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Aula_10_-_Políticas_territoriais_meio_ambiente_-_ESA_2024_enemconcursosgaucheallfree

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ESA 
2024 
AULA 10 
MEIO AMBIENTE 
Professora Priscila Lima 
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AULA 10 – GEOGRAFIA 
 
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Sumário 
LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL 3 
DO SÉCULO XVI ATÉ A DÉCADA DE 1930 3 
CÓDIGO FLORESTAL 4 
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 5 
DESMATAMENTO 9 
DESERTIFICAÇÃO 13 
ARENIZAÇÃO 15 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 16 
GABARITO 17 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 17 
QUESTÕES INÉDITAS 18 
GABARITO 32 
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 32 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 58 
REFERÊNCIAS 58 
 
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AULA 10 – GEOGRAFIA 
 
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LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL 
"A legislação brasileira relativa ao meio ambiente é ampla e bem elaborada. Os 
problemas ambientais que observamos com frequência, amplamente divulgados pelos 
meios de comunicação, não resultam da limitação da legislação, mas da ineficiência de 
ações educativas e de fiscalização." 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 188) 
DO SÉCULO XVI ATÉ A DÉCADA DE 1930 
A preocupação com a natureza no Brasil é um ponto importantíssimo em termos ambientais, 
econômicos, sociais, políticos e até mesmo de soberania, entretanto, ter um regulamento não significa 
ter um projeto de preservação, e, podemos observar isso desde os primórdios em nosso território. 
Ao recuperamos o trajeto histórico da agenda ambiental no Brasil, a primeira lei de proteção das 
reservas florestais do Brasil foi Regimento do Pau-Brasil, um conjunto de regras que envolviam formas 
adequadas para o corte da madeira para garantir o rebrotamento, bem como procedimentos legais para 
a obtenção de licença de exploração, além de mecanismos para penalizar os infratores. Tal regimento 
manifestava a preocupação em preservar tal recurso, ainda que os fins comerciais estivessem à frente do 
interesse ambiental. 
Posteriormente, com a chegada da família real ao Rio de Janeiro, houve um aumento dos incentivos 
em diferentes áreas, especialmente no campo científico e cultural, assim, criou-se um cenário propício 
para a criação do Horto Real, que deu origem ao Jardim Botânico, que foi aberto ao público em 1822 e 
hoje é importante para a educação ambiental. 
Durante o Império, a agenda ambiental ainda era presente, mas se manifestava timidamente. Em 
1876, tivemos a publicação de um artigo onde a primeira proposta de criação de parques nacionais no 
Brasil, inspirada no modelo Yellowstone, foi defendida pelo engenheiro André Rebouças, que propôs o 
Parque nacional da Ilha do Bananal, buscando agrupar a flora e a fauna dos vales do Amazonas, Parnaíba 
e São Francisco; e também um parque no Paraná. 
Entretanto, os primeiros parques nacionais só foram criados na década de 1930, assim, em ordem 
de criação tivemos: 
▪ Parque Nacional de Itatiaia: criado em 1937, foi o primeiro parque nacional do Brasil, 
localizado entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro - no domínio morfoclimático dos 
mares de morro; 
▪ Em 1939, os parques: Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no norte do Rio de Janeiro, e o 
Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. 
Um outro grande entrave até a década de 1930 era a atuação do poder público para proteger o 
meio ambiente em um cenário onde o direito de propriedade se sobrepunha, ou seja, os donos da terra 
poderiam fazer com elas o que bem entendessem, ainda que isso impactasse a sociedade em termos 
gerais. Esse cenário foi alterado com a promulgação do Código Florestal e do Código de Águas, de 1934, 
quando pela primeira vez foi estabelecido limites para o uso de tais recursos naturais, ainda que 
estivessem em propriedade privada. 
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Código das Águas 
 Definiu o caráter público das águas superficiais no Brasil e também apontou regras para a 
exploração de tal recurso. 
CÓDIGO FLORESTAL 
 
Durante a década de 1920 já existia uma discussão sobre leis ambientais no Brasil, entretanto, no 
âmbito dos estados, ou seja, de maneira mais descentralizada, seguindo as definições da Constituição de 
1891, e, nesse cenário a principal fonte energética no país era a lenha, logo, as florestas que estavam 
sendo substituídas, especialmente, por café do Vale do Paraíba cada vez mais em direção ao interior, 
também apresentavam outro interesse de ordem econômica: geração de energia. 
Na prática tínhamos: década de 1930, Vargas chega ao poder em um cenário, entre outros pontos, 
de aumento do preço da lenha (principal fonte de energia do país no momento) graças ao crescimento do 
consumo que poderia levar ao desabastecimento, e, foi nesse sentido que passou a centralizar a discussão 
sobre a proteção de florestas no âmbito federal, criando em 1934 o primeiro Código Florestal, onde 
regras para a retirada da vegetação seriam estabelecidas e, para a fiscalização, seria criada uma Guarda 
Florestal. 
"O primeiro código florestal estabelecia que nas propriedades deviam ser preservados 
75% da mata nativa, das matadas de galeria e espécies consideradas raras (...) As 
indústrias que utilizavam madeira seriam obrigadas a replantar o mesmo número de 
árvores que derrubassem (...) Além disso, o Código atribuía aos governadores estaduais 
e municipais a função de criar suas próprias Unidades de Conservação e estabelecia as 
bases para a criação dos primeiros parques nacionais, área de domínio público nas quais 
nenhuma atividades econômica seria permitida." 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul B. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Ed. Moderna Plus 2015 p.461) 
 Após esse marco, a legislação quanto às florestas do Brasil voltou ao centro do debate durante os 
Governos Militares, mais especificamente através da LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965, que 
instituiu as áreas de proteção permanentes (APP) e a reserva legal: 
▪ APP: foram criadas para preservar a disponibilidade de água, o solo e a biodiversidade. São 
áreas que só podem ser desmatadas em casos de utilidade pública ou interesse social 
(exemplo: a necessidade de uma ponte, rodovia etc) e com autorização do Poder Executivo 
Federal. São: margens de rios, nascentes, várzeas, encostas íngremes etc. 
▪ Reserva legal: porção de terra em que os proprietários são obrigados a preservar a 
vegetação nativa. O "tamanho" de tal área vai variar de acordo com o bioma em que a 
propriedade se encontra (80% da propriedade na Amazônia, 35% no Cerrado encontrado 
dentro da Amazônia e 20% nas demais regiões e biomas do país). 
"É importante notar que o Código Florestal rege apenas as propriedades que podem ser 
utilizadas para atividades agrícolas, e não se aplica, portanto, no interior das unidades 
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de conservação, como os parques e as reservas ecológicas (...) que têm legislação própria 
que cuida da sua preservação." 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 190) 
 
Atenção: em 1965 também foi criado o crédito rural, que como o próprio nome leva a entender trata-
se de uma facilitação ao acesso à recursos financeiros para a produção no campo, e, lembre-se que é 
nesse momento que a soja se expande para o Centro-Oeste com objetivos econômicos e de integração 
territorial através das frentes pioneiras. 
 
Ao receber o crédito rural não havia uma obrigatoriedade em seguir o Novo Código Florestal 
 
Ou seja, tínhamos um Códigomuito bem estruturado na teoria, mas na prática os incentivos para o 
“progresso” econômico do país não se pautavam na sustentabilidade. 
 
