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relatório imunologia clínica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
 IMUNOLOGIA CLÍNICA 
CURSO :Biomedicina DISCIPLINA: Imunologia clínica 
NOME DO ALUNO: Brunelly Lima Peixoto R.A:2124176
POLO DE MATRÍCULA: Praia Grande 
DATA:18/11/ e 25/11/2023.
 
1. Atividade obrigatória
 
2. Atividade obrigatória
3. Atividade obrigatória
4. Atividade obrigatória
INTRODUÇÃO:
Segundo Abbas (2015), o termo imunidade é derivado do latim imunitas, que
se refere à proteção oferecida aos senadores romanos durante seus mandatos, contra processos legais. Historicamente, a imunidade significa proteção contra doenças (principalmente doenças infecciosas). As células e moléculas responsáveis pela imunidade formam o sistema imune, e sua resposta coletiva e coordenada à entrada de substâncias estranhas é denominada resposta imune. A função fisiológica do sistema imune é a defesa contra microrganismos infecciosos. No entanto, mesmo agentes estranhos não infecciosas podem elicitar respostas imunes.
A imunologia é a ciência que estuda todos os aspectos do sistema
imunológico - estrutura fundamental para a manutenção de nossa vida e que é responsável por defender o corpo contra as doenças, atuando como um defensor imunológico, auxiliando no combate às células do organismo que sofrem alterações, tais como as células tumorais. Ele também é um sistema imunitário ou sistema imune, sendo formado por células, tecidos, órgãos e moléculas aplicados para lidar com agentes estranhos ao organismo.
O sistema imune pode ser classificado como o conjunto de células,
órgãos, tecidos e moléculas presentes nos seres vivos para eliminação de agentes estranhos, tais como vírus, bactérias, parasitas, agentes alérgicos, entre outros.
O sistema imunológico possui dois tipos de defesa: as de imunidade
celular e as de imunidade humoral. A primeira, refere-se às defesas mediadas de modo direto pelos linfócitos T matadores. Já a segunda refere-se às defesas envolvem anticorpos específicos, produzidos pelos linfócitos B maduros, e que estão presentes no plasma sanguíneo.
Normalmente, quando esse sistema apresenta alguma falha, é comum
que o paciente apresente problemas, sendo mais comuns os quadros de infecções, que são desencadeadas por uma série de fatores. Dentre todos eles, o mais fácil de controlar são as infecções relacionadas a questões psicológicas
Isso porque, quando estamos muito estressados, física ou emocionalmente, ficamos mais suscetíveis a contrair determinadas infecções. No entanto, há outros exemplos, como os de origem genética, que apenas podem ter seus sintomas controlados, como veremos ao longo deste artigo. (CLINICACROCE, 2022).
Vamos abordar neste relatório serão abordadas diversas técnicas de análises laboratoriais
como: Visualização de Células Sanguíneas; Técnicas de Diluição; Aglutinação;
Aglutinação - Hemaglutinação; Enzimático - ELISA para HIV e Discussão de Casos
Clínicos, quesitos de extrema importância para a Imunologia Clínica.
AULA 1
ROTEIRO 1-Visualização de células sanguíneas 
Procedimentos:
Nesta aula tivemos o objetivo de relembrar as técnicas de laboratório com o microscópio e também entender e identificar as células sanguíneas, sendo assim encontramos as células vistas abaixo:
 Figura 1. Macrófago. Figura 2. Eosinófilo
 
 Fonte: das imagens do próprio autor 18/11/23
 
 Futura 3. Neutrófilo 
 Fonte: da imagem do próprio autor 18/11/23
Os resultados do esfregaço de sangue analisado em microscópio óptico
foram conforme as imagens abaixo:
Monócito: São células grandes que possuem um único núcleo com formato de rim. Essas células realizam diapedese e caem no tecido conjuntivo, onde se desenvolvem em macrófagos, células de alto poder fagocitário.
Eosinófilo: São células que apresentam grânulos que se coram ao utilizar eosina e um núcleo com dois lobos conectados por um filamento. Apresentam como principal função fagocitar o complexo antígeno-anticorpo. Essas células aumentam quando o paciente apresenta reações alérgicas ou infecções parasitárias
Neutrófilo: São glóbulos brancos que apresentam núcleos constituídos por dois a cinco lóbulos e possuem dois tipos de grânulos no citoplasma: grânulos
específicos e azurófilos.
Aula 1
Roteiro 2- Técnica de diluição 
Procedimentos:
No teste que foi feito no laboratório na aula prática podemos verificar todos os materiais para o procedimento: solução, solvente, soluto, diluição simples, diluição seriada, fator de diluição.
