Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Citopatologia Clínica DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MATRÍCULA: CURSO: POLO: PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e · concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: COLETA E IDENTIFICAÇÃO DAS CÉLULAS RELATÓRIO: 1. Coleta e identificação das células: 1. Descrever as etapas importantes para uma boa coleta citológica. Separar os materiais necessários: Formulários de requisição do exame, avental ou camisola, luvas, lâmina de vidro, porta-lâmina, álcool a 96% ou spray fixador, lápis para identificação da amostra, Especulo de tamanhos variados, espátula de Ayre, escova endocervical. Coleta: Inserir o espéculo rotacioná-lo a 90º e realizar a abertura. Primeiro realiza-se a coleta ectocervical, utilizando a espátula de Ayre com o lado dentado, faz-se a raspagem da área com um movimento de 360º e deposita a amostra na lâmina, devidamente identificada com o nome/iniciais do paciente, quando solicitada a coleta tríplice utiliza-se o outro lado da espátula, coleta-se a amostra do fundo de saco posterior da vagina e também deposita-a na lâmina. Em seguida realiza-se a coleta endocervical, inserir a até a metade das cerdas da escova no orifício uterino e rotacioná-la a 360º de modo que se obtenha uma esfoliação da área, depositar essa amostra na lâmina com movimento giratório. Após a coleta realizar a fixação imediata da amostra aplicando spray fixador ou mergulhando-a em um Becker com álcool a 96% por no mínimo 20min., em seguida armazena-la no porta-lâminas com substância fixadora, e encaminhar para análise. Importante: a lâmina deve ser “dividida meio a meio”, sendo: a metade próxima a parte fosca, reservada para a raspagem da ectocérvix e a outra metade reservada para a esfoliação da endocérvix. 1. Citar e descrever os tipos de células do colo uterino. Os dois tipos principais de células do colo uterino concentram-se na ectocérvix e na endocérvix. São elas: Células da ectocérvice (células escamosas): - Superficiais – células eosinofílicas, de formato poligonal e achatadas, possuem núcleo picnótico e denso, podem apresentar grânulos de querato-hialina. - Intermediárias – células cianofílicas, possuem citoplasma abundante e uniforme, e apresenta núcleo ovalado ou arredondado (vesicular), que ajudará a diferenciá-las das células superficiais. - Parabasais – células cianofílicas, de formato redondo ou oval, possuem tamanho relativamente proporcional entre núcleo e citoplasma, e apresentam grânulos. - Basais – células cianofílicas, redondas ou ovais, com núcleo grande, e escassez de citoplasma. Estas células descamam. Células da endocérvice (células glandulares): - Paliçadas – células mucossecretoras cilíndricas, seu núcleo localiza-se na base da célula, elas são agrupadas em fileira quando visualizadas lateralmente, e podem possuir cílios ou não. - Favo de mel - células mucossecretoras cilíndricas, com núcleo redondo ou ovalado, quando visualizadas de frente agrupam-se em formato de favo de mel. 1. Diferenciar as células e descrever os estágios de maturação das mesmas. O processo de maturação das células cervicais pode ser dividido em três estágios distintos metaplasia escamosa, zona de transformação e epitélio escamoso estratificado. - A metaplasia escamosa marca a fase inicial, onde as células glandulares são substituídas por células escamosas. - A zona de transformação representa o segundo estágio, onde as células escamosas sofrem divisão e se transformam em células glandulares. - O epitélio escamoso estratificado que representa a última etapa, onde as células escamosas atingem um nível mais alto de maturidade e se diferenciam em células mais maduras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, G. A. E . et al.. Papanicolaou test in Brazil: analysis of the National Health Survey of 2013 and 2019. Revista de Saúde Pública, v. 57, p. 55, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/qrkdYnPtggnLFsGFHMShhGS/?lang=pt#. Acesso em: 18 dez. 23. OLIVEIRA, N. C. DE .; MOURA, E. R. F.; DIÓGENES, M. A. R.. Desempenho de enfermeiras na coleta de material cervico uterino para exame de Papanicolaou. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n. 3, p. 385–391, maio 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/C9LwtWJLPkGFkvgPm8jFg7g/?format=html. Acesso em: 18 dez. 23 MENEZES, MAX OLIVEIRA; SIQUEIRA, GRAZIELA SANTANA; OLIVEIRA, VERÔNICA MONALIZA FREIRE DE; SANTOS BARRETO, SORAYA MARIA SANTIAGO; DA SILVA, DÊNISON PEREIRA; DANTAS MACHADO, IZADORA LISBÔA. Citopatologia como prevenção do câncer do colo uterino. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - UNIT - SERGIPE, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 37–49, 2014. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/1179. Acesso em: 18 dez. 2023. VERDIANI, L. A. et al.. Atipia de células glandulares em esfregaços do colo do útero: avaliação dos métodos propedêuticos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 3, p. 193–200, abr. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/PPy9hZsY7y3nMzMGws7Z64g/#. Acesso em: 18 dez. 23.
Compartilhar