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Período Letivo: 2024 / 1º Semestre Urgência e Emergência - 10º Termo Yuri, 32 anos, 70kg, estava acendendo a churrasqueira para o churrasco tradicional de sua família aos domingos, quando um acidente ocorreu, sendo o mesmo vitimado por queimaduras. Paciente é trazido pelo resgate ao setor de emergência orientado, consciente, referindo a maior dor de sua vida nas áreas de queimadura. Apresenta chamuscamento de cílios e das vibrissas nasais, além de rouquidão leve. Ao exame físico apresenta queimaduras de segundo e terceiro grau de toda região anterior da cabeça (face), região anterior do tronco e região anterior e posterior de membro superior direito. Sobre esse caso responda: Determine a conduta imediata a ser instituída além da porcentagem da superfície queimada e a quantidade de volume necessário em suas primeiras 24 horas. Cite o parâmetro é utilizado para avaliar a resposta a essa expansão volêmica inicial. Caso haja piora do caso com dor a movimentação passiva, tensão do membro, dormência e ausência de pulso no membro superior direito que foi circunferencialmente queimado, qual o possível diagnóstico e a conduta? Gabarito sugerido: COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Necessário intubação orotraqueal (0,5 pt), área corporal queimada: 31,5% (0,5 pt), volume a ser ministrado 2 a 4 x 70 x 31,5 = 4410 a 8820 mL (qualquer valor nesse intervalo será aceito: 0,25 pt). Metade do volume nas primeiras 8 horas e outra metade nas outras 16 horas (0,25 pt). Parâmetro a ser utilizado: débito urinário (0,5 pt). Diagnóstico evolutivo: Síndrome compartimental (0,25 pt), conduta: escarotomia (0,25 pt). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Cirurgia Plástica: Fundamentos e Arte: Princípios Gerais, e José Marcos Mélega Cirurgia plástica : fundamentos e arte : princípios gerais, 2009 KNOBEL, E. Condutas no paciente grave.; Cap. 210. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. ATLS. Questões Objetivas 1. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: LITIASE URINARIA AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: COPEVE UFAL (2015) Os sais de cálcio, ácido úrico, a cistina e a estruvita são os componentes mais comuns da maioria dos casos de nefrolitíase no ocidente. Os cálculos de oxalato de cálcio e fosfato de cálcio perfazem 85 a 95% do total, podendo inclusive estarem mesclados no mesmo caso. Com relação à patogênese, às complicações e ao tratamento da urolitíase, dadas as afirmativas abaixo, I. A terapia clínica poderá acelerar a progressão do cálculo ureterais através da utilização de bloqueadores beta-1- adrenérgicos. II. A infecção do trato urinário constitui uma consequência direta da presença do cálculo urinário, devendo ser considerada grave. III. Um cálculo pode atravessar o ureter sem sintomas, mas em geral produz dor que tem início no flanco podendo irradiar para baixo. Verifica-se que está(ão) correta(s): A) I, apenas. B) II, apenas. C) III, apenas. D) I e II, apenas. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C. COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: ITU de repetição é um fator de risco para nefrolitíase. O quadro clínico é variável e depende do tamanho do cálculo e local de implantaçao do mesmo. O sintoma mais característico é dor em região lombar/flanco que irradia para região inguinal. A Terapia Médica Expulsiva (TME) é realizada com bloqueadora alfa-1-adrenergicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SROUGI, MIGUEL et al. Urgências em Urologia. In: URGENCIAS EM UROLOGIA SROUGI, Miguel; CURY, José. Urologia básica: curso de graduação médica. In: Urologia básica: curso de graduação médica. 2006 2. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: LITIASE URINARIA AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO AMAZONAS (2014) Mulher, 30 anos, com cólica nefrética por cálculo de seis milímetros de diâmetro em ureter direito distal. Qual a droga de escolha para o tratamento conservador expulsivo? A) Tansulosina. B) Hioscina. C) Clonidina. D) Ticlopina. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Os bloqueadores alfa-adrenérgicos são miorrelaxantes e indicados para tratamento conservador do cálculo ureteral menor que 10 milímetros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SROUGI, MIGUEL et al. Urgências em Urologia. In: URGENCIAS EM UROLOGIA SROUGI, Miguel; CURY, José. Urologia básica: curso de graduação médica. In: Urologia básica: curso de graduação médica. 2006 3. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: INTOXICAÇÃO EXÓGENA AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: COTEC MG (2015) Considerando os sinais de intoxicação por opioides, marque a alternativa INCORRETA. A) Euforia, seguida de apatia e depressão. B) Diminuição dos reflexos. C) Intensificação da sensação de dor. D) Sensação de calor, rubor facial, coceira. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A intoxicação se manifesta por diversos sinais e sintomas, como euforia seguida de depressão, diminuição de reflexos, sensação de calor, rubor facial e coceira. Intensificação da sensação de dor não faz parte desses sintomas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergencia: abordagem prática. Manole, 14º ed KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 4. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE GOIÁS - SES GO (2019) O uso de flumazenil é indicado na reversão dos efeitos sistêmicos do(a): A) Propofol. B) Fentanil. C) Cetamina. D) Midazolam. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Flumazenil é administrado em casos de intoxicação por benzodiazepínicos, como diazepam, clonazepam, midazolam, dentre outros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergencia: abordagem prática. Manole, 14º ed KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 5. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: TROMBOSE VENOSA PROFUNDA AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: REDE DE SAÚDE INTEGRAL E COMPLETO - DASA (2024) Paciente feminina, 42 anos, está no sexto dia de pós-operatório após abdominoplastia e mamoplastia com prótese. Evoluía bem, até que iniciou quadro de dor súbita na perna e coxa direita, associada a endurecimento e restrição do movimento. Fez uso de analgésicos e anti-inflamatórios sem melhora. Nega febre. Nega trauma. Nega dispneia e/ou dor torácica. Nega outras queixas. Ao exame: bom estado geral, cicatrizes em bom aspecto, sem sinais flogísticos. Membro inferior esquerdo normal. Dor à palpação de panturrilha e coxa direita, associada à edema e aumento de volume local. Boa perfusão periférica, com pulsos cheios em todos os membros. Sinal de Holmans positivo à direita. Sinal de Bancroft negativo. Determine a conduta mais adequada para o caso. A) Ecografia com doppler de membro inferior direito. B) Antibioticoterapia sistêmica. C) Trombólise química. D) Anti-inflamatório e analgésico. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTACORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Paciente com fatores de risco e com quadro típico de trombose venosa profunda. Diante de paciente com alta probabilidade de TVP, o melhor exame para confirmar o diagnóstico é a ecografia com doppler de membro inferior direito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Fundamentos da Cirurgia Vascular Angiologia, Ricardo Aun, cap. XXI. Cirurgia Vascular, Enrico Ascher, 5ª ed. Cap. 89. Fundamentos de Cirurgia Vascular Angiologia, João Batista Thomaz, cap. 21 Doenças Vasculares Periféricas, Francisco Humbert o de Abreu Maffei, 5ª ed., vol.1, cap. 33 e 34. 6. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: TROMBOSE VENOSA PROFUNDA AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP - HC) (2023) Homem de 58 anos, sem comorbidades relevantes, apresentou trombose venosa de veia poplítea e veias tibiais à direita, após cirurgia de artroplastia de joelho ipsilateral. Considerando que o paciente apresenta baixo risco de sangramento, qual é a melhor opção terapêutica e sua duração? A) Enoxaparina por 3 meses. B) Anticoagulante oral direto por 3 meses. C) Anticoagulante oral direito por no mínimo 6 meses. D) Varfarina por no mínimo 6 meses. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Paciente com trombose venosa profunda distal, sem comorbidades, passível de tratamento ambulatorial com novos anticoagulantes orais em domicílio por 3 meses. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Fundamentos da Cirurgia Vascular Angiologia, Ricardo Aun, cap. XXI. Cirurgia Vascular, Enrico Ascher, 5ª ed. Cap. 89. Fundamentos de Cirurgia Vascular Angiologia, João Batista Thomaz, cap. 21 Doenças Vasculares Periféricas, Francisco Humbert o de Abreu Maffei, 5ª ed., vol.1, cap. 33 e 34. 7. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: PNEUMOTÓRAX AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP (2024) Paciente conduzida apresenta trauma fechado de tórax e abdome. Na abordagem inicial, observa-se esforço respiratório e aparente movimento respiratório paradoxal à direita. A traqueia está levemente desviada para a esquerda e as veias jugulares externas são visíveis. À ausculta, apresenta murmúrio vesicular diminuído à direita. Durante exame, subitamente, sua pressão cai para 70/30 mmHg e a ventilação espontânea torna-se extremamente difícil. Assinale a alternativa que apresenta a primeira conduta que deve ser tomada nesse caso: A) Estabilização (contenção) da parede torácica. B) Drenagem de pneumotórax. C) Entubação endotraqueal. D) Radiografia de tórax. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Claramente um pneumotórax hipertensivo, que a conduta deve ser a drenagem imediata dessa lesão traumática. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave.; Cap. 82. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 8. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: PNEUMOTÓRAX AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP (2023) Uma mulher de 33 anos apresenta um ferimento de arma branca no lado direito do tórax (3 o espaço intercostal com linha axilar anterior) com presença de traumatopneia. Seus sinais vitais iniciais incluem frequência cardíaca de 102 bpm, frequência respiratória de 26 mrpm, pressão arterial de 112x73 mmHg e saturação de oxigênio de 89% em ar ambiente. No exame torácico, ausência de murmúrio vesicular à direita. Ausência de desvio de traqueia ou estase jugular. Qual é o próximo passo mais apropriado no manejo dessa paciente na etapa B do atendimento inicial ao traumatizado, de acordo com os preceitos do ATLS™? A) Realizar pericardiocentese com agulha calibrosa, seguida de janela subxifoide. B) Iniciar protocolo de transfusão sanguínea maciça empregando-se sangue tipo O negativo. C) Realizar um curativo oclusivo estéril retangular, fechado com fita em apenas três lados. D) Administrar fluidos cristaloides em 2 acessos venosos periféricos aquecidos a 39ºC usando-se cateteres calibrosos. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Paciente com um claro pneumotórax aberto, em que a conduta é a realização do curativo de três pontas. Apesar da questão não falar o diâmetro do feriamento, há uma informação fundamental para definir nossa conduta: presença de traumatopneia, que é a entrada e saída de ar por uma lesão traumática do tórax. Quando esse sinal está presente em um ferimento penetrante do tórax, nossa principal hipótese deve ser de pneumotórax aberto e conduta correta é o curativo de 3 pontas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave.; Cap. 82. