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Módulo 3 Articulação entre o Atendimento Educacional Especializado e o ensino comum na área da Deficiência Visual

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Módulo 3 – Articulação entre o Atendimento Educacional Especializado e o ensino comum na área da Deficiência Visual
Neste último módulo falaremos sobre a articulação necessária entre o atendimento educacional especializado e o ensino comum, especialmente na área da deficiência visual. De forma mais específica, dialogaremos sobre desafios e possibilidades de atuação colaborativa entre os docentes do AEE e os docentes do ensino comum.
Se você já atua na docência e trabalha com educandos do público-alvo da Educação Especial, deve vivenciar situações que exigem essa articulação, pois sabemos que o processo educacional é construído coletivamente, visto que todos podemos e aprendemos uns com os outros.
O processo de inclusão escolar nas classes comuns do ensino regular se caracteriza por uma construção na qual diversos agentes estão envolvidos, com ganhos e responsabilidades mútuos. Nesse sentido, poderíamos abordar sobre muitos elementos que implicam a tessitura de uma educação de melhor qualidade para todos, inclusive dos estudantes com cegueira ou baixa visão. 
Em se tratando da articulação em foco neste módulo, optamos por problematizar e propor caminhos que convergem, mais especificamente, na área da educação de estudantes com cegueira ou baixa visão, ainda que muitos pontos sejam plausíveis de aderência à educação de outros segmentos estudantis, da Educação Especial ou não.
Para continuar nossa conversa sobre a Articulação necessária entre o Atendimento Educacional Especializado e o Ensino Comum no âmbito da deficiência visual, criamos uma história fictícia, inspirada na realidade de algumas escolas brasileiras. 
Siga até o próximo slide para lê-la!
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
SUMÁRIODICAS DE
ACESSIBILIDADE
Uma história peculiar…
Chave é uma cidade brasileira de médio porte, com cerca de 200 mil habitantes. Possui uma rede pública de ensino bem organizada, com oferta de salas de recursos multifuncionais com professores, porém, sem formação específica, inclusive na área da deficiência visual. Assim, vem realizando nas escolas a matrícula dos estudantes da Educação Especial nas classes comuns. 
No ano letivo de 2021, a “Escola Municipal 6 Pontos ABC” deste município realizou a matrícula, no 5º (quinto) ano do Ensino Fundamental, do estudante Louis, de 9 anos, que é cego. Ele mora nas proximidades e frequenta, no contraturno, a Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola.
A Professora Teodora (Ensino Fundamental) e o Professor Alfredo (Atendimento Educacional Especializado) da “Escola 6 Pontos ABC” são muito dedicados e intencionam que o aluno desenvolva ao máximo o seu potencial. Para tanto, planejam isoladamente, ao seu modo, práticas pedagógicas que respondam às necessidades educacionais básicas e necessidades educacionais específicas de Louis. Contudo, ainda que atuem com o mesmo estudante e na mesma escola, esses docentes não dialogam entre si e nem conseguem promover ações educacionais articuladas que contribuam para a remoção de barreiras que impedem ou limitam a plena participação e o melhor desempenho de Louis.
Na classe comum, a Professora Teodora optou por realizar as atividades escolares de Louis, preferencialmente oral ou em duplas, pois ela não conhece o Sistema Braille e nem sabe se na escola haveria esse tipo de suporte ao discente. Sem formação específica na área e sem orientações de professores especializados, Teodora entendeu que a forma pela qual Louis iria “acompanhar a turma” seria posicionando-o nas cadeiras próximas ao quadro branco.  
Assim, a professora Teodora expõe suas aulas utilizando uma linguagem pouco acessível, se considerarmos as limitações visuais de Louis. Essa e outras situações reverberam em dificuldades para o estudante que, muitas vezes, não consegue compreender o que está sendo ensinado e tem se mostrado pouco participativo nos diversos tempos e espaços escolares, inclusive durante os momentos recreativos. Com a situação estabelecida, Louis costuma passar a manhã inteira sentado em sua carteira.