Foram realizadas as duas diluições- simples e seriada, a práticas contagem do número de microrganismos de amostras com concentrações muito elevadas. Considerando-se que cada colônia de bactérias formada sobre um meio de cultivo de origine de uma unidade formadora de colônia, quando a concentração de microrganismos inoculados é muito grande, haverá o crescimento de colônias de mateira sobreposta impossibilitando a contagem. O material biológico do paciente deve então ser diluída seriada mente para que a concentração de micro-organismos diminuía dando origem a colônias.
Suficientemente se paradas, possibilitando assim a contagem. Para a determinação do número de microrganismos da amastes original multiplica-se o número de colônias formadas a partir da amostra diluída, pelo volume de diluição, como o exemplo nas imagens Imagem?
 Fonte:das imagens do próprio autor 18/11/23
Teste 1• na diluição simples de 1/10 ou 1:10, entende-se que neste passo da técnica de diluição de 1/10 significa que :10% da sua solução será a amostra e 90% será o diluente.
Então, em um tubo de ensaio 10ml, e adicionamos 1 ml da amostra do paciente e 9 ml do diluente.
Portanto:10 será a tora da solução =amostra + solvente e, ainda será o fator de da diluição.
Teste 2• técnico de diluição seria de e de 1:10 Significado que; a primeira diluição será 1:10 a 1:100; a terceira será 1:1000. Ou será, multiplica-se o fator da diluição que serão 10 pelo fator da diluição anterior.
Portanto: 10 será fator de diluição e, a cada diluição a concentração da amostra é diminuída.
Conclusão:
Torna possível um melhor aprendizados entendimento do processo de transformações dos volumes diluídos, isso em termos de; aumento de precisão, diminuição de esforço e tempo maior qualidade. Ficou bastante evidente a diferença entre o volume e a concentração, com isso, focou entendido que a concentração muito levada dificulta a contagem de certos microrganismos, por isso emprega-se o método de diluição seriada, objetivando atingir uma concentração ideal a ser analisada.
Aula 2
Roteiro 1- Aglutinação 
Procedimentos:
fundamento básico das técnicas de aglutinação é similar ao princípio das
técnicas de precipitação, diferindo na adsorção do antígeno (Ag) ou do anticorpo (Ac) a micropartículas insolúveis ou células e permitindo leitura visual e rápida. A técnica não permite discriminar frações dos componentes antagônicos como a imunoeletroforese, mas permite a utilização de antígenos purificados e complexos fixados a micropartículas ou células. Além disso, pode ser mais sensível que a imunoprecipitação e permite a detecção de pequenas quantidades de Ac.
A característica principal da imunoaglutinação é que um dos componentes
(Ag ou Ac) é apresentado na forma insolúvel em suspensão, de forma natural em células, ou adsorvido artificialmente a micropartículas ou células.
O teste de aglutinação ocorre quando há a formação de agregados
suficientemente grandes de micropartículas ou células com múltiplos determinantes antigênicos, interligados por pontes moleculares de anticorpos (ou antígenos).
UNIVERSIDADE PAULISTA
Ocorrem interações entre os sítios combinatórios idênticos (dos Ac) simultaneamente com determinantes antagônicos iguais, porém situados em célulasdiferentes. Esses agregados facilitam a visualização do imunocomplexo, que pode ocorrer em questão de minutos ou algumas horas, e a leitura pode ser visual a olho nu ou com auxílio de lupa contraluz indireta.
Os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente
sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença de um anticorpo (exame qualitativo) ou para medir a quantidade de um anticorpo (exame quantitativo).
Anticorpos são produzidos pelos sistemas imunológicos. São proteínas (imunoglobulina) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. (Fiocruz.2021).
Teste de Aglutinação
 Fonte: das imagens do próprio autor 18/11/23
 Fonte:da imagem do próprio autor 18/11/23
Resultado 
Relação: 1 Positivo - negative
Reação:  2 negativo – negativo 
Reação: 3 Paciente - negative
Reação: 4 testes Semi- Quantitativo - negativo
(concentração 1:2)
Conclusão
A proteína C-reativa (PCR) é uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas quantidades no plasma de pessoas hígidas. No entanto, sua concentração circulante pode aumentar drasticamente em uma resposta mediada por processos inflamatórios e infecciosos. Esta proteína é considerada um bom marcador de fase aguda por apresentar características como: o tempo de meia-vida curto, entre 8 e 12 horas; resistência à quebra entre a coleta da amostra e o exame laboratorial; e valores normais menores que 5 mg/L, que, em resposta a estímulos inflamatórios podem atingir até 100 vezes o normal em menos de 24 horas e normalizar-se em até 4 dias pela ausência do estímulo crônico (BARROSO, 2016).