"O Código Florestal foi criado em 1930 e reformulado duas vezes: em 1965 e em 2012 (Lei 
n 12 561/12). Neste ano houve muitos embates entre ambientalistas - que queriam 
ampliar as áreas de preservação e a obrigação de recompor o que foi desmatado 
irregularmente - e grandes proprietários - que queriam autorização para ampliar as 
áreas de agricultura e pecuária sem recompor os biomas." 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 190) 
Então, revisando, o primeiro Código Florestal foi publicado em 1934, quando pela primeira vez 
foram estabelecidas as determinações para usos dos recursos naturais até mesmo em propriedades 
privadas, já em 1965 foram feitas modificações importantes, o tornando mais exigente, e, por fim em 
2012 alguns pontos foram flexibilizados, e hoje, temos em vigor a LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. 
Assim, com a nova lei, ficou estabelecido que: 
"1) as APPs passam a contar no Cômputo da Reserva Legal - de 85%, ,35% ou 20%, a 
depender da região; 2) as pequenas propriedades com desmatamento anterior a 2008 
estão livres de recompor as áreas degradadas (variando de 20 hectares no sul até áreas 
de 440 hectares na Amazônia, ou seja, cerca de 90% das propriedades brasileiras); 3) as 
multas provocadas por desmatamento poder ser convertidas em serviços ambientais; 4) 
as APPs das margens de rios passam a ser de 5 a 100 metros, quando antes variavam de 
30 a 500 metros." 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul B. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Ed. Moderna Plus 2015 p.461) 
 
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO 
O Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), foi aprovado em 2000, e separa as unidades 
de conservação em duas grandes categorias: Unidades de Proteção Integral, ou seja, aquelas onde o uso 
dos recursos é indireto - como o próprio nome indica, para uma proteção integral - e as Unidades de Uso 
Sustentável, onde é possível fazer um uso direto dos recursos. 
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Assim temos as categorias de manejo das Unidades de Proteção Integral: 
 
UNIDADE DE PROTEÇÃO INTEGRAL (USO INDIRETO DOS RECURSOS) 
Unidade Definição (Lygia Terra) Bizu 
Estação Ecológica 
“Destina-se à pesquisa científica. É vedada à visitação pública, exceto 
para atividade educacional” 
Pesquisa 
Reserva Biológica 
“Destina-se à preservação integral dos atributos naturais existentes 
em seus limites, sem interferência humana direta. É vedada à 
visitação pública, exceto para atividade educacional” 
Preservação 
integral 
Parque (nacional, 
estadual ou 
municipal) 
“Destina-se à preservação de ecossistemas naturais de grande beleza 
cênica, à pesquisa científica, à realização de atividades de educação 
ambiental, de turismo ecológico e de lazer. Deve ser aberto à 
visitação pública, mas de acordo com as normas e horários de 
funcionamento estabelecidos no plano de manejo.” 
Áreas de 
beleza 
cênica 
Monumento 
natural 
“Destina-se à preservação de sítios naturais raros, singulares ou de 
grande beleza cênica. Deve ser aberto à visitação pública. 
Estruturas 
raras 
Refúgio da vida 
silvestre 
“Destina-se a proteger ambientes naturais nos quais se assegurem a 
existência e a reprodução da flora e da fauna. Deve ser aberto à 
visitação pública.” 
Reprodução 
da vida 
(fauna e 
flora) 
E as unidades de uso sustentáveis também apresentam diferentes categorias de manejo, a 
depender da fragilidade e especificidade: 
 
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UNIDADE DE USO SUSTENTÁVEL (USO DIRETO E CONSERVAÇÃO) 
Unidade Definição (Lygia Terra) Bizu 
Área de Proteção 
ambiental 
“Destina-se a disciplinar o processo de ocupação e assegurar a 
sustentabilidade do uso dos recursos naturais em áreas 
relativamente extensas do território nacional” 
Processo de 
ocupação 
Área de relevante 
interesse ecológico 
“Destina-se a manter os ecossistemas naturais em áreas 
relativamente reduzidas, com pouca ocupação humana, que 
abriguem exemplares raros da biota regional ou dotadas de 
características naturais consideradas extraordinárias 
Atributos 
naturais 
extraordinários 
Floresta (nacional, 
estadual ou 
municipal) 
“Destina-se à exploração sustentável dos recursos florestais em 
áreas com predominância de cobertura vegetal nativa” 
Cobertura 
vegetal nativa 
Reserva 
extrativista 
“Destina-se à exploração por parte das populações extrativistas 
tradicionais e à proteção dos modos de vida e cultura dessas 
populações” 
Populações 
tradicionais 
Reserva da fauna 
“Destina-se aos estudos técnicos e científicos sobre o manejo 
dos recursos da fauna, em áreas com populações animais 
aquáticas e terrestres.” 
Animais 
Reserva de 
desenvolvimento 
sustentável 
“Destina-se a valorizar e conserva as técnicas de manejo das 
populações tradicionais e assegurar as condições para a 
melhoria da qualidade de vida dessas populações” 
Desenvolvimento 
de comunidades 
tradicionais 
Reserva particular 
do patrimônio 
natural 
“Destina-se a conservar a diversidade biológica em áreas 
privadas, mediante compromisso assumido entre o órgão 
ambiental e o proprietário, que fica inseto do Imposto Territorial 
Rural.” 
Áreas privadas 
 
Pensando a distribuição espacial de tais Unidades de Conservação: 
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CORREDORES ECOLÓGICOS 
"Para garantir o intercâmbio 
genético e reforçar o sistema das 
UCs, o Ministério do Meio 
Ambiente criou o projeto dos 
corredores ecológicos, no interior 
dos quais seriam tomadas medidas 
tanto de preservação da fauna e 
flora quanto de manejo 
sustentável dos ecossistemas." 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul B. 
Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª 
Ed. Moderna Plus 2015 p.461) 
 
 
DESMATAMENTO 
O desmatamento intenso e acelerado nas regiões tropicais e equatoriais chamou a atenção da 
comunidade científica. Estudiosos das áreas ambientais defendem a preservação dessas localidades, pois 
abrigam enorme biodiversidade de espécies que ainda nem foram catalogadas. Para esses especialistas, 
as florestas citadas são consideradas não renováveis pelo fato de serem muito frágeis e demorar demais 
para recuperarem sua exuberância. 
Nesse contexto, em 1988, o ecólogo inglês Norman Myers criou o conceito hot spot que diz respeito 
às áreas do planeta que possuem grande biodiversidade com enorme urgência quanto a conservação das 
suas espécies, uma vez que já foram muito afetadas pelo homem. 
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Figura 04 – Hot spots 
Hot spot: muitas espécies endêmicas (pelo menos 1500) / 75% (3/4) da área devastada 
Corredor ecológico: ligação entre as zonas protegidas e as áreas com uma biodiversidade 
importante 
 
No Brasil, temos dois hot spots: a Mata Atlântica e o Cerrado. 
E quando pensamos o desmatamento no Brasil é possível retroceder ao período colonial, mas é 
importante salientar que o aumento da população e a intensificação das atividades econômicas 
potencializaram a retirada da vegetação nativa. 
Como dito, no Brasil, temos dois hot spot, ou seja, duas porções que atendem aos critérios de 
proporções de áreas devastadas e elevada biodiversidade. No caso da Mata Atlântica, é importante 
apontar que o processo de devastaçãotem origem na colonização, visto que esse foi o primeiro bioma 
ocupado e usado em termos econômicos. 
Na Mata Atlântica tivemos a retirada do pau-Brasil, a expansão da cana-de-açúcar e outros cultivos 
no Nordeste, o ciclo do café, a industrialização - além de um processo de urbanização mais precoce e 
intenso (claro, quando pensamos a realidade brasileira). A soma dessas dinâmicas fez com que grande 
parte de tal floresta fosse devastada, abrindo a possibilidade para outros tantos problemas ambientais, 
como: assoreamento de rios, aumento da erosa superficial, ilhas de calor etc. 
Já a classificação do Cerrado como um hot spot apresenta uma relação intensa com o projeto de 
interiorização do Brasil, seja pela construção e transferência capital para Brasília (e consequentes obras 
de rodovias) e, principalmente, pela expansão do agronegócio - com destaque para a produção de grãos. 
Dentro de um cenário mais recente, com a expansão, principalmente, da soja, além do "corte" da 
vegetação, as queimadas/os incêndios também merecem um destaque, entretanto, quando estamos 
falando do Cerrado, é necessário entender que o fogo pode ocorrer naturalmente. Por isso, a vegetação 
desse bioma possui diversas características que lhe permite enfrentar essa adversidade, como cascas 
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espessas e caules subterrâneos profundos - e esse fogo leva a formação de cinzas, que beneficia, 
especialmente, as vegetações herbáceas. 
Assim, o “fogo bom” no Cerrado é um evento que participa ativamente para a preservação do 
bioma, acelerando a reciclagem de nutrientes no ambiente e mantendo a biodiversidade local. 
Entretanto, as queimadas mais intensas relacionadas à expansão da agropecuária não respeitam as 
particularidades e tal região, tornando-se um problema. 
Além da Mata Atlântica e do Cerrado, a Amazônia tem sido brutalmente atacada, entretanto não é 
classificada como um hot spot porque, apesar da expansão da devastação, as áreas destruídas ainda não 
atingem os 3/4 necessários para receber tal "título". 
 
