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Remédios para Pressão Alta Hipertensão Arterial

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1/8
Remédios para Pressão Alta (Hipertensão Arterial)
Por que tratar a pressão alta?
A hipertensão arterial, chamada popularmente de pressão alta, é uma doença que acomete cerca de 1
em cada 3 pessoas no mundo.
A hipertensão é uma doença crônica e sem cura na imensa maioria dos casos, mas que atualmente
dispõe de um amplo arsenal de medicamentos para o seu controle.
A pressão alta, quando não controlada adequadamente, pode levar, a longo prazo, a diversas lesões de
órgãos nobres, como coração, cérebro e rins. Como se trata de uma doença sem cura, o tratamento da
hipertensão visa a prevenção das suas complicações, principalmente AVC (derrame cerebral), infarto do
miocárdio, insuficiência cardíaca e insuficiência renal crônica.
Sabemos que reduções da pressão arterial para valores abaixo de 140/90 mmHg estão relacionadas a
uma menor taxa de complicações e uma maior sobrevida a longo prazo. Por isso, este é o alvo do
tratamento.
O tratamento da hipertensão arterial costuma ser baseado em duas estratégias: mudanças de hábitos de
vida e terapia medicamentosa. Neste artigo abordaremos apenas o tratamento com remédios,
descrevendo as indicações e efeitos colaterais das principais drogas anti-hipertensivas disponíveis no
mercado.
2/8
Para obter mais informações sobre a pressão alta, acesse nosso arquivo de artigos sobre Hipertensão
arterial.
Antes de seguirmos, assista a esse curto vídeo que explica o que é a hipertensão arterial:
Remédios para hipertensão arterial
Existem dezenas de drogas diferentes aprovadas para o controle dos níveis de pressão arterial. Estudos
recentes demonstram que o mais importante no tratamento da hipertensão é o quanto se consegue
reduzir a pressão arterial, e não necessariamente o tipo de droga utilizada.
Atualmente, 3 classes de anti-hipertensivos são considerados de primeira linha por apresentarem boa
resposta no controle da pressão arterial e baixa incidência de efeitos adversos graves: diuréticos, IECA
(ou ARA 2) e inibidores dos canais de cálcio. Falaremos sobre estas e outras drogas a seguir.
Não há nenhum problema na associação de mais de uma droga anti-hipertensiva. Alguns pacientes com
hipertensão grave precisam de 3, 4 ou até 5 drogas para controlar a sua pressão arterial. O tratamento
monoterápico, ou seja, com apenas uma droga, costuma ser utilizado apenas nos casos mais leves,
naqueles que, sem tratamento, apresentam níveis pressóricos abaixo de 160/90 mmHg. Pacientes com
pressões mais elevadas, principalmente com valores acima de 170/90 mmHg, dificilmente conseguirão
trazer os valores para abaixo de 140/90 mmHg com apenas uma droga.
A maioria dos anti-hipertensivos disponível no mercado é composta por drogas com muitos anos de uso
clínico e um bom perfil de segurança. Todavia, como qualquer fármaco, há sempre o risco de efeitos
colaterais.
O efeito adverso mais comum a todas as classes é a hipotensão. Esse problema pode ser evitado com
um cuidadoso controle das doses dos medicamentos, principalmente no início do tratamento. A
impotência sexual é outro problema que pode ocorrer, mas costuma ser mais frequente nos pacientes
idosos, que já possuem outros fatores de risco para disfunção erétil (leia: Impotência sexual – Causas e
tratamento).
De modo geral, se bem indicados, os anti-hipertensivos são drogas bem toleradas e efetivas.
Vamos, agora, resumir os principais grupos de anti-hipertensivos e suas principais drogas.
Diuréticos
Os diuréticos são drogas utilizadas há décadas no tratamento da hipertensão, sendo até hoje
consideradas uma das melhores opções para o controle dos níveis de pressão arterial. Os diuréticos
podem ser utilizados como monoterapia ou como parte de uma terapia anti-hipertensiva múltipla, com
mais de uma droga de classes diferentes.
Em geral, salvo contra-indicações e casos especiais, sugere-se que o diurético seja a primeira ou, no
máximo, a segunda droga de qualquer esquema anti-hipertensivo. O paciente hipertenso tratado com 2
ou 3 drogas, não sendo nenhuma delas um diurético, provavelmente está com um esquema anti-
hipertensivo mal escolhido.
https://www.mdsaude.com/hipertensao/
https://www.mdsaude.com/urologia/impotencia-sexual/
3/8
Existem três grandes grupos de diuréticos que podem ser usados no tratamento da hipertensão:
Diuréticos tiazídicos
O tiazídicos são a classe de diuréticos mais indicada no tratamento da hipertensão. São drogas baratas
e com bons resultados, principalmente para a população negra, idosos e diabéticos.
