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Seguir a carreira dos pais compensa ou não

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Seguir a carreira dos pais compensa ou não?
Chegar na adolescência e não ser influenciado pela dúvida de qual carreira seguir, é mais comum do
que se pensa. Nessa fase, a cabeça dos jovens costuma ficar dividida entre escolher uma profissão que
lhe identifique, ou ceder à pressão dos familiares em seguir a mesma carreira dos pais ou daquele outro
parente que alcançou sucesso. Antes de tudo, alguns fatores devem ser levados em consideração,
porém, o mais importante deles é a vontade do jovem. Afinal de contas é ele que vai conviver fazendo
aquilo para “o resto da vida”.
É importante que fique claro que não há nenhum problema em escolher a profissão dos pais. O estresse
só começa quando a profissão em questão não tem nada a ver com o que o jovem almeja para o futuro
profissional. O impasse já começa com a falta de empatia, proximidade e entusiasmo para se dedicar a
uma coisa que você não gosta. Alguns até chegam a percorrer os primeiros passos, mas, chegam um
pouco mais a frente e descobrem que não é aquilo que imaginava para a carreira. Nessa fase, não há
nada o que impeça em mudar de curso, a não ser o descontentamento da família.
Em outros casos, o jovem até aceita levar a carreira que não é da sua vontade a frente, o que se limita
até o período de conclusão do curso, apenas para não entrar em conflito com pais e familiares. Depois,
eles optam por seguir sua vontade, escolhendo um caminho próprio. Geralmente a justificativa vem da
dependência financeira dos pais. Aos poucos, isso vem mudando. Exceto em tempos de crise, a
inserção no mercado de trabalho, somado a programas que garantem essa entrada, vem desvinculando
os jovens da dependência dos pais, culminando na conquista do próprio sustento.
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Foto: Depositphotos
Também tem aqueles casos que a pessoa começou o curso sem o menor entusiasmo e se encantou no
decorrer do mesmo. Isso pode vir a representar um forte indício de que será um profissional bem
sucedido, pois a empolgação em investir na carreira existe. Não há nada mais satisfatório do que ver ou
ser um profissional feliz por ter escolhido a profissão certa, ou então, empolgado em adquirir mais
conhecimento, investindo em cursos e especializações.
Flexibilidade e tolerância
Uma boa dica para os pais e demais familiares é, acima de tudo, ouvir a vontade do jovem, unindo
forças e abrindo espaços para diálogos. Comprovadamente, a adolescência já é uma fase sujeita ao
desenvolvimento do comportamento rebelde. Para que isso não aconteça e se transforme em um
problema maior, vale o esforço em armar uma situação de diálogo, em que sejam apresentados os prós
e contras da escolha profissional. Afinal de contas, quem quer ver o filho, sobrinho ou neto frustrado?
Ajuda é sempre bem-vinda
Quando o caso foge do controle, nada melhor do que recorrer a um profissional para mediar esse
conflito, seja em relação a dúvida da própria cabeça, quanto por interferência de terceiros. Psicólogos,
psicanalistas e terapeutas estão aí para isso: ajudar a resolver. Por isso, vale a pena abrir mão de uma
discussão conflituosa para se apegar a quem se preparou para auxiliar em casos dessa natureza. Nunca
deixe que seus objetivos se percam no caminho; Procure entender e aceitar as opiniões dos outros,
mesmo que não comunguem com a sua, assim, muitos problemas serão evitados. Ao final de tudo, boa
sorte na escolha!
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