O "arco da devastação" 
"A colonização privada permitiu o estabelecimento de fazendeiros, agricultores 
familiares e posseiros num arco abrangendo o Tocantins e o Maranhão, o sul e o leste do 
Pará, o norte do Mato Grosso, Rondônia e o sul do Acre. Sobre esses eixos, delineou-se o 
chamado 'arco da devastação', um mosaico pontilhado por núcleos urbanos, faixas 
degradadas por mineração e áreas de agricultura, pastagem e reflorestamento." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.397) 
O Domínio Morfoclimático Amazônico possui 3,3 
milhões de km2. Maior bacia hidrográfica do mundo. 
Índice pluviométrico em torno de 2.500 mm/ano. 
Temperatura média de 25º C com baixa amplitude 
térmica. Graças ao impacto da gota da chuva no solo 
(splash), os nutrientes se espalham, ficando numa área 
mais rasa. 
Ou seja, o desmatamento e os incêndios afetam 
tal domínio direta e indiretamente. 
Além dos impactos sociais, os impactos ambientais 
se estendem para além da floresta, e, um exemplo disso 
é a redução do volume dos rios voadores. 
Mas por que há o aumento do desmatamento na Amazônia? A colonização nessa porção do Brasil 
aconteceu de maneira mais tardia (se comparada ao litoral oriental do Nordeste e o Sul/Sudeste), sendo, 
inicialmente guiada pelos rios. Em um primeiro momento, a Amazônia foi marcada pela extração vegetal, 
como no caso das drogas do sertão, posteriormente, por volta da década de 1990, a expansão da 
agricultura mecanizada pelo Centro-Oeste, “empurrou”, a pecuária no sentido setentrional, atingindo a 
floresta equatorial, e, mais recentemente, a produção agrícola vem se fixando, consolidando o arco do 
desmatamento. 
Assim, temos o seguinte cenário quanto à retração da vegetação original: 
 Arco do desmatamento 
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DESERTIFICAÇÃO 
Os desertos são regiões não propícias à 
vida, em especial pela baixa pluviosidade, sendo 
formados em um cenário de latitudes de alta 
pressão (os desertos tropicais), costeiros 
(formados pela influência de correntes frias), de 
sombra (onde o relevo dificulta a chegada de 
umidade) e os polares. 
Os desertos se formam naturalmente, através de um processo chamado desertização - Circulação 
atmosférica, Correntes marítimas, Relevo (deserto de sombras) – ou através da desertificação 
(associando ações naturais e antrópicas). 
Por outro lado, a desertificação é um processo relacionado à períodos de seca longos, 
podendo durar décadas. E foi nesse sentido, que em 1997, sob a tutela da ONU, na Conferência 
de Nairóbi, foi conceituado tal processo como empobrecimento de ecossistemas áridos ou sub-
úmidos em virtude do efeito combinado das atividades humanas e da seca, ou seja, antrópica e 
natural. 
Atenção: trata-se de um processo em terras áridas, semiáridas e sub-úmidas 
Desertificação: diminuição do potencial biológico do solo que podem direcionar às condições desérticas, 
ou seja, áridas (médias pluviométricas anuais entre 100 mm a 150 mm), com interferência antrópica. 
 
O BRASIL NÃO TEM DESERTOS! 
A média pluviométrica anual no semiárido é de 300 mm à 700 mm, ou seja, superior à dinâmica de um 
deserto, que como acabamos de ver é de 100 mm anual. 
No semiárido há NÚCLEOS DE DESERTIFICAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS DE UM DESERTO 
• Evaporação potencial maior que a precipitação 
média 
• Escassa precipitação 
• Solos rasos, com alta deficiência hídrica e tendência 
à salinização 
• Drenagem intermitente (rios temporários) 
• Vegetação espaçada e espécies xerófilas 
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Áreas susceptíveis à desertificação e núcleos de desertificação do nordeste brasileiro 
Fonte: IBGE/World Topographic Map/ MMA 
Pensando a influência antrópica no processo de desertificação, destacamos duas ações: 
• Desmatamento: com a supressão da vegetação, há a redução da evapotranspiração que 
diminui a umidade da atmosfera, bem como uma queda no volume de água que infiltra no solo¸ 
e, lembre-se são essas águas subterrâneas que dão origem às nascentes de rios. 
• Agricultura e irrigação extensiva (inadequada): o mal uso do solo pode condicionar à 
dificuldade de regeneração, especialmente em áreas de produção sob a lógica da monocultura, 
bem como à salinização, que em áreas áridas pode intensificar a desertificação 
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• Pecuária: as patas dos animais, especialmente dos caprinos, intensificam o processo de 
erosão, que pode levar à intensificação da aridez. 
Mas além de entendermos o conceito e as causas do processo, é fundamental a discussão 
sobre as consequências e como combater a desertificação, vamos lá? 
Em áreas de desertificação há perda da capacidade de produção do solo, na prática, o setor 
agrícola é diretamente impactado afetando, inicialmente, a comunidade rural, podendo, a 
depender das condições locais, potencializar o êxodo rural. Além das realidades econômicas e 
sociais, os impactos ambientais são diversos, como a redução da biodiversidade. 
Mas como poderíamos reverter ou prevenir esse quadro? A principal reposta para isso é o 
reflorestamento, uma vez que através dessa prática é possível reestabelecer o ciclo hidrológico 
ao aumentar a evapotranspiração e a infiltração. E é nesse sentido que temos como exemplo a 
constituição da Muralha Verde, ou seja, espécies nativas, como ameixas e acácias, foram 
plantadas entre o Senegal e o OceanoAtlântico, com o objetivo de barrar a expansão do Saara 
em direção ao Sahel (uma faixa de transição ao Sul do deserto já citado e áreas de Savana), 
expansão essa que se dera graças a atividades agrícolas. 
ARENIZAÇÃO 
Quando o assunto é arenização, temos a exposição de uma camada mais arenosa do solo, 
inicialmente por processos hídricos e sua expansão se dá através da ação dos ventos. Então, 
destacamos que além das condições pedológicas (arenito, em especial) e climáticas (chuvas e 
ventos), os areais também estão relacionados à uma topografia favorável. 
Em uma primeira fase, há a formação de ravinas e voçorocas, que passam por uma erosão 
lateral e regressiva e consequentemente temos a expansão das bordas dessas ravinas e voçorocas 
graças ao transporte de sedimentos pela água quando expostos às chuvas torrenciais que formam 
depósitos em formas de leques, leques esses que com o tempo vão se agrupando e em conjunto 
os chamamos de areal, e os ventos que agem nessa porção permite a ampliação do processo. 
Sintetizando, temos: 
 
 
RESUMINDO 
Dentre as causas da desertificação, destacamos: 
● Naturais: circulação atmosféricas (áreas de alta pressão), correntes marítimas frias e relevo 
● Antrópicas: desmatamento, agricultura e pecuária inadequadas. 
CONDIÇÕES INICIAIS 
Estrutura arenosa 
Clima úmido 
Topografia favorável 
FORMAÇÃO DE 
RAVINAS E 
VOÇOROCAS 
CHUVAS 
LEQUES 
VENTOS 
AREAL 
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Note que o embasamento sedimentar e o climas com chuvas consideráveis em pelo menos uma estação do ano 
são encontradas em todas as situações 😉 
REVISANDO / CONCLUINDO 
Assim, para concluirmos, observe as palavras da professora Suertegaray (2001): 
 
“Faz-se necessário conceituar desertificação e arenização. Para falarmos de desertificação, 
toma-se como referência o conceito elaborado durante a Conferência de Nairóbi (Quênia), 
1977 [em que] definiu-se desertificação como: a diminuição ou a destruição de potencial 
biológico da Terra que poderá desembocar, em definitivo, em condições de tipo desértico [...] 
é possível notar que, no Brasil, somente o Nordeste se inclui nesse processo. O Rio Grande do 
Sul tem sua localização geográfica em uma região de clima subtropical, com precipitação 
média anual de 1 400 mm, por consequência, está fora da zona onde o clima, juntamente com 
a ação do homem, tem sido motivo da degradação.” 
 
