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FAVENI- FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
DIREITO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR
ADRIANA DA SILVA BRONZIM MIRANDA
	
DIREITO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A INCLUSÃO ESCOLAR
 
 
 PARANHOS, MS
2019
FAVENI- FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
DIREITO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR
 
	ADRIANA DA SILVA BRONZIM MIRANDA
DIREITO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A INCLUSÃO ESCOLAR
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em DIREITO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR
 
PARANHOS, MS
2019
DIREITO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E A INCLUSÃO ESCOLAR
Autora[footnoteRef:1], Adriana da Silva Bronzim Miranda [1: dibronzim@hotmail.com] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- O presente artigo visa expor a importância do Atendimento Educacional Especializado como apoia a inclusão escolar de alunos com deficiência e como formas de assegurar direitos e apresentar algumas reflexões acerca da política educacional referente ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) destinado às pessoas com deficiência matriculadas em escolas regulares e a compreensão que as professoras das salas comuns têm deste ambiente educativo.  O que defendo é a existência do atendimento, pois a inclusão não acontece simplesmente pela presença física do aluno com deficiência nas classes comuns, mas pela interação e aprendizado que eleva os conhecimentos desses alunos. Na inclusão escolar não basta socializar é importante à implementação de ações efetivas que visem à superação das dificuldades e ampliação do saber. O que vale destacar é a inclusão como resultado de um movimento que compreende a educação como um direito humano fundamental e base para a sociedade mais justa e solidária. Relata também a importância das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas. Há ainda uma grande distância entre a inclusão escolar em rede regular almejada pelas leis e aquela que existe no mundo real, em que o sistema educacional ainda não dispõe de estrutura física , humana e formação de profissionais da educação capaz de dar plena realização a proposta escolar inclusiva.
PALAVRAS-CHAVE: Direito Educacional. Educação inclusiva. Atendimento Educacional Especializado. 
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema “ Direito ao atendimento educacional especializado e a inclusão escolar” e vem com o intuito de mostrar a importância dos professores e acadêmicos adquirirem informações sobre as salas de recursos multifuncionais, a educação inclusiva, direitos educacionais e a importância de um trabalho colaborativo entre a gestão escolar, professores da sala regular e professores da sala de AEE. 
Dados apresentados pelo programa de implantação de salas de recursos multifuncionais, que tem como objetivo disponibilizar aos sistemas públicos de ensino, equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a apoiar a ampliação da oferta do atendimento educacional especializado - AEE. Podemos observar através dos dados apresentados que cresceu muito a quantidade de salas implantadas do ano de 2005 a 2006 corresponde a seiscentas e vinte e seis salas disponibilizadas, em 2007 seiscentas e vinte e cinco salas disponibilizadas e em 2008 quatro mil e trezentas salas disponibilizadas. Mesmo com grandes avanços na educação inclusiva no Brasil muitos professores ainda manifestam dúvidas e inseguranças sobre o processo de inclusão educacional.
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008). O ensino oferecido na sala de Atendimento Educacional Especializado é diferente do ensino da sala de aula regular e não pode ser uma complementação do ensino escolar e nem comparado a reforço escolar. Na sala de AEE deve ser trabalhado de acordo com a necessidade e a deficiência de cada aluno alguns exemplos são LIBRAS, BRAILLE, utilização de recursos de tecnologia assistiva, recursos de acessibilidade ao computador, mobilidade, orientação, jogos pedagógicos e a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível.
Portanto, este estudo tem valor inestimável, pois esclarece a respeito do Direito ao Atendimento Educacional Especializado e a Inclusão escolar, de maneira bastante clara e ao mesmo tempo detalhada, visando contribuir para as práticas pedagógicas e atender as necessidades dos alunos portadores de deficiência e seus direitos amparados por lei.
2 DESENVOLVIMENTO
Atualmente os documentos que subsidiam a política de inclusão por meio dos serviços especializados são, principalmente, a Resolução nº 4, de outubro de 2009, que Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial e o Decreto nº 7.611/11 (BRASIL, 2011, p. 12) que dispõe sobre a educação especial, atendimento especializado e outras providências. O atendimento educacional especializado (AEE), de acordo com o Artigo 1º da Resolução nº 4/2009, é aquele “ofertado nas salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de Instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos” e tem como função complementar ou suplementar a formação dos alunos em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.
O AEE é uma temática em evidência no momento, pois se apresenta como um apoio significativo para as escolas regulares, a demanda de alunos com deficiência que ingressam no ensino comum teve um aumento significativo. O público-alvo do Atendimento Educacional Especializado estudantes com deficiência, estudantes com transtornos globais de desenvolvimento e estudantes com altas habilidades/superdotação, ou seja impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras, aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas.
