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CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Habilidades e Atitudes Médicas III Professor (es): Período: 202201 Turma: Data: N1 - ESPECÍFICA - HAM 3 - Prova 1 RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA PROVA 04385 - CADERNO 001 1ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: Paciente feminino, 65 anos, relata dispneia aos pequenos esforços de início súbito e dor torácica ventilatório-dependente em base do hemitórax direito iniciadas há aproximadamente 8 horas. Procurou assistência médica, pois não houve melhora. Há 2 semanas esteve internada por 10 dias devido a pneumonia. Nega doenças crônicas, bem como o uso de medicamentos, traumas ou cirurgias. Ao exame físico: consciente, orientada, acianótica, anictérica, hidratada, afebril. Ritmo cardíaco regular, FC = 106 bpm, PA = 130X85 mmHg. Sons respiratórios normais, FR = 24 irpm. Abdome sem alterações. Qual das alternativas a seguir apresenta um achado semiológico que frequentemente faz parte do quadro relatado anteriormente? Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Sinal de Homans positivo. (alternativa B) Crepitação basal bilateral. (alternativa C) Edema bilateral de membros inferiores. (alternativa D) Hiperfonese de B1. 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 1 de 12 Resposta comentada: Paciente apresenta dispneia e dor torácica pleurítica, taquicardia e taquipneia, com história de imobilidade (internação) como fator de risco para tromboembolismo venoso. Diante desse quadro clínico pensar em tromboembolismo pulmonar é mandatório e uma vez que o achado de Trombose venosa profunda pode estar associado, deve-se investigar ao exame físico essa possibilidade. O sinal de Homans positivo constitui em apresentar dor na panturrilha à dorsiflexão do pé e estando presente torna mais provável o diagnóstcio de TEP. Referências: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>. Acesso em: 28 out. 2019. PORTO, C. C.; PORTO, A.L.; Exame Clínico. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Feedback: -- 2ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: Paciente de 23 anos, feminina, deu entrada no pronto-socorro com dispneia aos médios esforços, taquicárdica e com edema de MMII. Um familiar relata que a paciente tem um passado de febre reumática. Ao auscultar, o médico observou um sopro diastólico, B1 hiperfonética, ruflar diastólico e reforço pré-sistólico. Observou, ainda, que o sopro aumentava ao colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo. Com relação à situação clínica descrita, a patologia mais provável é: Alternativas: (alternativa A) Persistência do Canal Arterial (PCA). (alternativa B) (CORRETA) Estenose Mitral. (alternativa C) Insuficiência Mitral. (alternativa D) Estenose Aórtica. 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 2 de 12 Resposta comentada: ERRADA - O sopro da Persistência do canal arterial é um sopro contínuo (sistólico e diastólico), conhecido como sopro em maquinário ou em locomotiva ERRADA – O sopro da Estenose Aórtica é um sopro rude, áspero, sistólico, de ejeção, audível em foco aórtico, que se irradia para pescoço . ERRADA – O sopro da Insuficiência Mitral é um sopro holossistólico, de regurgitação, audível em foco mitral com irradiação para a axila esquerda e dorso. CORRETA Referência: BRAUNWALD - TRATADO DE DOENCAS CARDIOVASCULARES, 10ª EDIÇÃO. PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>. Acesso em: 28 out. 2019. Feedback: -- 3ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: Mulher, 62 anos de idade, hipertensa e tabagista de longa data, procurou a Unidade Básica de Saúde para renovação de sua receita médica. No momento da aferição da pressão arterial, ela estava confortavelmente sentada, com as pernas descruzadas, antebraço apoiado sobre a mesa com a palma da mão para cima e com o esfigmomanômetro adequado para a circunferência do braço, localizado no braço direito 2 cm acima da face anterior do cotovelo. Logo em seguida, o avaliador colocou