Os diuréticos tiazídicos mais utilizados na prática médica são:
Hidroclorotiazida (dose recomendada entre 12,5 e 25 mg por dia em dose única diária).
Clortalidona (dose recomendada entre 12,5 e 25 mg por dia em dose única diária).
Indapamida (dose recomendada entre 1,25 e 2,5 mg por dia em dose única diária).
Metolazona (dose recomendada entre 2,5 e 5 mg por dia em dose única diária).
Os trabalhos mais recentes apontam um melhor desempenho da clortalidona na redução a longo prazo
de eventos cardiovasculares e da mortalidade. A causa provável é o seu longo tempo de ação (mais de
24 horas), que chega a ser mais do que o dobro do da hidroclorotiazida. Porém, conforme já referido,
contanto que a pressão consiga ser controlada, qualquer uma das 4 drogas desta classe é uma
excelente escolha.
Excetuando-se a metolazona, nos pacientes com insuficiência renal avançada (clearance de creatinina
abaixo de 30 ml/min) os tiazídicos não são drogas efetivas, não devendo ser o diurético de escolha para
o controle da pressão arterial nestes pacientes.
Entre os efeitos colaterais mais comuns dos tiazídicos estão o agravamento dos níveis de glicose nos
diabéticos (este efeito geralmente só ocorre em doses elevadas), elevação do ácido úrico, hipocalemia
(potássio sanguíneo baixo), hiponatremia (sódio sanguíneo baixo) e desidratação.
Diuréticos de alça
Os diuréticos de alça são diuréticos mais potentes, porém seu tempo de ação é bem mais curto. Na
prática, os diuréticos de alça são menos efetivos no controle da pressão arterial que os tiazídicos, não
devendo estes ser a primeira opção de tratamento para a maioria dos pacientes.
As exceções são os pacientes com insuficiência renal crônica avançada ou insuficiência cardíaca com
necessidade de controle dos edemas. Nestes casos, os diuréticos de alça são os mais indicados.
Existem mais de um tipo de diurético de alça, mas, na prática, a droga mais usada é a furosemida, muito
conhecida pelo nome comercial Lasix.
A furosemida é habitualmente usada no tratamento da hipertensão arterial nas doses de 20 a 80 mg por
dia, em dose única ou em duas doses diárias separadas por 6 horas de intervalo (por exemplo: 1
comprimido às 9 horas e 1 comprimido às 15 horas). Não se indica a prescrição da furosemida com
intervalos de 12 horas entre as doses. Doses bem mais elevadas que 80 mg podem ser utilizadas em
pacientes com quadros de edemas graves.
Os principais efeitos colaterais da furosemida são semelhantes aos dos diuréticos tiazídicos.
4/8
Para mais informações sobre a furosemida, leia: Furosemida – Para Que Serve, Como Tomar e Efeitos
Adversos
Diuréticos poupadores de potássio
Os diuréticos poupadores de potássio são diuréticos fracos, não sendo indicados para o tratamento da
maioria dos casos de hipertensão. Eles, porém, podem ser usados como droga complementar nos casos
de hipertensão arterial resistente ou nos pacientes com insuficiência cardíaca, mesmo que o paciente já
use um diurético tiazídicos ou de alça.
Na prática médica, o diurético poupador de potássio mais utilizado é a espironolactona, também
conhecida pelo seu nome comercial Aldactone. A dose habitual da espironolactona para hipertensão
arterial é de 25 mg a 50 mg por dia em dose única diária.
Entre os seus efeitos colaterais, o mais perigoso é a hipercalemia (excesso de potássio no sangue), que
pode levar a graves arritmias cardíacas.
Para saber mais sobre os diuréticos, acesse o link: Diuréticos – Furosemida, Hidroclorotiazida,
Indapamida
Inibidores da enzima conversora da angiotensina(IECA)
Os inibidores da enzima conversora da angiotensina, mais conhecidos pela sigla IECA, são uma classe
de anti-hipertensivos utilizados com muito sucesso há mais de 30 anos.