O trabalho realizado na sala de (AEE) não deve ser confundido com reforço escolar, os exemplos de aprendizagem são diferenciados, o aluno cego aprende braile para leitura, os alunos surdos estudam libras para se beneficiar do intérprete em sala de aula, alunos com deficiência intelectual utilizam jogos pedagógicos que comtemplam a aprendizagem, alunos com paralisia descobrem por exemplo como usar uma prancheta de figuras com ações do cotidiano com ir ao banheiro, comer, beber água apontando-as sempre que necessário. Ao desenvolver essas habilidades é essencial que a pessoa com deficiência não se sinta excluídas e as demais pessoas as vejam com normalidade. 
Ferreira (2003), também contribui para a compreensão da escola para todos.
 “A educação de qualidade para TODOS” é um novo paradigma, de pensamento e de ação, no sentido de ter como “ideal” uma sociedade na qual a diversidade seja mais norma do que exceção.O desafio é estender essa proposta a um número cada vez maior de crianças, escolas e comunidades, com o principal propósito de facilitar e contribuir para a aprendizagem de TODOS. Quando as escolas não excluírem mais ninguém, independentemente de suas condições físicas, psíquicas, econômicas e outras, a diversidade será respeitada e promovida como um valor na sociedade, com resultados visíveis de solidariedade e de cooperação [...]. (FERREIRA, 2003, p. 44- 45).
De acordo com a referida política o AEE deve ser oferecido preferencialmente na rede regular de ensino, não substitui o ensino comum e nem deve ser confundido com reforço escolar ou correlatos. Deve ser complementar ou suplementar ao ensino regular, utilizando recursos, serviços e apoio de acessibilidade de acordo com cada deficiência.
Complementando, é importante ressaltar que a função do AEE é: 
Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL, MEC/SEESP, 2007).
O AEE funciona como um recurso de vital importância para a Inclusão Escolar de pessoas com deficiência. São muitas as possibilidades de abordagem para a estruturação do AEE e, geralmente, cada escola desenvolve uma proposta de trabalho diferente. No entanto, é preciso que haja um projeto político que atenda às diferentes peculiaridades dos alunos. 
O Atendimento Educacional Especializado é uma ferramenta muito importante para o êxito do processo de inclusão. Ele existe para que os alunos possam aprender o que é diferente dos conteúdos curriculares do ensino comum, e que é necessário para que possam ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência. Fonseca (1995) ressalta que “o ser humano pode modificar-se por efeitos da educação e, ao mudar sua estrutura de informação, formação e transformação, pode adquirir novas possibilidades e novas capacidades” (FONSECA apud FERREIRA, 2003, p. 43).
A sala de recurso trata-se de uma sala instalada na escola comum, equipada com recursos extras para auxiliar na aquisição da aprendizagem dos alunos incluídos nas classes comuns. O professor da sala de recurso orienta os professores comuns em relação às práticas e posturas que devem ser tomadas em relação aos alunos incluídos, que devem frequentar o espaço em um contra turno.
O Decreto nº 7.611/11 dispõe sobre a educação especial, atendimento especializado e outras providências e é composto por 11 Artigos. O primeiro Artigo destaca o dever do Estado em relação à educação das pessoas que necessitam da educação especial e determina as suas diretrizes.
 Tal decreto cuja base se alicerça na educação inclusiva prevê o atendimento da pessoa com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades nas escolas comuns. Seus artigos, do 2º ao 6º, tratam do atendimento educacional especializado, com os seguintes objetivos:
 Art. 3º [...] I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes; II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino (BRASIL, 2011, p. 12).
A inclusão de todas as pessoas nas escolas comuns é uma conquista imensa que, de fato mobiliza, cada vez mais, estudiosos interessados pelo assunto. No entanto, o reconhecimento e a aceitação da diferença tão proclamados pelo pensamento inclusivo, se respaldam na atuação de vários profissionais de diferentes áreas que orientam as escolas em relação aos procedimentos que devem ser tomados, a fim de realizar o processo de inclusão. 
A teoria de Vygotsky parece ser revolucionária diante da nossa realidade, mas busca aquilo que o homem tem de melhor: sua criatividade, sua autonomia, sua condição de sujeito ativo e não de objeto a ser moldado. É um erro pensar a educação como algo deslocado da vida cotidiana, para que ocorra uma educação de verdade é necessário que esta seja transformadora no sentido de promover o respeito pela diferença, não homogeneizar padronizando a todos.