Enquanto isso, no turno vespertino, o Professor Alfredo, na Sala de Recursos Multifuncionais, organizou os horários de Louis no Atendimento Educacional Especializado com dois encontros semanais. O docente está convicto de que a função do AEE para o aluno se limita ao ensino do Sistema Braille (utilizando a reglete e punção, bem como a máquina) e de Métodos e Técnicas de Soroban. Para esse Professor do AEE, são esses os domínios capazes de possibilitar a complementação da formação do estudante.
Como vimos, esses professores não dialogam entre si e a falta de articulação entre eles dificulta o pleno desenvolvimento das práticas pedagógicas de ambos, com limitações tanto no que diz respeito às aprendizagens indispensáveis no ensino comum, como para o alcance dos objetivos previstos no AEE. 
Nesse sentido, Miranda destaca que 
A prática do professor da SRM (Sala de Recursos Multifuncional), para ser efetiva, requer uma perspectiva colaborativa com o professor da educação comum, visando desenvolver um trabalho conjunto e interdisciplinar para que seus objetivos específicos de ensino sejam alcançados. A finalidade do trabalho de cada professor é diferente: ao professor da sala de aula comum é atribuído o ensino das áreas do conhecimento, enquanto ao professor do Atendimento Educacional Especializado cabe complementar/suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos que eliminem as barreiras que impedem ou limitam sua participação com autonomia e independência nas turmas do ensino comum (BRASIL, 2009).” (MIRANDA, 2015, p. 83).
Como vimos, os professores do AEE e do Ensino Comum possuem papéis diferentes, mas que se conectam e se complementam na perspectiva da formação mais completa de alunos como Louis. 
Voltando à nossa história fictícia da "Escola 6 Pontos ABC”...
Após algumas ações de formação continuada da escola e reuniões entre os docentes, algumas lacunas começaram a ser superadas na “Escola 6 Pontos ABC”. Os professores dos alunos começaram a manter um diálogo mais frequente com a discussão de algumas estratégias pertinentes ao contexto de sua escola. Como resultado, pôde-se observar, por exemplo, que o professor do AEE iniciou um trabalho de orientação e mobilidade do estudante no âmbito escolar e o ensino do sistema braille ficou mais contextualizado às necessidades de Louis, tendo sido ampliado para cinco atendimentos semanais. A professora do 5º ano passou a diversificar suas práticas pedagógicas, incluindo as atividades propostas ao aluno Louis.
Essa história fictícia nos ajuda a pensar sobre como tem sido nossas práticas nas escolas, se estão bem articuladas ou não, ou mesmo se encontram-se fragmentadas e isoladas, já que os docentes nem sempre têm condições de interagir e contribuir uns com os outros no processo de aperfeiçoamento escolar constante.
Continuaremos nossa conversa dialogando sobre alguns pontos relacionados à articulação AEE - Ensino Comum, dentre eles, estão: 
· A institucionalização do AEE no projeto pedagógico escolar; 
· As condições de planejamento escolar articulado com o ensino comum;
· O AEE;
· A formação continuada na escola.
· Noções sobre o uso de livros no formato e-Pub no âmbito escolar, por estudantes com deficiência visual.
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DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
SUMÁRIODICAS DE
ACESSIBILIDADE
3.1 Institucionalização do AEE no projeto pedagógico escolar e as condições de articulação com o ensino comum  
A educação que valoriza o ser humano desempenha um papel crucial para o pleno desenvolvimento das pessoas, contribuindo para a inclusão de cada indivíduo. A ação educativa inclusiva volta-se à superação das formas de manifestação de preconceito, violência, segregação e exclusão nas escolas, supondo mudanças nas mesmas. 
PARA REFLETIR
E você, o que acredita ser mais importante a ser modificado na sua escola? 
Certamente teremos aspectos diversos que envolvem, por exemplo, questões materiais, relações quese estabelecem no âmbito escolar, concepções e práticas pedagógicas.
