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GEOGRAFIA Gabarito310 mais elevadas e atingem uma área muito maior do que os incêndios naturais. b) O bioma Cerrado está localizado no Cen- tro-Oeste, região que tem apresentado um grande desenvolvimento agropecuá- rio, sobretudo com a cultura da soja e do milho. A pecuária bovina voltada expor- tação tambm tem grande importância econômica para a região. Essas ativida- des têm sido as principais responsáveis pelo desmatamento atual desse bioma e pela reorganização do espaço regional. 20. Com a forte expansão da fronteira agrope- cuária nesse bioma nas últimas dcadas, sobretudo com a soja e a pecuária bovina, houve um processo acelerado de des- matamento, eliminando cerca de 50% da cobertura original dessa vegetação. As- sociado a essa dinamização da economia regional, tem-se um grande fluxo migrató- rio, tanto espontâneo quanto fomentado por políticas públicas de colonização. O mercado externo favorável produção brasileira tambm teve contribuição rele- vante para consolidar o agronegócio no Centro-Oeste 21. Soma: 01 + 08 + 16 = 25 22. E 23. B 24. O clima associado ao Cerrado o tropical típico (ou continental), exemplificado pelo climograma número 3, com temperatu- ras elevadas durante o ano todo, baixa amplitude trmica, estação chuvosa con- centrada no verão e invernos secos. As principais massas de ar que atuam na re- gião são a Equatorial continental (úmida) e a Tropical continental (seca). A vegeta- ção do Cerrado está representada pela foto C, sendo um bioma complexo, com grande diversidade fisionômica e alta biodiversidade. O Cerrado se caracteriza por uma vegetação savânica com estra- tos herbáceo, arbustivo e arbóreo (com árvores de troncos e galhos retorcidos). Suas espcies estão adaptadas ao solo ácido, e muitas possuem raízes profun- das para captar água do lençol freático; cascas grossas tambm são comuns para resistir aos incêndios, naturais du- rante o inverno. Na foto, destaca-se o Cerrado com forma de savana com os estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo representado por árvores tortuosas. 25. a) O bioma abordado no enunciado a Mata Atlântica, atualmente o bioma mais desmatado do país, com poucas áreas remanescentes, que, hoje, estão asso- ciadas a unidades de conservação. b) A cultura das lavouras cafeeiras se ex- pandiu para o Oeste Paulista, ocupando o Planalto Ocidental. c) O bioma dominante no Mato Grosso o Cerrado, e os principais usos da ter- ra nesse estado estão associados expansão da fronteira agropecuária, sobretudo com as culturas de soja e milho, e pecuária bovina voltada ex- portação. O relevo predominantemente plano favorece a agricultura mecanizada de alto rendimento, fazendo com que o Brasil se torne um dos principais produ- tores e exportadores de soja do mundo. 26. Soma: 01 + 16 = 17 27. a) Paisagem vegetal A: floresta tropical, que ocorre em áreas de clima tropical (climograma 2). Paisagem vegetal B: bosque de arau- cárias, que ocorre em áreas de clima subtropical (climograma 1). b) A paisagem A corresponde ao domínio morfoclimático amazônico. Nele predomi- na o clima tropical/equatorial, com baixa amplitude trmica anual, ausência de esta- ção seca e alto índice pluviomtrico anual. A paisagem B corresponde ao domínio morfoclimático da Araucária. Nesse domí- nio predomina o clima subtropical úmido, com temperaturas mais amenas e precipi- tação bem distribuídas ao longo do ano. c) Ambos os domínios são afetados pelo corte ilegal de árvores para fins comer- ciais e pelo desmatamento para fins agropecuários O primeiro inclui o co- mrcio de espcies vegetais, o que pode levar redução da biodiversidade e cau- sar impactos como o empobrecimento dos solos, alteração da dinâmica dos mananciais e alteração do ecossistema devido introdução de espcies exóticas em substituição vegetação natural da região. O desmatamento tambm con- tribui para a redução da biodiversidade; se feito com queimadas pode levar morte de espcies vegetais e animais, alterando os ecossistemas. Alm disso, a degradação dos domínios pode ocorrer com a derrubada de trechos florestados para ampliação da mancha urbana e a consolidação de meios de transporte. 