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As proposições acima foram escritas por Zera Yacob
(1599-1692), pensador etíope que desenvolveu suas
ideias antes de europeus associados ao Iluminismo.
Identique dois ideais das proposições do pensador
africano presentes, também, no pensamento iluminista.
Em seguida, ainda com base nas citações, apresente
um aspecto que diferencia Yacob da maior parte dos
pensadores iluministas europeus.
7 Uerj 2016
Pompeo Batoni. Kaiser José II e o Grão-Duque Leopoldo da Toscana.
Óleo sobre tela, 1769.
Na pintura de Pompeo Batoni, de 1769, estão repre-
sentados dois imperadores austríacos do Antigo
Regime: José II e seu irmão Leopoldo II. No detalhe,
pode-se observar um exemplar em francês do livro O
espírito das leis, de Montesquieu, expoente da Ilustra-
ção ou Iluminismo. A presença do livro na pintura não
é meramente decorativa, mas revela modos e práticas
de governo adotados por diversos Estados europeus
no século XVIII.
Nomeie esse modo de governar. Em seguida, apre-
sente uma ação promovida por monarquias europeias
que empreenderam tais práticas.
8 UFSJ 2012 Entre os processos políticos citados abaixo,
aquele que instaurou um regime republicano funda-
mentado em princípios liberais como a eleição do chefe
de Estado e a defesa da propriedade privada foi a
A Independência do Brasil, em 1822.
B Revolução Gloriosa na Inglaterra, em 1688.
C Independência dos Estados Unidos da América,
em 1776.
D Revolução Russa, em 1917.
9 PUC-Rio 2017 Às vésperas da independência das 13
colônias inglesas na América, em janeiro de 1776,
Thomas Paine publica o seu famoso panfleto Senso
Comum, no qual defendia enfaticamente a separação
da Inglaterra:
“A Inglaterra é, apesar de tudo, a pátria-mãe, dizem
alguns. Sendo assim, mais vergonhosa resulta sua conduta,
porque nem sequer os animais devoram suas crias nem fa-
zem os selvagens guerra a suas famílias; de modo que esse
fato volta-se ainda mais para a condenação da Inglaterra.
[…] Europa é a nossa pátria-mãe, não a Inglaterra. Com efei-
to, este novo continente foi asilo dos amantes perseguidos
da liberdade civil e religiosa de qualquer parte da Europa
[…] a mesma tirania que obrigou os primeiros imigrantes a
deixar o país segue perseguindo seus descendentes”.
A partir da leitura do documento acima, faça o que se
pede nos itens abaixo.
a) Explique as razões para a referência que o autor
do panfleto faz à “vergonhosa conduta” e à “tira-
nia” para descrever as relações da Inglaterra com
suas colônias nesse momento.
b) Indique duas ações empreendidas pela coroa in-
glesa que exemplifiquem essa conduta.
10 UFRN A origem do processo de independência dos
Estados Unidos, em fins do século XVIII, relaciona-se
com a:
A crise do Antigo Regime, ocasionada, em grande
parte, pela difusão de ideias políticas e sociais de
cunho liberal, contrárias às determinações mono-
polísticas contidas no pacto colonial.
B intenção das colônias do Norte de se separarem
do Sul escravista, em razão das dificuldades que a
estrutura socioeconômica sulina criava ao desen-
volvimento capitalista na região.
C tentativa de expansão francesa na América do
Norte, em virtude da Guerra dos Sete Anos, que
fortaleceu a hegemonia política da França no conti-
nente europeu e ameaçou o domínio britânico.
D influência da Revolução Francesa, que pôs fim
à monarquia absolutista, criando, em seu lugar,
instituições controladas pela burguesia, as quais
impulsionaram o capitalismo.
F
R
E
N
T
E
 2
181
11 Enem 4 de julho de 1776, as treze colônias que vie-
ram inicialmente a constituir os Estados Unidos da
América (EUA) declaravam sua independência e jus-
tificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras
profundamente subversivas para a época, afirmavam
a igualdade dos homens e apregoavam como seus di-
reitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à
busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos go-
vernantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos,
derivava dos governados.
