aula 1

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07/02/2024
UNISALESIANO – PSICOLOGIA
EXPERIMENTAL
Juliana Pardo Moura Campos Godoy
O estudo do 
comportamento
Behavior = Comportamento
Behaviorismo – teoria – “base filosófica”
Conhecida como - “Comportamentalismo”/
Teoria Comportamental...
Análise Experimental do
Comportamento- pesquisa
Análise do Comportamento- prática
A análise experimental do comportamento
estuda o comportamento com uma postura
científica –princípios e leis (foco na aprendizagem);
Contribuir para a melhoria das condições de vida:
ensinar e modificar comportamentos (ex: crianças)
ANÁLISE EXPERIMENTAL
 A Análise do Comportamento é uma
abordagem psicológica, tal como a Psicanálise,
a Psicologia Analítica, a Fenomenologia, a
Psicologia Cognitiva e a Psicologia da Gestalt.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
 busca compreender cada ser humano a partir da
sua interação com o meio ambiente.
 Objetivos: “previsão e o controle” do seu objeto
de estudo, que é o comportamento dos
indivíduos.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
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APLICAÇÃO
Educação - ensino programado e o controle e organização das
situações de aprendizagem
Organizações – ex: área de treinamento de empresas
Clínica- psicoterapias
Publicidade- aumento de vendas
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
 A análise experimental do comportamento
estuda o comportamento com uma postura
científica –princípios e leis (foco na aprendizagem);
 Estratégia experimental: controle (o que afeta o
comportamento) e manipulação de variáveis;
 Contribuir para a melhoria das condições de vida:
ensinar e modificar comportamentos (ex: crianças)
(Matos e Tomanari, 2002)
VARIÁVEL: TUDO QUE VARIA
 É qualquer evento, situação ou comportamento 
que tem pelo menos 2 valores
 Ex: desempenho em tarefas cognitivas, 
comprimento de palavras, sexo, tempo de reação, 
estresse, idade, peso, entre outras;
 Manipula-se a variável independente e 
observa-se há alguma mudança na variável 
dependente
(Davidoff, 2001)
VD /VI 
Variável dependente (efeito): é aquela 
observada e que sofre influência da VI -
comportamento
Variável Independente (causa): é aquela que o 
pesquisador manipula para observar o efeito sobre 
a VD- fatores do ambiente
(Davidoff, 2001)
O frio (VI) interfere na pressão a barra (VD) do rato?
FUNÇÃO
 Quando podemos observar uma mudança na VD devido 
a manipulação da VI de forma sistemática, confiável e 
replicável – temos uma relação funcional;
 Ex: lugar fechado afeta o comportamento de 
aprendizagem do rato?
 Música clássica auxilia na leitura?
 Grito melhora comportamento de birra?
(Matos e Tomanari, 2002)
OBSERVAÇÃO X INFERÊNCIA
 Observação = relato objetivo do que está ocorrendo
 Inferência = devem ser verificadas = são rótulos, 
intepretações, subjetividades
 Ex: rato tremendo = falar que está com medo
(Matos e Tomanari, 2002)
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COMO ESTUDAR O COMPORTAMENTO?
 Comportamento dos animais como estratégia antes 
dos humanos;
 Ciência do comportamento= descrever/prever 
comportamentos do homem
(Matos e Tomanari, 2002)
SUJEITO EXPERIMENTAL
 Por motivos éticos e metodológicos nem 
sempre é possível submeter o sujeito a 
determinado delineamento experimental;
 Uso de animais como sujeitos de pesquisa (ratos, 
pombos, macacos, entre outros) além do homem;
(Matos e Tomanari, 2002)
Hearst, Koreski e Poppen (1964) 
Os pombos 
deveriam bicar 
quando o fundo 
estivesse ligado 
aparecendo as 
linhas – esquema 
de reforçamento 
com comida
LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO – ESTUDOS
COM MEDO E ANSIEDADE
SUJEITO EXPERIMENTAL
 Vantagens do uso de ratos: controle genético, 
controle das variáveis ambientais (biotério), 
acompanhar a história experimental do sujeito (reflete 
no comportamento);
 São mamíferos, dóceis, vivem tempo suficiente para 
experimentação, pequenos, fáceis de manuseio, 
manutenção relativamente barata e se reproduzem 
facilmente;
(Matos e Tomanari, 2002)
SUJEITO EXPERIMENTAL
 Uso de seres humanos: 2 dificuldades = lidar com a 
complexidade comportamental própria da espécie; 
desconhecimento da história pré experimental (ex: uso 
