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Constitucional III 13 Mandado de InjunAAo e Mandado de SeguranAa

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Mandado de Injunção 
e 
Mandado de Segurança
Prof. Me. Edson Barbosa de Miranda Netto
Mandado de Injunção
ØNunes Júnior (2019):
§ “O mandado de injunção é cabível quanto à norma 
constitucional de eficácia limitada, em uma de suas 
espécies mais conhecidas: a norma de eficácia limitada 
de princípio institutivo. Esta é a norma constitucional que 
precisa de um complemento, de uma regulamentação, 
para gerar todos os seus efeitos. Dessa forma, é 
necessário que haja lacuna na estrutura normativa, apta 
a ser sanada através de qualquer lei ou ato normativo”.
Mandado de Injunção
ØArt. 5º, LXXI, da CF/88:
§ “LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que 
a falta de norma regulamentadora torne inviável o 
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à 
cidadania”.
Mandado de Injunção
ØLei n. 13.300/2016: Norma Regulamentadora:
§ “Art. 2º Conceder-se-á mandado de injunção sempre 
que a falta total ou parcial de norma regulamentadora 
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania.
§Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação 
quando forem insuficientes as normas editadas pelo 
órgão legislador competente.”
Mandado de Injunção
ØNão abarca qualquer omissão inconstitucional: deve 
ser em relação a direitos e liberdades constitucionais 
relativas a nacionalidade, soberania e cidadania.
ØO Mandado de Injunção (MI) possui uma aplicação mais 
restrita se comparado com a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO).
ØADO: Controle Concentrado de Constitucionalidade.
ØMI: Controle Difuso de Constitucionalidade.
Mandado de Injunção
ØEm qualquer hipótese de norma constitucional que 
precise de um complemento normativo, permanecendo 
omisso o poder público, poderá ser ajuizada a ADO 
(cabimento mais amplo).
ØJá o mandado de injunção tem um cabimento mais 
restrito.
ØO MI só pode ser usado em caso de inviabilização do 
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à 
cidadania.
Mandado de Injunção
ØLegitimidade ativa: qualquer pessoa é parte legítima 
para ajuizar o mandado de injunção. Basta que essa 
pessoa seja titular de um direito cuja realização não é 
possível em razão da inexistência de norma 
regulamentadora.
ØLegitimidade passiva: Poder, órgão ou autoridade 
competente para edição da norma regulamentadora.
Mandado de Injunção
ØArt. 3º da Lei 13.300/2016:
§ “São legitimados para o mandado de injunção, como 
impetrantes, as pessoas naturais ou jurídicas que se 
afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das 
prerrogativas referidos no art. 2º e, como impetrado, o 
Poder, o órgão ou a autoridade com atribuição para 
editar a norma regulamentadora”.
Mandado de Injunção
ØEfeitos da decisão: em caso de procedência, a decisão 
judicial determinará um prazo razoável para que o 
impetrado edite a norma regulamentadora.
ØReferido prazo será concedido uma única vez.
ØEm caso de não edição da norma regulamentadora pelo 
impetrado dentro do prazo concedido: o próprio 
Judiciário irá suprir a omissão legislativa.
Mandado de Injunção
ØEfeito ou eficácia concretista do Mandado de 
Injunção: teoria que já era admitida anteriormente pela 
doutrina e jurisprudência, sendo positivada na Lei n. 
13.300/2016.
ØPrecedente (exemplo): Greve de servidores públicos, 
julgada nos Mandados de Injunção n. 670, 708 e 712. 
ØNunes Júnior (2019):
§ “Ao contrário da ADI por omissão, em que a procedência 
da ação implica a mera comunicação ao órgão 
legislativo, no mandado de injunção, descumprido o 
prazo limite para se legislar, o Judiciário estabelecerá as 
regras necessárias ao exercício do direito (eficácia 
concretista)”.
Mandado de Injunção
ØEficácia concretista: Lei n. 13.300/2016:
§ “Art. 8º Reconhecido o estado de mora legislativa, será 
deferida a injunção para:
§ I - determinar prazo razoável para que o impetrado 
promova a edição da norma regulamentadora;
§ II - estabelecer as condições em que se dará o exercício 
dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas 
reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá 
o interessado promover ação própria visando a exercê-los, 
caso não seja suprida a mora legislativa no prazo 
determinado.
§Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se 
refere o inciso I do caput quando comprovado que o 
impetrado deixou de atender, em mandado de injunção 
anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma”.
Mandado de Injunção
ØEficácia concretista: Lei n. 13.300/2016:
§ “Art. 9º A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes 
e produzirá efeitos até o advento da norma 
regulamentadora.
§§ 1º Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga 
omnes à decisão, quando isso for inerente ou 
indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou da 
prerrogativa objeto da impetração.
§§ 2º Transitada em julgado a decisão, seus efeitos poderão 
ser estendidos aos casos análogos por decisão 
monocrática do relator.
§§ 3º O indeferimento do pedido por insuficiência de prova 
não impede a renovação da impetração fundada em outros 
elementos probatórios”.
