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CASO CONCRETO 9 A) Tanto a criação como a extinção dos cargos públicos, por força da simetria das forças jurídicas, respeita a necessidade de edição de lei para tais finalidades, segundo o artigo 61 da Constituição Federal. Entretanto, o artigo 84, VI, b, também da Carta Magna, permite a prática extintiva de cargos públicos, caso estes estejam vagos e sejam desnecessários objetivamente, o que não ocorreu no presente caso. B) Não, tendo em vista que a conduta encontra-se viciada, tanto no aspecto formal, quanto no aspecto material. No que tange ao primeiro, a competência do ato normativo praticado desviou-se completamente da aplicação objetiva praticada. Já no segundo, ocorreu total afronta à presunção de inocência e ao devido processo legal, pois o Presidente valeu-se de decreto para fundamentar a decisão, o qual é totalmente descabido ao presente caso, restando violado o disposto no artigo 30 da Lei nº 8.112/90. C) No tocante a percepção de remuneração pelos servidores colocados à disposição, estes percebem a remuneração proporcional ao tempo de atividade, nos termos do artigo 41, §3º, da Constituição Federal, ressalvando, caso à caso, eventuais verbas indenizatórias ou de caráter pró-labore “facundo”.