SUERTEGARAY, D.M.A. Projeto arenização no Rio Grande do Sul, Brasil: gênese dinâmica e especialização, 2001 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
1. (2022) 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) foi criado pela lei 9.985, de 18 de julho de 
2000 e tem como um dos objetivos proteger os recursos naturais necessários à subsistência de 
populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento, sua cultura, promovendo-as 
social e economicamente, sendo denominadas Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso 
Sustentável, conforme a restrição ao uso. 
 
Entende-se por Unidades de Conservação de Uso Sustentável as (os): 
A) Parques Nacionais. 
B) Monumentos Naturais. 
C) Parques Biológicos. 
D) Estações Ecológicas. 
E) Reservas Extrativistas. 
 
2. (2009) 
No Brasil, algumas áreas apresentam processo de desertificação ou possuem risco para que ele 
ocorra, e isso provavelmente se dá em função do manejo inadequado dos solos. Assinale a única 
opção que contém uma região que apresenta, com destaque, algumas dessas áreas. 
A) No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, no Pantanal 
B) Planalto Ocidental paulista, em área de floresta tropical 
C) Sertão nordestino, em áreas de Caatinga 
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D) Zona da Mata mineira, no domínio dos mares de morros 
E) Zona da Mata nordestina, em área de vegetação litorânea 
 
GABARITO 
1 - E 
2 - C 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 
1. (2022) 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) foi criado pela lei 9.985, de 18 de julho de 
2000 e tem como um dos objetivos proteger os recursos naturais necessários à subsistência de 
populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento, sua cultura, promovendo-as 
social e economicamente, sendo denominadas Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso 
Sustentável, conforme a restrição ao uso. 
 
Entende-se por Unidades de Conservação de Uso Sustentável as (os): 
A) Parques Nacionais. 
B) Monumentos Naturais. 
C) Parques Biológicos. 
D) Estações Ecológicas. 
E) Reservas Extrativistas. 
 
Comentários: 
A única opção que vai ao encontro de área de conservação, isto é, que pode ser explorada 
desde que seja reposto, é a reserva extrativista. As demais são áreas de preservação. 
Gabarito: E 
 
2. (2009) 
No Brasil, algumas áreas apresentam processo de desertificação ou possuem risco para que ele 
ocorra, e isso provavelmente se dá em função do manejo inadequado dos solos. Assinale a única 
opção que contém uma região que apresenta, com destaque, algumas dessas áreas. 
A) No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, no Pantanal 
B) Planalto Ocidental paulista, em área de floresta tropical 
C) Sertão nordestino, em áreas de Caatinga 
D) Zona da Mata mineira, no domínio dos mares de morros 
E) Zona da Mata nordestina, em área de vegetação litorânea 
 
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Comentários: 
A desertificação é perda do potencial produtivo do solo. Pode ocorrer por questões 
naturais, no caso do Sertão Nordestino pela falta de chuva ou por questões antrópicas, por 
exemplo, manejo inadequado do solo. 
Gabarito: C 
 
QUESTÕES INÉDITAS 
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Estendendo-se desde a desembocadura do Rio Amazonas até o oeste do Maranhão, leste e sudeste 
do Pará, Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, essa é uma região com grande diversidade de ocupação e 
de atividades econômicas, caracterizando como arco de povoamento adensado. 
O(s) principal (is) problemas ambientais encontradas nessa porção é (são): 
A) Desmatamento e desertificação 
B) Arenização e compactação do solo 
C) Desflorestamento e queimadas 
D) Enchentes e ilhas de calor 
E) Arenização e desertificação 
 
2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“A retirada da vegetação, a expansão das áreas agrícolas e de pecuária e o manejo incorreto do solo 
ocasionam a redução das chuvas e originam o processo de desertificação.” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 
1ª edição. Moderna, 2010) 
No Brasil tal processo é encontrado, por exemplo, em 
A) Minas Gerais e Bahia 
B) Pará e Tocantins 
C) Pernambuco e Bahia 
D) Goiás e Piauí 
E) Bahia e Rio Grande do Sul 
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3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Com a redução da fertilidade da terra um procedimento se tornou comum no Brasil: o avanço das 
terras cultivadas sobre as terras com cobertura vegetal. 
A esse processo damos o nome de 
A) lixiviação 
B) atividade de grileiro 
C) expansão da fronteira agrícola 
D) esgotamento do solo 
E) atividade de posseiros 
 
4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Formação florestal sob um clima com considerável amplitude térmica anual que conta com menos 
de 3% de sua área original 
A) Mares de Morro 
B) Pradarias 
C) Cerrado 
D) Amazônia 
E) Araucárias 
 
5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a relação entre o ser humano e natureza no Brasil, assinale a alternativa correta 
A) A Mata Atlânticase transformou em um hotspot de diversidade graças à do principal grão de 
exportação do Brasil 
B) A mata de terra firme tem chamado a atenção dos grandes produtores de soja graças ao seu solo 
rico e fértil. 
C) Graças ao clima semiárido, a Caatinga sofre com a baixa biodiversidade que vem direcionando tal 
domínio ao processo de desertificação. 
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D) Com o processo de tropicalização da soja, o Centro-Oeste passou a receber tal cultivo, o que 
ajudou a definir o Cerrado como um hotspot. 
E) O avanço do arco do desmatamento pela Amazônia impacta até mesmo o Centro-Sul, e nesse 
contexto, tal bioma é um hotspot de diversidade, 
 
6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O avanço da produção em direção à Amazônia criou o chamado arco do desmatamento, cenário que 
podemos destacar 
A) ação antrópica direta interface floresta/campos sulinos. 
B) ocorre devido à ausência de legislação ou acordos quanto ao cultivo da soja. 
C) as alterações climáticas limitadas á porção setentrional do país 
D) a expansão dos grãos como a primeira atividade externa associada ao desmatamento. 
E) as queimadas que fazem com que tal porção também seja conhecida como arco do fogo 
 
7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o uso das águas dispostas em território brasileiro, assinale a alternativa correta 
A) O uso doméstico é o principal destino da água no Brasil desde a década de 1970. 
B) A agropecuária é a atividade econômica que mais consome água no Brasil. 
C) O modelo de irrigada extensiva predominante no Brasil reduz o uso de água 
D) No Brasil, a região Nordeste é a única sob risco de estresse hídrico 
E) A indústria é a atividade econômica que mais consome água no Brasil. 
 
8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A retirada da vegetação associada principalmente à pecuária extensiva em porções de baixos índices 
pluviométricos levaram a intensificação de um processo danoso à biodiversidade, processo esse que 
denominamos 
A) arenização 
B) desmatamento 
C) desertificação 
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D) assoreamento 
E) lixiviação 
 
9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre as interferências antrópicas no clima, podemos citar 
A) a formação de ilhas de calor, em áreas de asfalto e alto albedo 
B) o efeito estufa que surgiu com a Revolução Industrial e é maior no Sudeste do Brasil. 
C) a chuva ácida, resultado do aumento da poluição atmosférica e pode impactar a produção 
agrícola 
D) a inversão térmica, fenômeno totalmente antrópico capaz de intensificar problemas respiratórios 
E) o Aquecimento Global, que é o aumento da temperatura de forma homogênea no planeta. 
 
