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Aula_05_-_Resumo_-_Literatura_-_2024

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AULA 05 
Parnasianismo, Simbolismo e Pré-Modernismo – Resumo 
Professora Luana Signorelli 
Pacotes 
2024 
 
 
 
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
Resumo da Aula 05 
 
1.0 CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL 
 
 
 
ENQUANTO ISSO, NA EUROPA... 
 
 
Prosa
Realismo
Naturalismo
Pré-Modernismo
Poesia
Parnasianismo
Simbolismo
Pré-Modernismo
Charles Baudelaire
• Publicou em "1857" o livro de poemas "Flores do mal" iniciando o
decadentismo francês, movimento similar ao Simbolismo
• Escreveu também prosa poética e ligou-se à boemia e ao spleen
(tédio total).
Stephane Mallarmé
• Junto com Paul Verlaine, integrava o ciclo dos poetas malditos, 
assim considerados pela crítica por serem pessimistas e anárquicos
• Seu poema "Um lance de dados", junto com a produção de
Apollinaire, prefiguram o concretismo (poesia visual).
Arthur Rimbaud
• Um dos mais jovens poetas da geração. Escreveu um poema
associando vogais a cores, o que faz com que o Simbolismo seja um
movimento ligado ao sensorialismo e cromatismo (preocupação
com a representação das cores).
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
ENQUANTO ISSO, NO BRASIL... 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.0 PARNASIANISMO 
 
 
 
1881
Realismo
Naturalismo
1881: 
Parnasianismo
1893: 
Simbolismo
1901-1922
Pré-
Modernismo
Nome: vem do Monte Olimpo (motivações 
clássicas e mitologia).
Lema: arte pela arte (perfeccionismo).
Temas: descrições de objetos, como vasos.
Cenas cotidianas e fatos históricos.
Uso do método científico (rigor formal).
Principais autores: Olavo Bilac, Alberto 
de Oliveira, Raimundo Correira, Francista 
Júlia, Júlio César da Silva.
MODERNISMO: em 1922, ocorre a Semana de Arte Moderna, que 
introduz o Modernismo no Brasil. Este movimento rompe com outras 
escolas do passado, pois pretende se distanciar da tradição. 
Movimento que só teve no Brasil, pois na Europa 
as vanguardas começaram no fim do século XIX. 
 
 
 
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
 
Vaso Chinês 
Alberto de Oliveira 
 
Fino artista chinês, enamorado, 
Nele pusera o coração doentio 
Em rubras flores de um sutil lavrado, 
Na tinta ardente, de um calor sombrio. 
 
3.0 SIMBOLISMO 
 
Cruz e Sousa 
Antífona 
 
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras 
 De luares, de neves, de neblinas!... 
 Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... 
 Incensos dos turíbulos das aras... 
 
 
Simboliismo
Brasil
Cruz e Sousa
Missal: prosa poética
Broquéis: poemas
Alphonsus 
Guimaraens
Ismália e Dona 
Mystica: sagrado 
feminino e 
transcendentalidade
Portugal
Camilo Pessanha
Clepsidra: temas 
vagos e abstratos
Florbela Espanca
Sofrimento e papel da 
mulher
Descrição excessiva de um vaso 
por adjetivação e também do 
trabalho do artista 
(metalinguagem). 
Excesso de aliterações 
(repetições de plurais); temas 
abstratos e vocabulário 
incomum. 
 
 
 
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
4.0 PRÉ-MODERNISMO 
 
 
 
Primeira República
Proclamação 
da República
Abolição
Pré-
Modernismo
Prosa
Conservadores
Monteiro 
Lobato
Euclides da 
Cunha
Progressistas
Lima Barreto
Júlia Lopes de 
Almeida
Poesia
Augusto dos 
Anjos
Eu e outros 
poemas
Eudlices da 
Cunha
Poemas 
esparsos, menos 
conhecidos.
 
 
 
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações Finais 
 
 
 
 
Eu me coloco à disposição de vocês para sanar eventuais dúvidas. 
Tenho a meta de responder ao Fórum de Dúvidas, com a qualidade e profundidade exigidas, assim 
como podem me encontrar em redes sociais. Além disso, também temos Sala VIP. 
O sertanejo 
O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços 
neurastênicos do litoral. 
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica 
impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, 
desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar 
sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros 
desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe 
dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao 
primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras 
com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. 
Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. 
 
(CUNHA, Euclides da. Os sertões. Fonte: Domínio Público. Disponível em: https://tinyurl.com/487nbbzr. 
Acesso em: 02 maio 2022, grifos meus.) 
Nessa famosa passagem dessa obra que mescla registro 
autobiográfico com fatos históricos, o tenente e 
jornalista Euclides da Cunha pinta uma imagem do 
sertanejo a partir do seu ponto de vista pessoal, o que 
pode levar em consideração alguns preconceitos da 
época. Sua linguagem é técnica, rebuscada e cheia de 
cientificismos (termos adequados ao entusiasmo com a 
ciência), uma das teorias do fim do século XIX que 
aparecem em sua obra. 
 
 
 
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Profa. Luana Signorelli 
 
 
 
AULA 05 – PARNASIANISMO, SIMBOLISMO E 
PRÉ-MODERNISMO: RESUMO 
 
Professora Luana Signorelli 
 
 
 
Versão Data Modificações Professora 
1 12/04/2023 Entrega da primeira versão do texto. Luana Signorelli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Signorelli 
/luana.signorelli 
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