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RELATÓRIO DE PRÁTICA 01 XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXX RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Bioquímica Clínica DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: XXXXXXXXXXXX MATRÍCULA: XXXXXXXX CURSO: BIOMEDICINA POLO: XXXXXX PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): XXXXXXXXXXXX ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e concisa; · O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: COLETA SANGUINEA e MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL RELATÓRIO: 1. COLETA SANGUINEA A. Descreva as etapas da coleta sanguínea. Contemple a indicação do exame, escrita da receita, preparo do paciente e procedimentos de coleta propriamente dito. Adicione uma ou mais fotos da aula para ilustrar cada etapa do processo. A realização coleta de sangue é um procedimento executado para obter uma amostra do paciente que será analisada em laboratório. Geralmente, as etapas elementares para efetuar a coleta de sangue são as seguintes: INDICAÇÃO E ESCRITA DA RECEITA- A prescrição do exame é crucial para determinar a forma como a coleta de sangue será realizada e os cuidados que devem ser tomados com a amostra. O profissional de saúde emite uma ordem médica contendo dados essenciais, como o nome completo do paciente, o tipo de exame a ser conduzido e instruções específicas adicionais. É fundamental que o paciente traga consigo a ordem médica no dia da coleta. PREPARO DO PACIENTE - Antes da coleta de sangue, é importante que o paciente receba orientações sobre as instruções a serem seguidas, tais como o período de jejum ou a interrupção temporária de medicamentos. É fundamental que o paciente siga essas orientações de maneira adequada para garantir a precisão dos resultados. MATERIAIS UTILIZADOS: luvas, álcool 70%, algodão ou gaze, garrote, agulhas e seringa 10 ml/adaptador para coleta a vácuo, tubos e blood stop. PROCEDIMENTO – para realizar o procedimento de coleta, é necessário selecionar a veia adequada para punção, posicionar o garrote alguns centímetros acima do local escolhido, realizar a antissepsia da área com álcool 70%, inserir a agulha e retirar a quantidade necessária de sangue para análise solicitada, soltar o garrote e remover a agulha. Em seguida, é preciso aplicar pressão na região puncionada com algodão por alguns minutos, sem dobrar o braço do paciente, e utilizar um curativo (blood stop) na área. Em alguns casos, dependendo dos testes requeridos, pode ser necessário a coleta de várias amostras em tubos variados. A técnica pode variar de acordo com o tipo de exame e/ou condições específicas do paciente. B. Explane quais os tipos de tubos de coleta sanguínea são utilizados e explique qual a ordem na escolha dos tubos. Existe uma variedade de tubos para coleta de sangue, cada um com diferentes finalidades, dentre os mais utilizados estão: · Tubo com tampa azul: contém o anticoagulante citrato de sódio, utiliza-se este tubo para obter plasma sendo necessário para os testes de coagulação. · Tubo com tampa vermelha: também chamado de tubo seco, contem ativador de coágulo, ele é comumente utilizado nas análises bioquímicas. · Tubo com tampa amarela: possui ativador de coágulo e gel separador que permite a obtenção de um soro "mais puro". Este tubo é utilizado para análises bioquímicas e sorológicas. · Tubo com tampa verde: contém o anticoagulante heparina em suas paredes, este aditivo irá bloquear a cascata de coagulação garantindo a preservação da amostra por até 48 horas. É utilizado em análises bioquímicas. · Tubo com tampa roxa: possui o anticoagulante EDTA e é utilizado para análises hematológicas, como o hemograma, contagem de plaquetas e dosagem de hemoglobina. · Tubo com tampa cinza: contém anticoagulante (EDTA) e estabilizador (Fluoreto de sódio), É utilizado para exames que necessitam de plasma, como por exemplo, dosagem de glicemia. A ordem dos tubos deve ser seguida da seguinte forma: C. Explique o tubo, o acondicionamento, o transporte e o preparo da amostra necessários para o setor de bioquímica. O departamento de química clínica é encarregado de avaliar os elementos químicos