporais transverso posterior.
• Lobo occipital. 
• Sulco calcarino. 
• Corpo caloso. 
• Rostro do corpo caloso. 
• Joelho do corpo caloso. 
• Tronco do corpo caloso. 
• Esplênio do corpo caloso. 
• Comissura anterior.
• Fórnice.
• Ventrículo lateral. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Equipamentos para a realidade virtual (Atrium-MedRoom) e tablets.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOORE K.L., DALLEY, A. F., AGUR A.M.R. Anatomia orientada para a clínica - 8ª Ed. 2022. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527734608/
epubcfi/6/10[%3Bvnd.vst.idref%3Dcopyright]!/4LENT.
Neurociência da Mente e do Comportamento, Grupo GEN, Reimpressão. 2018. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-277-1994-0/
pageid/0.
Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
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ESTAÇÃO 3: HISTOFISIOLOGIA DO TECIDO NERVOSO
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: MICROSCÓPIO VIRTUAL E TRILHA DO CONHECIMENTO 
NA PLATAFORMA LT KURACLOUD 
Para executar a atividade proposta, acesse o microscópio virtual Histology 
Guide, por meio do link abaixo, e clique em Nervous Tissue > Brain. 
https://www.histologyguide.com/slideview/MHS-283-brain/06-slide-1.
html?x=81439&y=14430&z=50.0
1. Diferencie as regiões do encéfalo e do cerebelo e anote as características 
morfológicas que permitiram esta identificação.
2. Analise a organização do córtex encefálico e observe a morfologia dos 
neurônios. 
3. Analise a organização do cerebelo, observe e identifique suas camadas.
4. Correlacione as características estruturais das células de Purkinje com sua 
função (observe a presença da substância de Nissl).
5. Esquematize uma célula de Purkinje em uma folha avulsa e classifique este 
neurônio.
6. Identifique: 
• Pericário ou corpo celular. 
• Prolongamentos citoplasmáticos. 
• Núcleo com nucléolo. 
• Substância ou corpúsculo de Nissl. 
Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
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Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tablet ou computador/notebook com acesso à internet. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PAWLINA, W. ROSS, M.H. ROSS.histologia texto e atlas: correlações com biologia 
celular e molecular. 8ª Edição. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737241/
epubcfi/6/2[%3Bvnd.vst.idref%3Dcover]!/4/2/2%4051:2.
7. Acesse a plataforma LT Kura Cloud → Anatomia → Sistema Nervoso Central → 
Histologia do Tecido Neural - Laboratório → Em grupo realizem as atividades 
de 1 a 4.
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Roteiro de Medicina Laboratorial
Morfofisiologia do 
Sistema Nervoso Central e 
malformações causadas 
por agentes biológicos
LOCAL
Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Caracterizar os possíveis agentes biológicos causadores de malformações 
congênitas. 
Relacionar manifestação clínica, modo de transmissão, diagnóstico, medidas 
terapêuticas de prevenção e controle de agentes biológicos causadores de 
malformações congênitas. 
Correlacionar o mecanismo de desenvolvimento das malformações congênitas 
causadas por estes agentes biológicos ao período crítico de desenvolvimento 
embriológico e fetal. 
ESTAÇÃO 1: DEFEITOS CONGÊNITOS MAIS COMUNS E 
AGENTE ETIOLÓGICO
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO
1. Estabeleça as correlações entre os defeitos congênitos apresentados e o 
agente biológico responsável por esta enfermidade. 
SP 1.1
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Agentes biológicos: 
I. Citomegalovírus. 
II. Toxoplasma gondii. 
III. Treponema pallidum.
IV. Vírus da Hepatite B. 
V. Vírus da Varicella-zoster. 
VI. Vírus do herpes simples. 
VII. Zika vírus. 
VIII. Vírus da imunodeficiência adquirida. 
Defeitos congênitos mais comuns: 
A. Microcefalia, coriorretinite, perda auditiva neurossensorial, retardo do 
desenvolvimento psicomotor/mental, hepatoesplenomegalia, hidrocefalia, 
paralisia cerebral, calcificação encefálica. 