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 9. DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DO CONTEÚDO: PANCREATITE AUTOR DA QUESTÃO: DR. PEDRO BAUTH FONTE: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ - UNIFAP (2015) Sobre a pancreatite aguda, assinale a opção INCORRETA. A) A etiologia mais frequente de pancreatite aguda é a biliar. B) A dosagem de PCR (Proteína C-Reativa) tem bom valor prognóstico. C) A tomografia do abdome tem valor diagnóstico e prognóstico. D) A diminuição das enzimas amilase e lipase representa uma boa evolução. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA INCORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A) A principal etiologia da pancreatite aguda é a BILIAR (40 a 70% dos casos), seguida da etiologia alcoólica (25 a 50% dos casos). B) A PCR pode ser utilizada como um marcador da gravidade da pancreatite após o terceiro dia, sendo considerado pior prognóstico caso PCR seja superior a 150mg/L. Outros exames laboratoriais também são usados como marcadores prognósticos como uréia, LDH, AST, hematócrito, procalcitonina etc. C) Embora a tomografia computadorizada (TC) não seja obrigatória nos casos de pancreatite leve, ou seja, embora não seja essencial ao diagnóstico, a TC pode exibir alterações que sugerem o diagnóstico de pancreatite aguda. Além disso, a TC também é utilizada para avaliação prognóstica, sendo seus achados contemplados nos critérios de Balthazar. D) As enzimas amilase e lipase têm importância no diagnóstico da pancreatite aguda, entretando os seus valores não apresentam implicância prognóstica. E) A antibioticoprofilaxia não é indicada para todos os casos de pancreatite aguda, devendo-se reservar o uso de antimicrobianos para aquelas casos em que há evidência infecciosa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Sabiston tratado de cirurgia : a base biológica da prática cirúrgica moderna. 20.ed. 10. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: AVE AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: SP - HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE SÃO PAULO - HMASP -2018 No Brasil, o acidente vascular cerebral é a segunda causa de morte e principal causa de incapacidade. O seu principal fator de risco preditivo é: A) dislipidemia. B) tagismo. C) diabetes mellitus. D) hipertensão arterial sistêmica. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Os fatores de risco para AVC são listados a seguir e dentre eles Hipertensão Arterial Sistêmica é o principal, presente emcerca de 70% dos casos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 11. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ATENDIMENTO PRE HOSPITALAR AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: SC - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA - 2013 Com respeito ao atendimento pré-hospitalar do acidentado, a afirmativa correta é: A) Ao chegar ao acidente, a primeira atitude é verificar quais são as vítimas e quais são os pacientes no local do acidente. B) Sempre que houver secreção nas vias aéreas, não é possível realizar massagem cardíaca em caso de parada cardíaca C) A primeira atitude do socorrista é posicionar o paciente em uma superfície plana e estável em decúbito dorsal. D) Após o atendimento no local, é preciso transportar o paciente para o hospital, porém sem agravar seu estado. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Após o atendimento no local, é preciso transportar o paciente para o hospital, porém sem agravar seu estado. Toda vitima atendida em regime pre-hospitalar deve ser encaminhada para um hospital, mesmo que as lesões sejam supostamente leves. No transporte, todos os esforços são para que o paciente mantenha estabilidade e não piore. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. 12. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: TCE AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: SP - HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE SÃO PAULO - HMASP -2018 No atendimento inicial ao politraumatizado que chega ao pronto-socorro com estômago e bexiga cheios e escala de coma de Glasgow 4, devemos inicialmente realizar: A) Passagem de sonda nasogástrica para descompressão do estômago. B) Passagem de sonda vesical de alívio. C) Passagem de sonda vesical de demora. D) Passagem de tubo orotraqueal para uma via aérea definitiva. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O ATLS estabelece prioridades no atendimento da vítima de politrauma e isso é sintetizado através do algoritmo mnemônico hierarquizado “ABCDE”.Portanto, a primeira das prioridades no atendimento inicial deve ser imobilizar a coluna cervical, além de avaliar e proteger as vias aéreas. O paciente apresenta um Glasgow de 5 no momento da avaliação. Pacientes com a pontuação do Glasgow inferior a 9 são considerados incapazes de proteger a via aérea contra broncoaspiração. Sendo assim, nesses casos, há indicação formal de obtermos uma via aérea definitiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Advanced Trauma Life Support (ATLS) 10ª edição 13. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DESENGASGAMENTO AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: SP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E BIOLÓGICAS DE BOTUCATU - FCMBB) (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU) - 2024 Menina de 5 anos apresenta subitamente tosse e falta de ar. Mãe relata que paciente estava em festa junina comendo amendoim e brincando no pula-pula. Ao exame físico: SatO2: 95% (ar ambiente), FR: 30 irpm, estridor. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta são, respectivamente:. A) anafilaxia; epinefrina intramuscular. B) crise de broncoespasmo; salbutamol ciclo de resgate. C) corpo estranho na via aérea; manobras de retirada do corpo estranho. D) crise de laringoespasmo; metilprednisolona IV. