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SP 1.1 Positivo, e agora? Morfofisiologia do Sistema Nervoso Central e malformações causadas por agentes biológicos 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: LEITURA E QUESTÕES DE APRENDIZAGEM 1. Prezado aluno, para dar início à sua trilha de aprendizado leia o capítulo 20 do livro Embriologia clínica de MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 10ª Edição. Rio de Janeiro: AG Livraria, 2016. 524 p.: ISBN 9788535283839, ou Leia o capítulo 18 até a página 254 do livro Embriologia Médica de SADLER, T W. Langman. 14ª, Edição. Grupo GEN, 2021. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737289/ epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX]. 2. Verifique as informações presentes no site: https://www.gov.br/saude/pt-br/ assuntos/saude-de-a-a-z/z/zika-virus. 3. Durante a leitura, anote: A. Quais são as principais causas dos defeitos congênitos em humanos? B. Diferencie os seguintes termos: malformação, perturbação, deformação e displasia. C. Caracterize os períodos críticos do desenvolvimento humano. D. Reconheça os principais agentes biológicos causadores dos defeitos congênitos em humanos. Trilha de Aprendizagem Pré-aulaSP 1.1 Os períodos críticos do desenvolvimento humano são momentos específicos durante a gravidez e a infância em que certos sistemas do corpo estão especialmente vulneráveis a influências externas. Os períodos críticos incluem: 1. Pré-concepção:Período antes da concepção, durante o qual a saúde e o estilo de vida dos pais podem afetar a saúde do futuro bebê. 2. Período embrionário:As primeiras oito semanas após a concepção, quando ocorre a formação dos principais órgãos e estruturas do corpo. 3. Período fetal: A partir da nona semana após a concepção até o nascimento, quando os órgãos e sistemas do corpo continuam a se desenvolver e amadurecer. 4. Primeiro ano de vida:Durante esse período, o cérebro continua a se desenvolver rapidamente e o bebê atinge marcos importantes no desenvolvimento motor, cognitivo e socioemocional. Esses períodos são críticos porque é durante essas fases que o ambiente e os estímulos externos têm o maior impacto no desenvolvimento do bebê. Os principais agentes biológicos causadores de defeitos congênitos humanos incluem: 1. Infecções virais: Certos vírus, como o vírus da rubéola, citomegalovírus (CMV), herpes simplex vírus (HSV), vírus da Zika e HIV, podem causar defeitos congênitos se a mãe for infectada durante a gravidez. 2. Infecções bacterianas:Algumas bactérias, como a bactéria da sífilis (Treponema pallidum) e a bactéria do grupo B streptococcus (GBS), podem causar defeitos congênitos se não forem tratadas durante a gravidez. 3. Parasitas:Parasitas como Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose, e Plasmodium spp., causador da malária, podem causar defeitos congênitos se a mãe for infectada durante a gravidez. 4. Fatores imunológicos: Em alguns casos, distúrbios do sistema imunológico da mãe podem desempenhar um papel no desenvolvimento de defeitos congênitos. 5. Fatores genéticos:Anormalidades genéticas hereditárias podem resultar em defeitos congênitos, muitas vezes não causados por agentes biológicos externos, mas sim por mutações genéticas hereditárias. Type your text 1 2 3 4 5 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO 1. Faça a leitura do texto a seguir: Apesar do feto ou do embrião estar protegido pela placenta, alguns agentes infecciosos presentes na mãe podem atingi-lo. Os defeitos induzidos por microrganismos diferem dos induzidos por agentes ambientais, uma vez que nem todas as lesões aparecem no período da gestação e que muitas manifestações clínicas aparecem após o nascimento, mesmo que congenitamente adquiridas. Portanto, é importante conhecer os principais agentes infecciosos causadores das anomalias congênitas, os principais métodos clínicos laboratoriais utilizados nos diagnósticos destas doenças e os métodos de prevenção e tratamento para estas enfermidades. DESAFIO Após a análise do Caso clínico a seguir, identifique o diagnóstico a partir das alterações congênitas presentes no recém-nascido e indique os métodos utilizados no diagnóstico laboratorial, prevenção e tratamento para esta enfermidade. 