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Princípio da proteção
Este princípio traz com suas regras e presunções próprias uma proteção à parte hipossuficiente da relação de emprego, ou seja, o trabalhador, equilibrando a relação contratual entre este e o empregador. Suas presunções são elaboradas em vista do alcance da mesma vantagem jurídica.
Esta diferença entre as partes se dá especialmente porque o empregador possui o poder de dirigir o empregado, possui o chamado poder potestativo.
O Princípio da Proteção resulta de norma imperativas de ordem pública que caracterizam a intervenção do Estado nas relações de Trabalho colocando obstáculos à autonomia da vontade.
Esta proteção ao trabalhador deve-se à limitação sofrida por estes, no desenvolvimento de suas potencialidades. Portanto, esta proteção significa uma tentativa de equilibrar através da lei, situações desiguais, nos diversos aspectos, seja, econômico, social ou cultural, de modo que todos possam exercer seus direitos fundamentais.
Ao contrário do que ocorre no Direito Comum, onde se busca a igualdade das partes, no direito do trabalho é notória a desigualdade econômica entre as partes, fazendo com que o legislador se veja compelido a tentar igualar essa diferenciação.
Assim observou-se a preocupação do Estado em assegurar aos obreiros relações jurídicas que tivessem uma condição de igualdade entre trabalhadores e empregadores. Os legisladores trabalhistas passaram a ter o dever de refazer a desigualdade existente no plano fático das relações trabalhistas, esculpindo a idéia de paridade entre seus participantes no plano jurídico.
Com o advento da Constituição de 1988, ficou clara a necessidade de igualdade entre as partes nas relações jurídicas, pois no caput do art. 5º diz que "Todos são iguais perante a lei". Esta regra estruturada na CF/88 tem particularmente no Direito do Trabalho um especial campo de aplicação.
O princípio da proteção ao trabalhador cria e aplica as normas de direito do trabalho, destinadas á pessoa humana. Este princípio é autônomo, e regula as relações de trabalho, preservando os direitos dos trabalhadores.
Analisando a proteção constitucional dada aos trabalhadores, de acordo com os direitos fundamentais, sabe-se que esta proteção inicia-se desde o ingresso do trabalhador no emprego até o término da relação empregatícia.
A Constituição proíbe atos discriminatórios para admissão do trabalhador, tais como, cor, idade, sexo, religião e estado civil. E protege o trabalhador lhe proporcionando direitos subsistentes da relação de emprego, como o salário justo, a jornada de trabalho digna, direito à segurança no trabalho e participação nos lucros da empresa.
Ao fim da relação de emprego o trabalhador ainda tem proteção aos direitos, visto que a instabilidade criada com a despedida abala o bem à satisfação de suas necessidades.

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