28. a) O texto remete ao bioma do Cerrado, representado no mapa pela área de nú- mero 2. A região brasileira com a maior extensão desse bioma a Centro-Oeste. b) O clima predominante no Cerrado o tro- pical. Esse clima quente, com mdias de temperatura entre 22 °C e 26 °C. Nes- se clima são identificadas duas estações bem definidas, com o verão chuvoso e o inverno seco A mdia pluviomtrica anual é próxima dos 1 300 mm. A vegetação do Cerrado muito diversa: a porção denominada campo sujo ca- racterizada pelo predomínio de espcies herbáceas e alguns arbustos; no campo cerrado são encontradas gramíneas, ar- bustos e algumas árvores; e no cerrado, propriamente dito, há equilíbrio entre gramíneas, arbustos e árvores. As árvo- res costumam ter raízes muito profundas, adaptadas ao solo arenoso, que alcançam entre 10 e 20 metros de profundidade para absorver a água presente nas cama- das mais profundas do solo. Desse modo, as árvores não perdem suas folhagens mesmo na estação seca. Já as espcies herbáceas sofrem maior influência da sa- zonalidade do clima. Frente 2 Capítulo 4 – Geografia Agrária Revisando 1. Os sistemas agrícolas podem ser classifi- cados em sistemas tradicionais, sistemas modernos (tambm chamados de agroin- dústrias ou agronegócio) e sistemas alternativos (com destaque para os mo- delos agroecológicos). 2. A produção corresponde a uma quan- tidade, em números absolutos, de determinado item produzido, normal- mente classificada em peso – a unidade mais utilizada a tonelada. Produtividade representa a proporção entre a produção e a área utilizada, estabelecendo, assim, a quantidade produzida de determinado produto por área – normalmente utiliza- -se tonelada por hectare. 3. A principal diferença o uso do trabalho assalariado na agricultura capitalista, no qual os trabalhadores estabelecem vín- culos empregatícios com seus patrões, assim como em uma indústria ou empresa comercial. Já na agricultura camponesa, utiliza-se predominantemente a mão de obra familiar, ou seja, os próprios mem- bros da família do proprietário participam da produção. 4. Os problemas apresentados pela agricultura moderna são: impactos am- bientais ocasionados, especialmente, pelo desmatamento e pela utilização in- discriminada de agrotóxicos; as mudanças culturais verificadas na perda das culturas tradicionais camponesas em detrimento da expansão da cultura consumista, pró- pria do modelo produtivo capitalista; e a intensificação da concentração fundiária e da produção de gêneros agrícolas vol- tados ao mercado externo, o que pode acarretar a diminuição da produção de alimentos, resultando em um quadro de desabastecimento. 5. Revolução Verde o nome que se dá ao conjunto de inovações tcnicas voltadas agricultura que se desenvolveram, espe- cialmente, a partir da dcada de 1960. A Revolução Verde pode ser dividida em dois principais momentos: o primeiro foi mar- cado pelo desenvolvimento dos insumos químicos, como agrotóxicos e fertilizan- tes; e o segundo, pelo desenvolvimento da biotecnologia, com as modificações genticas nas espcies e a produção de sementes transgênicas. Atualmente, há duas principais visões quanto continui- dade das inovações tcnicas aplicadas agricultura: a que defende a intensificação 311 do uso e das pesquisas a respeito dos organismos geneticamente modificados; e a que visa à adoção de práticas menos impactantes e degradantes, conhecida como agroecologia. 6. A estrutura fundiária corresponde à di- visão do espaço rural em propriedades (terras agricultáveis, pastagens ou áreas de florestas). No caso brasileiro, nota-se uma sensível concentração fundiária, isto , poucos proprietários concentram boa parte das terras do país, ao mesmo tempo que um enorme contingente de trabalha- dores rurais tem pequenas propriedades. 