Prieto (2006), ao discutir sobre mudanças na atividade docente, argumenta:
Não há como mudar práticas de professores sem que os mesmos tenham consciência de suas razões e benefícios, tanto para os alunos, para a escola e para o sistema de ensino quanto para seu desenvolvimento profissional. (PRIETO, 2006, p. 59)
Essa conscientização em nível mais elevado impulsiona a renovação da prática do professor na perspectiva de atender à diversidade de alunos com e sem deficiência, além de  envolver (auto)reflexões e atitudes de todos da/na escola, iniciando pela democratização de seu projeto pedagógico:
A renovação da prática pedagógica deve ter início na elaboração de um projeto político-pedagógico que conte com a participação de gestores, professores, profissionais, funcionários, familiares e alunos e que tenha como objetivo transformar a escola (PRIETO, 2006, p. 65)
O dever de prever e prover professores das classes comuns e da educação especial, capacitados e especializados, respectivamente, para atendimento às necessidades educacionais dos alunos pressupõe uma formação sintonizada com um projeto pedagógico inclusivo. A organização escolar deve fomentar condições para “reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica” (BRASIL, 2001, p. 2).
A Resolução CNE/CEB Nº 04/2009 reitera o exposto anteriormente ao estabelecer, dentre suas diretrizes, que o Projeto Pedagógico da escola deve institucionalizar a oferta do Atendimento Educacional Especializado, como destacamos no módulo 1 deste curso.
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Considerando que a escola deve ser um espaço democrático, entendemos ser fundamental que os profissionais do AEE tenham condições de contribuir diretamente com instâncias decisórias da escola, incluindo a construção do Projeto Pedagógico. Assim, esses profissionais podem assegurar que a Educação Especial se transversalize às demais modalidades, nos níveis e etapas educacionais ofertados na instituição, à medida que sejam dadas condições para o ingresso, a participação e a aprendizagem dos educandos do público da Educação Especial nessa escola.
A escola deve constituir e investir constantemente no desenvolvimento de um projeto pedagógico que atenda às diferenças e dê suporte para que todos possam avançar em suas aprendizagens. Em relação aos estudantes do público da Educação Especial, os suportes não se resumem à oferta de espaços físicos, serviços e recursos tecnológicos, deve-se investir na formação contínua de todos profissionais da educação, não somente dos docentes. Devem ser revistas, também, as concepções, práticas e modos de organização escolar que contribuem para que todos os alunos tenham seus direitos a uma educação com qualidade respeitados.
Dentre as condições necessárias, a própria Resolução 04/09 aponta ser necessário que as escolas e suas redes de ensino supram as necessidades de profissionais como: professores para o exercício da docência do AEE, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente nas atividades de alimentação, higiene e locomoção (profissional de apoio escolar).
Já na construção do Projeto Pedagógico da escola, deve haver um trabalho coletivo, dando enfoque a uma articulação do atendimento educacional especializado com o ensino comum. 
Pensemos um pouco mais: se o AEE complementa ou suplementa a formação do estudante, como poderá fazê-lo se não dialoga com a formação que se propõe a complementar?
Na tessitura do Projeto Pedagógico da escola e no desenvolvimento das práticas educativas continuadas desse projeto, o diálogo entre os profissionais vitaliza a escola e lhe confere a composição orgânica necessária para que o AEE não se torne um apêndice escolar. 
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Quando o AEE é feito de forma desconectada do todo da escola,  ocasiona prejuízos para todos, pois os estudantes do público-alvo da educação especial deixam de usufruir plenamente seus direitos educacionais e os demais estudantes também são prejudicados pela limitação das possibilidades de se desenvolver em uma escola mais acolhedora e de qualidade para todos.
O Decreto nº 7.611/2011 reforça essa necessidade de articulação também com a família e com as demais políticas públicas, como dispõe o § 2º do artigo 2º:
§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Segundo Miranda, a “colaboração entre a Educação Especial e a educação comum, quando é eficaz, beneficia a todos os estudantes e também aos professores, que se sentem renovados e entusiasmados”. A mesma autora destaca que alguns estudos apontam que as dificuldades para a realização dessa colaboração ocasionam obstáculos diversos, que incluem: “a falta de compatibilidade de horário entre esses dois grupos de docentes, o número elevado de alunos para o Atendimento Educacional Especializado, a inadequada formação profissional, a pouca inserção no projeto político pedagógico da escola, dentre outros”. (2015, p. 81).
PARA REFLETIR
· Esses obstáculos também se apresentam em sua escola? 
· Existem outros obstáculos em sua escola?