a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial e inflou o manguito até 240 mmHg, causando desconforto. Ao realizar a deflação do manguito, escutou o primeiro som de Korotkoff e o desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Anotou os valores da PA sistólica de 172 mmHg e diastólica 108 mmHg. Com base nesse caso, assinale a alternativa correta: 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 3 de 12 Alternativas: (alternativa A) Não houve necessidade de identificar a Pressão Sistólica Estimada (PSE), visto que a medida descrita acima foi tecnicamente adequada. (alternativa B) (CORRETA) Não foi questionado se a paciente tinha fumado nos últimos 30 minutos antes da visita. Isso poderia interferir nos valores pressóricos. (alternativa C) Caso tivesse utilizado o diafragma do estetoscópio possivelmente verificaria valores de pressão arterial diferente do encontrado. (alternativa D) O desconforto do braço da paciente poderia ter sido evitado caso o método auscultatório tivesse precedido o método palpatório. Resposta comentada: Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658. Feedback: BARROSO, et al; Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020;Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658. � PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019 4ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: No consultório médico, Dr. José recebe dona Maria: - Dr. José: “Bom dia! Sente-se, dona Maria. Em que posso ajudar?” - Dona Maria: “Doutor, estou me sentindo mal, cansada e não consigo realizar minhas atividades diárias. Minha família reclama que não sou a mesma pessoa de antes. Será que é algo grave? Eu acho que estou entrando na menopausa.” - Dr. José: “Entendo... Fique calma, vou examiná-la e iremos descobrir o que a senhora tem. Conte mais um pouco como se sente e como tem sido sua rotina...” (...) Ao final do atendimento, o médico, após análise subjetiva e objetiva, fez sua avaliação e elaborou um plano de conduta, compactuado com a paciente. Sobre o atendimento médico nesse caso, assinale a alternativa correta: 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 4 de 12 Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) a anamnese realizada teve como objetivos avaliar os sintomas de cada sistema corporal e o estado de saúde passado e presente do paciente, assim como conhecer seus hábitos de vida. (alternativa B) o método utilizado explora o processo saúde-doença, sem considerar a experiência da doença do paciente, entendendo a pessoa como um ser biológico. (alternativa C) o método utilizado se caracteriza por ser curativo, centrado na figura do especialista e fragmentado, avaliando o indivíduo em partes, priorizando o diagnóstico e a cura. (alternativa D) a análise subjetiva forneceu informações aferidas do ponto de vista médico, e a objetiva, informações baseadas na experiência da pessoa que está sendo atendida. Resposta comentada: A resposta correta é a letra "a", pois o objetivos da anamnese: Avaliar, de maneira detalhada, os sintomas de cada sistema corporal. Avaliar o estado de saúde passado e presente do paciente, conhecendo os fatores pessoais, familiares e ambientais que influenciam seu processo saúde-doença. Conhecer os hábitos de vida do paciente, bem como suas condições socioeconômicas e culturais. O MCCP tem como alguns componentes: Explorar a saúde, a doença e a experiência da doença; entender a pessoa como um todo (indivíduo, família e contexto). SOAP: SUBJETIVO: Informações baseadas na experiência da pessoa que está sendo atendida. Podemos anotar: queixas e sentimentos.OBJETIVO: Informações aferidas do ponto de vista médico ficam neste espaço. Dados do exame físico e/ou resultados dos exames complementares. REFERÊNCIAS: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. PORTO, C. C.; PORTO, A.L. Exame Clínico. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. LOPES, J. M. C. Consulta e abordagem centrada na pessoa. In: GUSSO, G.; LOPES, J. M .C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. p. 113-123. Feedback: -- 5ª QUESTÃO Tipo da questão: Discursiva Unidade de avaliação: N1 - Específica 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 5 de 12 Enunciado: Um homem com 52 anos de idade, tabagista, com diagnóstico de cardiopatia chagásica, procura ambulatório com queixa de edema há um ano, que se iniciou nos membros inferiores. Refere quadro de dispneia aos moderados esforços, dispneia paroxística noturna e ortopneia há 3 meses, fazendo com que durma elevado na cama com dois ou mais travesseiros, ou sentado em uma cadeira. Apresenta também tosse seca noturna. Registre dois achados referentes a cada uma das etapas do exame cardiovascular do paciente em questão: A) Inspeção. B) Palpação. Alternativas: -- Resposta comentada: O paciente descrito tem como diagnóstico um quadro de Insuficiência Cardíaca (Critérios de Framingham – 1 maior e 3 menores) de provável etiologia chagásica. Nesta questão o aluno deverá apontar dois achados compatíveis com as etapas de inspeção e palpação do exame físico cardiovascular de um paciente com insuficiência cardíaca. (valor = 50%) A) - Inspeção: Visualização de Turgência de Jugular a 45°; Edema de membros inferiores; Edema escrotal; Ictus do Ventrículo E propulsivo e desviado para esquerda; Alteração de pele e fâneros: hiperpigmentação, perda de pelos; Visualização de respiração de Cheyne Stokes; Ascite. (valor = 50%) B) Palpação: Turgência de Jugular a 45°; Pulso alternans; Pesquisa do Refluxo Hepatojugular; Hepatomegalia; Ascite; Ictus do VE desviado para Esquerda e para baixo; Batimentos podem ser palpáveis e visíveis no ápex. REFERÊNCIAS PORTO, Celmo C.; PORTO, Arnaldo L. Exame Clínico, 8ª edição. Grupo GEN, 2017. 9788527731034. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527731034/. Acesso em: 14 mar. 2022. Feedback: -- 6ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 6 de 12 Enunciado: JBC, 66 anos, está internado pela 3ª vez em um ano. Portador de Doença de Chagas, diagnosticada há mais de 20 anos, costuma dizer que seu coração é “grande e fraco”. Muito resistente ao uso correto das medicações, há uma semana não consegue realizar suas atividades, relatando fadiga e falta de ar. Sua família o levou ao pronto- socorro, onde foi internado com diagnóstico de “Insuficiencia cardíaca congestiva descompensada e Doença de Chagas”. São sinais e sintomas compatíveis com o quadro clínico do paciente: Alternativas: (alternativa A) Sopro sistólico em foco mitral com irradiação para axila que mascara a 1ª bulha, 4ª bulha (B4), eupneico. (alternativa B) Cianose em mãos e face, ictus cordis impalpável, sopro (ruflar) diastólico e frêmito em foco mitral. (alternativa C) (CORRETA) Distensão venosa jugular, 3ª bulha (galope de B3), ortopneia, hepatomegalia, ascite e edema de MMII. (alternativa D) Dor retroesternal, de forte intensidade, piora com o esforço, sudorese profusa, ansiedade e mal-estar. 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 7 de 12 Resposta comentada: Opção que melhor descreve um quadro clínico de Insuficiência Cardíaca (IC) Congestiva descompensada. A IC é uma síndrome clínica complexa, que se caracteriza por um distúrbio no desempenho do miocárdio, ativação do sistema neuroendócrino acarretando insuficiência circulatória e congestão. Porém, nem todos os pacientes com IC apresentam sinais e sintomas de congestão, que dependerá basicamente do mecanismo etiológico que gerou a IC (infarto, valvulopatias, miocardiopatias...), da cronicidade (aguda x crônica), do envolvimento cavitário (IC direita ou IC esquerda) e principalmente do grau de compensação (que se caracteriza por ausência /presença de sintomas e capacidade funcional). A IC causada pela Doença de Chagas é classicamente uma das causas mais importantes de IC congestiva, já que afeta principalmente o coração direito (IC direita), com conseqüente acúmulo de liquido ou de volume no leito vascular sistêmico, quando há descompensação. Os sinais típicos incluem distensão venosa jugular, edema de membros, ascite e hepatomegalia, 3ª bulha (galope de B3), pulso