A escola deve estar atenta ao aluno, valorizar seus conhecimentos prévios, trabalhar a partir deles, estimular as potencialidades dando a possibilidade de este aluno superar suas capacidades e ir além ao seu desenvolvimento e aprendizado. Para que o professor possa fazer um bom trabalho ele precisa conhecer seu aluno, suas descobertas, hipóteses, crenças, opiniões desenvolvendo diálogo criando situações onde o aluno possa expor aquilo que sabe. Assim os registros, as observações são fundamentais tanto para o planejamento e objetivos quanto para a avaliação. Na legislação infraconstitucional também há diversos exemplos de normatizações que encaminham a inclusão dos deficientes ao ambiente escolar. Em 1994, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº1.793, que recomenda a inclusão de conteúdos relativos a normalização e integração de pessoa deficiente nos currículos dos professores considerando nesta formação os aspectos ético, político, e educacional. Em 1998 a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional dá um entendimento mais completo à educação especial, a define como:
Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
 A LDB ainda assegura que via de regra, a educação especial será prestada em instituições de ensino regulares. Será realizada em classes, escolas ou serviços especializados apenas subsidiariamente, quando não for possível a integração nas classes comuns de ensino regular, como diz o §2º do art. 58.
O art. 59 da LDB também garante uma série de direitos aos deficientes educandos, semelhantes aqueles já garantidos na Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
O professor do AEE, conforme, legislação e teorias vigentes, é esperado, entre outras tarefas, a de garantir a acessibilidade para os alunos com deficiência (s), por meio de serviços, apoio e recursos para que estes possam desenvolver competência, habilidades, posturas e atitudes que revelem sua autonomia e independência dentro e fora do ambiente escolar. Não parece tarefa muito simples formar professores para atender satisfatoriamente tais demandas, porém não é impossível.
A mudança requer uma outra formação docente, aquela em que valoriza todas as pessoas, considerando possibilidades únicas. Precisa mudar a cultura que se vive na escola, as formas e os processos de conhecer, aprender, ensinar, avaliar, investigar e de formar. É fundamental que se entenda com Ferreira (2003) que “para considerar uma proposta de escola inclusiva, é preciso pensar como os professores devem ser efetivamente capacitados para transformar sua prática educativa” (FERREIRA, 2003, p. 118).
À gestão escolar compete implementar ações que garantam a formação das pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, nas unidades de ensino. Ela pode se dar por meio de palestras informativas e formações em nível de aperfeiçoamento e especialização para os professores que atuam ou atuarão no AEE, como prevê a Política Nacional da Educação Especial (2008). É necessário ressaltar, ainda, que o professor do AEE deve ser formado para trabalhar sempre em equipe com o professor da sala regular, família, comunidade e demais pessoas envolvidasna educação. 
Segundo Santos (2010), para atuar no AEE, a formação de professores do AEE consiste em um dos objetivos do Projeto Político Pedagógico-PPP.
 Os professores devem ter formação específica para este exercício, que atenda aos objetivos da educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Nos cursos de formação continuada, de aperfeiçoamento ou de especialização, indicados para essa formação, os professores atualizarão e ampliarão seus conhecimentos em conteúdo específicos do AEE, para melhor atender a seus alunos (SANTOS pud RAPOLI, p.11 e 14, 2010).
Gestores, professores, familiares e diferentes profissionais devem conhecer os propósitos do Apoio Pedagógico e do AEE para que possam identificá-los e adequá-los sempre que necessário.
O mais importante é que não criemos espaços separados apenas para pessoas com deficiência, a fim de que conteúdos escolares sejam ensinados. Tampouco descaracterizemos o Atendimento Educacional Especializado/AEE ministrando aulas e trabalhando com conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e outras disciplinas curriculares.
3 CONCLUSÕES
Considero, portanto, que são muitas as barreiras a serem superadas para que a Inclusão Escolar aconteça no cotidiano das salas de aula e também fora dela. Porém é preciso ousar e acreditar, para poder superá-las, a partir da formação contínua do professor, preparo da estrutura física do ambiente escolar, preparo da gestão escolar sobre os direitos e leis que amparam o educando.
 A preparação docente dá-se de modo emergencial e defende para o professor um conhecimento subentendido e imediato com graves limitações no que diz respeito à compreensão da realidade e à fundamentação teórico-epistemológica.
É importante ressaltar que o trabalho do professor do AEE deverá contar, sempre, com a parceria de todos os envolvidos direta ou indiretamente na educação do aluno, viabilizada, inclusive pela parceria de um trabalho em equipe que resguarda a especificidade de cada setor e segmento. Sem dúvida o apoio técnico, financeiro do governo em todas as esferas é imprescindível.