Mandado de Injunção Coletivo
ØEspécies de Mandado de Injunção:
§ Individual.
§Coletivo: art. 12 da Lei 13.300/2016.
ØO STF já aceitava a existência do Mandado de Injunção 
Coletivo jurisprudencialmente por analogia ao MS 
Coletivo.
ØA Lei 13.300/2016 pacificou essa questão ao prevê-lo de 
modo expresso.
Mandado de Injunção Coletivo
ØEm relação ao Mandado de Injunção Individual, 
alteram-se dois pontos:
§Legitimado ativo.
§Abrangência dos efeitos da decisão.
ØAlém dos legitimados ativo a impetrar o Mandado de 
Segurança Coletivo, a Lei 13.300/2016 também atribuiu à 
Defensoria Pública e ao Ministério Público legitimidade 
para impetrar Mandado de Injunção Coletivo. 
Mandado de Injunção Coletivo
ØLegitimidade ativa do Mandado de Injunção Coletivo: 
Lei 13.300/2016:
§ “Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser 
promovido:
§ I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for 
especialmente relevante para a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático ou dos interesses 
sociais ou individuais indisponíveis;
§ II - por partido político com representação no Congresso 
Nacional, para assegurar o exercício de direitos, 
liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou 
relacionados com a finalidade partidária;”
Mandado de Injunção Coletivo
ØLegitimidade ativa do Mandado de Injunção Coletivo: 
Lei 13.300/2016:
§ III - por organização sindical, entidade de classe ou 
associação legalmente constituída e em funcionamento há 
pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de 
direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade 
ou de parte de seus membros ou associados, na forma de 
seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, 
dispensada, para tanto, autorização especial;
§ IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for 
especialmente relevante para a promoção dos direitos 
humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos 
necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da 
Constituição Federal.
Mandado de Injunção Coletivo
ØAbrangência dos efeitos subjetivos da decisão de 
Mandado de Injunção Coletivo: Lei 13.300/2016:
§ “Art. 13. No mandado de injunção coletivo, a sentença 
fará coisa julgada limitadamente às pessoas integrantes 
da coletividade, do grupo, da classe ou da categoria 
substituídos pelo impetrante, sem prejuízo do disposto 
nos §§ 1º e 2º do art. 9º.
§Parágrafo único. O mandado de injunção coletivo não 
induz litispendência em relação aos individuais, mas os 
efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante 
que não requerer a desistência da demanda individual 
no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência 
comprovada da impetração coletiva”.
Mandado de Injunção Coletivo
ØAplicaçãosubsidiária de outras normas aos Mandado 
de Injunção: Lei 13.300/2016:
§ “Art. 14. Aplicam-se subsidiariamente ao mandado de 
injunção as normas do mandado de segurança, 
disciplinado pela Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009 , 
e do Código de Processo Civil, instituído pela Lei nº 
5.869, de 11 de janeiro de 1973 , e pela Lei nº 13.105, 
de 16 de março de 2015 , observado o disposto em seus 
arts. 1.045 e 1.046”.
Mandado de Segurança
Ø O que é?
§Remédio / Ação Constitucional.
§Visa proteger direito líquido e certo, não amparado por 
outro meio especifico, quando houver ilegalidade ou 
abuso de poder por parte de autoridade pública ou de 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público.
§Deve ser proposta pelo titular do direito lesado ou na 
iminência de sofrer a lesão: modalidades repressiva e 
preventiva.
Mandado de Segurança
ØPrevisão Constitucional: Art. 5º, LXIX, da CF:
§ “conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus 
ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade 
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder 
Público”.
Mandado de Segurança
ØNorma Regulamentadora: Art. 1º da Lei 12.016/2009:
§ “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus 
ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso 
de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer 
violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de 
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais 
forem as funções que exerça. ”.
Mandado de Segurança
ØObjeto:
§Ato/omissão ilegal ou com abuso de poder de 
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no 
exercício de atribuições do Poder Público.
ØDireito líquido e certo:
§Aquele que pode ser comprovado de plano, ou seja, por 
meio de prova pré-constituída [documental] anexa à 
inicial, independentemente de dilação probatória.
Mandado de Segurança
ØO Mandado de Segurança possui caráter residual ou 
subsidiário. É cabível apenas quando não houver outro 
meio específico capaz de defender o direito violado.
ØExemplos:
§Não podem ser cabíveis outros remédios constitucionais 
(HC, HD, Ação Popular etc).
§Não é cabível contra decisão judicial passível de ser 
impugnada por recurso com efeito suspensivo.
§Não cabível contra decisão transitada em julgada (existe 
a ação rescisória).
§Não cabível contra ato de que caiba recurso 
administrativo com efeito suspensivo.
Mandado de Segurança
ØCeleridade: o MS goza de prioridade de julgamento 
sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.
ØArt. 20 da Lei n. 12.016/2009:
§ “Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os 
respectivos recursos terão prioridade sobre todos os 
atos judiciais, salvo habeas corpus. 