AULA 2
ROTEIRO 2- Aglutinação – hemaglutinação
Procedimentos:
Neste procedimento teste de aglutinação, o antígeno faz parte, parte naturalmente da célula, e haverá aglutinação dessas células promovida por anticorpos de antígeno.
São exemplos usuais desses testes a identificação de antígenos eritrocitarios na tipagem sanguíneas. Utilizando anticorpos específicos chamados de anticorpos heterófilos na mononucleose infecciosa.
As reações de aglutinação são reações de floculação celular em que o antígeno é constituído por suspensão homogênea de células [procariotas (bactérias) ou eucariontas (hemácias), ou ainda de Ags adsorvidos em partículas como o látex.
Estas células podem ser bactérias, hemácias etc, que normalmente são vistas no microscópio, mas quando aglutinadas, elas formam flocos ou flóculos que são aglomerados visíveis a olho nu.
Teste de inibição da Hemaglutinação Direta
 Fonte: https://www.fcav.unesp.br/
 Fonte: das imagens do próprio autor 18/11/23 
 Fonte: da imagem do próprio autor 18/11/23
O resultado da diluição seriada deu 1/64 positivo
Reação positiva: véu uniforme de hemácias recobrindo toda a cavidade, podendo estar às vezes parcialmente retraído nas bordas.
Reação fracamente positiva: véu pouco nítido, apresentando pequeno depósito de hemácias no fundo da cavidade.
Reação negativa: botão compacto de hemácias no fundo da cavidade.
AULA 3
ROTEIRO 1- Enzimático - ELISA para HIV
O teste enzimático ELISA é uma das principais ferramentas utilizadas para detectar a presença de anticorpos contra o vírus HIV no sangue. Ele funciona através da detecção de reações enzimáticas que ocorrem quando há a ligação entre o anticorpo anti-HIV e o antígeno presente na amostra. Esse teste é bastante sensível e pode ser utilizado tanto para o diagnóstico de infecção recente quanto para triagem em larga escala. No entanto, é importante ressaltar que um resultado positivo no teste ELISA precisa ser confirmado por outros testes, como o Western Blot, para confirmar o diagnóstico de HIV.
OBJETIVO 
E mostra reações de formação do complexo antígeno-anticorpo in vitro com o emprego de um teste enzimático aplicado na prática de diagnóstico e triagem.
MATERNAIS E EQUIPAMENTOS
PROCEDIMENTO
1. Desenvolver um plano de distribuição de amostras e controles.
2. Pipetar 200 ul de diluente + 10 ul de controles positivos, negativos e amostras. Pendência controle branco, onde foram adicionados apenas
200 ul de diluente.
3. Bata levemente na lateral da placa.
4. Incubar a 37° C durante 30 minutos.
5. Despeje o líquido de cada poço e lave 5 vezes com tampão de lavagem.
6. Distribua 50 l de conjugado anti-Ig peroxidasse humana.
7. Incubar a 37°C durante 30 minutos.
8. Limpe conforme item 5.
9. Distribua 50 l de Revelador A + 50 l relevador B (uma gota de cada
10. em cada um dos poços).
11. Incubar a 37°C durante 30 minutos.
12. Dispensar 50 l do stopes em cada poço.
 Leitura: proceder à leitura da reação em espectrofotômetro para microplacas utilizando filtro 450.
RESULTADO 
 
 Fonte das imagens do próprio autor 2023
 Fonte das imagens do próprio autor 2023
CONCLUSÃO
Estar técnica consiste em detectar anticorpos contra o parasita através da utilização de um segundo anticorpo (anti-imunoglobulina humana produzido em animais de laboratório), conjugados a enzimas, que, em presença de substratos específicos, geram produtos coloridos, cuja quantificação é feita espectrofotometricamente. Este método oferece alta sensibilidade, utilização de baixas quantidades de soro, processamento simultâneo de várias amostras e, finalmente, fácil uso em trabalhos realizados em campo.
AULA 4. 
ROTEIRO 1- Discussão de casos clínicos
Caso Clínico 1
G.F.M.F., sexo masculino, solteiro, 43 anos, hipertenso controlado, marcou uma teleconsulta com seu clínico geral de confianca. Durante a consulta, relatou ao médico que um morador de seu prédio havia testado positivo para o novo coronavírus, motivo pelo qual se encontrava muito ansioso, embora não apresentasse nenhum sintoma respiratório ou outra queixa.
