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Língua portuguesa - Livro 2-0022

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1 UFSM Assinale a sequência de conjunções que esta-
belecem, entre as orações de cada item, uma correta
relação de sentido.
1. Correu demais caiu.
2. Dormiu mal, os sonhos não o deixaram em
paz.
3. A matéria perece, a alma é imortal.
4. Leu o livro, é capaz de descrever as perso-
nagens com detalhes.
5. Guarde seus pertences, podem servir mais
tarde.
A porque, todavia, portanto, logo, entretanto
b por isso, porque, mas, portanto, que
c logo, porém, pois, porque, mas
d porém, pois, logo, todavia, porque
E entretanto, que, porque, pois, portanto
2 Cesgranrio “A nova bomba anunciava o rápido desfe-
cho da guerra em curso contra o Japão. Mas também
prenunciava uma nova era, cheia de inquietações.”
A expressão destacada exprime:
A adição.
b alternância.
c contraste.
d conclusão.
E explicação.
3 Unimep Observe os períodos.
I. Fui às Olimpíadas, mas perdi o ano na escola.
II. Perdeu o emprego, mas passou três meses na
Europa.
III. Todos ficaram apreensivos, mas a responsabilida-
de era grande.
A conjunção mas introduz orações coordenadas ad-
versativas que podem apresentar, no entanto, ideias
ou valores diferentes. Em I, II e III há, respectivamente,
ideia ou valor de:
A compensação, justificativa, contraste.
b compensação, compensação, justificativa.
c não compensação, não compensação, justificativa.
d não compensação, compensação, justificativa.
E comparação, objeção, compensação.
4 Cesgranrio No trecho: “Vem, não me abandones; só tu
podes quebrar estes ferros que me oprimem”, o que
se enuncia após o ponto e vírgula tem valor:
A consecutivo.
b explicativo.
c condicional.
d concessivo.
E conclusivo.
5 ITA Leia atentamente a frase.
Está velho, artrítico, mas é um leão.
Qual dos conectivos apresentados abaixo possibilita
a reestruturação da frase acima, mantendo ideia de
oposição ou contraste entre as orações?
A Porquanto
b Consoante
c Contanto que
d Não obstante
E Ao passo que
6 Cesgranrio Na frase: “Avançamos muito na tecnologia,
mas a perplexidade fundamental é a mesma”, o ter-
mo destacado pode ser substituído, sem alteração de
sentido, por:
A por conseguinte
b ainda assim
c portanto
d logo
E pois
7 UEL 2019 “Tem uma frase boa que diz: uma língua é um
dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver
poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada
Internacional de Linguística. E não dá para discordar.
Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no
Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos
europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país.
Dominados, os índios perderam sua língua e cultura. O
latim predominava na Europa até a queda do Império
Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os ger-
mânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos
idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região
da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra
o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de
seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e o jeito
de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre,
morre também a história. O melhor jeito de entender o
sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Lua-
na Vieira, da Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará,
uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da
Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar
do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam
que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não
visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como
se estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim.
Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
Acerca de trechos do texto, considere os exemplos
a seguir, quanto à presença de oração coordenada.
I. “os germânicos dividiram as cidades”.
II. “e luta contra o domínio do espanhol”.
III. “os índios perderam sua língua e cultura”.
IV. “em cuidar de seus idiomas”.
Assinale a alternativa correta.
A Somente os exemplos I e II são corretos.
b Somente os exemplos I e IV são corretos.
c Somente os exemplos III e IV são corretos.
d Somente os exemplos I, II e III são corretos.
E Somente os exemplos II, III e IV são corretos.
8 Unimep Leia atentamente as frases.
I. Mário estudou muito e foi reprovado!
II. Mário estudou muito e foi aprovado!
Exercícios propostos
LÍNGUA PORTUGUESA Capítulo 9 Período composto por coordenação64
Em I e II, a conjunção e tem, respectivamente, valor:
A aditivo e conclusivo.
b adversativo e aditivo.
c aditivo e aditivo.
d adversativo e conclusivo.
E concessivo e causal.
9 PUC-Rio A grande utilização da conjunção e deve-se,
em parte, ao fato de que ela pode assumir diversos
significados. Substitua-a em cada frase abaixo por
uma conjunção mais característica do significado em
questão.
a) Todos se prepararam ansiosamente para o do-
mingo na praia, e choveu.
) Conformar-se com a situação e mobilizar-se para
melhorá-la.
10 Fuvest Assinalar a alternativa que apresenta orações
de mesma classificação que as deste período: “Não
se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos”.
A Pouco a pouco o ferro do proprietário queimava os
bichos de Fabiano.
b Foi até a esquina, parou, tomou fôlego.
c Depois que aconteceu aquela miséria, temia pas-
sar ali.
d Tomavam-lhe o gado quase de graça e ainda inven-
tavam juro.
E Não podia dizer em voz alta que aquilo era um furto,
mas era.
11 Cefet-MG 2020
— No futuro, ao mapear o cérebro das pessoas cien-
tificamente, poderemos saber se o acusado de um crime
está mentindo ao se declarar inocente.