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: SEMPRE que tivermos um início SÚBITO de sintomas respiratórios, precisamos pensar em aspiração de corpo estranho! Corpo estranho é qualquer objeto ou substância que penetra o corpo através das cavidades. O maior risco é quando ele é aspirado e vai aos pulmões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu, 2016. VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 Advanced Trauma Life Support (ATLS) 10ª edição 14. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: MENINGITE AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIVEL FONTE: RN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN - 2018 As meningites bacterianas mais comuns são causadas pelas bactérias meningococos, pneumococos e Haemophilus. Das três, a meningocócica é a mais facilmente transmissível pela via respiratória e também a mais terrível por ter a evolução do quadro clínico mais rápido. Sobre as meningites bacterianas é INCORRETO afirmar: A) A vacina contra a meningite Haemophilus já faz parte do programa oficial de vacinação. B) Pode ter como sintomas: febre, a dor de cabeça, rigidez do pescoço, dor de garganta e vômitos. C) O diagnóstico baseia-se exclusivamente na avaliação clínica com a aplicação dos testes de Kernig e Brudzinsky. D) A tríade febre, rigidez de nuca e alteração do estado mental estão presentes em todos os pacientes com meningite por Haemophilus. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A meningite bacteriana aguda é uma doença potencialmente fatal que acomete indivíduos de todas as idades. A tríade clássica é composta de febre, rigidez de nuca e alteração do estado mental, ocorrendo em 44% dos pacientes. Em 95% dos casos, há pelo menos 2 dos seguintes sintomas: febre e rigidez de nuca. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 15. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: FEBRE MACULOSA AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: SP - FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA - FAMEMA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FAMEMA)-2023 Com relação à febre maculosa, assinale a alternativa correta. A) A doxaciclina deve ser introduzida imediatamente e mantida por 30 dias. B) A profilaxia está indicada caso o paciente relate ter achado carrapato aderido ao corpo. C) Raramente há febre associada. D) O exantema em palmas e mãos, em geral, aparece entre o terceiro e o quinto dia do início dos sintomas. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A febre maculosa está presente em praticamente todas as regiões do Brasil. Na maioria dos pacientes aparece uma reação exantemática na palma da mão a partir do terceiro dia do inicio dos sintomas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 16. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DENGUE AUTOR DA QUESTÃO: LUIZ EURIBEL FONTE: autoria própria É considerado fator de risco para o desenvolvimento de dengue grupo D (antiga dengue hemorrágica): A) a presença de hipertensão arterial concomitante. B) a presença da variante HLA classe III. C) ter tido dengue anteriormente. D) o gênero masculino. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Dentre os fatores de risco para evolução da dengue hemorrágica estão: Prova do laçopositiva no momento do diagnóstico, contagem de plaquetas reduzidas, coagulopatias primárias ou secundárias e ter tido dengue previamente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 17. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: CHOQUE SÉPTICO AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: FAMERP -2022 Paciente feminina, 26 anos, sem comorbidades, interna com disúria, polaciúria, dor lombar e febre há 3 dias. Ao exame apresenta- se sonolenta, dispneica, desidratada, corada. Ausculta cardíaca e torácica sem alterações. Abdome com dor à palpação profunda sem outras alterações. Sinais vitais: PA: 85 x 30 mmHg, FC: 120 bpm, FR: 26 irm, T: 37°C, SatO2: 92% (em ar ambiente). Coletado gasometria arterial em ar ambiente com pH = 7,33; PaO2 = 60 mmHg; PaCO2 = 28 mmHg; SatO2 = 93%; Lactato = 4,5 mmol/ L. Coletada Urina 1, urocultura e dois pares de hemoculturas, iniciado antibioticoterapia empírica endovenosa com ciprofloxacino e realizado expansão volêmica com cristaloide. Qual é a melhor conduta a seguir para esta paciente? A) Início de noradrenalina para manter PAM > 65 mmHg após 1 hora, se não houver melhora com expansão volêmica. B) Início de noradrenalina para manter PAM > 65 mmHg em acesso venoso periférico até providenciar acesso venoso central. C) Passagem de cateter venoso central e início imediato de noradrenalina e vasopressina para manter PAM > 65mmHg no acesso que paciente tiver disponível. D) Providenciar passagem de cateter venoso central e início de noradrenalina para manter PAM > 65 mmHg, imediatamente após passagem de acesso central. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A paciente apresentada evoluiu com choque séptico, visto sinais de má perfusão e aumento de lactato sérico. Assim, a abordagem inicial, além do antibiótico, consiste em expansão volêmica limitada, de preferência com soluções balanceadas (RINGER LACTATO) e suporte precoce com vasopressor, sendo a primeira escolha noradrenalina que deve ser iniciada em acesso periférico até punção de acesso venoso central. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Campanha Sobrevivendo à Sepse: Diretrizes Internacionais para a gestão de sepse e choque séptico: 2021 VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 18. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: SEPSE AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: HCUFPR -2022 Paciente de 68 anos, sexo feminino, com histórico de hipertensão e diabetes, procura a emergência por quadro de diarreia aquosa, com cerca de 10 episódios por dia, associada a náusea, vômitos e dor abdominal. Relata início dos sintomas há cinco dias. Ao exame físico: sinais de depleção do espaço extracelular, lúcida, Glasgow 15, pressão arterial de 80x40 mmHg, frequência cardíaca de 120 bpm, temperatura de 35,6 °C, saturação de 92% em ar ambiente. Tempo de enchimento capilar prolongado, pulsos radiais finos, extremidades frias e pegajosas. Abdome: dor leve à palpação difusa, sem sinais de irritação peritoneal ou distensão. Ausculta pulmonar e cardíaca sem peculiaridades. Gasometria arterial em ar ambiente: pH = 7,26, pCO2 = 23 mmHg, Bic = 10 mEq/L, pO2 = 70 mmHg, SpO2 = 92%, lactato = 4 mmol/L, Na: 128 mEq/L, CI: 105 mEq/L, K: 3,0 mEq/L. Nenhuma terapia foi instituída até o momento. Segundo as definições atuais de sepse (SEPSIS-3), qual é a definição correta para o caso clínico apresentado? A) Infecção não complicada. B) Sepse. C) Choque séptico. D) Choque Séptico Refratário RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O paciente apresenta inúmeros sinais de sepse e não houve expansão volêmica ainda. Sepse é um conjunto de disfunções orgânicas potencialmente fatal causada por uma resposta imune desregulada a um processo infeccioso. Choque séptico, por sua vez, é a sepse que demanda necessidade de vasopressores para manutenção de PAM > 65 mmHg após expansão volumétrica adequada. Identificação rápida prognóstica: 2 ou mais pontos no qSOFA: FR 22irpm, alteração do estado mental, PAS 100 mmHg. E seis parâmetros do SOFA: Glasgow, PaO2/FiO2, Bilirrubina, PA e Creatinina. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Campanha Sobrevivendo à Sepse: Diretrizes Internacionais para a gestão de sepse e choque séptico: 2021 VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 19. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ANAFILAXIA AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: IAMSPE -2020 Um jovem de 23 anos de idade, em viagem de família para um sítio, foi levado ao pronto-socorro por familiares por quadro súbito de náuseas, vômitos e dor abdominal, minutos após ser picada por inseto que não conseguiu identificar. Ao exame: mau estado geral, desidratado +/4+, anictérico, agitado, sudoreico, com lesões eritemato- prugirinosas em pele. PA: 120X60 mmHg, FC: 130 bpm, sibilos difusos, FR: 36 irpm e abdome doloroso à palpação profunda, sem edemas de membros inferiores. Com base nessa situação hipotética, assinale a medida inicial a ser adotada: A) Administrar adrenalina 0,5 ml SC em face lateral da coxa. B) Tratamento de suporte, pois se trata de um acidente por araneísmo. C) B-2 agonista inalatório, hidrocortisona e difenidramina. D) Administrar adrenalina 0,5 ml IM em face lateral da coxa. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A utilização de adrenalina 0,5 ml IM é a primeira escolha no manejo da anafilaxia, pode ser repetido a cada 5-10 minutos, se paciente refratário, pensar nas doses endovenosa. Sintomas que podem ser encontrados em anafilaxia. Pele: Urticária, prurido, edema facial, edema na conjuntiva. Respiratórios: Coriza, congestão nasal, coceira na garganta, estridor, sensação de engasgo, dispneia, sibilos e tosse. Gastrointestinais: Náuseas, vômitos, diarreia e cólicas. Cardiovascular: Hipotensão, síncope, tontura, taquicardia e bradicardia. Após realizar o diagnóstico, o tratamento deve ser feito imediato. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu,2016. VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 20. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DENGUE AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: FAMERP 2020 Paciente masculino, 38 anos, obeso, sem outras comorbidades, com quadro de febre, cefaleia retro-orbitária e mialgia há 5dias. Iniciou dor abdominal intensa e continua, vômito e gengivorragia há 1 dia. Ao exame físico apresentava- se: PA: 90x70mmHg / FC: 110 bpm / FR: 28ipm / T: 39°C / SataO2: 94%. Consciente, orientado, acianótico, anictérico, desidratado ++/4+, corado. Tórax sem alterações. Abdome globoso, RHA+ normoativos, fígado palpável 2 cm abaixo do rebordo costal, doloroso a palpação. Extremidades com pulsos finos e rápidos e enchimento capilar de 5 segundos. Coletado exames que evidenciaram: Hg = 17 mg/dL / HT = 53% / Leucócitos = 14000 com diferencial normal / Plaquetas = 60.000 / TGO = 100 U/L/TGP = 120 U/L / Bilirrubina total = 0,9 mg/dL / Uréia = 70 mg/dL / Creatinina = 1,7 mg/dL. A melhor conduta para este paciente é: A) Internar paciente preferencialmente em leito de UTI, realizar expansão rápida intravenosacom 20mL/ Kg de cristalóide em 20 minutos, reavaliar continuamente a cada 15 a 30 minutos e repetir hematócrito em 2 horas. Realizar exames laboratoriais adicionais como albumina, coagulograma e eletrólitos e de imagem para investigar derrame cavitários como Rx de tórax e ultrassom de abdome. B) Internar paciente preferencialmente em leito de UTI, realizar expansão rápida intravenosa com 20mL/ Kg de cristalóide em 2 horas, reavaliar a cada 1 hora e repetir hematócrito em 4 horas. Realizar exames laboratoriais adicionais incluindo albumina, coagulograma e eletrólitos e de imagem para investigar derrame cavitários como Rx de tórax e ultrassom de abdome. C) Internar paciente em leito de enfermaria por 48 horas, realizar expansão rápida intravenosa com 20mL/ Kg de cristalóide em 2 horas, reavaliar a cada 1 hora e repetir hematócrito em 2 horas. Realizar exames laboratoriais adicionais incluindo albumina, coagulograma e eletrólitos e de imagem para investigar derrame cavitários como Rx de tórax e ultrassom de abdome. D) Realizar expansão rápida intravenosa com 20mL/ Kg de cristalóide em 20 minutos em leito de urgência, reavaliar continuamente a cada 15 a 30 minutos e repetir hematócrito em 2 horas. Se paciente apresentar melhora clínica e laboratorial em 2 horas orientar alta hospitalar com tratamento domiciliar com repouso e hidratação com 60 a 80 mL/Kg/dia via oral e sintomáticos para dor e febre. