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1/2 Por que os dias da semana em português terminam com ‘feira’? Você já parou para pensar porque os dias da semana tem o acréscimo da palavra feira. Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira.. e por aí vai? A história começa quando os dias da semana foram nomeados para prestarem homenagem aos astros e deuses. Por isso, alguns idiomas ainda preservam essa característica e os dias da semana são chamados de Sol, o domingo; Lua, a segunda; Marte, a terça; Mercúrio, a quarta; Júpiter, a quinta; Vênus, a sexta e Saturno, o sábado. Em espanhol, os dias ainda são chamados assim: lunes (segunda-feira), martes (terça-feira), miércoles (quarta-feira), jueves (quinta-feira) e viernes (sexta-feira). Dias da semana com terminação “Feira” O que acontece com os dias da semana em português é que ainda no ano de 563, a Igreja Católica decidiu tirar a homenagem aos astros e deuses por serem considerados oriundos do paganismo. Foto: depositphotos Desta forma, durante um concílio na cidade de Braga, em Portugal, atribuiu-se outros nomes aos dias da semana durante a Semana Santa, que deveriam remeter à folga, férias, que seria a palavra feria. Entretanto, o costume que seria somente para os dias da semana santa, atribuindo-lhe o caráter de dias de descanso, acabou sendo arrastado para os demais dias do ano e a palavra de feria, passou popularmente a ser feira. Desta forma, nasceu em português a palavra feira, precedida de hífen em todos os dias da semana. Conheça outros costumes adaptados pela Igreja Católica 2/2 A Igreja Católica pegou vários elementos de outras culturas para adaptar para a sociedade atual. Um exemplo disso é o natal, que originalmente era celebrado pela cultura pagã como o nascimento do deus Sol. Desta forma, a tradição Cristã fez o uso simbólico dessa data e também instituiu o nascimento de Jesus Cristo no dia 25 de dezembro. Outra tradição é que durante as missas os religiosos entram pelo meio da igreja, enquanto os fiéis levantam-se cantando. Esse costume também vem do século 6 quando esse ato era repetido durante a entrada dos magistrados nas cerimonias imperiais. Inúmeras outras tradições remontam culturas ancestrais e tradições pagãs. O buquê de noivas, por exemplo, ele era feito de alho, ervas aromáticas e outros grãos. A ideia era espantar os maus espíritos. Algumas até utilizavam açúcar, para que o casamento fosse amável. O formato das igrejas, tipo basílicas, é também inspirada nos modelos de templos pagãos que tinham o sol como deus. Desta forma, a formato das construções privilegiava a entrada dos raios solares sempre no altar, dando a configuração de homenagem ao ser maior, que era o sol.