Assim como os diuréticos, os IECA são drogas que podem ser utilizadas como monoterapia ou como
parte de um tratamento com múltiplos medicamentos. Salvo contra-indicações, os IECA podem ser
utilizados em qualquer tipo de paciente, mas eles devem ser tratados como droga preferencial para o
tratamento da hipertensão nos indivíduos com as seguintes características:
Diabéticos.
Pacientes com hipertrofia do ventrículo esquerdo.
Pacientes com insuficiência cardíaca.
Pacientes que já sofreram um infarto do miocárdio.
Pacientes com proteinúria.
Pacientes com insuficiência renal crônica.
Em geral, os IECA têm ação anti-hipertensiva mais intensa em pessoas brancas e jovens, sendo menos
efetivos em negros e idosos. Isso não significa, porém, que não se possa usar os IECA neste grupo,
principalmente se o paciente tiver uma ou mais das 6 características listadas acima.
Os IECA são um grupo bastante explorado pela indústria farmacêutica, existindo atualmente no
mercado, diversas drogas diferentes dentro desta família. Em geral, nenhum IECA apresenta nítida
superioridade em relação ao outro.
Os IECA mais utilizados na prática médica são:
Benazepril (dose recomendada entre 10 a 40 mg por dia, em dose única diária).
Captopril (dose recomendada entre 25 a 150 mg por dia, divididos em 2 ou 3 tomadas por dia).
https://www.mdsaude.com/bulas/furosemida/
https://www.mdsaude.com/hipertensao/hipertensao-arterial-dificil-controle/
https://www.mdsaude.com/bulas/espironolactona/
https://www.mdsaude.com/nefrologia/diureticos/
https://www.mdsaude.com/endocrinologia/diabetes/
https://www.mdsaude.com/cardiologia/insuficiencia-cardiaca/
https://www.mdsaude.com/cardiologia/infarto-miocardio-causas-prevencao/
https://www.mdsaude.com/nefrologia/urina-espumosa/
https://www.mdsaude.com/nefrologia/insuficiencia-renal-cronica/
5/8
Cilazapril (dose recomendada entre 0,5 a 2,5 mg por dia, em dose única diária).
Enalapril (dose recomendada entre 5 a 40 mg por dia, em dose única diária ou 2 vezes por dia).
Lisinopril (dose recomendada entre 5 a 40 mg por dia, em dose única diária).
Perindopril (dose recomendada entre 2 a 16 mg por dia, em dose única diária).
Ramipril (dose recomendada entre 2,5 a 20 mg por dia, em dose única diária ou 2 vezes por dia).
O captopril é a droga mais antiga desta lista. Por ter um tempo de ação mais curto, sua posologia é
menos confortável, sendo preciso tomá-lo até 3 vezes por dia. Por isso, seu uso tem atualmente sido
restrito ao tratamento pontual dos picos de pressão arterial em pacientes que já estão medicados com
outras drogas.
A associação dos IECA com diuréticos poupadores de potássio deve ser feita com muita cautela, pois
ambas são drogas que podem elevar os níveis de potássio no sangue.
O efeito colateral mais incômodo dos IECA é a tosse, que pode surgir em qualquer momento do
tratamento e só desaparece com a suspensão da droga.
Antagonistas do receptor da angiotensina II (ARA II):
Os antagonistas do receptor da angiotensina II, conhecidos pela sigla ARA II, são uma classe de anti-
hipertensivos relativamente nova, mas com mecanismo de ação semelhante aos IECA.
Como os efeitos, a eficácia e as indicações são os mesmos dos IECA, a escolha entre uma IECA ou
ARA II fica por conta de preferência individual do médico ou do paciente. Preço, posologia e perfil de
efeitos colateiras são geralmente os fatores considerados na hora de escolher entre um IECA ou ARA II.
Os ARA II mais utilizados na prática clínica são:
Candesartana (dose recomendada entre 16 a 32 mg por dia, em dose única diária).
Irbesartana (dose recomendada entre 75 a 300 mg por dia, em dose única diária).
Losartana (dose recomendada entre 50 a 100 mg por dia, em dose única diária).
Olmesartana (dose recomendada entre 20 a 40 mg por dia, em dose única diária).
Telmisartana (dose recomendada entre 20 a 80 mg por dia, em dose única diária).
Valsartana (dose recomendada entre 80 a 320 mg por dia, em dose única diária).
Não há estudos que comprovem superioridade de uma droga sobre a outra entre as citadas acima.
Novamente, a escolha é individual.