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Paciente com quadro de dengue grave, apresentando sinais de choque, deve receber expansão volêmica rápida e ser monitorizado continuamente preferencialmente em leito de UTI, com reavaliações frequentes clínica e laboratorial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MANEJO CLÍNICO DAS ARBOVIROSES Janeiro 2023, Governo do estado de São Paulo 21. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DOR TORÁCICA AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: IAMSPE 2021 Um paciente de 53 anos de idade, tabagista, diabético, entra no pronto socorro de um hospital que não possui hemodinâmica, com dor torácica há 4 horas e o eletrocardiograma evidenciou supra de ST em parede anterior. Determine a alternativa que apresenta a conduta mais correta para o paciente: A) Realizar fibrinolítico somente após realizar angiotomografia de tórax e afastar possível dissecção de aorta. B) Realizar fibrinolítico, mesmo se o tempo de transporte para uma unidade com hemodinâmica for menor que 120 minutos, pois o paciente ainda apresenta dor. C) Encaminhar para uma unidade de hemodinâmica, qualquer que seja o tempo gasto da unidade do pronto atendimento até à unidade de hemodinâmica, para a realização de angioplastia primária. D) Realizar fibrinolítico, se o tempo de transporte para uma unidade com hemodinâmica para a realização de angioplastia for maior que 120 minutos. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: No diagnóstico do infarto com supra de ST em local sem serviço de hemodinâmica, a estratégia pode ser de angioplastia primária caso o transporte até o centro de hemodinâmica seja igual ou menor do que 120 minutos, do contrário, deve-se administrar fibrinolítico (se < 12 horas de sintomas de dor e ausência de contraindicação). Tempo porta ECG: 10 minutos. Tempo porta-agulha: 30 minutos (do diagnóstico até administração do fibrinolítico). Tempo porta-balão até 90 minutos (do diagnóstico até o cateter atravessar a lesão durante o cateterismo). Se precisar do transporte esse tempo para angioplastia tem que ser até 120 minutos. A reperfusão por angioplastia é superior ao fibrinolítico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu,2016. VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 22. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: AVC AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: SESP – PE 2022 Paciente de 64 anos, sexo feminino, obesa, hipertensa e diabética, notou, ao despertar de manhã, estar hemiparética à direita. Comparece à emergência 1 hora após despertar, trazida pelo marido. Está orientada, com um ritmo cardíaco irregular, PA: 180 x 100 mmHg, FC: 92 BPM, SpO2: 97% em ar ambiente. O médico ao exame observa paralisia facial e braquiocrural à direita. Não há histórico de traumas, cirurgias recentes, hemorragias ou crises epilépticas. Acerca do caso clínico, assinale a alternativa CORRETA: A) Deve-se realizar uma tomografia de crânio sem contraste que, vindo normal, deve corroborar o diagnóstico de ataque isquêmico transitório (AIT); observar por 48 horas; controlar pressão e alta para ambulatório com ácido acetilsalicílico (AAS). B) Deve ser realizada uma ressonância magnética de crânio como primeiro exame para diferenciar o Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) do AIT. C) Deve- se realizar uma tomografia de crânio sem contraste. Caso esteja normal, corrobora o diagnóstico de AVEi, sendo indicada trombólise com rTPA (alteplase), já que não há qualquer contra indicação descrita e paciente com 1 hora de chegada na urgência. D) O primeiro exame deve ser uma tomografia de crânio sem contraste. Caso esteja normal, corrobora o diagnóstico de AVE isquêmico. Confirmado AVEi, não estaria indicada a trombólise, já que não é possível determinar o tempo desde o início dos sintomas. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A tomografia de crânio no contexto de AVC serve para descartar hemorragias e estabelecer o diagnóstico de AVC isquêmico. Como não sabemos a hora exata que iniciou a hemiparesia da paciente, não estamos autorizados a infundir alteplase. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu,2016. VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 23. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DIABETES MELITOS E SUAS COMPLICAÇÕES AUTOR DA QUESTÃO: JUSSARA DE ALMEIDA BRUNO FONTE: SUS -2022 Uma mulher de 21 anos de idade, previamente com diabetes mellitus, foi levada ao pronto-atendimento por familiares, por confusão mental associada a dor abdominal há dois dias, após briga importante com namorado. Ao exame físico: torporosa; desidratada 3+/4+; e taquidispneica, em respiração acidótica (Kussmaul). Exames laboratoriais: glicemia capilar (dextro) = 500 mg/dL; gasometria arterial: pH = 7,13; HCO3 = 5 mEq/L; Na + : 131 mEq/L; K + : 2,6 mEq/L; e hemograma com leucocitose. Iniciou-se hidratação endovenosa com soro fisiológico conforme o protocolo de cetoacidose, com 20 mL / kg na 1ª hora. Com base nesse caso hipotético, a conduta subsequente será: A) Corrigir a importante acidose metabólica da paciente com infusão de bicarbonato de sódio. B) Prescrever solução salina hipotônica de NaCl 0,45%, em média, de 10 a 14 mL/kg/h. C) Iniciar reposição endovenosa de potássio antes da insulinoterapia, devido ao risco de arritmias, associadas à hipopotassemia. D) Iniciar insulinoterapia subcutânea de “ação rápida” (regular). RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Estamos diante de um caso de cetoacidose diabética. É muito