Estava preocupado, apesar de não ter havido nenhum contato com esse vizinho e estivesse totalmente isolado dentro de casa há quase dois meses (recordava-se apenas de ter saído de casa há uma semana para tomar a vacina contra a gripe no posto de saúde). Informou que já havia realizado, por iniciativa própria, um "teste rápido em domicílio feito por um laboratório da rede particular e que o resultado já se encontrava disponível. O motivo principal da consulta seria para que ele pudesse tirar algumas dúvidas sobre o resultado desse exame sorológico. Seu médico o informou que, em virtude de sua história clínico-epidemiológica, não havia nenhuma recomendação de realização da sorologia, mas já que havia feito, solicitou então que mostrasse o exame
Para a surpresa do médico, o resultado do exame apresentava uma IgM reagente, com IgG não reagente. Frente a esse resultado, o paciente foi informado que havia a possibilidade de estar no curso de uma infecção aguda/recente pelo novo coronavírus. Já que se encontrava totalmente assintomático, foi orientado a permanecer em isolamento social domiciliar, com monitoramento periódico de sinais vitais. Foi solicitada uma nova sorologia em 14 dias, a fim de verificar a soroconversão. Foi informado sobre a necessidade de reavaliação do seu quadro clínico, em dias alternados, por meio de teleconsulta.
Durante todo o período recomendado de isolamento, o paciente permaneceu sem sintomas respiratórios e sem queixas. Realizou então nova sorologia (teste rápido) duas semanas após o primeiro e entrou em contato com seu médico para mostrar o resultado. Novamente, para espanto do médico, o resultado de ambas as imunoglobulinas (IgM e IgG) veio não reagente.
Qual a provável causa da reatividade transitória e isolada da IgM?
Justifique sua resposta.
· Infecção aguda pelo SARS-CoV-2
· Troca de amostra
· Reação cruzada (falso- positivo)
· Paciente teve a doença, mas não soroconverteu
· 
Resposta 1:
A infecção aguda pelo SARS-CoV-2 refere-se à infecção ativa e recente pelo vírus responsável pela COVID-19. Nesse estado, uma pessoa foi recentemente exposta ao virus e está atualmenteinfectada, apresentando sintomas ou não. Geralmente, os sintomas podem incluir febre, tosse, falta de ar, perda de olfato e paladar, entre outros. É importante que as pessoas diagnosticadas com uma infecção aguda sigam as orientações de isolamento e busquem orientação médica, se necessário, para ajudar na recuperação e prevenir a propagação do virus.
Caso Clínico 2
P.C.F., sexo feminino, 5 anos, parda, natural e procedente de Salvador, católica, febre e manchas pelo corpo há 2 dias. Paciente procurou a UPA, trazida pela genitora, a qual referiu que há dois dias começou a apresentar febre não aferida, associada a exantemas que iniciaram na cabeça e que se disseminaram rapidamente pelos braços, pernas e tronco;
dor de garganta e dor de cabeça.
Geral: afirma febre.
Cabeça: refere cefaleia.
Paciente nega outros sintomas nos demais sistemas.
Nascida de parto natural, sem intercorrências, a termo, Apgar 8, perímetro cefálico
33 cm, 43 cm de comprimento e 3,0 kg ao nascer. Refere ter tido catapora no ano anterior.
Nega alergias e outras comorbidades. Não sabe informar sobre o calendário vacinal.
Antecedentes familiares
Pai hipertenso. Mãe sem comorbidades. Avô paterno diabético e hipertenso.
Hábitos de vida
Compõe uma família de classe média com casa própria, água encanada, saneamento básico. Encontra-se matriculada na série G4, não possui animais de estimação. Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade.
Exame físico geral
Ao exame físico encontra-se em estado geral regular, lúcida, orientada, hidratada, mucosas coradas e febril a 38,2 °C, temperatura axilar. Apresenta exantema maculopapular e puntiforme, difusamente pela face e pelo corpo, e linfonodos retroauriculares, occipital
e cervical presentes. Orofaringe levemente eritematosa, sem placa de pus. Ao exame físico segmentar, apresenta:
Cabeça e pescoço - implantação e distribuição dos cabelos normais; linfonodos palpáveis em cadeias retroauricular, occipital e cervical posterior.
Sistema cardiovascular - bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos e sem sopros.
Sistema respiratório - murmúrios vesiculares bem distribuídos e sem ruídos adventícios.
Abdome - flácido, globoso e simétrico; som timpânico à percussão abdominal.
Extremidades - sem deformidades, bem perfundidas e sem edemas.
Foi orientada a necessidade de isolamento social em domicílio e prescrita medicação
Questões para orientar a discussão do caso
1. Qual o quadro clínico característico da rubéola?
2. Quais os possíveis diagnósticos diferenciais para esse caso clínico?
3. Qual o motivo do isolamento social?
4. Qual o tratamento para rubéola?
Resposta 2
1. Qual o quadro Clínico característico da rubéola?
 Febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.