B. Hidrocefalia, surdez congênita, deficiência mental, dentes e ossos anormais.
C. Nascimento pré-termo, baixo peso ao nascimento e macrossomia fetal. 
D. Vesículas e cicatrizes na pele, coriorretinite, hepatomegalia, trombocitopenia, 
petéquias, anemia hemolítica e hidroanencefalia. 
E. Microcefalia, deficiência mental, microftalmia, hidrocefalia, coriorretinite, 
calcificações cerebrais, perda auditiva e distúrbios neurológicos. 
F. Cicatrizes cutâneas, paralisia incompleta de membros, hidrocefalia, 
convulsões, catarata, microftalmia, atrofia óptica, nistagmo, coriorretinite, 
microcefalia, deficiência mental, hipoplasia de membros, dedos das mãos 
e pés, anomalias urogenitais. 
G. Atraso no crescimento, microcefalia, distúrbios no cérebro e medula 
espinhal, problemas de comportamento, desenvolvimento e cognição. 
H. Microcefalia, distúrbios neurológicos,calcificação intracranial, disfagia e 
problemas na motilidade gástrica.
Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
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Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Malformações congênitas causadas por vírus. MACHADO, VGV.; DANTAS, PH de A..; 
ALMEIDA, RCP de.; LIMA FILHO, JA de.; SILVA, IM da.; MOURA, RB de.; COUTINHO, VEA. 
Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] , v. 10, n. 4, pág. e44610414110, 
2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14110. Disponível em: https://rsdjournal.org/
index.php/rsd/article/view/14110. Acesso em: 2 nov. 2022. 
Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações 
de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/
images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf.
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ESTAÇÃO 2: ANOMALIAS CONGÊNITAS CAUSADAS 
POR AGENTES BIOLÓGICOS
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO
1. Utilizando o material disponível sobre a bancada, siga a orientação clínica para 
os diferentes casos clínicos pré-estabelecidos a seguir: 
A. Caso Clínico 1: Uma menina de 8 anos de idade contraiu infecção por rubéola 
e sua mãe ficou preocupada quanto ao risco de desenvolver glaucoma, 
catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez. Além 
disso, a mãe não sabia sobre a possibilidade da criança adquirir a doença 
novamente na fase adulta durante a gestação. Qual orientação clínica deve 
ser realizada pelo médico diante desta situação? Justifique sua resposta.
B. Caso Clínico 2: Uma gestante tem em sua casa 2 gatos que costumam fugir 
e dias depois aparecer. Sua vizinha, preocupada com a gestação da amiga, 
informou que ela deveria evitar o contato próximo com os animais durante 
a gravidez. Na consulta do pré-natal, a gestante perguntou ao médico se 
a informação que recebera da vizinha era verdadeira. Qual a orientação 
clínica do médico diante desta situação? Qual a fase mais crítica para a 
gestante ser infectada pelo patógeno (período embriológico ou período 
fetal)?
C. Caso Clínico 3: Uma gestante, durante consulta do Pré-Natal na UBS, revela 
que já realizou tratamento anterior para sífilis e pergunta ao seu médico se 
é necessário realizar teste rápido, uma vez que acredita estar imunizada. 
Qual deve ser a conduta do médico? 
Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
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MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Malformações congênitas causadas por vírus. MACHADO, VGV.; DANTAS, PH de A.; 
ALMEIDA, RCP de.; LIMA FILHO, JA de.; SILVA, IM da.; MOURA, RB de.; COUTINHO, VEA. 
Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.], v. 10, n. 4, pág. e44610414110, 
2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14110. Disponível em: https://rsdjournal.org/
index.php/rsd/article/view/14110. Acesso em: 2 nov. 2022. 
Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações 
de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/
images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf.
GUIA PRÁTICO Diagnóstico de anomalias congênitas no pré-natal e ao nascimento. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de 
Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis 2022.
Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
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ESTAÇÃO 3: AGENTE ETIOLÓGICO E TOXOPLASMOSE
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO
Para esta atividade, acesse o site do Departamento de doença Veterinária, por 
meio do link https://atlas.sund.ku.dk/parasiteatlas/zoonotic/toxoplasma_gondii/. 
1. Observe o agente etiológico da Toxoplasmose e classifique-o quanto ao tipo 
de microrganismo. 
2. Após a observação, interprete o diagnóstico sorológico apresentado na tabela 
abaixo para uma gestante em sua primeira consulta e estabeleça a conduta 
médica, justificando sua orientação.
Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
Sorologia Toxoplasmose
1ª Consulta
lgM (-)
lgG (+)
lgM (-)
lgG (-)
lgM (+)
lgG (-)
lgM (+)
lgG (+)
3. Cada grupo deve anotar em uma folha sulfite ou folha de caderno uma hipótese 
e justifica-la. As folhas deverão ser pregadas no quadro ou na parede para que 
as hipóteses sejam compartilhadas no Encerramento da Sessão.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet.
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Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ref. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento 
de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de Notificação e Investigação: 
Toxoplasmose gestacional e congênita [recurso eletrônico]/ Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 31 p.: il. 
Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações 
de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/
images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf. 
GUIA PRÁTICO Diagnóstico de anomalias congênitas no pré-natal e ao nascimento. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de 
Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, 2022.
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Encerramento da SessãoSP 1.1
Duração total: 25 minutos
ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO
1. Realize uma discussão com os grupos baseada nas questões abordadas 
anteriormente. Correlacionar as atividades abordadas no laboratório de 
morfofuncional e de Medicina Laboratorial.
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ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO
1. Leia o caso clínico a seguir e faça o que se pede. 
Na década de 80, no bairro de Vila Socó, em Cubatão, São Paulo, muitas 
crianças nasceram com má-formação devido à exposição das gestantes a 
fatores de contaminação ambiental. P.R. e A.R, gêmeos, nasceram nesta época 
e apresentaram as seguintes alterações: 
P. R.: saco protuso, contendo líquido seroso, meninges e medula espinal, 
caracterizando um quadro de mielomeningocele. P.R. evoluiu para um 
quadro de deficiência motora e de linguagem devido a hidrocefalia e 
convulsões. 
A. R.: ausência de hemisférios cerebrais, o que caracteriza anencefalia. A.R. 
foi a óbito após três dias de vida. 
Após analisar o caso clínico, responda às perguntas utilizando, para isso, 
o artigo científico, ERIC DESSAUD, E.; MCMAHON, A.P.; BRISCOE, J. Pattern 
formation in the vertebrate neural tube: a sonic hedgehog morphogen-
regulated transcriptional network. Development 2008 135:2489-2503; 
doi:10.1242/dev.009324 e o livro de Embriologia Médica de SADLER, T W. 
Langman. 14. Edição. Grupo GEN, 2021. https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/reader/books/9788527737289/epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst.
idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX] 
A. Em que fase da gestação se forma o tubo neural? 
B. Quais genes estão relacionados com o fechamento do tubo neural? 
C. Quais substâncias poderiam ter causado as más-formações apresentadas 
pelos gêmeos? 
D. Qual a relação entre as crises convulsivas apresentadas por P.R. e as más-
formações apresentadas por ele? 
E. Por que A. R. foi a óbito somente no terceiro dia de vida extrauterina? 
Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.1
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Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Varjabedian, D. Silva, V A. documentação acadêmica da unidade curricular sistema 
nervoso 2017. 
NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO 
DE ENSINO CURRÍCULO LATTES
Adrianne Christine Palanch UAM - Piracicaba https://lattes.cnpq.
br/7963718100112897
Rodrigo Ippolito Bouças UAM - Mooca http://lattes.cnpq.
br/1976838585516477
CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS
DESTE MATERIAL DIDÁTICO
PARECERISTA INSTITUIÇÃO 
DE ENSINO CURRÍCULO LATTES
Talles Prosperi de Paula FASEH http://lattes.cnpq.
br/3268072304768262

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