7. A reformaagrária um conjunto de ações e políticas públicas que visam reestruturar o espaço fundiário de um país. Em grande parte, feita por meio da redistribuição das terras, em favor das populações destituídas de áreas para produzir, e de apoio aos produtores recm-empossados 8. A agricultura familiar aquela feita em uma área de at quatro módulos fiscais, cuja propriedade gerenciada por pa- rentes. Com mão de obra da própria família dona das terras, possui renda vin- culada ao próprio estabelecimento. Esse tipo de agricultura responsável pela maior parte da produção de ali- mentos que abastece o mercado interno brasileiro. Apesar de ocupar cerca de 25% das terras destinadas à agropecuária, em- pregam aproximadamente 70% da mão de obra rural. Exercícios propostos 1. B 2. D 3. B 4. D 5. C 6. B 7. E 8. C 9. C 10. Soma: 01 + 02 = 03 11. D 12. A 13. D 14. C 15. A 16. B 17. A 18. C 19. B 20. B 21. C 22. C 23. D 24. C 25. E 26. A 27. A 28. E 29. B 30. Soma: 01 + 04 + 08 + 16 = 29 Exercícios complementares 1. Soma: 02 + 04 + 08 = 14 2. C 3. Soma: 01 + 02 + 08 = 11 4. B 5. C 6. a) O monopólio compromete a segurança alimentar pois as produções dessas em- presas-rede não garantem a qualidade do processo produtivo de alimentos e reduzem a diversidade de alimentos dis- poníveis para consumo. b) Entre as consequências econômicas do cenário apresentado está o monopó- lio da cadeia produtiva, o domínio do mercado, e o aumento do desemprego devido à utilização de tcnicas mo- dernas que dispensam a mão de obra humana nas lavouras. Entre as consequências ambientais pos- sível identificar a perda de biodiversidade, seja pela redução do número de gêneros cultivados, seja pela derrubada de áreas florestais para a ampliação das produ- ções. Alm disso, as produções podem levar ao esgotamento, contaminação, ero- são e compactação dos solos, afetando tambm os corpos hídricos. 7. C 8. a) Na comunidade indígena, a tcnica da coivara (queimada) acontecia em pe- quenas áreas e de modo controlado e restrito. Ao contrário dos indígenas, o co- lonizador iniciou a prática de queimadas em grandes áreas, de forma sistemática e incorporando cada vez mais áreas, sem um controle efetivo sobre o fogo. b) Os principais impactos decorrentes das queimadas nos ecossistemas naturais são: o empobrecimento dos solos, que tambm ficam mais suscetíveis aos processos erosivos, e a perda de bio- diversidade. 9. a) Em linhas gerais, a maior disponibilidade de alimentos se deve a dois aspectos: o aumento da produção global, resul- tado da incorporação de novas terras agricultáveis, e o aumento da produ- tividade, resultado de inovações em equipamentos, biotecnologia (transgê- nicos) e indústria química (fertilizantes industriais e agrotóxicos). b) Levando em consideração a sustentabi- lidade ambiental, os principais desafios das próximas dcadas se encontram no mundo do trabalho, ao prover emprego para toda a população em idade eco- nomicamente ativa, e, com isso, permitir que a parcela economicamente margi- nalizada da população tenha acesso a alimentos. Alm disso, tem-se ainda o desafio de equilibrar uma produção agrícola crescente com áreas de pre- servação e com a capacidade natural de produzir intensivamente. 10. B 11. Soma: 01 12. A 13. D 14. A 15. A 16. O cultivo da soja foi introduzido no Bra- sil na dcada de 1960, no estado do Rio Grande do Sul. Na dcada de 1980 esse cultivo ampliou-se significativamente rumo à região Centro-Oeste, no contex- to de modernização da agropecuária do país, incentivada pelo poder estatal. Esse avanço aumentou, especialmente com a valorização da commoditie no mercado externo e a ampliação dos parceiros co- merciais (União Europeia e China), o que impulsionou ainda mais investimentos do governo e, ambientalmente, a derrubada de parcelas significativas dos biomas do Cerrado e da Amazônia Outro impac- to ambiental do cultivo de soja está na ampla utilização de agrotóxicos, fertili- zantes e corretores do solo, que levam à contaminação dos solos e das águas – alm da contaminação, o uso intensi- vo da água pode levar ao esgotamento desse recurso. Em termos econômicos, o crescimento da produção de soja não levou ao correspondente crescimento do número de trabalhadores, dado que a agroindústria caracterizada pela inten- sa mecanização dos processos. Alm de reduzir o número de postos de trabalho no campo, a soja contribui para a concen- tração fundiária, visto que a concorrência com os pequenos produtores muito de- sigual e tende a expulsar essa população do campo. 