2. R. N. nasceu de 37 semanas, com peso de 1500 gramas, 41 cm de comprimento e perímetro cefálico de 30,5cm. Ao nascer, apresentou sangramento, múltiplas petéquias e manchas cutâneas acinzentadas que foram desaparecendo lentamente nas duas primeiras semanas de vida. Apresentou ainda hepatoesplenomegalia, prega palmar única bilateral e hipoplasia das unhas dos pés. A avaliação cardiológica clínica demonstrou persistência do canal arterial. A observação oftalmológica inicial mostrou microftalmia bilateral, glaucoma e retinopatia pigmentar. A análise laboratorial evidenciou trombocitopenia com um número de plaquetas abaixo de 76.000/mm3 e osteopatia. A avaliação do desenvolvimento aos 2 meses de idade confirmou um atraso psicomotor importante. Abertura da SessãoSP 1.1 1 2 3 4 5 Abertura da SessãoSP 1.1 3. Cada grupo deve anotar em uma folha sulfite ou folha de caderno uma hipótese e justificá-la. As folhas deverão ser pregadas no quadro ou na parede para que as hipóteses sejam compartilhadas. A resposta será revelada no Encerramento da Sessão. 4. Após a realização da atividade, o(a) professor(a) apresentará os objetivos de aprendizagem das aulas de laboratório, integrando esses objetivos ao tema da Situação Problema, cuja síntese provisória estará sendo elaborada. 1 2 3 4 5 Roteiro de Laboratório Morfofuncional Morfofisiologia do sistema nervoso central e malformações causadas por agentes biológicos LOCAL Laboratório Morfofuncional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Relacionar o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) com os fatores teratogênicos biológicos e drogas de abuso. Caracterizar a organização funcional do Sistema Nervoso. Correlacionar a morfologia dos componentes celulares do tecido nervoso com suas funções. ESTAÇÃO 1: NEURULAÇÃO E PRINCIPAIS FATORES TERATOGÊNICOS Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: ESQUEMAS DIDÁTICOS A neurulação é o processo pelo qual a placa neural forma o tubo neural. Um dos eventos principais desse processo é o alongamento da placa neural e do eixo do corpo pelo fenômeno da extensão convergente, por meio do qual há um movimento lateral a medial das células no plano do ectoderma e do mesoderma (Ref.: Sadler, T. W. Langman Embriologia Médica. Disponível em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2021). SP 1.1 1 2 3 4 5 E C A D B Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 1. Analise as seguintes imagens, organize-as na sequência correta dos eventos e indique os nomes das estruturas nas legendas em branco. 1 2 3 4 5 Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 ATIVIDADE 1: ESQUEMAS DIDÁTICOS 1. Organize os esquemas do tubo neural, que estão na primeira coluna da tabela; depois, correlacione as estruturas (lista de estruturas) de acordo com suas características embrionárias e indique o local onde podem ocorrer anomalias do desenvolvimento do tubo neural (placas em amarelo). Pode haver mais de uma estrutura para cada região do tubo neural. Em seguida, responda ao que se pede: ESQUEMA VESÍCULAS PRIMÁRIAS VESÍCULAS SECUNDÁRIAS ESTRUTURAS CAVIDADES A B C D 1 2 3 4 5 2. Pesquise: qual o período crítico (semanas) em que podem ocorrer anomalias congênitas no desenvolvimento do tubo neural? MATERIAIS NECESSÁRIOS Massinha, flip chart, jogo educativo do desenvolvimento do SNC recortado e plastificado, papel e giz de cera. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Embriologia Médica de SADLER, T W. Langman. 14. ed. Grupo GEN, 2021. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737289/ epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX]. Microcefalia Holoprosencefalia Meroanencefalia (anencefalia) Neuroporo rostral Meningomielocele Neuroporo caudal Hidrocefalia 4º ventrículo Aquedutocerebral (Sylvius) Bulbo Bulbos olfatórios Canal Medular Cerebelo Colículo anterior – visual Colículo posterior –auditivo Diencéfalo Epitálamo Hemisférios cerebrais Hipotálamo Infundíbulo Maior parte do 3º ventrículo Medula espinal Medula espinal Medula espinal Mesencéfalo Mesencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo Pedúnculo cerebral Ponte Prosencéfalo Região rostral do 3º ventrículo Rombencéfalo Tálamo Telencéfalo Ventrículos laterais Vesícula óptica Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 Lista de estruturas 1 2 3 4 5 Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 ESTAÇÃO 2: MORFOFISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: ATRIUM MEDROOM Para desenvolver esta atividade, utilize o Atrium - MedRoom (equipamento de imersão em realidade virtual). Para isso, os alunos deverão ser organizados da seguinte maneira: • 1 estudante deve ser o explorador (sua função será isolar os componentes do sistema nervoso na região encefálica e detalhar as estruturas para os demais colegas, conforme solicitado por este roteiro (estruturas indicadas em negrito nas questões). • 1 estudante deve ser o guia (sua função será garantir a segurança do explorador enquanto estiver imerso no software). • 1 estudante deve ser o tradutor (sua função será mostrar aos demais estudantes no aplicativo Complete Anatomy e/ou nos modelos anatômicos as estruturas relatadas pelo explorador). • 1 ou mais estudantes devem ser os relatores (sua função será, com a ajuda dos colegas, responder às questões). 