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Ilu-
minismo foram retomados com maior vigor e amplitude
treze anos mais tarde, em 1789, na França.
Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar.
Revolução chinesa. São Paulo: Unesp, 2003. (Adapt.).
Considerando o texto acima, acerca da independên-
cia dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a
opção correta.
A A independência dos EUA e a Revolução Francesa
integravam o mesmo contexto histórico, mas se ba-
seavam em princípios e ideais opostos.
B O processo revolucionário francês identificou-se
com o movimento de independência norte-ameri-
cana no apoio ao absolutismo esclarecido.
C Tanto nos EUA quanto na França, as teses ilumi-
nistas sustentavam a luta pelo reconhecimento
dos direitos considerados essenciais à dignidade
humana.
D Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exer-
ceu forte influência no desencadeamento da
independência norte-americana.
E Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa
abriu o caminho para as independências das colô-
nias ibéricas situadas na América.
12 FGV São verdades incontestáveis para nós: que todos os
homens nascem iguais; que lhes conferiu o Criador cer-
tos direitos inalienáveis, entre os quais o de “vida, o de
liberdade e o de buscar a felicidade”.
Declaração de Independência, 4 jul. 1776.
Acerca da Independência das Treze Colônias, é cor-
reto armar que:
A a ruptura com a metrópole foi efetivada pelas clas-
ses sociais dominantes coloniais, o que fez com
que as demandas dos mais pobres fossem barra-
das e que não houvesse solução imediata para a
questão escravista.
B comandada pelos setores mais radicais da peque-
na burguesia, os colonos criaram uma república
federativa, considerando, como pilares fundamen-
tais da nova ordem institucional, as igualdades
política e social.
C sua efetivação só foi possível devido à fragilidade
econômica e militar da Inglaterra, envolvida com
a Guerra dos Sete Anos com a França, além da
aliança militar dos colonos ingleses com a forte
marinha de guerra da Espanha.
D o desejo por parte dos colonos de emancipar-se
da metrópole, Inglaterra, nasceu em uma conjuntu-
ra de abertura da política colonial, na qual, a partir
de 1770, as Treze Colônias foram autorizadas a co-
merciarem com as Antilhas.
E o processo de ruptura colonial foi facilitado em de-
corrência das identidades econômicas e políticas
entre as colônias do norte e as do sul, praticantes
de uma economia de mercado, com o uso da mão
de obra livre.
13 PUC-Campinas Observe os detalhes da caricatura.
Leonel Itaussu A. Mello e Luís César Amad Costa. História moderna e
contemporânea. São Paulo: Scipione, 1994, p. 360.
A caricatura retrata o jogo das relações entre os três
estados que existiam na França antes da Revolução
de 1789. A imagem da caricatura representa a:
A aliança da burguesia e da nobreza para combater
os membros do clero.
B convergência de interesses políticos do clero, da
nobreza e do povo.
C luta pela liberdade desencadeada pelos membros
do clero e da nobreza.
D queda dos membros do clero e a ascensão da alta
burguesia e da nobreza.
E exploração dos camponeses pelas classes privile-
giadas.
HISTÓRIA Capítulo 6 O fim do Antigo Regime e a montagem do mundo burguês182
14 Fatec A Revolução Francesa foi o modelo clássico de
revolução burguesa. No plano político, alçou a burgue-
sia ao poder; pela profundidade das transformações
que causou e pela extensão de sua influência, tornou-
-se o marco divisório entre o fim da Idade Moderna e
o início da Idade Contemporânea. A Revolução Fran-
cesa significou:
A o fim do Antigo Regime, a eliminação das práticas
feudais e a criação de instituições impulsionadoras
do capitalismo.
b o fim do Antigo Regime, a manutenção de algumas
práticas feudais e da sociedade baseada nos três
estados, a criação de instituições impulsionadoras
do capitalismo.