· Quais têm sido os encaminhamentos e soluções encontrados na sua escola ou na sua rede de ensino?
Refletindo sobre a busca de soluções para remover alguns dos obstáculos encontrados para a realização de um trabalho (mais) colaborativo, resolvemos ousar um pouco e apontar possíveis pistas que podem contribuir para a remoção das barreiras encontradas, no sentido de assegurar um processo contínuo de colaboração entre o AEE e o ensino comum.
Quanto à gestão de horários e à falta de compatibilidade de horário entre os professores do AEE e do ensino comum, é preciso refletir sobre a contratação de professores da Educação Especial com carga horária suficiente para estar nos dois turnos e, preferencialmente, na mesma escola, de modo a favorecer a realização de suas atividades no contraturno dos estudantes da Educação Especial, no turno de escolarização e no suporte aos docentes do ensino regular.
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O projeto pedagógico da escola deve prover condições de encontros periódicos de planejamento mútuo entre os docentes do AEE e do ensino comum, de modo a compartilhar experiências, desafios e conhecimentos. Outra forma de evitar a incompatibilidade de horários seria compartilhar relatórios e agendas sobre os estudantes da Educação Especial produzidos pelos professores do AEE e do ensino comum.
Existem situações nas quais o professor do AEE precisa atender a um número elevado de alunos: no caso de obstáculos como esse, algumas pistas apontam para a necessidade de contratação de mais docentes para o AEE, nas redes públicas e privadas.
Nesse crescimento, é importante não considerar apenas o número de estudantes do público-alvo da Educação Especial em comparação ao número de estudantes que não seja da área, mas também as especificidades e complexidades do atendimento educacional especializado e compreender o impacto da histórica redução de oportunidades educacionais oferecidas aos estudantes da Educação Especial. 
As redes de ensino precisam avaliar se há má distribuição dos professores do AEE em suas escolas, no sentido de melhorar, quando possível, essa distribuição. O número elevado de estudantes destinados aos professores do AEE interfere em suas diversas ações, muitas vezes fazendo com que as funçõesdesses docentes se restrinjam ao atendimento direto ao aluno, com implicações negativas para a articulação com o ensino comum. 
Outro aspecto que ainda se mostra recorrente diz respeito à inadequada formação profissional dos docentes do AEE. Conforme Soares (2019), mesmo diante da exigência de uma formação inicial ao professor da Educação Especial que o habilite ao exercício da docência e formação específica, para que que atuem na área, “muitos professores buscam ou recebem a formação somente quando encontram-se trabalhando com os alunos, ou seja na formação continuada”. (p. 32).
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Considerando a complexidade de atividades e os grupos de estudantes que são atendidos no AEE, o professor se encontra em um constante desafio para aprender e se aperfeiçoar em áreas diversas voltadas às necessidades educacionais específicas de estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação –  o que sabemos que não é nada simples.
Nesse sentido, uma formação inicial para a docência com sólida fundamentação constitui-se como elemento muito importante. Não podemos descuidar do investimento contínuo, institucional e pessoal da formação em serviço.
Você deve se lembrar que este curso objetiva contribuir para superar barreiras e se tornar mais uma oportunidade formativa para professores do AEE e para os demais profissionais que atuam com alunos com deficiência visual.
Opa! Vamos a mais uma observação da qual pensamos que todos têm conhecimento, mas não custa enfatizar: este curso e nenhum outro dará conta sozinho de esgotar a temática, pois ele nos mostra que podemos sempre aprender mais e aprender com os outros.
Para a superação desses obstáculos, é indispensável avanços para melhorar a inserção do AEE no projeto político-pedagógico da escola, na perspectiva de sua institucionalização. Essa proposta, como já expomos anteriormente, não pode se expressar em um documento engavetado ou com intenções vagas; ela se instituirá com proposições e ações concretas, forjando condições favoráveis ao processo de educação com qualidade, incluindo as possibilidades de colaboração entre os profissionais, estudantes, famílias e demais envolvidos.
É importante permear em todos os níveis decisórios da escola questões pertinentes para o processo de inclusão escolar. Essas questões devem envolver diretamente a compreensão de uma cultura inclusiva por parte de todos.