de droga)
(Matos e Tomanari, 2002)
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RATO ALBINO
 Linhagem genética selecionada;
 Wistar ou Sprague-Dawley;
 Possuem sistema auditivo acurado, sensibilidade 
visual e luz, não enxergam cores (mas percebem 
diferenças de intensidade), período de gestação de 20 
dias, produção de 7 –10 filhotes;
(Matos e Tomanari, 2002)
RATO ALBINO
 Se for trabalhar com fêmea atenção ao ciclo 
menstrual e hormônios;
 Para acompanhar a saúde dos animais deve-se 
controlar seu peso e observar seu comportamento;
(Matos e Tomanari, 2002)
MANUSEIO DO RATO
 No transporte mantenha silêncio e não 
movimente muito a caixa;
 Ambiente sem som alto, risos, gritaria, 
cheiro forte,
 Movimentos brusco assustam o animal;
(Matos e Tomanari, 2002)
MANUSEIO DO RATO
 Coloque a mão na 
caixa lentamente e 
deixe-a parada 
para ele 
cheirar....costas da 
mão no dorso do 
animal;
(Matos e Tomanari, 2002)
MANUSEIO DO RATO
 Com a mão 
direita apoie a 
palma nas 
costas do 
animal; não 
aperte o 
animal
(Matos e Tomanari, 2002)
MANUSEIO DO RATO
 Segurando corretamente você imobiliza o rato e 
evita que ele te machuque e você o machuque;
 Para transportá-lo (curta distância) o apoie na 
sua outra mão;
 Cuidado com as unhas do animal, para não 
arrancar e nem quebrar 
(Matos e Tomanari, 2002)
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MANUSEIO: CONSIDERAÇÕES FINAIS
 5/6 dias após a chegada no biotério é 
recomendável o manuseio direto;
 Ficam mais mansos e mais dóceis; Facilitará o 
trabalho na pesquisa;
 Não pegar o animal pelo rabo – quebrar ou 
machucar;
(Matos e Tomanari, 2002)
PARTICIPANTE HUMANO
 Planejar e executar muito bem a pesquisa;
 Sempre o benefício deve ser maior do que o custo 
do participante nas pesquisas;
 Esclarecer objetivos e método (ao final);
(Matos e Tomanari, 2002)
PARTICIPANTE HUMANO
 Voluntários e consentir – por escrito e verbalmente;
 Crianças e deficientes mentais – responsável;
 Perguntar história anterior que possa influenciar;
(Matos e Tomanari, 2002)
BIOTÉRIO
 Local adequado para o armazenamento dos ratos;
 Rígido controle de higiene e saúde;
 Condições controladas de umidade, temperatura 
e luminosidade
(Matos e Tomanari, 2002)
MANUTENÇÃO NO BIOTÉRIO
 Janela sempre fechadas – evitar outros animais;
 Local arejado;
 Ciclo claro- escuro;
 Ratos adulto ficam em gaiolas individuais;
 Comida balanceada e quando necessário 
vitaminas;
(Matos e Tomanari, 2002)
LABORATÓRIO
 Local adequado para a experimentação 
comportamental é o laboratório;
 Para a investigação detalhada do fenômeno foco;
 Características do laboratório são padronizadas 
no mundo todo;
(Matos e Tomanari, 2002)
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O AMBIENTE EXPERIMENTAL
 Equipamentos específicos: caixas operantes
(Matos e Tomanari, 2002)
CAIXA DE CONDICIONAMENTO OPERANTE COM ACESSÓRIOS
(Matos e Tomanari, 2002)
AMBIENTE EXPERIMENTAL
 Ações do organismo podem ser medidas por: 
duração, latência, força, forma, frequência e etc;
 Na caixa – respostas dadas pelo rato produzem 
modificações no ambiente (barulho + água);
 Água acionada pela pressão a barra e 
manualmente pelo experimentador
 Estímulos sonoros e luminosos;
(Matos e Tomanari, 2002)
ÉTICA COM ORGANISMOS VIVOS
 Evitar sofrimento;
 Menor número de sujeitos possíveis;
 Condições adequadas de saúde e higiene;
 Resoluções e códigos de ética;
(Matos e Tomanari, 2002)
ÉTICA NA PESQUISA
 Devemos calcular os custos e os benefícios obtidos 
com a pesquisa
Principais questões éticas:
Estresse e dano psicológico: estudos que prejudicam 
são raros – danos físicos e psicológicos – órgão 
responsável para decidir
(Cozby, 2003)
ÉTICA NA PESQUISA
 Pesquisa com animais beneficia os seres humanos e 
mostram muitas descobertas 
Alojamento, alimentação, limpeza e cuidados adequados
Ainda há ambivalência e dúvidano uso de animais –
grupo que defende os animais
Leis rigorosas e diretrizes éticas
(Cozby, 2003)
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ÉTICA NA PESQUISA
 Pesquisa com animais
Evitar crueldade e dor desnecessária – ex: cirurgia só 
com anestesia
Pesquisadores são treinados
Para sacrificar: de acordo com procedimentos aceitos
(Cozby, 2003)
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