§§ 1º Na instância superior, deverão ser levados a 
julgamento na primeira sessão que se seguir à data em 
que forem conclusos ao relator. 
§§ 2º O prazo para a conclusão dos autos não poderá 
exceder de 5 (cinco) dias”.
Mandado de Segurança
ØLegitimidade ativa: pessoa titular do direito líquido e 
certo que foi lesado ou está na iminência de o ser.
ØLegitimidade passiva: autoridade coatora + pessoa 
jurídica que esta integra (art. 6º, caput, da Lei 12.016). 
§Art. 6º, §3º, caput, da Lei 12.016: “Considera-se autoridade 
coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da 
qual emane a ordem para a sua prática”.
§O ato ilegal pode ser comisso ou omissivo.
§A pessoa jurídica pode ser de direito público ou de direito 
privado quando estiver prestando serviços públicos (ex: 
hospital privado ou faculdade privada). 
Mandado de Segurança
ØDireito líquido e certo:
§O direito protegido por meio do MS deve possuir liquidez 
e certeza.
§ Isso significa que ele deve ser comprovado já na petição 
inicial por meio de provas pré-constituídas 
(documentais).
§Assim, o objetivo central do MS é obter êxito já na tutela 
de urgência, uma vez que não será possível produzir 
outros meios de prova além daqueles trazidos junto da 
inicial.
Mandado de Segurança
ØTempestividade:
§Art. 23 da Lei n. 12.016/2009: “O direito de requerer 
mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 
(cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo 
interessado, do ato impugnado”.
§Prazo decadencial: não se suspende nem se 
interrompe.
§Deve-se ser observado nos casos de MS repressivo (a 
lesão já ocorreu).
§Após esse prazo, pode ser ajuizada ação ordinária com 
pedido de tutela de urgência.
Mandado de Segurança
ØProdução de provas:
§O MS não comporta fase de produção de provas.
§Todas as provas devem ser trazidas aos autos na inicial 
pelo autor. Serão, em regra, documentais.
ØParticipação do MP:
§O MP deverá ser chamado a atuar como fiscal da ordem 
jurídica.
Mandado de Segurança
ØTutela de Urgência:
§A tutela de urgência é admitida nos termos do art. 7°, III, 
da Lei 12.016/2009 e do art. 300 do CPC/2015.
§Pode possuir natureza de tutela cautelar ou de tutela 
antecipada a depender do caso.
§Deve-se comprovar dois requisitos para sua concessão:
§Probabilidade do direito ou fumus boni iuris.
§Perigo de dano, risco ao resultado útil do processo ou 
periculum in mora.
Mandado de Segurança
ØCompetência:
§A competência para julgamento do mandado de 
segurança é sempre fixada de acordo com a autoridade 
coatora.
§Não há fixação de competência em virtude da natureza 
do ato impugnado.
§Assim, poderá ser ajuizado MS desde a 1ª instância da 
Justiça Estadual até o STF.
§A CF traz uma série de competências para julgamento 
de MS.
Mandado de Segurança Coletivo
ØMandado de Segurança Coletivo: responsável pela 
tutela de direitos transindividuais ou coletivos em sentido 
amplo.
Ø Diferenças para o MS Individual: legitimidade ativa e 
objeto.
ØA impetração de MS Coletivo não impede a do Individual, 
desde que seja feito dentro do prazo de 120 dias.
Mandado de Segurança Coletivo
ØLegitimidade ativa: Art. 21 da Lei 12.106:
§Partido político com representação no Congresso 
Nacional, na defesa de seus interesses legítimos 
relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária.
§Organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há, pelo 
menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e 
certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou 
associados, na forma dos seus estatutos e desde que 
pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, 
autorização especial.
Mandado de Segurança Coletivo
ØObjeto:
§O MS Coletivo pode tutelar os mesmos direitos que o 
MS individual.
§Porém, direciona-se principalmente para a tutela de 
interesses coletivos em sentido estrito e individuais 
homogêneos.
§OBS: O MS coletivo não tutela direitos difusos (não há 
como assegurar um direito subjetivo líquido e certo a um 
grupo indeterminado de pessoas).
Mandado de Segurança Coletivo
ØObjeto:
§Art. 21, parágrafo único, da Lei 12.016/2009:
§ “Os direitos protegidos pelo mandado de segurança 
coletivo podem ser: 
§ I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os 
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja 
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou 
com a parte contrária por uma relação jurídica básica; 
§ II - individuais homogêneos, assim entendidos, para 
efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da 
atividade ou situação específica da totalidade ou de parte 
dos associados ou membros do impetrante”.
Mandado de Segurança Coletivo
ØEfeitos da sentença no MS Coletivo:
§Art. 22 da Lei 12.016/2009:
§ “Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença 
fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo 
ou categoria substituídos pelo impetrante. 
§§1º O mandado de segurança coletivo não induz 
litispendência para as ações individuais, mas os efeitos 
da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título 
individual se não requerer a desistência de seu mandadode segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da 
ciência comprovada da impetração da segurança 
coletiva”.
OBRIGADO!

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