Cabe a escola e aos professores identificar as diferenças de seu aluno, para atendê-lo adequadamente. A fim de promover seu pleno desenvolvimento mesmo que alguns alunos tenham um ritmo, um estilo próprio ou mesmo uma deficiência que os diferenciem dos demais colegas, para realizar determinadas atividades, isso não se torna um problema, pois o trabalho diferenciado passar a ser a identidade da escola para todos.
Está muito claro sobre o Direito ao Atendimento Educacional Especializado e a inclusão escolar, é necessário a qualificação dos profissionais, preparo físico nas escolas e conhecimento de leis que amparam a inclusão desse educando, pois é um desafio que traz muitas expectativas, mas à medida que vamos nos envolvendo é prazeroso e apaixonante.
4 REFERÊNCIAS
AEMS, Inclusão Escolar e Formação do Professor do AEE: Experiência da Rede Municipal de Ensino de Andradina. Disponível em: http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2013/downloads/2013/3/58.pdf . Acesso em:05 de novembro de 2019.
ARTIGO SIMPÓSIO, Trabalho e Formação Docente para o Atendimento Educacional Especializado. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada11/artigos/6/artigo_simposio_6_854_elianebrunetto@gmail.com.pdf . Acesso em: 07 de novembro de 2019.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO, Assistiva Tecnologia e Educação. Disponível em http://www.assistiva.com.br/aee.html . Acesso em: 07 de novembro de 2019. 
CINTED, Os Desafios da Sala de AEE- Atendimento Educacional Especializado Numa Escola de Ensino Médio. Disponível em: http://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/Modalidade_1datahora_12_11_2014_11_22_08_idinscrito_4164_af6797a4ca3b7fa3c0b3b860ef3f95f4.pdf . Acesso em: 15 de novembro de 2019.
CURSOS CTP, AEE: Atendimento Educacional Especializado nas Escolas. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-metodologia-de-ensino/artigos/aee-atendimento-educacional-especializado-nas-escolas . Acesso em: 15 de novembro de 2019.
DIVERSA EDUCAÇÃO INCLUSIVA A PRÁTICA, Flexibilizações vs. adaptações curriculares: como incluir alunos com deficiência intelectual. Disponível em: http://diversa.org.br/artigos/flexibilizacoes-adaptacoes-curriculares-como-incluir-alunos-deficiencia-intelectual/?gclid=EAIaIQobChMIsdeRp8Ws1QIVE4GRCh0khQJhEAAYASAAEgLZovD_BwE . Acesso em: 17 de novembro de 2019.
FUNDAÇÃO SÍNDROME DE DOWN, Atendimento Educacional Especializado/ AEE e Apoio Pedagógico: como identifica-los na escola? Disponível em: http://www.fsdown.org.br/artigo/atendimento-educacional-especializadoaee-e-apoio-pedagogico-como-identifica-los-na-escola/ . Acesso em: 17 de novembro de 2019.
IESAD, Atendimento Educacional Especializado-AEE: Uma ferramenta eficaz no processo de inclusão escolar. Disponível em: http://www.iesad.com.br/publicacoes_exibir.php?codigo=27 . Acesso em: 17 de novembro de 2019.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Decreto Nº7611, de 11 de novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm . Acesso em: 05 de dezembro de 2019.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais – 2008. Disponível em: portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14187:programa-de-implantacao-de-salas-de-recursos-multifuncionais-2008&catid=192:seesp-esducacao-especial . Acesso em: 31 de novembro de 2019.
NOVA ESCOLA. Conheça as salas de recursos como funcionam de verdade para a inclusão. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1507/conheca-as-salas-de-recurso-que-funcionam-de-verdade-para-a-inclusao . Acesso em: 02 de dezembro de 2019.
OBSERVATÓRIO DO PNE, Educação especial/inclusiva. Disponível em:http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/4-educacao-especial-inclusiva/programas-governo/decreto-no-7611-11-sobre-o-atendimento-educacional-especializado-aee . Acesso em 03 de dezembro de 2019.
ARANHA, Sônia. Respondendo suas dúvidas sobre educação. Disponível em: http://www.soniaranha.com.br/o-que-e-atendimento-educacional-especializado-aee/ . Acesso em: 03 de dezembro de 2019. 
JUS.COM.BR, DIREITO EDUCACIONAL. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/6794/direito-educacional . Acesso em 04 de dezembro de 2019.
PROESC BLOG, GESTÃO ESCOLAR. Disponível em: http://www.proesc.com/blog/gestao-escolar/ . Acesso em 04 de dezembro de 2019.

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