2. Quais os possíveis diagnósticos diferenciais para este caso clínico?
A rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois infecções, dificultando seu diagnóstico, poderia ser inicialmente diagnóstico de dengue ou sarampo?
3. Qual o motivo do isolamento social?
 O isolamento é devido o vírus da rubéola ser infecto-contagioso.
4. Qual o tratamento para rubéola?
 Não há tratamento específico para a Rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada.
Caso clínico 3
Paciente com 21 anos, sexo masculino. Procurou Unidade de Pronto-atendimento após notar o aparecimento de uma lesão no pênis, próximo à glande há aproximadamente 15 dias.
Segundo ele, a lesão teve início como um pequeno caroço (sic) na pele, que depois de 4 dias progrediu com características de uma úlcera com bordas endurecidas não dolorosa, negou a presença de qualquer outro sintoma.
O paciente afirma ter vida sexual ativa e relacionamento estável, mas revelou ter mantido relações sexuais desprotegidas com outra pessoa enquanto a parceira estava em uma viagem de intercâmbio. Busca o auxílio médico, pois sua namorada está retornando de viagem e ele teme que ela descubra a traição.
Exame físico
Paciente lúcido, orientado em tempo e espaço. Bom estado geral.
Sinais vitais: FC: 80 bpm; FR: 14 irpm; PA: 120 x 80 mmHg, temperatura: 36,5 °C.
Pele, fâneros e mucosas: pele corada e mucosas coradas, unhas e pelos sem alterações
Apresenta lesão ulcerosa com características de cancro no pênis próximo à glande.
Cabeça e pescoço: linfonodo submentoniano palpável sem características de malignidade.
Sem mais alterações.
Sistema respiratório: tóraxsimétrico com expansibilidade preservada, frêmito toracovocal
normalmente, som claro pulmonar à percussão, murmúrio vesicular preservado sem roncos ou sibilos.
Sistema cardiovascular: tórax simétrico sem abaulamentos, ictus cordis palpável no 5°
EIC LMCE. Ritmo cardíaco regular. Pulsos simétricos de amplitude normal.
Aparelho gastrointestinal: abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou herniaçães Pulsações arteriais e neristalse não identificáveis.
nalnação
Resposta 3
1. Pela história da moléstia atual, exames físicos e exames complementares, qual a suspeita de diagnóstico?
O diagnóstico é de Sífilis.
2. Quais os diagnósticos diferenciais mais comuns?
VDRL + IFA.
3. Qual tratamento indicado para esse paciente?
Tratamento feito com penicilina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROTEÍNA C REATIVA K059 INSTRUÇÕES DE USO. [s.1.: s.n., s.d.]. Disponível em:
Chttps://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES_PROTEINA_C_REATIVA_PCR.pdf.
Português 1/2. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em:
Chttps://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES BIOLISA CHAGAS RECOMBINANTE.
pdf.
Dean L. Grupos sanguíneos e antígenos de glóbulos vermelhos
[internet]. Bethesda (MD): Centro Nacional de informações de Biotecnologia (EUA); 2005. Capítulo 1, sangue e células que ele contém.
Rogers K (Ed). (2011). Sangue: fisiologia e circulação. Nova York,
Britannica Educational Publishing
SPADA, C. et al. Avaliação da contagem diferencial de células sanguíneas por metodologia automatizada e microscopia. Rev.
Bras. Anal. Clin, p.191-3, 1998.
MIRAGLIA, Fabiana et al. Meio de EMJH com 5-fluorouracil e ácido
nalidíxico associada a técnica das diluições seriadas usados para recuperar Leptospira spp do sêmen bovino experimentalmente contaminado. Brazilian Journal of Microbiology, v. 40, p. 189193, 20099.
BARROSO, Rogério Magno do Vale et al. Determinação das principais proteínas de fase aguda e do índice prognóstico inflamatório nutricional (IPIN) em cachorro-do-mato (Cerdocypn
thous-Linnaeus, 1766), 2016.
VITOR, Ricardo Wagner de Almeida; CHIARI, Egler. Avaliação de antígenos do Trypanosoma Cruzi para a reação de hemaglutinaçã
indireta: I. Diferentes extratos antigênicos. Revista do Instituto de medicina Tropical de São Paulo, v. 29, p. 178-182, 1987.
UNIP, Universidade Paulista - Roteiro Imunologia Clínica, 2023 
Livro-Texto – Unidades I ,ll, lll

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