Assim como os IECA, os ARA II também podem provocar aumento do potássio sanguíneo. A grande
vantagem dos ARA II sobre o IECA é a baixa ocorrência de tosse.
A associação de um IECA e um ARA II era indicada até há algum tempo para o tratamento da
insuficiência cardíaca e das doenças renais com proteinúria. Esta indicação, porém, tem caído por terra
nos últimos anos devidos à elevada taxa de efeitos colaterais e eventos cardiovasculares que os últimos
estudos têm demonstrado.
Para saber mais detalhes sobre os IECA e ARA II, leia: INIBIDORES DA ECA E ARA II – Captopril,
Enalapril, Losartan…
https://www.mdsaude.com/bulas/maleato-de-enalapril/
https://www.mdsaude.com/bulas/losartana-potassica/
https://www.mdsaude.com/hipertensao/ieca-ara2/
6/8
Inibidores do canal de cálcio
Os inibidores do canal de cálcio também são drogas já utilizadas há muitos anos no tratamento da
hipertensão arterial. São remédios que até podem ser utilizadas como monoterapia, mas são
habitualmente prescritos para ajudar no controle da pressão arterial em pacientes já medicados com
IECA (ou ARA II) e/ou diurético. A associação de um inibidor do canal de cálcio com um diurético
costuma ser bastante efetiva no controle da hipertensão de pacientes negros ou idosos.
Os inibidores do canal de cálcio mais utilizados na prática clínica são:
 Nifedipina retard (mais conhecido como Adalat retard) (dose recomendada entre 30 a 120 mg por
dia, em dose única diária).
Amlodipina (dose recomendada entre 2,5 a 10 mg por dia, em dose única diária).
Lercanidipina (dose recomendada entre 10 a 20 mg por dia, em dose única diária).
Felodipina (dose recomendada entre 2,5 a 20 mg por dia, em dose única diária).
Os inibidores do canal de cálcio são anti-hipertensivos fortes e devem ser iniciados com cautela em
pacientes idosos, devido ao risco de hipotensão. Nestes pacientes deve-se começar com a dose mais
baixa, sendo a mesma aumentada paulatinamente a cada 15 dias até o controle adequado da pressão
arterial.
O efeito colateral mais comum dos inibidores do canal de cálcio é o edema (inchaço) nos pés e pernas,
principalmente nos pacientes com varizes e sinais de insuficiência venosa dos membros inferiores.
Para saber mais detalhes sobre os inibidores do canal de cálcio, leia: Bloqueadores dos Canais de
Cálcio| Nifedipina, Adalat, Amlodipina…).
Beta-Bloqueadores
Os beta-bloqueadores são drogas utilizadas no tratamento da pressão alta há muitos anos. Desde 2010,
porém, o seu uso como droga de primeira linha não é mais indicado.
Não se deve usar beta-bloqueadores como monoterapia, e drogas, como diuréticos, IECA, ARA II ou
inibidores do canal de cálcio, devem ter preferência na hora da escolha da composição do tratamento
anti-hipertensivo.
Entretanto, em algumas situações clínicas, o uso de beta-bloqueadores para controlar a pressão arterial
pode apresentar efeitos maléficos, como:
Angina de peito.
História de infarto do miocárdio.
Fibrilação atrial.
Hipertireoidismo.
Enxaqueca.
Hiperidrose.
Pacientes jovens com distúrbios de ansiedade.
Tremor essencial.
https://www.mdsaude.com/cirurgia/varizes/
https://www.mdsaude.com/hipertensao/bloqueadores-canal-calcio/
https://www.mdsaude.com/cardiologia/angina/
https://www.mdsaude.com/cardiologia/fibrilacao-atrial/
https://www.mdsaude.com/endocrinologia/hipertireoidismo/
https://www.mdsaude.com/neurologia/enxaqueca/
https://www.mdsaude.com/dermatologia/hiperidrose/
https://www.mdsaude.com/neurologia/tremor-essencial/
7/8
Se o paciente não apresentar nenhuma das condições clínicas descritas acima, o beta-bloqueador deve
ser encarado apenas como 3ª ou 4ª opção de droga para o controle da hipertensão.
Os beta-bloqueadores mais utilizados na prática clínica são:
Atenolol (dose recomendada entre 25 a 100 mg por dia,em dose única diária).
Bisoprolol (dose recomendada entre 2,5 a 20 mg por dia, em dose única diária).
Carvedilol (dose recomendada entre 12,5 a 50 mg por dia, divididos em 2 tomadas por dia).