Achei aquilo impressionante. Primeiro, porque era
impressionante em si, e depois, porque eu não conseguia
imaginá-la fazendo algo assim. Parecia um ramo de estudo
excessivamente futurista para a minha princesa oriental.
Seu interesse no assunto, contudo, era evidentemente
sincero.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. São Paulo: Companhia das Letras,
2017. p. 84.
O termo em destaque pode ser substituído, sem alte-
rar o sentido do texto, por
A portanto.
b todavia.
c então.
d assim.
12 FEI “Sem dúvida as árvores se despojaram e enegre-
ceram, o açue estanou, as porteiras dos currais se
abriram, inúteis.”
Classique sintaticamente a oração destacada.
A Coordenada sindética aditiva.
b Coordenada sindética adversativa.
c Coordenada sindética conclusiva.
d Coordenada assindética.
13 Unicamp 2020 O telejornalismo é um dos principais
produtos televisivos. Sejam as notícias boas ou ruins, ele
precisa garantir uma experiência esteticamente agradá-
vel para o espectador. Em suma, ser um “infotenimento”,
para atrair prestígio, anunciante e rentabilidade. Porém, a
atmosfera pesada do início do ano baixou nos telejornais:
Brumadinho, jovens atletas mortos no incêndio do CT do
Flamengo, notícias diárias de feminicídios, de valentões
armados matando em brigas de trânsito e supermerca-
dos. Conjunções adversativas e adjuntos adverbiais já
não dão mais conta de neutralizar o tsunami de tragédias
e violência, e de amenizar as más notícias para garantir
o “infotenimento”. No jornal, é apresentada matéria so-
bre uma mulher brutalmente espancada, internada com
diversas fraturas no rosto. Em frente ao hospital, uma re-
pórter fala: “mas a boa notícia é que ela saiu da UTI e não
precisará mais de cirurgia reparadora na face...”. Agora,
repórteres repetem a expressão “a boa notícia é que...”,
buscando alguma brecha de esperança no “outro lado”
das más notícias.
(Adaptado de Wilson R. V. Ferreira, Globo adota
“a boa notícia é que...” para tentar se salvar do baixo astral nacional.
Disponível em https://cinegnose. Blogs pot.com/2019/02/globo-
adotaboa-noticia-e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)
Considerando a matéria apresentada no jornal, o uso
da conjunção adversativa seguido da expressão “a
boa notícia é que” permite ao jornalista
A apontar a gravidade da notícia e compensá-la.
b expor a neutralidade da notícia e reforçá-la.
c minimizar a relevância da notícia e acentuá-la.
d revelar a importância da notícia e enfatizá-la.
14 CMRJ 2020 (Adapt.) Imaginemos uma situação. Há mui-
tos e muitosanos. Alguém chega a uma terra estranha
e inexplorada. Trata de se situar, ver onde há água, de
onde vem o vento, que animais e plantas existem nas
redondezas. Após algumas tentativas fracassadas, conclui
que certo ponto é o local mais adequado para providen-
ciar um abrigo. Trata de construí-lo e torná-lo o mais
confortável possível. Depois encontra alguns vizinhos
distantes, com outras vivências diferentes. Trocam ex-
periências, fazem amizade, incorporam mutuamente as
descobertas um do outro. Em mais algum tempo, cons-
titui-se um novo núcleo familiar. A casa cresce, ganha
uma plantação, um cercadinho para os animais. Faz-se
uma estradinha e uma ponte para facilitar o convívio com
os amigos. Novas e crescentes conquistas e aquisições. E
assim por diante. Por várias gerações.
Alguns descendentes podem resolver explorar outros
lugares. Mas levam a memória da casa, da plantação, das
comidas, da ponte. Levam as ferramentas inventadas, os
utensílios desenvolvidos, as lembranças acumuladas. E
tudo se torna muito mais simples para eles graças a isso.
Sua trajetória parte do zero, mas de vitórias e realizações
anteriores.
Se um desses descendentes sofrer de uma forma de
amnésia total, não conseguirá aproveitar nada do que seus
ancestrais fizeram. Ele não terá a memória das outras ex-
periências. Vai ter que começar do nada. Chegando a uma
terra estranha e inexplorada, pode nem ao menos tratar
de se situar, ver onde há água, de onde vem o vento, que
F
R
E
N
T
E
 1
65
animais e plantas existem nas redondezas... Talvez procure
um abrigo na areia onde a cheia do rio o carregue ou onde
as feras vêm beber água. Não aprendeu com quem viveu
antes. Não tem uma experiência anterior que lhe informe
nada. Não sabe pescar nem cozinhar, não maneja uma
ferramenta, desconhece armas e utensílios. Pior ainda,
pode estar em frente à casa que herdou e não saber para
que serve aquilo. Pode ouvir o chamado de seus vizinhos
e não entender o que lhe dizem.
Reduzido ao instinto, o pobre desmemoriado terá
sua própria sobrevivência ameaçada. Um caso de trágico
desperdício.