1. O telencéfalo é formado pelo córtex cerebral, que compreende os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo, e uma pequena linha mediana situada na porção anterior do III ventrículo. Analise a localização anatômica do hemisfério direito, do hemisfério esquerdo e da fissura longitudinal. 2. A superfície do cérebro apresenta várias depressões denominadas de sulcos, que delimitam os giros cerebrais. Analise a localização anatômica do sulco lateral, do sulco central, do giro pré-central e do giro pós-central. Fisiologicamente, o que fazem o giro pré-central e o giro pós-central? 1 2 3 4 5 3. Analise as relações anatômicas dos lobos cerebrais e correlacione com suas principais funções. • Frontal: • Parietal: • Temporal: • Occipital: • Ínsula: 4. Em relação aos lobos cerebrais, qual é o único lobo que não se relaciona com nenhum osso do crânio devido a sua localização profunda no sulco lateral? 5. Qual é a maior comissura inter-hemisféricas? Qual é a sua função? 6. Identifique no telencéfalo as seguintes estruturas: • Lobo frontal. • Giro pré-central. • Sulco pré-central. • Giro frontal superior. • Sulco frontal superior. • Giro frontal médio. • Sulco frontal inferior. • Giro frontal inferior: partes orbital, triangular e opercular (esquerdo: Giro de Broca). • Lobo parietal. • Giro pós-central. • Sulco pós-central. • Lobo temporal. • Sulco lateral (de Sylvius). • Giro temporal superior. • Sulco temporal superior. • Giro temporal médio. • Sulco temporal inferior. Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 1 2 3 4 5 • Giro temporal inferior. • Giros temporais transverso anterior (de Heschl). • Giros temporais transverso posterior. • Lobo occipital. • Sulco calcarino. • Corpo caloso. • Rostro do corpo caloso. • Joelho do corpo caloso. • Tronco do corpo caloso. • Esplênio do corpo caloso. • Comissura anterior. • Fórnice. • Ventrículo lateral. MATERIAIS NECESSÁRIOS Equipamentos para a realidade virtual (Atrium-MedRoom) e tablets. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOORE K.L., DALLEY, A. F., AGUR A.M.R. Anatomia orientada para a clínica - 8ª Ed. 2022. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527734608/ epubcfi/6/10[%3Bvnd.vst.idref%3Dcopyright]!/4LENT. Neurociência da Mente e do Comportamento, Grupo GEN, Reimpressão. 2018. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-277-1994-0/ pageid/0. Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 1 2 3 4 5 ESTAÇÃO 3: HISTOFISIOLOGIA DO TECIDO NERVOSO Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: MICROSCÓPIO VIRTUAL E TRILHA DO CONHECIMENTO NA PLATAFORMA LT KURACLOUD Para executar a atividade proposta, acesse o microscópio virtual Histology Guide, por meio do link abaixo, e clique em Nervous Tissue > Brain. https://www.histologyguide.com/slideview/MHS-283-brain/06-slide-1. html?x=81439&y=14430&z=50.0 1. Diferencie as regiões do encéfalo e do cerebelo e anote as características morfológicas que permitiram esta identificação. 2. Analise a organização do córtex encefálico e observe a morfologia dos neurônios. 3. Analise a organização do cerebelo, observe e identifique suas camadas. 4. Correlacione as características estruturais das células de Purkinje com sua função (observe a presença da substância de Nissl). 5. Esquematize uma célula de Purkinje em uma folha avulsa e classifique este neurônio. 6. Identifique: • Pericário ou corpo celular. • Prolongamentos citoplasmáticos. • Núcleo com nucléolo. • Substância ou corpúsculo de Nissl. Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 Type your text 1 2 3 4 5 Roteiro de Laboratório MorfofuncionalSP 1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablet ou computador/notebook com acesso à internet. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PAWLINA, W. ROSS, M.H. ROSS.histologia texto e atlas: correlações com biologia celular e molecular. 8ª Edição. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737241/ epubcfi/6/2[%3Bvnd.vst.idref%3Dcover]!/4/2/2%4051:2. 7. Acesse a plataforma LT Kura Cloud → Anatomia → Sistema Nervoso Central → Histologia do Tecido Neural - Laboratório → Em grupo realizem as atividades de 1 a 4. 