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3.2 Planejamento escolar articulado
Questões como a comentada anteriormente contribuem para que haja na escola um planejamento escolar articulado. As perguntas que fazemos para este tópico são:
PARA REFLETIR
· Na sua escola, os professores planejam? 
· O planejamento é individual e/ou coletivo? 
· Como ocorre o planejamento dos professores do ensino comum? 
· Como ocorre o planejamento dos professores do AEE?
· Em algum momento esses docentes planejam juntos? Como isso se dá? 
Uma série de perguntas simples como essas podem sinalizar como a articulação entre o AEE e ensino comum acontece, ou não, em uma escola. O planejamento coletivo entre os professores do ensino comum é importante e, com a participação dos docentes do AEE, torna-se ainda mais fundamental para a aprendizagem de todos.
Sabemos que no atendimento educacional especializado, alunos e professores não podem ser considerados ou tratados à margem da escola. Sua inclusão no todo do ambiente escolar perpassa pelo planejamento. Então, se você é professor do AEE ou do ensino comum e atua com alunos da Educação Especial, inclusive cegos ou com baixa visão, uma tarefa pedagógica inerente à sua atuação diz respeito ao diálogo e à busca da intencionalidade de sua ação pedagógica.
Como já falamos, é preciso que sejam dadas as condições para essa articulação, mas se pressupõe um movimento bidirecional entre esses dois grupos de professores. Não caberá deslocar exclusivamente o professor do AEE, porém, pela sua formação especializada e conhecimento mais individualizado, durante os atendimentos na sala de recursos, espera-se que esse professor possa provocar mais apoio da instituição.
O professor do AEE compreenderá que sua participação nos espaços de planejamento escolar são fundamentais para assegurar que as questões atinentes aos estudantes da Educação Especial não sejam suprimidas ou limitadas. Quanto mais ocupados estejam esses espaços de planejamento na escola, melhores resultados os alunos com deficiência visual terão, visto que a prática pedagógica já considerou os aspectos singulares de cada um. 
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3.3 Formação continuada promovida pelo AEE no âmbito da escola
Outro ponto importante para favorecer a articulação AEE - Ensino Comum é o processo de formação continuada promovido pelo AEE no âmbito da escola. A formação escolar envolvendo o processo de escolarização e do atendimento educacional especializado aos estudantes com deficiência visual se insere nos mesmos contextos e desafios da educação geral e apresenta especificidades como as que temos discutido no curso. 
Um dos aspectos que requerem atenção especial diz respeito à necessidade de formação continuada no âmbito da escola, de modo a promover o desenvolvimento do estudante e do próprio processo educativo.
A formação continuada que envolve os profissionais da educação atuantes no ensino comum e no AEE se reveste de urgência e relevância, sendo respaldada pelos principais dispositivos legais, como: a Constituição Federal (BRASIL, 1988); a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394(BRASIL, 1996); a Resolução nº 4/2009 (BRASIL, 2009); o Decreto 7.611 (BRASIL, 2011), entre outros.
A formação continuada apresenta uma tendência inclusiva, mas sabemos que, por si só, não é suficiente para implantar o fortalecimento de uma educação de qualidade para todos, visto a necessidade de enfrentamento e superação de recorrentes concepções e práticas discriminatórias e excludentes de muitos grupos humanos, especialmente em relação às pessoas com deficiência. 
Implantar uma ação sistêmica de formação continuada que verse sobre as especificidades dos educandos do público-alvo da Educação Especial precisa ser garantido desde o Projeto Pedagógico, de modo a que os mais diversos agentes escolares devem ser envolvidos, sob a coordenação dos profissionais do Atendimento Educacional Especializado.
Essa formação deve ir para além dos breves momentos nos encontros pedagógicos de início de ano, ainda que esses sejam importantes. Pode-se adotar estratégias diversas para sua implantação, visto que se uma escola já possui uma sistemática de formação continuada estruturada, convém refletir sobre a inserção dos conteúdos voltados para pensar as concepções e práticas pedagógicas que atendam às especificidades dos estudantes com deficiência visual.