comum ser a apresentação inicial de DM1 com manifestações de polidipsia, poliúria, mal estar, rebaixamento sensório e dor abdominal. Reposição volêmica iniciar com Cloretode Sódio 0.9% (1.0 L na primeira hora) e caso haja hipernatremia, passar para solução 0.45%. A insulina iniciar apenas se o potássio estiver acima de 3.3 mEq/L, a insulina induz a entrada de potássio para dentro das células. Casos graves iniciar insulina EV e casos moderados ou leves iniciar com IM. O grande destaque aqui é o potássio ele é o regente da insulinoterapia. Se potássio ≤ 3,3 repor a 20- 30 mEq por hora e não realizar insulina. Potássio entre 3.3 e 5.2 repor 20-30 mEq por hora, mas fazer insulina e se > 5.2 checar de 2h em 2 h. E o bicarbonato só faz apenas se PH <6.9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo: Editora Atheneu,2016. VELASCO, I, T, Saraiva et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. Manole, 17º ed,2023 24. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ABDOME AGUDO AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: SP - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL – IAMSPE 2024 Considerando uma paciente idosa, 78 anos, nunca antes submetida à cirurgia abdominal, apresenta distensão e dores abdominais intermitentes há cerca de sete dias seguida de vômitos persistentes desde o dia anterior. Ao exame: não se evidencia hérnias, mas é consistente com obstrução do intestino delgado distal, acianótica, anictérica, afebril. O resultado do hemograma evidenciou leucometria de 5.000/mm 2 . Nesse caso, a etapa seguinte no seguimento dessa paciente é. A) inserir sonda nasogástrica e observar a paciente por 48 horas. B) Realizar Tomografia computadorizada de abdômen. C) Realizar endoscopia digestiva alta de emergencia. D) Prosseguir para a laparotomia exploradora imediata. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Devemos investigar a causa da obstrução intestinal para definir a melhor conduta, sendo a tomografia o exame de escolha. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019 25. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ABDOME AGUDO AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: SP - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS SP 2024 Uma mulher de 57 anos de idade estava obesa, diabética, hipertensa, dislipidêmica, com quadro de sete horas de evolução de dor abdominal em hipocôndrio direito, em cólica, com piora pós-alimentar, associada a náuseas e vômitos. O ultrassom de abdômen demonstrava espessamento da parede da vesícula biliar > 5 mm. Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o sinal semiológico mais classicamente associado à patologia descrita.. A) descompressão brusca positiva no ponto cístico. B) interrupção abrupta da inspiração, por dor, à compressão do ponto cístico. C) defesa observada durante a palpação do ponto cístico. D) descompressão brusca positiva no ponto de Mcburney. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: O sinal clássico da colecistite aguda que encontramos ao exame físico é o sinal de Murphy que consiste na parada abrupta da inspiração profunda durante a palpação/compressão profunda do ponto cístico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019 26. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: DIVERTICULITE AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: DF - SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES DF 2024 Uma paciente de 64 anos de idade procurou unidade de pronto atendimento com queixa de dor abdominal de forte intensidade, localizada na fossa ilíaca à esquerda, há quatro dias. Informou ter apresentado febre (38,5 ºC) na manhã desse dia. Associa-se ao quadro náusea e hiporexia. A paciente recebeu as medidas iniciais, realizou exames laboratoriais e tomografia computadorizada (TC) de abdome com contraste. A TC mostrou quadro de diverticulite aguda localizada no cólon sigmoide com formação de abscesso de aproximadamente 2,5 cm peridiverticular. Não foram evidenciadas imagens sugestivas de pneumoperitônio. Tendo em vista as informações apresentadas, qual é a melhor conduta para essa paciente? A) Internação hospitalar + antibioticoterapia endovenosa + suporte clínico. B) Internação hospitalar + antibioticoterapia endovenosa + drenagem percutânea do abscesso + suporte clínico. C) Alta hospitalar com antibioticoterapia via oral. D) Internação hospitalar + drenagem percutânea + suporte clínico. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Nossa paciente apresenta diverticulite aguda Hinchey I, com abscesso pericólico de apenas 2,5 cm. A conduta nesse caso é internação, jejum e antibioticoterapia endovenosa que cubra bactérias Gram negativas e anaeróbias, por exemplo, ceftriaxone + metronidazol. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019 27. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10º Termo ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ACIDENTE PERFURO CORTANTE AUTOR DA QUESTÃO: RODRIGO SALA FERRO FONTE: AUTORIA PRÓPRIA J.C.P., 22 anos, estudante de medicina estava realizando o procedimento de passagem de cateter venoso central na UPA do Ana Jacinta junto com seu preceptor, porém perfurou seu dedo da mão direita com a agulha de lidocaína. Devido instabilidade clínica, o estudante finalizou o procedimento o mais rápido possível e transferiu o paciente para unidade de atendimento terciário. O acadêmico realizou seus testes rápidos após transferência do paciente, cujos resultados foram negativos, mas não conseguiu realizar os exames do paciente fonte. Qual a conduta mais adequada perante o caso? A) Iniciar PEP com lamivudina 300mg + tenofovir 300mg + efverenz 600mg, além de realizar imunização para hepatite B e C. B) Iniciar PEP com lamivudina 300mg + tenofovir 300mg e dolutegravir 50mg, além de conferir carteira vacinação. C) Iniciar PEP com lamivudina 300mg + tenofovir 300mg e dolutegravir 50mg, além de realizar imunização para hepatite B e C. D) Iniciar PEP com lamivudina 300mg + tenofovir 300mg e Atazanavir 300mg+ ritonavir 100mg, além de conferir carteira vacinação . RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA B COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Perante um risco com material de fonte desconhecida ou que não realizou testes rápidos ou sorológicos devemos iniciar ate 72h o PEP (lamivudina 300mg + tenofovir 300mg e dolutegravir 50mg), além de conferir a carteira vacina e situação imunológica perante a hepatite B. Sobre a hepatite C não temos métodos de prevenção dos exposição REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Tratado de Infectologia, Roberto Foccacia, 6ª edição, editora Atheneu; 2021 28. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: CHOQUE HIPOVOLEMICO AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: SP - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO – SMS 2024 Um paciente de 30 anos de idade foi admitido na sala de emergência após um acidente de trânsito grave apresentando sinais de choque hipovolêmico. A avaliação inicial revelou PA sistólica: 80 mmHg, FC: 130 bpm e FAST positivo. De acordo com as diretrizesdo ATLS, assinale a alternativa que apresenta a conduta recomendada para a administração de transfusões nesse paciente e a classe de choque hemorrágico na qual o paciente se encontra. A) Realizar transfusão maciça imediata com concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas em uma proporção de 1:1:1, em razão de choque hemorrágico classe III. B) Administrar apenas concentrado de hemácias para restabelecer a pressão arterial sistólica normal, por causa de choque classe II. C) Iniciar plasma fresco congelado antes de concentrado de hemácias para corrigir as alterações da coagulação, pois o paciente se encontra em choque classe I. D) Realizar tomografia computadorizada abdominal com contraste, antes de considerar qualquer transfusão, por se tratar de um paciente grave com choque classe IV e necessidade de cirurgia abdominal. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA A COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: A conduta nesse caso é iniciar reposição volêmica com Ringer lactato 1000 ml aquecido, em acesso venoso periférico, ácido tranexâmico (1g EV em bolus de 10'), transfusão sanguínea maciça com concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas, na proporção de 1:1:1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019 29. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ABDOME AGUDO INFLAMATORIO AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: SP - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO – SMS 2024 Um paciente de 25 anos de idade procurou atendimento médico com dor abdominal intensa, náuseas e vômitos. Ao exame físico, foram constatados distensão abdominal e sinal de Blumberg positivo, ressonância timpânica diminuída à percussão, além de plastrão palpável em fossa ilíaca direita e rigidez abdominal difusa à palpação profunda. Os sinais vitais revelaram FC: 120 bpm, FR: 22 irpm, PA: 90 x 60 mmHg e temperatura: 38,5 °C. Com base nesse caso clínico, a suspeita diagnóstica mais provável é: A) pancreatite aguda. B) colecistite aguda. C) diverticulite aguda. D) apendicite aguda. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA D COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: Estamos diante de um paciente jovem com quadro de dor abdominal, náuseas, vômitos e febre. À palpação, sinal de Blumberg positivo (descompressão brusca no ponto de McBurney) e plastrão palpável na FID, além de rigidez abdominal difusa.Quadro clínico sugestivo de apendicite aguda, principal causa de abdome agudo inflamatório. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019 30. DEPARTAMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - 10° TERMO ÁREA DO CONHECIMENTO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DENOMINAÇÃO DO TÓPICO DE CONTEÚDO: ABDOME AGUDO INFLAMATORIO AUTOR DA QUESTÃO: SERGIO LUIZ CORDEIRO DE ANDRADE FONTE: SP - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - FAMERP (HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - HB) 2024 Paciente do sexo feminino, 52 anos, hipertensa e diabética, relata dor em andar superior do abdome, mais importante em hipocôndrio direito, associada a vômitos, com início há 1 dia, após alimentação copiosa em festa familiar. Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, desidratada (+/4+), anictérica, Tax: 37,8°C, FC: 100 bpm, PA: 170 X 100 mmHg, com abdome globoso, doloroso a palpação do epigástrio e hipocôndrio direito, com defesa involuntária a palpação do rebordo costal direito, sinal de Murphy negativo. Determine a hipótese diagnóstica para o caso descrito, assim como o exame complementar de imagem mais adequado. A) Pancreatite aguda, tomografia computadorizada. B) Colecistite aguda, ressonância magnetica de abdome total. C) Colecistite aguda, ultrassonografia do abdome superior. D) Síndrome dispéptica aguda, endoscopia digestiva alta. RESPOSTA CORRETA: ALTERNATIVA CORRETA LETRA C COMENTÁRIOS SOBRE A RESPOSTA CORRETA E/OU SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS: É comum o sinal de Murphy ser positivo nos casos de colecistite, mas sua ausência não exclui o diagnóstico. Para confirmar o diagnóstico de colecistite aguda, precisamos de exames de imagem, sendo a ultrassonografia de abdome superior o exame inicial de escolha por apresentar excelente acurácia e alta disponibilidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SABISTON. Tratado de Cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019
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