1 2 3 4 5 Roteiro de Medicina Laboratorial Morfofisiologia do Sistema Nervoso Central e malformações causadas por agentes biológicos LOCAL Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Caracterizar os possíveis agentes biológicos causadores de malformações congênitas. Relacionar manifestação clínica, modo de transmissão, diagnóstico, medidas terapêuticas de prevenção e controle de agentes biológicos causadores de malformações congênitas. Correlacionar o mecanismo de desenvolvimento das malformações congênitas causadas por estes agentes biológicos ao período crítico de desenvolvimento embriológico e fetal. ESTAÇÃO 1: DEFEITOS CONGÊNITOS MAIS COMUNS E AGENTE ETIOLÓGICO Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO 1. Estabeleça as correlações entre os defeitos congênitos apresentados e o agente biológico responsável por esta enfermidade. SP 1.1 1 2 3 4 5 Agentes biológicos: I. Citomegalovírus. II. Toxoplasma gondii. III. Treponema pallidum. IV. Vírus da Hepatite B. V. Vírus da Varicella-zoster. VI. Vírus do herpes simples. VII. Zika vírus. VIII. Vírus da imunodeficiência adquirida. Defeitos congênitos mais comuns: A. Microcefalia, coriorretinite, perda auditiva neurossensorial, retardo do desenvolvimento psicomotor/mental, hepatoesplenomegalia, hidrocefalia, paralisia cerebral, calcificação encefálica. B. Hidrocefalia, surdez congênita, deficiência mental, dentes e ossos anormais. C. Nascimento pré-termo, baixo peso ao nascimento e macrossomia fetal. D. Vesículas e cicatrizes na pele, coriorretinite, hepatomegalia, trombocitopenia, petéquias, anemia hemolítica e hidroanencefalia. E. Microcefalia, deficiência mental, microftalmia, hidrocefalia, coriorretinite, calcificações cerebrais, perda auditiva e distúrbios neurológicos. F. Cicatrizes cutâneas, paralisia incompleta de membros, hidrocefalia, convulsões, catarata, microftalmia, atrofia óptica, nistagmo, coriorretinite, microcefalia, deficiência mental, hipoplasia de membros, dedos das mãos e pés, anomalias urogenitais. G. Atraso no crescimento, microcefalia, distúrbios no cérebro e medula espinhal, problemas de comportamento, desenvolvimento e cognição. H. Microcefalia, distúrbios neurológicos,calcificação intracranial, disfagia e problemas na motilidade gástrica. Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 1 2 3 4 5 Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Malformações congênitas causadas por vírus. MACHADO, VGV.; DANTAS, PH de A..; ALMEIDA, RCP de.; LIMA FILHO, JA de.; SILVA, IM da.; MOURA, RB de.; COUTINHO, VEA. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] , v. 10, n. 4, pág. e44610414110, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14110. Disponível em: https://rsdjournal.org/ index.php/rsd/article/view/14110. Acesso em: 2 nov. 2022. Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/ images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf. 1 2 3 4 5 ESTAÇÃO 2: ANOMALIAS CONGÊNITAS CAUSADAS POR AGENTES BIOLÓGICOS Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO 1. Utilizando o material disponível sobre a bancada, siga a orientação clínica para os diferentes casos clínicos pré-estabelecidos a seguir: A. Caso Clínico 1: Uma menina de 8 anos de idade contraiu infecção por rubéola e sua mãe ficou preocupada quanto ao risco de desenvolver glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez. Além disso, a mãe não sabia sobre a possibilidade da criança adquirir a doença novamente na fase adulta durante a gestação. Qual orientação clínica deve ser realizada pelo médico diante desta situação? Justifique sua resposta. B. Caso Clínico 2: Uma gestante tem em sua casa 2 gatos que costumam fugir e dias depois aparecer. Sua vizinha, preocupada com a gestação da amiga, informou que ela deveria evitar o contato próximo com os animais durante a gravidez. Na consulta do pré-natal, a gestante perguntou ao médico se a informação que recebera da vizinha era verdadeira. Qual a orientação clínica do médico diante desta situação? Qual a fase mais crítica para a gestante ser infectada pelo patógeno (período embriológico ou período fetal)? C. Caso Clínico 3: Uma gestante, durante consulta do Pré-Natal na UBS, revela que já realizou tratamento anterior para sífilis e pergunta ao seu médico se é necessário realizar teste rápido, uma vez que acredita estar imunizada. Qual deve ser a conduta do médico? Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 1 2 3 4 5 MATERIAIS NECESSÁRIOS Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Malformações congênitas causadas por vírus. MACHADO, VGV.; DANTAS, PH de A.; ALMEIDA, RCP de.; LIMA FILHO, JA de.; SILVA, IM da.; MOURA, RB de.; COUTINHO, VEA. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.], v. 10, n. 4, pág. e44610414110, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14110. Disponível em: https://rsdjournal.org/ index.php/rsd/article/view/14110. Acesso em: 2 nov. 2022. Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/ images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf. GUIA PRÁTICO Diagnóstico de anomalias congênitas no pré-natal e ao nascimento. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis 2022. Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 1 2 3 4 5 ESTAÇÃO 3: AGENTE ETIOLÓGICO E TOXOPLASMOSE Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO Para esta atividade, acesse o site do Departamento de doença Veterinária, por meio do link https://atlas.sund.ku.dk/parasiteatlas/zoonotic/toxoplasma_gondii/. 1. Observe o agente etiológico da Toxoplasmose e classifique-o quanto ao tipo de microrganismo. 2. Após a observação, interprete o diagnóstico sorológico apresentado na tabela abaixo para uma gestante em sua primeira consulta e estabeleça a conduta médica, justificando sua orientação. Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 Sorologia Toxoplasmose 1ª Consulta lgM (-) lgG (+) lgM (-) lgG (-) lgM (+) lgG (-) lgM (+) lgG (+) 3. Cada grupo deve anotar em uma folha sulfite ou folha de caderno uma hipótese e justifica-la. As folhas deverão ser pregadas no quadro ou na parede para que as hipóteses sejam compartilhadas no Encerramento da Sessão. MATERIAIS NECESSÁRIOS Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet. 1 2 3 4 5 Roteiro de Medicina LaboratorialSP 1.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ref. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de Notificação e Investigação: Toxoplasmose gestacional e congênita [recurso eletrônico]/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 31 p.: il. Manual de Teratogênese em Humanos 2011. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/ images/arquivos/manuais/Outros_Manuais/manual_teratogenese.pdf. GUIA PRÁTICO Diagnóstico de anomalias congênitas no pré-natal e ao nascimento. MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, 2022. 1 2 3 4 5 Encerramento da SessãoSP 1.1 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: EXERCÍCIO EM GRUPO 1. Realize uma discussão com os grupos baseada nas questões abordadas anteriormente. Correlacionar as atividades abordadas no laboratório de morfofuncional e de Medicina Laboratorial. 1 2 3 4 5 ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso clínico a seguir e faça o que se pede. Na década de 80, no bairro de Vila Socó, em Cubatão, São Paulo, muitas crianças nasceram com má-formação devido à exposição das gestantes a fatores de contaminação ambiental. P.R. e A.R, gêmeos, nasceram nesta época e apresentaram as seguintes alterações: P. R.: saco protuso, contendo líquido seroso, meninges e medula espinal, caracterizando um quadro de mielomeningocele. P.R. evoluiu para um quadro de deficiência motora e de linguagem devido a hidrocefalia e convulsões. A. R.: ausência de hemisférios cerebrais, o que caracteriza anencefalia. A.R. foi a óbito após três dias de vida. Após analisar o caso clínico, responda às perguntas utilizando, para isso, o artigo científico, ERIC DESSAUD, E.; MCMAHON, A.P.; BRISCOE, J. Pattern formation in the vertebrate neural tube: a sonic hedgehog morphogen- regulated transcriptional network. Development 2008 135:2489-2503; doi:10.1242/dev.009324 e o livro de Embriologia Médica de SADLER, T W. Langman. 14. Edição. Grupo GEN, 2021. https://integrada.minhabiblioteca. com.br/reader/books/9788527737289/epubcfi/6/64[%3Bvnd.vst. idref%3Dchapter18]!/4/342/12/1:0[%2CLHX] A. Em que fase da gestação se forma o tubo neural? B. Quais genes estão relacionados com o fechamento do tubo neural? C. Quais substâncias poderiam ter causado as más-formações apresentadas pelos gêmeos? D. Qual a relação entre as crises convulsivas apresentadas por P.R. e as más- formações apresentadas por ele? E. Por que A. R. foi a óbito somente no terceiro dia de vida extrauterina? Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.1 1 2 3 4 5 Trilha de Aprendizagem Pós-aulaSP 1.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Varjabedian, D. Silva, V A. documentação acadêmica da unidade curricular sistema nervoso 2017. NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Adrianne Christine Palanch UAM - Piracicaba https://lattes.cnpq. br/7963718100112897 Rodrigo Ippolito Bouças UAM - Mooca http://lattes.cnpq. br/1976838585516477 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Talles Prosperi de Paula FASEH http://lattes.cnpq. br/3268072304768262