10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“As florestas já ocuparam 40% do território brasileiro, no século XVI, quando aqui chegaram os 
colonizadores europeus. Hoje não há estimativas precisas da proporção dos desmatamentos sobre a área 
total, mas sabe-se que as porcentagens de destruição (desmatamentos, queimadas, cortes seletivos, 
agropecuária), são bastante elevadas em alguns Estados amazônicos.” 
(ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019, p. 161) 
É considerado uma consequência do processo descrito 
A) o atual processo de desertificação da Amazônia 
B) a arenização de áreas da Serra dos Carajás 
C) a redução do processo de assoreamento 
D) o aumento da eutrofização 
E) a redução do volume dos rios voadores 
 
11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os impactos da urbanização brasileira no meio ambiente, considere as afirmações a seguir 
I. O crescimento acelerado e concentrado das cidades brasileiras aumentou o desmatamento, 
principalmente da Mata Atlântica. 
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II. O processo de urbanização consiste no aumento da população nas cidades, com isso o espaço 
para a ocupação deve ser maior, o que levou à canalização de rios e impermeabilização do solo, e hoje, a 
intensificação de enchentes 
III. Uma das consequências da urbanização brasileira, que, em linhas gerais, não foi planejada são 
elevações pontuais na temperatura, as chamadas ilhas de calor, e, como efeito secundário, o aumento de 
enchentes. 
 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
(C) Apenas a afirmativa I está correta 
(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
(E) Todas as afirmativas estão corretas 
 
12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Região em geral encoberta por um mar de nuvens baixas, fortemente carregadas de umidade 
Presença eventual da famosa mata dos ‘igapós’, evocando um ambiente exótico e pleno de 
interrogações.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Nesse domínio, podemos destacar 
A) o desmatamento para a construção da rodovia Belém-Brasília que propiciou a integração da 
região, a transformando a porção setentrional da região no maior polo industrial e portuário do país. 
B) a mineração que se estabelece, principalmente, no estado do Pará, e está associada ao 
desmatamento e desgaste do solo. 
C) o processo de desertificação que vem se estabelecendo na região graças ao aumento do 
desmatamento e avanço de queimadas. 
D) a atividade madeireira que atendem ao setor moveleiro e se estabelecem de forma difusas e 
generalizadas por todo o domínio das Araucárias , levando à extinção de muitas espécies. 
E) o primeiro avanço da fronteira da sojicultura que tem como único problema ambiental 
diretamente associado o desmatamento. 
 
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13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
”Região de depressões interplanáticas reduzidas a verdadeiras planícies de erosão, devido à grande 
extensão dos pediplanos e ao aperfeiçoamento final, relativamente recente, da pediplanação sertaneja, 
dita moderna.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Nesse domínio, podemos destacar 
A) a expansão do processo de arenização, transformando o solo em verdadeiros bancos de areia e 
dificultando a manutenção da vida vegetal, logo, levando à desertificação. 
B) o pastoreio extensivo e a produção agrária nos mesmos moldes, característica relacionado ao 
processo de colonização, que levam à compactação do solo. 
C) as áreas de brejos de altitude, onde o déficit hídrico abre espaço para o processo de 
desertificação, sendo potencializado pela má gestão do solo. 
D) o processo de desertificação, que tem como base única as ações naturais, como a circulação geral 
da atmosfera e as barreiras feitas por relevo (por ser uma depressão interplanática). 
E) o desmatamento de suas espécies ombrófilas para o mesmo destino dado à madeira no Cerrado: 
a indústria de carvão vegetal. 
 
14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis da topografia (...), mascarando 
superfícies aplainadas de cimeira ou intermontanas, patamares de pedimentalçao e eventuais terraços.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
No domínio em questão destaca-se 
(A) a produção de café durante o século XIX que levou ao desmatamento e consequentepediplanação do solo. 
(B) a facilidade para a criação de estradas no meio dos morros levou à intensificação da erosão física 
durante os verões. 
(C) a urbanização acelerada e concentrada, possibilitando melhor gestão dos recursos hídricos e 
consequente inibição de problemas ambientais. 
(D) movimentos coletivos de solo, graças à ação antrópica, que, em menor intensidade que no 
Círculo de Fogo, levam a formação de pequenos maremotos. 
(E) o desmatamento oriundo da expansão das cidades decorrentes do processo de industrialização 
e concentração demográfica. 
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15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os problemas ambientais urbanos, assinale a alternativa correta 
(A) A chuva ácida está condicionada às cidades que apresentam significativo parque industrial e 
grande contingente de automóveis. 
(B) Apesar de ser um fenômeno natural, a inversão térmica pode causar danos à saúde graças à 
poluição atmosférica. 
(C) Como indicado por Donald Trump, os invernos mais intensos comprovam a inexistência de um 
aquecimento global. 
(D) Após a Revolução Industrial, as cidades mundiais criaram o chamado Efeito Estufa e com ele a 
potencialização do Aquecimento Global. 
(E) O desmatamento para a construção de cidades limitou o assoreamento e potencializou a criação 
de ilhas de calor. 
 
16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Cabeceiras de drenagem em dales, ou seja, ligeiros anfiteatros pantanosos, pontilhados por buritis. 
Solo de fraca fertilidade primária em geral (predomínio de latossolos) (...). Ausência de mamelonização 
em favor da presença de plainos de erosão.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
 
Sobre o domínio em questão, podemos afirmar que 
(A) a ausência de uma agricultura mecanizada tem poupado tal região da compactação do solo, 
entretanto o desmatamento para a expansão da fronteira agrícola já é uma realidade. 
(B) o desmatamento em tal região está associada exclusivamente à indústria de carvão vegetal, que 
já recebeu muitas denúncias de trabalhos análogos à escravidão. 
(C) a poluição do solo está limitada às áreas de extração mineral mais à oeste, onde se estende a 
faixa de transição denominada Pantanal. 
(D) o esgotamento do solo tem se tornado comum nas áreas que foram desmatadas em tal domínio 
para inserção de culturas para a exportação. 
(E) a poluição dos mananciais em tal domínio representa um problema local, e, por não se tratar da 
região mais povoada do Brasil, tem caído em esquecimento. 
 
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17. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Região de aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados de área, sujeita a climas subtropicais 
úmidos de planaltos com invernos relativamente brandos. Em sua acepção mais ampla, coincide com o 
setor do Planalto Meridional brasileiro.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Sobre os problemas ambientais encontrados em tal domínio, podemos afirmar que 
(A) o desmatamento não é tão intenso, uma vez que é composto majoritariamente por gramíneas, 
logo a arenização se destaca em épocas de maior índice pluviométrico. 
(B) a silvicultura é um dos destaques nesse domínio, entretanto, não pode ser considerado a única 
solução para o desmatamento. 
(C) a arenização tem se intensificado em tal domínio após a expansão da fronteira agrícola 
originalmente encontrada no Centro-Oeste. 
(D) a exploração vegetal tem levado à extinção do pinhão, em contrapartida, o tráfico de animais 
silvestres é inexistente na região. 
(E) atualmente abriga a vegetação mais explorada e desmatada do país graças à produção de 
móveis, seja de forma legal e, principalmente, ilegal. 
 
18. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Durante muito tempo as casas eram construídas de frente para os rios, entretanto, com o passar do 
tempo, tal fluxo de água foi sendo abandonado no contexto das cidades. 
Pensando a realidade dos rios brasileiros, considere as afirmações a seguir 
I. Majoritariamente exorreicos, a poluição despejadas nos rios brasileiros influenciam diretamente 
a qualidade da água na Amazônia Azul. 
II. A poluição dos rios brasileiros está restrita à grandes centros urbanos e áreas industrializadas. 
III. Pouco considerada quando o assunto é o uso das águas fluviais, a água virtual é uma das formas 
de “exportar” parte dos rios brasileiros. 
 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
(C) Apenas a afirmativa I está correta 
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(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
(E) Apenas a afirmativa III está correta 
 
19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Área ecológica típica de zona temperada cálida, subúmida, sujeita a uma certa estiagem de fim de 
ano. É o domínio das colinas pluriconvexidas, as quais a tradição convencionou chamar de coxilhas.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Sobre os problemas ambientais encontrados em tal domínio é possível afirmar que 
(A) a rizicultura irrigada, típica da região, levou ao desmatamento das florestas de galerias, logo, 
aumentando o assoreamento 
(B) a desertificação tem se espalhado pela porção sudoeste do Rio Grande Sul, graças à erosão por 
saltitação, conhecida como efeito splash. 
(C) a arenização tem sido controlada com maior facilidade na região por se tratar de um fenômeno 
totalmente antrópico. 
(D) o desmatamento de árvores de grande porte, levando à potencial extinção de pinhão, que é 
importante ingrediente na culinária local. 
(E) as florestas plantadas de eucaliptos se configuram como a melhor opção dentre as muitas 
adotadas na região, para problemas com a água e o desmatamento. 
 
20. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os hotspot de biodiversidade no Brasil, considere as afirmações a seguir: 
I. Com a atual expansão do desmatamento na Amazônia, tal floresta se configura como primeiro 
hotspot de biodiversidade brasileiro. 
II. O Cerrado foi o segundo bioma considerado um hotspot no Brasil. Tal situação está relacionada 
ao desmatamento para a expansão da agropecuária, de forma direta e indireta. 
III. Considerada o primeiro hotspot brasileiro, a Mata Atlântica foi desmatada e viu sua 
biodiversidade ser reduzida desde o processo de colonização do Brasil. 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
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(C) Apenas a afirmativa I está correta 
(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
(E) Todas as afirmações estão corretas 
 
21. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a questão ambiental no Sudeste brasileiro e influências externas à essa região, assinale a 
alternativa correta 
(A) A expansão da fronteira da sojicultura não tem atingido a região Sudeste, com isso, a região não 
apresenta problemas relacionados ao esgotamento dos solos. 
(B) A urbanização concentrada também potencializou no Sudeste problemas criados com a 
industrialização, como é o caso da inversão térmica. 
(C) O desmatamento da Amazônia influencia diretamente no clima da regiãoda Sudeste, graças à 
dinâmica dos denominados rios voadores. 
(D) Mesmo sendo a região com os melhores índices econômicos, no Sudeste o saneamento básico 
apresenta os piores índices do país. 
(E) Os índices referentes à reciclagem na região Sudestes são alarmantes e muito disso está 
relacionado ao baixíssimo número de “catadores” e ausência de lucros. 
 
22. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Apesar de apresentar a segunda maior taxa de urbanização do país, o Centro-Oeste é conhecido, 
em termos econômicos, pelo agronegócio e a grande produção de grãos. 
Sobre os problemas ambientais encontrados nessa região, podemos citar 
(A) a compactação do solo pela agricultura mecanizada que é muito comum na região 
(B) a acidificação do solo graças à produção de soja no sistema de monocultura e em extensas áreas 
(C) a poluição dos recursos hídricos subterrâneos feita diretamente por sementes transgênicas 
(D) o desmatamento das matas de galeria que fazem a proteção nas áreas mais áridas da região 
(E) a desertificação graças aos chamados “desertos verdes” principal cultivo da região 
 
23. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
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Considerando essa realidade, assinale a alternativa que elenque de forma correta problemas 
ambientais de acordo com a região do país 
(A) Norte: processo de desertificação graças ao desmatamento e queimadas, ambos relacionados à 
expansão da fronteira agrícola. 
(B) Sul: processo de arenização, principalmente na Campanha Gaúcha, onde as pradarias não 
impedem a formação de bancos de areia. 
(C) Sudeste: por concentrar as indústrias, tal região se tornou a mais urbanizada, logo a apresentar 
problemas ambientais urbanos. 
(D) Nordeste: processo de desertificação, que no Brasil está associado exclusivamente às condições 
naturais climáticas. 
(E) Centro-Oeste: a compactação do solo, que está associada ao uso de máquinas pelo agronegócio, 
possibilitando o aumento da fertilidade. 
 
24. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Pensando a realidade brasileira, podemos afirmar que 
(A) no Pantanal, o avanço da pecuária extensiva, a pesca predatória e o garimpo evidenciam a 
dificuldade de se estabelecer uma gestão sustentável na região. 
(B) no Semiárido, o avanço do processo de arenização tem forçado a migração de muitas pessoas 
para áreas próximas, como cidades médias no Agreste. 
(C) na Mata Atlântica, o processo de desmatamento foi revertido e a maior parte da floresta já se 
encontra reflorestada. 
(D) nos manguezais, os danos ambientais são mínimos uma vez que o próprio ecossistema se 
estende por áreas de lama. 
(E) na Amazônia, uma pequena faixa de deserto já coincide com as áreas desmatadas pela atividade 
de garimpo, como na Serra dos Carajás. 
 
A partir de agora teremos algumas questões decorebas 
 
25. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
É considerado o primeiro parque nacional do Brasil, sendo criado em 1937, após pressão feita por 
entidades ambientalistas, como a Sociedade dos Amigos das Árvores. 
Estamos falando do 
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A) Parque Nacional do Itatiaia 
B) Parque Nacional do Iguaçu 
C) Parque Nacional da Serra dos Órgãos 
D) Parque Nacional de Brasília 
E) Parque Nacional das Emas 
 
26. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Dentro da lógica de uma Unidade de Uso Sustentável, tal categoria destina-se a disciplinar a 
ocupação e garantir uso dos recurso naturais de maneira sustentável em áreas relativamente extensas. 
Trata-se de uma 
A) Área de Proteção Ambiental 
B) Floresta 
C) Reserva extrativista 
D) Reserva de desenvolvimento sustentável 
E) Reserva particular do patrimônio natural 
 
27. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Considerada uma Unidade de Proteção integral, tal categoria de manejo destina-se à preservação 
de ecossistemas naturais de grande beleza cênica e deve ser aberta à visitação pública seguindo normas 
e horários de funcionamento. 
Trata-se 
A) das estações ecológicas 
B) das reservas biológicas 
C) dos parques 
D) dos monumentos naturais 
E) dos refúgios da vida silvestre 
 
28. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
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São áreas criadas para garantir o intercâmbio genético e reforçar os sistemas de Unidades de 
Conservação, protegendo, reduzindo ou prevenindo a fragmentação de florestas através da conexão 
entre diferentes modalidades de áreas protegidas. 
Trata-se de 
A) Mosaicos florestais 
B) Reserva de fauna 
C) Reserva extrativista 
D) Arco do desmatamento 
E) Corredores ecológicos 
 
29. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Dentro da lógica de uma Unidade de Uso Sustentável, tal categoria destina-se à exploração por 
populações tradicionais, onde o modo de vida e cultura também são preservados. 
Trata-se de uma 
A) Área de Proteção Ambiental 
B) Floresta 
C) Reserva extrativista 
D) Reserva de desenvolvimento sustentável 
E) Reserva particular do patrimônio natural 
 
30. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Dentro das lógica de uma Unidade de Proteção integral, tal categoria de manejo destina-se à 
pesquisa e produção científica, sendo vedada qualquer visita pública que não tenha essa finalidade. 
Trata-se 
A) das estações ecológicas 
B) das reservas biológicas 
C) dos parques 
D) dos monumentos naturais 
E) dos refúgios da vida silvestre 
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31. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Dentro das lógica de uma Unidade de Proteção integral, tal categoria de manejo destina-se à 
preservação integral sem interferência humana direta, sendo vedada a visitação pública, com exceção de 
atividades educacionais. 
Trata-se 
A) das estações ecológicas 
B) das reservas biológicas 
C) dos parques 
D) dos monumentos naturais 
E) dos refúgios da vida silvestre 
 
32. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Dentro da lógica de uma Unidade de Uso Sustentável, tal categoria destina-se à valorização e 
conservação da biodiversidade em áreas privadas através de um compromisso assumido entre 
proprietário e órgão ambiental, isentando o primeiro do Imposto Territorial Rural. 
Trata-se de uma 
A) Área de Proteção Ambiental 
B) Floresta 
C) Reserva extrativista 
D) Reserva de desenvolvimento sustentável 
E) Reserva particular do patrimônio natural 
 
33. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O convívio com a natureza e a cultura transmitida através das gerações, fez com que os indígenas 
brasileiros acumulassem muito conhecimento quanto ao seu espaço. Mas quando há a apropriação e 
monopólio de tais informações sobre o valor e utilização das plantas, por exemplo, temos uma prática 
denominada 
A) Biopirataria 
B) Estelionato 
C) Etnobiopiratia 
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D) Quebra de patente 
E) Industrialização imperialista 
 
GABARITO 
1. C 
2. C 
3. C 
4. E 
5. D 
6. E 
7. B 
8. C 
9. C 
10. E 
11. E 
12. B 
13. B 
14. E 
15. B 
16. D 
17. B 
18. D 
19. A 
20. B 
21. A 
22. A 
23. B 
24. A 
25. A 
26. A 
27. C 
28. E 
29. C 
30. A 
31. B 
32. E 
33. C 
 
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Estendendo-sedesde a desembocadura do Rio Amazonas até o oeste do Maranhão, leste e sudeste 
do Pará, Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, essa é uma região com grande diversidade de ocupação e 
de atividades econômicas, caracterizando como arco de povoamento adensado. 
O(s) principal (is) problemas ambientais encontradas nessa porção é (são): 
A) Desmatamento e desertificação 
B) Arenização e compactação do solo 
C) Desflorestamento e queimadas 
D) Enchentes e ilhas de calor 
E) Arenização e desertificação 
 
Comentários: 
Inicialmente, do que estamos falando? 
Estendendo-se desde a desembocadura do Rio Amazonas até o oeste do Maranhão, leste e sudeste 
do Pará, Tocantins, Mato Grosso e Rondônia, essa é uma região com grande diversidade de ocupação e 
de atividades econômicas, caracterizando como arco de povoamento adensado 
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Trata-se do Arco do Desmatamento/Arco do Fogo 
 
Alternativa A – INCORRETA: A desertificação no Brasil está limitada à alguns pontos do semiárido 
Alternativa B – INCORRETA: A arenização, seguindo os livros do edital da ESA, estão fortemente 
associados ao Rio Grande do Sul 
Alternativa C – CORRETA: Como já vimos, trata-se de um área de desmatamento e queimadas, 
devido, especialmente, ao avanço da fronteira agrícola 
Alternativa D – INCORRETA: Esses são problemas urbanos que podem vir a acontecer nessa porção, 
mas questão fala sobre o presente. 
Alternativa E – INCORRETA: Cuidado! Esses dois processos nem podem acontecer na mesma região 
Gabarito: C 
 
2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“A retirada da vegetação, a expansão das áreas agrícolas e de pecuária e o manejo incorreto do solo 
ocasionam a redução das chuvas e originam o processo de desertificação.” 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 
1ª edição. Moderna, 2010) 
No Brasil tal processo é encontrado, por exemplo, em 
A) Minas Gerais e Bahia 
B) Pará e Tocantins 
C) Pernambuco e Bahia 
D) Goiás e Piauí 
E) Bahia e Rio Grande do Sul 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Não encontramos em Minas Gerais 
Alternativa B – INCORRETA: Não encontramos em ambos os estados 
Alternativa C – CORRETA: Esses são dois estados destacados pela Professora Lygia Terra 
Alternativa D – INCORRETA: Não encontramos em Goiás 
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Alternativa E – INCORRETA: No Rio Grande do Sul temos a arenização 
Gabarito: C 
 
3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Com a redução da fertilidade da terra um procedimento se tornou comum no Brasil: o avanço das 
terras cultivadas sobre as terras com cobertura vegetal. 
A esse processo damos o nome de 
A) lixiviação 
B) atividade de grileiro 
C) expansão da fronteira agrícola 
D) esgotamento do solo 
E) atividade de posseiros 
 
Comentários: 
Vamos analisar juntos? 
 
Com a redução da fertilidade da terra um procedimento se tornou comum no Brasil: o avanço das 
terras cultivadas sobre as terras com cobertura vegetal. 
Trata-se da expansão da fronteira agrícola 
Gabarito: C 
 
4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Formação florestal sob um clima com considerável amplitude térmica anual que conta com menos 
de 3% de sua área original 
A) Mares de Morro 
B) Pradarias 
C) Cerrado 
D) Amazônia 
É disso que estamos falando 
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E) Araucárias 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Mares de Morro é um domínio, não uma formação vegetal 
Alternativa B – INCORRETA: Trata-se de uma vegetação herbácea 
Alternativa C – INCORRETA: Não é uma formação florestal, mas sim complexa 
Alternativa D – INCORRETA: Estamos falando de um clima com elevada amplitude térmica anual, 
isso não se aplica à Amazônia 
Alternativa E – CORRETA: Essa é a formação florestal de destaque encontrada no clima subtropical 
Gabarito: E 
 
5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a relação entre o ser humano e natureza no Brasil, assinale a alternativa correta 
A) A Mata Atlântica se transformou em um hotspot de diversidade graças à do principal grão de 
exportação do Brasil 
B) A mata de terra firme tem chamado a atenção dos grandes produtores de soja graças ao seu solo 
rico e fértil. 
C) Graças ao clima semiárido, a Caatinga sofre com a baixa biodiversidade que vem direcionando tal 
domínio ao processo de desertificação. 
D) Com o processo de tropicalização da soja, o Centro-Oeste passou a receber tal cultivo, o que 
ajudou a definir o Cerrado como um hotspot. 
E) O avanço do arco do desmatamento pela Amazônia impacta até mesmo o Centro-Sul, e nesse 
contexto, tal bioma é um hotspot de diversidade, 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Apesar de ser a Mata que mais sofreu com o desmatamento, não é 
nessa região que concentra a produção de soja brasileira. 
Alternativa B – INCORRETA: O solo na região em destaque não é rico e fértil 
Alternativa C – INCORRETA: A Caatinga é biodiversa e o processo de desertificação tem causas 
naturais e humanas, como apontam a maior parte dos estudos 
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Alternativa D – CORRETA: Típica de regiões mais frias, a soja foi adaptada às temperaturas mais altas 
do Cerrado e vem disputando espaço com ele. 
Alternativa E – INCORRETA: Apesar do avanço do desmatamento, a Amazônia não é um hotspot 
Gabarito: D 
 
6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O avanço da produção em direção à Amazônia criou o chamado arco do desmatamento, cenário que 
podemos destacar 
A) ação antrópica direta interface floresta/campos sulinos. 
B) ocorre devido à ausência de legislação ou acordos quanto ao cultivo da soja. 
C) as alterações climáticas limitadas á porção setentrional do país 
D) a expansão dos grãos como a primeira atividade externa associada ao desmatamento. 
E) as queimadas que fazem com que tal porção também seja conhecida como arco do fogo 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Estamos falando da Amazônia, logo, não são as florestas e campo da 
região Sul 
Alternativa B – INCORRETA: Entendemos por Moratória da Soja um “pacto” ambiental com o 
objetivo de reduzir o desmatamento da Amazônia, além de tal determinação, também temos leis para a 
produção de tal bioma 
Alternativa C – INCORRETA: O desmatamento interfere nos rios voadores, logo, também impacta o 
Centro-sul 
Alternativa D – INCORRETA: Antes do avanço dos grãos tivemos a pecuária 
Alternativa E – CORRETA: Além das duas denominações, você também pode chamar tal porção de 
arco de povoamento adensado na Amazônia 
Gabarito: E 
 