Ou então, pode-se imaginar alguém que deseja muito
melhorar de vida e tem na sala uma arca cheia de tesouros
que os avós e os pais lhe deixaram. Mata-se de trabalhar,
mas nunca supôs que aquele baú fosse mais do que uma
caixa vazia. Jamais teve o impulso de arrombá-lo ou a
curiosidade de procurar uma chave que o abrisse. Todo
aquele patrimônio, ali pertinho, ao seu alcance, não lhe
serve para nada. Um monumento à inutilidade.
De alguma forma, toda a humanidade passa por riscos
semelhantes. Temos de herança o imenso patrimônio da
leitura de obras valiosíssimas que vêm se acumulando
pelos séculos afora. Mas muitas vezes nem desconfiamos
disso e nem nos interessamos pela possibilidade de abri-
-las, ao menos para ver o que há lá dentro. É uma pena e
um desperdício.
Talvez essa seja a primeira razão pela qual eu sempre
quis explorar tudo o que eu pudesse nessa arca e, mais
tarde, aproximar meus filhos dos clássicos. Porque eu sei
que é um legado riquíssimo, que se trata de um tesouro
inestimável que nós herdamos e ao qual temos direito. Se-
ria uma estupidez e um absurdo não exigir nossa parte ou
simplesmente abrir mão da parte que nos pertence e deixar
que os outros se apoderem de tudo sem dividir conosco.
Ah, sim, porque esse risco também sempre esteve
presente na história da humanidade. Tradicionalmente,
a leitura devia ser para poucos porque ela é sempre um
elemento de poder e podia ameaçar as minorias que
controlavam os livros (e o conhecimento, o saber, a infor-
mação). Esses ideais de alfabetização para todos e acesso
amplo aos livros são muito recentes na História. Mas como
estão aí e não há mais jeito para conseguir manter a mas-
sa na ignorância total, até parece que surgiu outra tática
de propósito: distrair a maioria da população com outras
coisas, para que ela nem perceba que tem uma arca cheia
de um rico tesouro bem à sua disposição, pertinho, ali no
canto da sala. (...)
Assim, à minha reivindicação de ler literatura (o que,
evidentemente, inclui os clássicos), porque é nosso direito,
vem se somar uma determinação de ler porque é uma for-
ma de resistência. Esse patrimônio está sendo acumulado
há milênios, está à minha disposição, uma parte é minha
e ninguém tasca. (...)
Direito e resistência são duas boas razões para a gente
chegar perto dos clássicos. Mas há mais. Talvez a principal
seja o prazer que essa leitura nos dá.
(MACHADO. Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde
cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 16-19. Texto adaptado.)
Ana Maria Machado utiliza a construção “Mas há
mais” para concluir sua lista de “boas razões para a
gente chegar perto dos clássicos”. Os termos desta-
cados têm semelhança sonora e diferença de sentido,
e correspondem, respectivamente, a
A oposição – adição.
b conclusão – repetição.
c acumulação – finalidade.
d explicação – contradição.
E alternância – intensidade.
15 IFCE 2020 (Adapt.)
Quem foi Carolina Maria de Jesus, que
completaria 105 anos em março
Ela foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil
e é considerada uma das mais relevantes para a
literatura nacional
Marilia Marasciulo
Negra, catadora de papel e favelada, Carolina Maria
de Jesus foi uma autora improvável. Nasceu em 14 de
março de 1914 em Sacramento, Minas Gerais, em uma
comunidade rural, filha de pais analfabetos. Foi maltratada
durante a infância, mas aos sete anos frequentou a escola –
em pouco tempo, aprendeu a ler e escrever e desenvolveu
o gosto pela leitura.
Em 1937, após a morte da mãe, ela mudou para São
Paulo. Aos 33 anos, desempregada e grávida, mudou-se
para a favela do Canindé, na zona norte da capital paulista.
Trabalhava como catadora de papel e, nas horas vagas, re-
gistrava o cotidiano da favela em cadernos que encontrava
no material que recolhia.
Um destes diários deu origem a seu primeiro livro,
Quarto de Despejo – Diário de uma Favelada, publicado
em 1960. A obra virou best-seller, foi vendida em 40 países
e traduzida para 16 idiomas.
(...)
Texto adaptado, disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Cultura/
noticia/2019/03/quem-foicarolina-maria-de-jesus-que-completaria-105-anos-
em-marco.html, acesso em 22 de outubro de 2019.
Ao usar a conjunção “mas” no trecho “..., mas aos sete
anos frequentou a escola...”, a autora
A destaca a comparação entre as etapas da vida de
Carolina Maria de Jesus.
b expressa a ideia de explicação sobre a capacidade
de escrita de Carolina Maria de Jesus.
c faz referência à época de nascimento de Carolina
Maria de Jesus.
d pretende mostrar a consequência dos estudos de
Carolina Maria de Jesus.
E marca a ideia de oposição em relação à ideia de
sofrimento na infância de Carolina Maria de Jesus.
16 EEAR 2020
Insônia infeliz e feliz
Clarice Lispector
De repente os olhos bem abertos. E a escuridão toda
escura. Deve ser noite alta. Acendo a luz da cabeceira e
LÍNGUA PORTUGUESA Capítulo 9 Período composto por coordenação66

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