17. a) A principal atividade irrigada no Rio Grande do Sul a rizicultura e no Semiá- rido nordestino a fruticultura b) O incentivo via crditos bancários a ação governamental que se destina à modernização agrícola brasileira. Na região Sudeste as propriedades que uti- lizam a irrigação são caracterizadas por serem mdias ou grandes propriedades destinadas, principalmente, ao cultivo da cana-de-açúcar. 18. A partir do gráfico podemos avaliar a porcentagem para lavoura, vegetação nativa e pastagem, em relação ao ano de 2006. Para os tipos I e V os percen- tuais aproximados são: GEOGRAFIA Gabarito312 Mata/ floresta Lavoura Pastagem Tipo I 60 a 70% 5% 25 a 35% Tipo V 15% 23% 62% 19. a) O agro-hidronegócio um modelo de produção agrícola que se baseia na ideia da água como elemento fundamental da cadeia produtiva. Nessa perspectiva, as características que definem esse mode- lo são a forte disponibilidade hídrica por meio de barragens, os investimentos estatais e privados, as terras planas e frteis, os grandes rios, lagos e aquífe- ros e a pluviosidade regular. b) São diversas as justificativas que ajudam a compreender a localização dessas cul- turas na região indicada, como a infraes- trutura logística, associada aos corredores de exportação; a proximidade ao mercado consumidor; a ocorrência de solos frteis; os incentivos fiscais e os investimentos tecnológicos. 20. a) Os agentes de partes distintas que competem pelo objetivo das mudanças territoriais são: latifundiários × agricultu- ra familiar e/ou indígenas × sem terra. b) Na região, predominam o bioma do Cerrado e a cultura da soja. 21. Soma: 02 + 04 + 16 = 22 22. Soma: 04 + 16 + 32 = 52 23 Soma: 01 + 04 + 08 = 13 24 Soma: 01 + 02 + 08 = 11 25. C 26. O latifúndio no Brasil se caracteriza pela grande extensão das propriedades, produção voltada para exportação, pre- domínio do capital agroindustrial na produção e vinculação ao agronegócio. Como consequência social, possível citar o desemprego no campo ou os con- flitos recorrentes sobre o acesso terra. Como consequência econômica, tem- -se a redução da agricultura familiar, ou seja, o privilgio das culturas de ex- portação em detrimento dos gêneros alimentícios básicos. 27. a) As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam maior segurança alimentar e índices quase paritários entre a situa- ção urbana e rural. Já as regiões Norte e Nordeste apresentam menor segurança alimentar, com maior diferença entre os cenários urbano e rural. b) O maior e menor índice de segurança alimentar estão, respectivamente, nas regiões Sul e Nordeste. No Sul, isso se explica por uma estrutura fundiária mais equitativa, com predomínio da agricultu- ra familiar, maior dinamismo econômico e melhor acesso a recursos financeiros e tcnicos. Já para o Nordeste, esse cenário se explica em função da con- centração fundiária, predomínio ainda de relações coronelistas, e condições naturais (solo e clima), que exigem maio- res investimentos tcnicos e financeiros para viabilização das lavouras. 28. O Brasil ainda possui a questão da escravidão por dívida, na qual empre- gados são explorados, endividam-se com donos de propriedades e passam a trabalhar em troca de alimento, vestes e equipamentos de trabalho. A naturalida- de dos trabalhadores está concentradaem estados como Maranhão, Pará, To- cantins, Bahia e Rio Grande do Sul. A principal região de exploração a Amazônia Legal, especialmente em pro- priedades nas quais se pratica a pecuária bovina extensiva e em carvoarias, nos estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Entre os motivos para o movimento de pessoas para as regiões de exploração, estão a baixa escolaridade e qualificação, poucas oportunidades de emprego, e a própria concentração fundiária nas áreas de origem. 