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Abolição da Escravatura nos Estados Unidos

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Abolição da Escravatura nos Estados Unidos
A história dos negros africanos sempre foi conturbada, repleta de preconceito, exploração e humilhação.
Foram obrigados a trabalhar de graça e em péssimas condições de vida pelo simples fato de possuírem
a cor de pele escura.
Esse passado desumano fez história em todas os países nos séculos passados, entre eles os Estados
Unidos da América.
Para os norte-americanos, o comércio de escravos já era proibido desde 1 de janeiro de 1808, porém os
estados do Sul não paparam de usufruir dos serviços prestados pelos africanos, enquanto os do Norte
os enfrentavam.
Por essa razão, sucedeu-se um conflito civil no país, conhecido como Guerra de Secessão, que
culminou na abolição da escravatura no EUA, anos depois.
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Foto: depositphotos
Conflito de ideias: Norte X Sul
Os Estados Unidos recebem esse nome, pois o território deste país é formado por diversos estado,
porém nem sempre foram unidos. Em 1820 foi criado um tratado chamado de Compromisso do Missouri,
que dividiu os novos territórios do Oeste em estados escravagistas e estados livres em igual número.
Do lado Norte, o movimento abolicionista ganhou força e importância, enquanto que no Sul,
predominava a ideia de supremacia branca e ambição de manter o modelo econômico.
Outra diferença entre essas regiões era a economia, que eram extremamente diferentes. No Norte,
industrial e abolicionista, e no Sul, agrária e escravocrata.
Nesta última, o sistema plantation- que consiste na grande extensão de terra para a monocultura e pelo
emprego de mão de obra escrava- vinha sendo aplicado no cultivo de tabaco em várias partes do
território sulista e como estava em pleno crescimento necessitava ainda mais de escravos, mesmo a
comercialização sendo proibida.
Apesar de não concordar com a escravidão, a maioria da população Norte não estava preocupada com
essa prática, mas sim com a extensão do Sul nos territórios.
Já os sulistas defendiam a ideia de que cada território tinha o direito de decidir sua posição e seus
comércios. Diante desse conflito surge Abraham Lincoln, que leva ao Senado uma proposta de detenção
da expansão da escravatura, a qual é negada.
Lincoln presidente, a reviravolta
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Concordando com as ideias antiescravistas de Lincoln, os estados do Norte, que eram a maioria,
resolveram apoiar a candidatura do jovem para presidente no ano de 1860.
Ao mesmo tempo, um jovem abolicionista chamado John Brown havia tentado uma rebelião de escravos
na Virgínia, um dos estados que utilizavam mão de obra escrava.
Entretanto, John acabou sendo executado e o Norte o declarou vítima. Essa atitude revoltou os brancos
sulistas, que ameaçaram se separar da união caso Lincoln ganhasse as eleições.
Mesmo o Sul votando contra ele, Abraham Lincoln foi eleito e de imediato instaurou um programa de
limitação da escravatura. Esse pacote de medidas do então presidente, levou a desintegração de vários
estados do Sul e o início da Guerra de Secessão.
Nesse momento de conflito, a proposta de Lincoln era manter os Estados Unidos unificados em um só
país e adquirir forças estrangeiras, a fim de que a escravidão fosse abolida.
Em 1 de janeiro de 1863, o presidente emitiu o Ato de Emancipação, o qual declarava livre todos os
escravos dos estados confederados.
Estes também foram recrutados para fortalecer o exército da União. Por fim, em dezembro de 1865, foi
promulgada a XIII Emenda à Constituição dos Estados Unidos, dando um fim a escravatura no país.
Resultados da guerra
Mesmo com o fim da guerra civil entre os estados norte-americanos e com o fim da escravidão, os
negros do Sul tinham alguns direitos cortados pelas leis locais.
O acesso dos africanos em diversos segmentos públicos ainda era negado. Porém a luta dos povos
afro-americanos pela igualdade não descansou, e foi defendida até o século XX.

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