Constitui-se como aspecto formativo da escola momentos de diálogos mais restritos com alguns professores ou grupos de professores para pensar juntos sobre as formas de melhoria em cada componente curricular e/ou áreas do conhecimento. Essas questões contribuem para a promoção de práticas pedagógicas inclusivas, não somente no âmbito do ensino comum, mas do próprio atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência visual. 
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3.4 Uso de livros em formato acessível para estudantes com Deficiência Visual
VOCÊ CONHECE O PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO ACESSÍVEL (PNLD ACESSÍVEL)?
É um Programa do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que destina livros escritos em braille-tinta para estudantes cegos ou com baixa visão aos alunos que estiverem matriculados em escolas públicas da educaçãobásica, nas classes regulares inclusivas e escolas especializadas. 
Desde 2019 os mesmos livros didáticos utilizados pelos alunos sem deficiência passaram a ser impressos em braille e letras ampliadas em português, assegurando melhoria no processo de ensino e aprendizagem.
De forma inédita, em 2020, o MEC e o FNDE estenderam a oferta de produção do livro em braille-tinta para os estudantes cegos ou com baixa visão de todas as séries do ensino fundamental. Esses livros seguem orientações da Comissão Brasileira do Braille (CBB), que é vinculada à Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) e responsável pela padronização, aplicação, acompanhamento e atualização do Sistema Braille.
Os livros em braille são um dos recursos mais importantes e conhecidos, mas existem outros formatos acessíveis aos livros didáticos, dentre os quais queremos dialogar sobre: os livros em formato ePub. Você conhece esse formato? Fique atento, pois apresentaremos informações que contribuirão para o processo educacional e, se o trabalho for articulado entre os professores do AEE e do ensino comum, será ainda mais enriquecedor. Então, vamos lá!
Visando assegurar as melhores condições de aprendizagem, as obras do PNLD7 também são ofertadas para os anos finais e Ensino Médio em formato acessível ePub. Essas obras se destinam a estudantes e professores com cegueira, baixa visão e com transtorno do espectro autista cuja escola solicitar.
Oferecem uma interface mais intuitiva, sendo compatível com diversos dispositivos de leitura amplamente utilizados, como computadores, tablets e smartphones. Dessa forma, ampliam-se as possibilidades de acesso ao conhecimento científico e, por conseguinte, melhoram o alcance da função social da escola.
Características básicas dos livros em formato ePub incluem a leitura sincronizada em áudio e texto, com voz humana ou sintetizada. Possui boa navegabilidade, podendo o usuário avançar e retroceder por frases, seções, subseções, capítulos, notas de rodapé, imagens e tabelas. Outro ponto relevante para os estudantes com deficiência visual, bem como para os seus professores, é a descrição das imagens disponíveis nos livros. 
Alguns efeitos podem ser usados para maior acessibilidade e adequação às condições do estudante, como: zoom, cores de fundo, alto contraste e fontes de texto. 
Caso o professor tenha um aluno do público-alvo do programa de distribuição do livro nesse formato, deverá comunicar à direção de sua escola, para que seja providenciado o cadastro do aluno no sistema do programa.
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SUMÁRIODICAS DE
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Para que o estudante com cegueira ou baixa visão tenha acesso ao livro como já explicamos, faz-se necessário cadastro no sistema PDDE Interativo. Esse Sistema é uma ferramenta de planejamento da gestão escolar disponível às escolas públicas brasileiras, de natureza autoinstrucional e interativa, cujas telas têm sido desenvolvidas pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias estaduais e municipais.
No cadastro será necessário informar o nome do estudante, seu CPF, série/ano e o tipo de deficiência. Após essa efetivação, o sistema emite uma chave de acesso para cada obra. É importante ressaltar também que atualmente as obras disponibilizadas aos estudantes com cegueira ou baixa visão são as mesmas adotadas pela escola para os demais educandos.
Por meio do link informado na chave de acesso, a escola tem acesso à plataforma para obter a disponibilização do livro em formato acessível ePub. Essa chave gerada deve ser carregada na plataforma para visualização da obra.
No portal do FNDE há um tutorial com todos os passos para facilitar o acesso ao material. 
