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3 UFU Leia o texto a seguir.
No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa de fora, mas 
a verdade que dentro de nós preside à própria mente, incitados talvez pela palavra a consultá-la.
De Magistro, Cap. XI, 38, In Os Pensadores, SANTO AGOSTINHO. 
São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 319.
Marque a afirmativa incorreta.
A Segundo Agostinho, a verdade não se descobre pela consulta das palavras que vêm de fora. O processo da des-
coberta da verdade dá-se através da interioridade.
b Segundo Agostinho, a linguagem humana não tem um poder causal, mas apenas uma função instrumental de 
utilidade.
c Segundo Agostinho, a linguagem humana é a condição para conhecer a verdade que dentro de nós preside à 
própria mente.
d Segundo Agostinho, a verdade que dentro de nós preside à própria mente pressupõe a iluminação divina e não 
o recurso à memória.
4 UFU Leia com atenção o texto abaixo em que o autor comenta e cita Santo Agostinho, e, em seguida, responda as 
questões apresentadas.
Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divinas. Essas ideias ou razões não existem 
em um mundo à parte, como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria divina, conforme o testemunho da Bíblia.
Que a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia aquelas primeiras, divinas, imutáveis 
e eternas razões de todas as coisas antes de serem criadas, a Sagrada Escritura dá este testemunho: No princípio era o Verbo 
e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas pelo Verbo e sem Ele nada foi feito. Quem 
seria tão néscio a ponto de afirmar que Deus criou as coisas sem conhecê-las? E se as conheceu, onde as conheceu senão 
em si mesmo, junto a quem estava o Verbo pelo qual tudo foi feito?
(Santo Agostinho, Sobre o Gênese, V, 29).
COSTA, José Silveira da. A Filosofia Cristã. In: RESENDE, Antônio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/SEAF, 1986, p. 78, capítulo 4.
a) Explique a relação, sugerida neste texto, entre a teoria das Ideias de Platão e o pensamento de Agostinho.
 
 
 
 
 
 
 
b) Explique como Agostinho usa essa teoria para explicar o conhecimento humano, na sua conhecida Doutrina da 
Iluminação Divina.
 
 
 
 
 