presentes em amostras biológicas. Há uma variedade de tubos específicos para cada tipo de exame, e são selecionados de acordo com o tipo de amostra necessária para a análise que será executada. Em aula o tubo utilizado foi o de EDTA. Outras etapas devem ser seguidas, para garantir precisão nos resultados, tais como: Armazenamento e transporte: as amostras coletadas devem ser posicionadas verticalmente em estantes, acondicionadas em sacos plásticos transparentes bem vedados e armazenadas em caixas térmicas para transporte, hermeticamente fechadas, contendo gelo reciclável para manter uma temperatura de 2 a 8 °C em seu interior. O transporte deverá ser feito em um prazo máximo de 24 horas. Preparo da amostra: esta etapa envolve uma série de processos, como centrifugação, filtração, recepção e diluição, que são necessários para separar os diferentes componentes presentes e obter um material biológico homogêneo para análise. É essencial realizar um preparo adequado da amostra para garantir que os resultados das análises sejam precisos e confiáveis. 2. MARCADORES DA FUNÇÃO RENAL: UREIA E CREATININA A. Qual o princípio da técnica? A dosagem enzimática é a técnica mais comum para ambas as substâncias, e se baseia em reações químicas que geram produtos que são medidos por métodos colorimétricos. Ureia: irá reagir com a enzima urease, produzindo amônia e dióxido de carbono. A concentração de amônia é medida por método colorimétrico e a intensidade da cor (verde) será proporcional à quantidade de ureia presente na amostra de sangue. Creatinina: sua reação com o ácido pícrico irá resultar em um complexo alcalino de cor avermelhada, quanto mais intensa sua cor maior será a concentração de creatinina da amostra. A dosagem de ambas as substâncias pode, também, ser realizada por espectrofotometria. B. Adicione uma ou mais fotos do teste e do resultado realizado na aula. Teste de ureia. Fonte: aula prática Teste de ureia. Fonte: aula prática C. Apresente os cálculos e explique os resultados encontrados em sala de aula. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 01 DATA: 23/03/2023 Ureia P = 0,130 A = 0,063 C = x 70 C = x 70 C = 0,484 x 70 = 33,92 mg/dL VR = 15 —— 45 Resultado: Dentro do valor de referência. Creatinina Creatinina (A1-A2) x FC (FC)Fator de calibração = 3/A padrão Abs. Padrão = 0,242; A1 = 0,117 A2 = 0,037 FC = 3/ (0,242) = 12,4 Creatinina (mg/dL) = (0,117 - 0,037) x 12,4 Creatinina - 0,99 mg/dl VR: 0,4 —— 1,4 mg/dL Resultado: Dentro do valor de referência. D. Associe as alterações na determinação de ureia e creatina com os aspectos clínicos. Modificações nos níveis de ureia e creatinina podem oferecer informações significativas sobre a saúde renal, incluindo redução na taxa de filtração glomerular (TFG) e outras condições médicas. Diversas causas podem provocar um aumento nos níveis dessas substâncias, como doenças renais, insuficiência cardíaca, uso de remédios nefrotóxicos e outros fatores que afetam a função dos rins. É válido ressaltar que a avaliação da função renal com base na dosagem de creatinina é mais precisa do que na ureia. Isso se deve ao fato de que a concentração de ureia pode variar em pessoas saudáveis por motivos como desidratação, consumo diário de proteínas ou utilização de medicamentos. REFERÊNCIAS Manual de coleta, acondicionamento e transporte de amostras para exames laboratoriais/ (organizado por) Elza Gadelha Lima. (et al.) – 2ª. ed. Fortaleza: SESA, 2013. https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/manual_de_coleta_2013.pdf. Acesso em: 02 mai. 23. Ureia enzimática.[Bula]. Produzido e distribuído por: VIDA Biotecnologia S/A; fevereiro 2016. https://www.vidabiotecnologia.com.br/novo_site/content/uploads/2015/08/UREIA-ENZIMATICA.pdf. Acesso em: 02 mai. 23. CREATININA enzimática. [Bula]. Labtest Diagnóstica S.A. Outubro 2012. https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Ref_127_EdicOutubro2012_Re170216_Port.pdf. Acesso em: 02 mai. 23. MAGRO, M. C. DA S.; VATTIMO, M. DE F. F.. Avaliação da função renal: creatinina e outros biomarcadores. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 2, p. 182–185, abr. 2007.
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