Informações detalhadas sobre a disponibilização dos livros em formato acessível podem ser encontradas no portal do FNDE, disponível em:
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/programas-do-livro Acesso em 26 ago. 2022. 
Para as obras destinadas aos anos iniciais do Ensino Fundamental, é necessário encaminhar um e-mail para o FNDE8 informando o  número da escola no INEP, o nome do estudante, seu CPF, sua série/ano e o tipo de deficiência. 
Quando existe um trabalho articulado entre os professores do AEE e do ensino comum, essa ação de solicitação, instalação e uso do livro em formato e-Pub será ainda mais exitosa, mas  nem sempre o professor do ensino comum tem essa informação. O professor do AEE poderá incluir em suas aulas o ensino do uso do livro  em formato acessível junto aos alunos e mesmo aos seus familiares.
O diretor da escola, ao acessar o PDDE Interativo/SIMEC, será redirecionado ao SIMEC por meio do botão “ACESSAR NOVAS FUNCIONALIDADES”. A solicitação de livros em formato acessível é feita na ferramenta ePub.
FIQUE POR DENTRO
Acesse o manual com instruções para solicitação de livros acessíveis em formato ePub3 no Sistema PDDE Interativo pelo link:
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/78-apoio-a-gestao-do-livro-didatico?download=14216:manual-de-solicita%C3%A7%C3%A3o-de-livros-em-formato-acess%C3%ADvel-epub3 Acesso em 26 ago. 2022.
Para instalar o livro em e-Pub no computador da escola ou no do estudante, siga os passos disponíveis no tutorial disponível em: 
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/78-apoio-a-gestao-do-livro-didatico?download=12291:manuais-pnld Acesso em 26 ago. 2022.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
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Agora, vamos aprender a navegar nos livros com o formato e-Pub com as instruções disponibilizadas pelo FNDE:
FUNCIONALIDADES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO
No canto superior direito, existem alguns itens de navegação que você poderá ver mais detalhadamente na imagem abaixo.
Acesse os números para visualizar a legenda explicativa de cada um dos itens e suas respectivas funcionalidades.
Para aprender a utilizar as demais funcionalidades, acesse o tutorial disponível a seguir: 
https://www.fnde.gov.br/index.php/centrais-de-conteudos/publicacoes/category/78-apoio-a-gestao-do-livro-didatico?download=12291:manuais-pnld Acesso em 26 ago. 2022.
Estamos quase terminando nosso curso! Siga em frente para realizar as atividades referentes a este último módulo.
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Atividades de fixação do Módulo 3
Após a leitura do texto do módulo 3, responda as questões a seguir:
1
Leia o texto abaixo e assinale a alternativa que contém as palavras que melhor se encaixam nas lacunas:  
“A falta de ______________ entre os professores do atendimento educacional especializado e do ensino comum dificulta o pleno desenvolvimento das práticas pedagógicas ______________, com limitações tanto às aprendizagens indispensáveis no ensino comum, como para o alcance dos ______________ do AEE”. 
a
Padronização, de ambos, números.
b
Padronização, de um deles, objetivos.
c
Articulação, de um deles, números.
d
Articulação, de ambos, objetivos.
2
Sobre o livro no formato ePub 3, assinale V para verdadeiro e F para falso:
a
FV
Incluem a leitura sincronizada em áudio e texto.
b
FV
São destinados a estudantes e professores com cegueira, baixa visão e com transtorno do espectro autista cuja escola solicitar.
c
FV
Possui descrição de imagens.
d
FV
Não faz a leitura da simbologia matemática.
3
Assinale V para a(s) alternativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
a
FV
O processo de inclusão escolar nas classes comuns do ensino regular se constitui em uma construção na qual diversos agentes estão envolvidos com ganhos e responsabilidades mútuos.
b
FV
A prática do professor da Sala de Recursos Multifuncionais, para ser efetiva, requer uma perspectiva colaborativa com o professor da educação comum, visando desenvolver um trabalho conjunto e interdisciplinar para que seus objetivos específicos de ensino sejam alcançados.
c
FV
Os professores do AEE e do ensino comum possuem papéis iguais quanto àformação do aluno com deficiência, portanto, não precisam de ações específicas para uma melhor conexão.