 
5 ESPM 2019 No século XIII surgiu a Escolástica, corrente filosófica que, a partir de então, dominou o pensamento 
medieval.
(Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das Comunidades Primitivas às Sociedades Medievais)
A Escolástica:
A teve em Santo Agostinho seu maior expoente e era teocêntrica;
b teve em Alberto Magno seu maior expoente e refutava o teocentrismo, pregando o antropocentrismo;
c teve em Tomás de Aquino seu principal expoente e foi uma tentativa de harmonizar a razão com a fé;
d considerava que a razão podia proporcionar uma visão completa e unificada da natureza ou da sociedade;
e pregava o recurso racional da força, sendo este mais importante do que o exercício da virtude ou da fé.
PV_2021_FIL_FU_CAP7.INDD / 12-09-2020 (13:12) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL PV_2021_FIL_FU_CAP7.INDD / 12-09-2020 (13:12) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
FILOSOFIA Capítulo 7 Filosofia Medieval 80
6 UEM 2017 Embora o cristianismo não seja uma filosofia, ele afeta de forma profunda o pensamento filosófico da época [Ida-
de Média], uma vez que o filósofo cristão se depara com o problema da sua realidade finita e imperfeita diante da divindade 
infinita e perfeita.
ARANHA, M. L. de A. Temas de filosofia. 3ª. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005, p.110.
Sobre a patrística e a escolástica, assinale o que for correto.
01 A filosofia medieval assume a herança dos filósofos gregos, sobretudo Platão (na patrística) e Aristóteles (na es-
colástica), de forma submissa e dogmática.
02 Santo Agostinho (354-430) é o maior representante da filosofia patrística. A patrística preocupava-se em encontrar 
justificativas racionais para as verdades reveladas.
04 Segundo a filosofia patrística, a revelação divina ensina quem tem fé a utilizar corretamente o conhecimento 
sensível.
08 Tomás de Aquino (1225-1274) considera a filosofia como conhecimento racional e tem como um dos seus principais 
temas filosóficos a adequação entre as coisas e o entendimento.
16 O problema de maior relevância para a filosofia do século XIII é a querela dos universais, doutrina filosófica se-
gundo a qual os realistas preponderam sobre os nominalistas.
Soma: 
7 Uece 2019 Portanto, deve-se dizer que como a lei escrita não dá força ao direito natural, assim também não pode diminuir-
-lhe nem suprimir-lhe a força; pois, a vontade humana não pode mudar a natureza. Portanto, se a lei escrita contém algo 
contra o direito natural, é injusta e não tem força para obrigar. Pois, só há lugar para o direito positivo, quando, segundo o 
direito natural, é indiferente que se proceda de uma maneira ou de outra, como já foi explicado acima. Por isso, tais textos 
não hão de chamar leis, mas corrupções da lei, como já se disse. E portanto, não se deve julgar de acordo com elas.
Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, Questão 60, Art. 5.
Com base na passagem acima, é correto afirmar que
A a lei escrita só é legítima se for baseada no direito natural.
b o direito positivo não é a lei escrita, mas dos costumes.
c o direito natural só é legítimo se expresso na lei escrita.
d não há diferença entre direito natural e direito positivo.
8 UFU O texto que segue refere-se às vias da prova da existência de Deus.
As cinco vias consistem em cinco grandes linhas de argumentação por meio das quais se pode provar a existência de 
Deus. Sua importância reside sobretudo em que supõe a possibilidade de se chegar no entendimento de Deus, ainda que 
de forma parcial e indireta, a partir da consideração do mundo natural, do cosmo, entendido como criação divina.
MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. p. 67.
A partir do texto, marque a alternativa correta.
A As cinco vias são argumentos diretos e evidentes da existência de Deus.
b Tomás de Aquino formula as cinco vias da prova da existência de Deus, utilizando, sistematicamente, as passagens 
bíblicas para fundamentar seus argumentos.
c As cinco vias partem de afirmações gerais e racionais sobre a existência de Deus, para chegar a conclusões sobre 
as coisas sensíveis, particulares e verificáveis sobre o mundo natural.
d Tomás de Aquino formula as argumentações que provam a existência de Deus sob a influência do pensamento de 
Aristóteles, recorrendo não à Bíblia, mas, sobretudo, à Metafísica do filósofo grego.
9 UFU Leia o trecho abaixo.
Respondo dizendo que a existência de Deus pode ser demonstrada por cinco vias.
TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. São Paulo: Abril Cultural, 1979. Col. Os Pensadores.
Assinale a afirmativa correta.
A Todas as cinco vias seguem argumentos baseados em elementos anímicos, como em Santo Agostinho.
b Todas as cinco vias fundamentam-se nos dados revelados da Sagrada Escritura.
c Todas as cinco vias empregam argumentos baseados na tradição patrística.
d Todas as cinco vias partem de uma realidade sensível, como elemento empírico, e do princípio de causalidade, 
como elemento racional.
PV_2021_FIL_FU_CAP7.INDD / 14-09-2020 (20:24) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL
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Exercícios propostos
1 UEG Os primeiros séculos da era cristã são os da constituição dos dogmas cristãos. A tarefa da filosofia desenvolvida 
pelos padres da Igreja nesta época é a de encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas, ou seja, con-
ciliar fé e razão. Santo Agostinho é o principal representante deste período que ficou conhecido como
A racionalismo.
b escolástica.
c fideísmo.
d patrística.
2 Uece 2019 Em diálogo com Evódio, Santo Agostinho afirma: “parecia a ti, como dizias, que o livre-arbítrio da vontade não devia 
nos ter sido dado, visto que as pessoas servem-se delepara pecar. Eu opunha à tua opinião que não podemos agir com retidão 
a não ser pelo livre-arbítrio da vontade. E afirmava que Deus no-lo deu, sobretudo em vista desse bem. Tu me respondeste que 
a vontade livre devia nos ter sido dada do mesmo modo como nos foi dada a justiça, da qual ninguém pode se servir a não ser 
com retidão”.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio, Introdução, III, 18, 47.
Com base nessa passagem acerca do livre-arbítrio da vontade, em Agostinho, é correto afirmar que
A o livre-arbítrio é o que conduz o homem ao pecado e ao afastamento de Deus.
b o poder de decisão – arbítrio – da vontade humana é o que permite a ação moralmente reta.
c é da vontade de Deus que o homem não tenha capacidade de decidir pelo pecado, já que o Seu amor pelo ho-
mem é maior do que o pecado.
d a ação justa é aquela que foi praticada com o livre-arbítrio; injusta é aquela que não ocorreu por meio do livre-
-arbítrio.
3 UEM 2013 Os artigos de fé não são princípios de demonstrações nem conclusões, não sendo nem mesmo prováveis, já que 
parecem falsos para todos, para a maioria ou para os sábios, entendendo por sábios aqueles que se entregam à razão natural, 
já que só de tal modo se entende o sábio na ciência e na filosofia.
(OCKHAM, G. [1280-1349]. In: COTRIM, G. Fundamentos de Filosofia, São Paulo: Saraiva, 2006, p. 120).
A partir do trecho citado, é correto afirmar que
01 os argumentos calcados na fé não podem ser submetidos a demonstrações lógicas.
02 o filósofo apresenta a típica separação entre aquilo que é do domínio da fé e do domínio da razão para o pensa-
mento medieval.
04 os artigos de fé são falsos por natureza, visto que não estão submetidos nem à ciência nem à filosofia.
08 as demonstrações e as conclusões, para os filósofos, não podem ser deduzidas a partir de princípios falsos.
16 a distinção entre a teologia e a ciência ou a filosofia está, entre outras coisas, nos diferentes procedimentos ou 
nos métodos de comprovação utilizados por elas.
Soma: 
10 UEM 2013 Um texto de um filósofo anônimo da Idade Média apresenta de modo claro um problema central para a 
filosofia e a ciência do seu tempo. Ele afirma:
Boécio divide em três as partes da ciência especulativa: natural, matemática e teológica. Da mesma forma, o Filósofo [isto é, 
Aristóteles] divide-a em natural, matemática e metafísica. Assim, isto que Boécio chama teologia, o Filósofo chama metafísica. Elas 
são, portanto, idênticas. Mas a metafísica não é acerca de Cristo. Logo, a teologia também não o é.
(Quaestio de divina scientia. In: FIGUEIREDO, V. Filósofos na sala de aula. Vol. 3. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2008, p. 68). 
A partir do trecho citado, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01 A teologia apresenta-se na Idade Média como a ciência principal.
02 A teologia é objeto da filosofia de Aristóteles, apesar de ela não ter esse nome para ele.
04 A teologia é uma ciência que não diz respeito à investigação da natureza de Cristo.
08 A teologia é, para esses filósofos, tão científica quanto a matemática.
16 A teologia e a metafísica são conhecimentos adquiridos por meio da ciência especulativa.
Soma: 
PV_2021_FIL_FU_CAP7.INDD / 12-09-2020 (13:12) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL PV_2021_FIL_FU_CAP7.INDD / 12-09-2020 (13:12) / LEONEL.MANESKUL / PROVA FINAL

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