C o fim do Antigo Regime, a manutenção dos pri-
vilégios da nobreza e a criação de instituições
impulsionadoras do feudalismo.
D a manutenção do Antigo Regime, a eliminação dealgumas práticas feudais e a criação de instituições
impulsionadoras do capitalismo.
E o fim do Antigo Regime, a eliminação das práticas
feudais, a criação de instituições impulsionadoras
do capitalismo e a manutenção do clero e da no-
breza como camadas sociais dominantes.
15 FGV Quem, portanto, ousaria dizer que o Terceiro Estado
não tem em si tudo o que é necessário para formar uma
nação completa? Ele é o homem forte e robusto que tem
um dos braços ainda acorrentado. Se suprimíssemos a
ordem privilegiada, a nação não seria algo de menos e
sim alguma coisa mais. Assim, o que é o Terceiro Esta-
do? Tudo, mas um tudo livre e florescente. Nada pode
caminhar sem ele, tudo iria infinitamente melhor sem os
outros.
E. J. Sieyes. Qu’est-ce que le Triers Êtat.
O texto do Abade Sieyes nos remete a uma leitura
da(o):
A sistema de estamentos na França pré-revolucioná-
ria, privilegiando o papel realizador do clero.
b França durante o período do Terror, quando
Robespierre orienta os jacobinos à execução to-
tal do alto clero.
C condição do Terceiro Estado, de não apenas de-
sejar construir uma nação, mas, fundamentalmente,
de ser efetivamente a nação.
D necessidade de acordos entre os diferentes esta-
mentos para a construção de uma nação próspera
e republicana.
E Terceiro Estado, composto pelo baixo clero,
e representando 98% da população francesa,
que buscava dar fim aos privilégios dos demais
estamentos.
16 Uema 2016
Situação Econômica da França na Década de 1780
BERNET, Anne. Sem nenhum tostão em caixa. In: História Viva, 2004.
A imagem se refere à situação das receitas e das des-
pesas do Estado francês na década de 1780. Pode-se
analisar pelos dados que:
A a maior arrecadação do Estado era provenien-
te dos impostos diretos, pagos, em sua grande
maioria, pelos representantes da Igreja Católica
francesa, uma das mais poderosas da Europa.
b o elevado déficit público do Estado francês foi um
elemento central para o contexto histórico de pro-
funda crise econômica que favoreceu a eclosão da
Revolução Francesa em 1789.
C a crise econômica relacionava-se diretamente às
questões internas, já que, no cenário internacio-
nal, os negócios contribuíram de forma significativa
para as receitas do Estado francês.
D os gastos com o pagamento da dívida representa-
vam uma pequena parcela das despesas estatais,
o que indicava a possibilidade de recuperação rá-
pida da economia francesa.
E a opulência da nobreza francesa era a responsá-
vel pela fração mais elevada dos gastos do Estado,
seu principal financiador.
17 Unicamp As primeiras vítimas da Revolução Francesa fo-
ram os coelhos. Pelotões armados de paus e foices saíam
à cata de coelhos e colocavam armadilhas em desafio às
leis de caça. Mas os ataques mais espetaculares foram
contra os pombais, castelos em miniatura; dalí partiam
verdadeiras esquadrilhas contra os grãos dos campone-
ses, voltando em absoluta segurança para suas fortalezas
senhoriais. Os camponeses não estavam dispostos a
deixar que sua safra se transformasse em alimento para
coelhos e pombos e afirmavam ser a “vontade geral da
nação” que a caça fosse destruída. Aos olhos de 1789,
matar caça era um ato não só de desespero, mas também
de patriotismo, e cumpria uma função simbólica: derro-
tando privilégios, celebrava-se a liberdade.
Simon Schama. Cidadãos: uma crônica da Revolução Francesa.
São Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 271-2. (Adapt.).
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