4
Sobre a articulação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) com o ensino comum, marque a alternativa correta:
a
É responsabilidade exclusiva do professor do AEE.
b
É responsabilidade exclusiva do professor do ensino comum.
c
É responsabilidade compartilhada do(s) professor(es) do AEE e do ensino comum.
d
Não é responsabilidade nem do(s) professor(es) do AEE e nem dos professores do ensino comum.
5
Marque a opção correta:
a
A renovação da prática dos professores para atender à diversidade dos alunos com deficiência visual é uma tarefa individual desse professor e, portanto, não se imbrica com o Projeto Pedagógico da escola.
b
A renovação da prática pedagógica deve ter início na elaboração de um Projeto Pedagógico que conte com a participação de gestores, professores, profissionais, funcionários, familiares e alunos e que tenha como objetivo transformar a escola.
c
O Projeto Pedagógico da escola constitui uma obrigação da escola e deve ser cumprido de modo a atender às exigências dos órgãos reguladores; em sua elaboração, os professores do AEE são dispensados, pois seu público diverge dos professores do ensino comum.
d
Projetos de escolas inclusivas pressupõem uma gestão monocrática assessorada por um grupo restrito de profissionais especializados.
6
Marque a opção correta:
a
O planejamento no Atendimento Educacional Especializado é um momento exclusivo de seus professores.
b
O planejamento coletivo dos professores na escola deve incluir os docentes do AEE.
c
A participação do professor do AEE no planejamento dos professores do ensino comum é irrelevante.
d
O planejamento no AEE é opcional, pois existem atendimentos mais simples e outros mais complexos.
7
Leia o texto abaixo e assinale a alternativa que contém as palavras que melhor se encaixam nas lacunas, conforme o que dispõe o Decreto nº 7.611/2011:
O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a ___________ família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades _______________ das pessoas público-alvo da educação especial e ser realizado em ____________ com as demais políticas públicas.
a
Explicação à, específicas, decorrência.
b
Explicação à, comuns, divergência.
c
Participação da, específicas, articulação.
d
Participação da, comuns, decorrência.
8
Sobre a formação continuada promovida pelo AEE na escola, analise os itens a seguir:
I – A formação continuada promovida pelo AEE no âmbito da escola contribui para o fortalecimento da articulação entre o AEE e o ensino comum na escola.
II – Somente os professores do AEE podem ministrar formações sobre as temáticas da Educação Especial em suas escolas.
III – Ações de formação continuada que versem sobre as especificidades dos estudantes do público da Educação Especial precisam ser garantidas desde seu Projeto Pedagógico.
IV - Ações de formação continuada que versem sobre as especificidades dos estudantes do público da Educação Especial devem envolver os mais diversos agentes escolares.
É correto o que se afirma apenas em:
 
a
I, II, II.
b
I, II, III, IV.
c
II, III, IV.
d
I, III, IV.
9
Marque a opção CORRETA:
a
Na tessitura do Projeto Pedagógico da escola e no desenvolvimento das práticas educativas continuadas desse projeto, o diálogo entre os profissionais vitaliza a escola e lhe confere a composição orgânica necessária para que o AEE não se torne um apêndice escolar.
b
O AEE feito de forma desconectada do todo da escola ocasiona prejuízos exclusivos aos estudantes com deficiência visual.
c
Depende exclusivamente dos professores a Educação Especial da escola não se tornar um apêndice.
d
Depende apenas do professor do AEE a Educação Especial da escola não se tornar um apêndice.
10
Assinale a opção correta:
a
Na institucionalização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no âmbito do Projeto Pedagógico da escola, fica dispensada a articulação do AEE com o ensino comum.
b
No Atendimento Educacional Especializado o planejamento é facultativo, conforme dispõe o projeto da escola.
c
Na tessitura do Projeto Pedagógico da escola e no desenvolvimento das práticas educativas continuadas desse projeto, o diálogo entre os profissionais vitaliza a escola e lhe confere a composição orgânica necessária para que o Atendimento Educacional Especializado não se torne um apêndice escolar.
d
A formação continuada da escola sobre questões relativas aos estudantes do público da Educação Especial deve ser exclusiva para os professores do Atendimento Educacional Especializado.
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