Metoprolol (dose recomendada entre 50 a 450 mg por dia, divididos em 2 ou 3 tomadas por dia).
Nebivolol (dose recomendada entre 5 a 40 mg por dia, em dose única diária).
Propranolol (dose recomendada entre 40 a 160 mg por dia, divididos em 2 tomadas por dia).
Os beta-bloqueadores não deve ser utilizados em pacientes com asma ou pessoas com frequência
cardíaca basal abaixo dos 60 batimentos por minuto.
Vasodilatadores diretos
Os vasodilatadores diretos, representados pelas drogas hidralazina e minoxidil, são medicamentos que
devem ser utilizados apenas no tratamento das hipertensões de difícil controle.
A hidralazina é mais usada que o minoxidil por apresentar um perfil de efeitos colaterais mais leve. Em
geral, indica-se o uso da hidralazina em pacientes medicados com pelo menos um diurético, um IECA
(ou ARAII) e um bloqueador dos canais de cálcio, mais ainda sem controle anti-hipertensivo adequado.
A dose da hidralazina é de 25 a 100 mg divididos em 2 tomadas diárias.
Entre os efeitos colaterais mais comuns da hidralazina estão a retenção de líquidos, a taquicardia
(coração acelerado) e a dor de cabeça. O uso concomitante de um diurético e um beta-bloqueador
ameniza os efeitos colaterais.
A única situação que o uso da hidralazina pode ser considerado opção inicial é nos caso das grávidas
com hipertensão grave. Como a maioria dos anti-hipertensivos não pode ser utilizada em gestantes, a
hidralazina acaba sendo uma das poucas opções disponíveis.
O minoxidil é uma droga poderosíssima, sendo, habitualmente, reservada para aqueles caso de
hipertensão grave que não cedem a nenhum tipo de combinação anti-hipertensiva. Geralmente são os
casos de pacientes já medicados com 4 ou 5 drogas anti-hipertensivas que ainda mantêm níveis de
pressão arterial acima de 200/100 mmHg. O minoxidil possui muitos efeitos colaterais, sendo os mais
importantes o crescimento de pelos pelo corpo (hirsutismo) e a retenção de líquidos.
Muitos médicos reservam o minoxidil como última alternativa do tratamento medicamentoso da
hipertensão. Sua grande vantagem é o fato de ser extremamente eficiente, conseguindo controlar a
pressão arterial como nenhum outro anti-hipertensivo.
Bloqueadores alfa-1
Os bloqueadores alfa-1 são drogas que têm sido cada vez menos utilizadas no tratamento da
hipertensão. Estudos mostram que esse grupo é menos efetivo e apresenta mais efeitos adversos que
as drogas de primeira linha.
8/8
Atualmente só se indica o uso de bloqueadores alfa-1 para o controle da hipertensão arterial em homens
idosos que também apresentem hipertrofia benigna da próstata, pois estes medicamentos atuam
reduzindo o tamanho da próstata. Nestes casos, ela é uma boa opção para ser a 3ª ou 4ª droga do
esquema anti-hipertensivo.
Os bloqueadores alfa-1 mais utilizados na prática clínica são:
Doxazosina (dose recomendada entre 1 a 16 mg por dia, em dose única diária).
Prazosina (dose recomendada entre 2 a 20 mg por dia, divididos em 2 ou 3 tomadas por dia).
Terazosina (dose recomendada entre 1 a 20 mg por dia, divididos em 1 ou 2 tomadas por dia).
Agonistas alfa 2 adrenérgicos
Os agonistas alfa 2 adrenérgicos também são drogas utilizadas apenas em casos de hipertensão de
difícil controle. Devem ser a 4ª ou 5º opção de tratamento.
São anti-hipertensivos poderosos, mas seus efeitos colaterais são muito comuns, incluindo sonolência,
boca seca, dor de cabeça e tonturas. Outro problema dos agonistas alfa 2 é o chamado efeito rebote,
caracterizado por uma súbita elevação da pressão arterial quando essas drogas são suspensas.
As drogas mais usadas desta classe são:
Clonidina (dose recomendada entre 0,1 a 0,8 mg por dia, divididos em 2 tomadas por dia).
Metildopa (dose recomendada entre 250 a 1000 mg por dia, divididos em 2 tomadas por dia).
Rilmenidina (dose recomendada entre 1 a 2 mg por dia, em dose única diária).
https://www.mdsaude.com/urologia/hiperplasia-benigna-prostata/

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