29. a) A Lei de Terras de 1850 só permitia o acesso terra por meio da compra, o que excluía grande parte da população, como escravos libertos, imigrantes e pequenos proprietários de terras. Dos interesses comuns entre fazendeiros e comercian- tes, possível destacar a manutenção da hereditariedade na posse da terra, o lati- fúndio como principal unidade produtiva, escravos libertos e imigrantes que, im- possibilitados de adquirirem suas terras, formariam a mão de obra necessária para a elite. b) A abolição da escravidão, sem a inclusão adequada do negro na sociedade como um indivíduo produtivo, gerou mão de obra excedente e sem qualificação, sem condições de negociar por melhores salários, favorecendo o surgimento de espaços de pobreza que se reproduzi- ram nas periferias das grandes cidades. 30. a) A Lei de Terras de 1850 estabelecia que o acesso s terras se daria exclusiva- mente pela compra. b) As duas principais consequências foram a manutenção da concentração fundiá- ria brasileira, ao dificultar o acesso terra aos imigrantes; e escravos liber- tos, que logo se tornaram mão de obra excedente e barata para as grandes pro- priedades da elite. Outra consequência seria o êxodo rural causado por esse contexto, com muitos trabalhadores ru- rais migrando para as cidades e criando espaços de pobreza nas periferias urba- nas, os quais sobrevivem at hoje. c) As características exclusivas de uma pro- priedade familiar são: tamanho mínimo, de acordo com o módulo rural definido para a região onde se encontra; predo- mínio da mão de obra familiar; pouca ou nenhuma mecanização; produção de gêneros alimentícios para subsistência e comercialização regional. d) São categorias de imóveis rurais: os mini- fúndios, latifúndios, empresas rurais, pro- priedades familiares e módulos rurais. e) Três aspectos resultantes da Revolução Verde são: a modernização da produção agropecuária; o predomínio de insumos industrializados (fertilizantes e agrotó- xicos); a mecanização das lavouras; a utilização de biotecnologia (sementes geneticamente aprimoradas) e a inte- gração do campo ao capital financeiro internacional, sobretudo por meio das indústrias produtoras de insumos agrí- colas e da produção voltada, em sua maioria, para exportação. A Revolução Verde foi responsável pelos maiores saltos de produção e produtividade do sculo XX. Capítulo 5 – Energia Revisando 1. A renovabilidade de um recurso carac- terizada por dois principais elementos: a disponibilidade desse recurso em suas jazidas naturais e seu ritmo de consumo. Se o ritmo de consumo for mais acele- rado que os processos de reprodução natural do recurso, haverá uma contínua redução de sua oferta, fazendo com que seja considerado não renovável (por exemplo: o petróleo, que leva milhões de anos para formar-se, mas que tem sido consumido de maneira acelerada no último sculo, gerando a redução e/ ou o esgotamento de algumas jazidas). Já as fontes renováveis são aquelas em que a reprodução dos estoques do recurso mais acelerada do que o seu consumo (por exemplo: a extração de lenha em baixa quantidade em uma floresta, permitindo a recomposição da vegetação e seu contínuo aproveita- mento como fonte de energia), o que possibilita a continuidade de seu uso. 2. Fontes primárias a expressão utiliza- da para referir-se a todo o conjunto de processos e substâncias naturais, não transformadas, que podem ser apro- veitadas para geração de energia (por exemplo: as águas de uma corredeira que podem ser represadas para a pro- dução de hidroeletricidade ou o petróleo que pode ser refinado para a produção de combustíveis). Já as fontes secundá- rias resultam da apropriação de algum elemento natural e de sua transformação pela sociedade para fins de produção energtica (por exemplo: a energia nu- clear produzida da fissão de átomos de elementos radioativos ou a energia tr- mica obtida da combustão da gasolina).
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