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1/4 ATP (Adenosina Trifosfato): o que é e qual sua função? 1. O ATP é uma molécula com a função de armazenar e liberar energia de forma temporária para que as células de um organismo desempenhem suas atividades. É mais conhecida na biologia pela sigla ATP que significa adenosina trifosfato ou trifosfato de adenosina. É composta por um açúcar chamado ribose, uma base nitrogenada denominada adenina e três radicais de fosfato. A glicose, utilizada para produção do ATP, é um açúcar produzido pelas plantas que são seres autótrofos, ou seja, produzem sua própria fonte de energia. Esse açúcar com 6 átomos de carbono sofre reações químicas no interior das células. No citoplasma o processo é conhecido por fermentação e nas mitocôndrias como respiração celular. Ao término de ambos são formadas novas moléculas de ATP. Função e produção do ATP A principal função do ATP é armazenar e liberar energia no local que precisar. Por exemplo, para um aparelho celular funcionar é necessária a carga de sua bateria. Com a bateria carregada é possível utilizá- lo, pois a energia é fornecida por ela. O mesmo acontece com o ATP, essa molécula é similar a uma mini bateria. 2/4 ATP: A bateria biológica Para formar o ATP as células recorrem à fermentação ou a respiração celular. Existem dois tipos de fermentação, ambas produzem apenas 2 moléculas de ATP e geralmente ocorrem em microrganismos (bactérias e fungos). Porém, a fermentação também ocorre em células humanas, como as musculares (fermentação láctica). Fermentação alcoólica: Glicose → álcool etílico + CO2 + 2 ATP; Fermentação láctica: Glicose → ácido láctico + 2 ATP. A respiração celular, por outro lado, produz um saldo de 38 moléculas de ATP e necessita de oxigênio para acontecer. Contudo, em células dos tecidos muscular esquelético e nervoso, o saldo final é de 36 moléculas de ATP. Respiração celular: Glicose + O2 → CO2 + H2O + 38 ou 36 ATP. Alguns autores sugerem que, na prática, o saldo final de ATP não é sempre 38, mas pode variar entre 30 ou 32 moléculas. Quando a glicose é quebrada, a energia é liberada e armazenada formando o ATP. Uma sequência de reações químicas ocorrem para a extração dessa energia e elas são: Glicólise; Ciclo de Krebs; Fosforilação Oxidativa ou Cadeia Respiratória. Quantidade de ATP produzido por molécula de glicose Fase Local da célula Moléculas de ATP formadas Glicólise Citoplasma 2 Ciclo de Krebs Matriz Mitocondrial 2 3/4 Cadeia Respiratória Membrana da Crista Mitocondrial 34 Saldo Final 38 Saiba mais: Metabolismo Energético Quando precisa ocorrer atividade, a molécula de ATP sofre reação de hidrólise (quebra da molécula em presença de água). Por ser uma reação exergônica libera alta quantidade de energia, cerca de 7 kcal/mol, de um dos fosfatos. Após a perda de um fosfato a molécula se transforma em ADP ou Difosfato de Adenosina. Reação de hidrólise do ATP: ATP + H2O → ADP + Pi + energia livre. ADP: Adenosina Difosfato Composição química do ATP A molécula do ATP é composta por uma base nitrogenada chamada adenina, um açúcar de 5 carbonos denominado ribose e três radicais de fosfato. A ligação química entre a adenina e a ribose chama-se adenosina e os 3 grupos fosfatos formam o trifosfato. Por este motivo a molécula se chama trifosfato de adenosina ou adenosina trifosfato. E é justamente nas ligações de fosfato que são armazenadas as energias livres. https://undefined/metabolismo-energetico/ 4/4 ATP: Adenosina Trifosfato A formação do ATP: ADP + Pi É comum a existência de ADP e fosfato inorgânico (Pi) no citoplasma das células. Quando ocorre hidrólise da glicose, uma quantidade de energia é liberada e armazenada na ligação entre ADP e Pi formando ATP. Veja a reação: Portanto, o ADP em ligação com o Pi forma uma estrutura orgânica que contém 3 fosfatos, logo, o trifosfato de adenosina. É por este motivo que o ATP armazena energia temporariamente, pois a todo momento ele a acumula e a libera para que as células desempenhem suas funções.
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