alternante. Com a evolução do quadro, pode ocorrer aumento das pressões nas câmaras esquerdas levando a sinais como estertores pulmonares (congestao intersticial pulmonar), macicez em bases pulmonares (derrame pleural). Os sintomas mais comuns são a dispneia, ortopneia, dispnéia paroxística noturna, fadiga, má tolerância física, dor abdominal. Quando associado a arritmias o paciente pode apresentar palpitações e síncope. Nenhuma das outras opções descreve achados típicos de IC congestiva descompensada: A opção B descreve sintomas sugestivos de Infarto agudo do miocardio. A opção C descreve achados de uma insuficiência mitral. A opção D descreve achados de uma estenose mitral. Referência: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. recurso online. ISBN 978-85-277-3498-1. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734998>. Acesso em: 28 out. 2019. Feedback: -- 7ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 8 de 12 Enunciado: Lactente de 3 meses, masculino, chega ao Pronto Atendimento com relato de episódio de cianose generalizada e sudorese enquanto sugava o seio. A mãe informa que, desde o nascimento, o filho fica cansado ao ser amamentado. Aguarda uma avaliação no serviço de Cardiologia Pediátrica devido a um sopro detectado. Ao exame físico apresentava taquipneia, presença de impulsão em região de apêndice xifoide, tórax levemente abaulado, ausência de frêmito, presença de ritmo cardíaco regular, 2T, B2 hiperfonética, sopro sistólico III/VI+ em foco pulmonar. Sons respiratórios audíveis com presença de sibilos expiratórios. Abdome com fígado palpável a 3 cm do RCD. Qual é o diagnóstico mais provável? Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Tetralogia de Fallot. (alternativa B) Comunicação interventricular (CIV). (alternativa C) Comunicação interatrial (CIA). (alternativa D) Persistência do canal arterial (PCA). Resposta comentada: Considerando os achados clínicos tem-se como diagnóstico provável a Tetralogia de Fallot. Trata-se da cardiopatia congênita cianótica mais comum, que ocorre em 1 a cada 3500 recém-nascidos, correspondendo a 7% a 10% de todas as doenças cardíacas congênitas. Inclui as seguintes características: estenose da artéria pulmonar, comunicação interventricular (CIV), dextroposição da artéria aorta e hipertrofia ventricular direita concêntrica. Na avaliação clínica, os lactentes nos episódios hipercianóticos podem apresentar cianose generalizada associada a prostração ou irritabilidade. Os pulsos periféricos geralmente são normais. Terceira e quarta bulhas cardíacas são incomuns. O sopro é tipicamente crescendo-decrescendo, com uma importante qualidade de ejeção sistólica. Referências: PORTO, C. C.; Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. PORTO, C. C.; PORTO, A.L.; Exame Clínico. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Feedback: -- 8ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 9 de 12 Enunciado: Um jovem de 19 anos vem acompanhado da mãe para uma consulta no Ambulatório de Pneumologia, com queixa de dor retroesternal, cansaçofácil, dispneia e palpitações. A mãe refere que o rapaz é arredio, introvertido e, eventualmente, afasta-se do convívio social e de atividades físicas em que tenha que expor o tórax. Ao exame físico, apresenta os ombros caídos para a frente, depressão esternal acentuada em relação às cartilagens costais e desvio acentuado do ictus cordis para lado esquerdo. A alternativa que corresponde ao tipo de tórax encontrado no paciente é: Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Infundibuliforme (pectus excavatum), com uma depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. (alternativa B) Cariniforme (pectus carinatum), com o esterno proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando em um tórax semelhante ao das aves (tórax de pombo). (alternativa C) Cônico ou em sino, com sua parte inferior exageradamente alargada, lembrando um tronco de cone ou um sino. (alternativa D) Em tonel ou globoso, com aumento exagerado do diâmetro anteroposterior, horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal. Resposta comentada: Trata-se da deformidade pectus excavatum, comum a depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. PORTO, C.C. Semiologia Médica. 8ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara, 2019. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527734998/epubcfi/6/176[%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter055]!/4/128/1:55[do%20%2Ceco] Feedback: -- 9ª QUESTÃO Tipo da questão: Múltipla Escolha Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: JSC, 55 anos, masculino, está internado há cinco dias devido a um TCE grave, decorrente de um acidente automobilístico. Nas últimas 24 horas não apresenta resposta neurológica mesmo sem sedação há mais de 48 horas. Avaliado por dois membros da equipe médica que constataram o diagnóstico de morte encefálica. A equipe de assistência social convocou os familiares para reunião com médico plantonista. Com base no protocolo utilizado para situações clínicas como a descrita no caso, assinale a alternativa correta: 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 10 de 12 Alternativas: (alternativa A) O médico deve utilizar perguntas fechadas e diretas durante o diálogo. (alternativa B) A conversa com o familiar deve ser realizada ao lado do leito do paciente. (alternativa C) (CORRETA) O médico pode compartilhar a tomada de decisão com os familiares. (alternativa D) A equipe médica deve fornecer todas as informações nesse encontro. Resposta comentada: ERRADA - A comunicação de má noticia deve ser realizada em um ambiente calmo e com privacidade. ERRADA - O médico deve utilizar perguntas abertas, claras e objetivas e evitar termos técnicos. CORRETA - O médico pode compartilhar a a responsabilidade da tomada de decisão com os familiares. ERRADA - as informações não precisam ser ditas em apenas um momento, o médico deve preocupar-se até onde os familiares querem e suportam ser informados. REFERÊNCIAS: CRUZ, CO et al. Comunicando más notícias: o protocolo SPIKES. Diagn Tratamento. 2016;21(3):106-8. VICTORINO, AB et al . Como comunicar más noticias: revisão bibliográfica. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, jun. 2007 . Feedback: -- 10ª QUESTÃO Tipo da questão: Discursiva Unidade de avaliação: N1 - Específica Enunciado: Paciente 61 anos, feminina, refere palpitações e dispneia a moderados esforços. Queixa-se, ainda, de dispneia súbita que a acorda durante a noite, com alívio após sentar-se na cama. Hipertensa e tabagista de longa data. Ao exame físico: bom estado geral, orientada e consciente, anictérica e acianótica, edema em membros inferiores (1+/4+), PA: 130x90mmHg, FC 98 bpm, FR 21irpm. SR: presença de crepitações em terço inferior bilateral. SCV: ritmo cardíaco regular com hipofonese de B1, sem sopros. Após avaliação o médico orienta sobre o diagnóstico de insuficiência cardíaca e a encaminha para o cardiologista. Considerando esse caso clínico: A) Elabore um texto dissertativo, relacionando a fisiopatologia com as manifestações clínicas apresentadas. (Máximo 7 linhas) 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 11 de 12 Alternativas: -- Resposta comentada: (valor = 100%) A fisiopatologia das manifestações clínicas é baseada em alterações funcionais com redução do desempenho do coração como bomba dificultando o enchimento ou esvaziamento de suas câmaras. Ocorre redução da função sistólica ventricular e do débito cardíaco, aumento da pressão diastólica nas câmaras cardíacas causando a congestão pulmonar responsável pelas manifestações clínicas apresentadas (palpitações, dispneia, dispneia paroxística noturna, ortopneia, edema de MMII, hipofonese de B1, crepitações em terço inferior bilateral). REFERÊNCIAS: PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. LÓPEZ, Mario: LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica: as bases do diagnóstico. 5.ed. Rio de Janeiro: Revinter,2004. Feedback: -- 000043.850019.c30aaa.6f1f37.b87a95.43f5e7.9f5b8e.fb2a2 Pgina 12 de 12
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