7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o uso das águas dispostas em território brasileiro, assinale a alternativa correta 
A) O uso doméstico é o principal destino da água no Brasil desde a década de 1970. 
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B) A agropecuária é a atividade econômica que mais consome água no Brasil. 
C) O modelo de irrigada extensiva predominante no Brasil reduz o uso de água 
D) No Brasil, a região Nordeste é a única sob risco de estresse hídrico 
E) A indústria é a atividade econômica que mais consome água no Brasil. 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: O principal uso da água no Brasil é o agropecuário 
Alternativa B – CORRETA: Especialmente pelo sistema de irrigação 
Alternativa C – INCORRETA: Tal modelo consome muita água 
Alternativa D– INCORRETA: O estresse hídrico também é identificado em porções do Sudeste, por 
exemplo, especialmente em áreas de grande ocupação humana. 
Alternativa E – INCORRETA: Como já vimos, é a agropecuária 
Gabarito: B 
 
8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A retirada da vegetação associada principalmente à pecuária extensiva em porções de baixos índices 
pluviométricos levaram a intensificação de um processo danoso à biodiversidade, processo esse que 
denominamos 
A) arenização 
B) desmatamento 
C) desertificação 
D) assoreamento 
E) lixiviação 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Está associada á áreas com concentração de chuva e solos arenosos 
Alternativa B – INCORRETA: Cuidado! Essa é uma das causas do processo que estamos “procurando” 
Alternativa C – CORRETA: Tal processo no Brasil é encontrado em alguns pontos do Sertão 
nordestino. 
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Alternativa D – INCORRETA: está associado às calhas de rios 
Alternativa E – INCORRETA: Acontece em áreas de concentração de chuvas 
Gabarito: C 
 
9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre as interferências antrópicas no clima, podemos citar 
A) a formação de ilhas de calor, em áreas de asfalto e alto albedo 
B) o efeito estufa que surgiu com a Revolução Industrial e é maior no Sudeste do Brasil. 
C) a chuva ácida, resultado do aumento da poluição atmosférica e pode impactar a produção 
agrícola 
D) a inversão térmica, fenômeno totalmente antrópico capaz de intensificar problemas respiratórios 
E) o Aquecimento Global, que é o aumento da temperatura de forma homogênea no planeta. 
 
Comentários 
A) Incorreto. Albedo é o grau de reflexão (oposto à retenção de calor), logo se a estrutura tem alto 
albedo, há alta reflexão do calor, baixa retenção e não gera ilhas de calor 
B) Incorreto. O efeito estufa é um efeito natural, potencializado pelo ser humano, logo não surgiu 
com a Revolução Industrial, mas foi potencializado por ela. 
C) Correto. A depender da intensidade e recorrência de tal processo, o solo pode se tornar mais 
ácido, sendo necessária maior correção para a produção agrícola 
D) Incorreto. Não se trata de um problema exclusivamente antrópico, a dinâmica de variação na 
circulação segue uma lógica natural, entretanto, o aumento da poluição atmosférica conduz à problemas 
respiratórios 
E) Incorreto. Associe o Aquecimento Global à intensificação dos fenômenos climáticos 
Gabarito: C 
 
10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“As florestas já ocuparam 40% do território brasileiro, no século XVI, quando aqui chegaram os 
colonizadores europeus. Hoje não há estimativas precisas da proporção dos desmatamentos sobre a área 
total, mas sabe-se que as porcentagens de destruição (desmatamentos, queimadas, cortes seletivos, 
agropecuária), são bastante elevadas em alguns Estados amazônicos.” 
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(ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019, p. 161) 
É considerado uma consequência do processo descrito 
A) o atual processo de desertificação da Amazônia 
B) a arenização de áreas da Serra dos Carajás 
C) a redução do processo de assoreamento 
D) o aumento da eutrofização 
E) a redução do volume dos rios voadores 
Comentários 
Alternativa A – INCORRETA: Cuidado! A desertificação se dá em áreas com baixa umidade, o que 
não é a realidade atual da Amazônia 
Alternativa B – INCORRETA: A arenização se dá em áreas de estrutura sedimentar, arenosa, o que 
não é o caso da Serra dos Carajás 
Alternativa C – INCORRETA: O desmatamento de matas ciliares aumenta o assoreamento 
Alternativa D – INCORRETA: A eutrofização está relacionada ao aumento de nutrientes na água 
Alternativa E – CORRETA: Com a redução da vegetação amazônica, temos a queda na 
evapotranspiração. 
Gabarito: E 
 
11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os impactos da urbanização brasileira no meio ambiente, considere as afirmações a seguir 
I. O crescimento acelerado e concentrado das cidades brasileiras aumentou o desmatamento, 
principalmente da Mata Atlântica. 
II. O processo de urbanização consiste no aumento da população nas cidades, com isso o espaço 
para a ocupação deve ser maior, o que levou à canalização de rios e impermeabilização do solo, e hoje, a 
intensificação de enchentes 
III. Uma das consequências da urbanização brasileira, que, em linhas gerais, não foi planejada são 
elevações pontuais na temperatura, as chamadas ilhas de calor, e, como efeito secundário, o aumento de 
enchentes. 
 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
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(B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
(C) Apenas a afirmativa I está correta 
(D) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
(E) Todas as afirmativas estão corretas 
 
Resolução 
Afirmação I. CORRETA: Como a urbanização brasileira seguiu o processo de industrialização (que se 
deu de forma acelerada e concentrada) o desmatamento se concentrou, primeiramente, na Mata 
Atlântica. 
Afirmação II. CORRETA: Eventos como esses (enchentes e inundações) foram intensificados nos 
últimos anos, e segundo a ONU, estão se tornado o “novo normal”. 
Afirmação III. CORRETA: As enchentes podem ser consideradas efeitos secundários das ilhas de 
calor, uma vez que com a elevação da temperatura, as chuvas convectivas se tornam mais intensas, logo 
“enchem” pontos da cidade. 
Gabarito: E 
 
12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Região em geral encoberta por um mar de nuvens baixas, fortemente carregadas de umidade 
Presença eventual da famosa mata dos ‘igapós’, evocando um ambiente exótico e pleno de 
interrogações.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Nesse domínio, podemos destacar 
A) o desmatamento para a construção da rodovia Belém-Brasília que propiciou a integração da 
região, a transformando a porção setentrional da região no maior polo industrial e portuário do país. 
B) a mineração que se estabelece, principalmente, no estado do Pará, e está associada ao 
desmatamento e desgaste do solo. 
C) o processo de desertificação que vem se estabelecendo na região graças ao aumento do 
desmatamento e avanço de queimadas. 
D) a atividade madeireira que atendem ao setor moveleiro e se estabelecem de forma difusas e 
generalizadas por todo o domínio das Araucárias , levando à extinção de muitas espécies. 
E) o primeiro avanço da fronteira da sojicultura que tem como único problema ambiental 
diretamente associado o desmatamento. 
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Resolução 
Alternativa a. INCORRETA. Apesar de dinamizar o transporte na região, a porção setentrional do país 
não concentra o maior polo industrial e portuário do país. 
Alternativa b. CORRETA. Para ter acesso aos minérios que se depositam no solo o desmatamento 
tem se intensificado na Amazônia. 
Alternativa c. INCORRETA. O processo de desertificação não se estabelece em áreas úmidas como a 
Amazônia. 
Alternativa d. INCORRETA. Apesar de apresentar informações corretas, a alternativa está incorreta 
por se tratar de um trecho que descreve o domínio da Amazônia. 
Alternativa e. INCORRETA. O primeiro avanço de tal fronteira se deu do Sul para o Centro-Oeste. 
Gabarito: B 
 
13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
”Região de depressões interplanáticas reduzidas a verdadeiras planíciesde erosão, devido à grande 
extensão dos pediplanos e ao aperfeiçoamento final, relativamente recente, da pediplanação sertaneja, 
dita moderna.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
Nesse domínio, podemos destacar 
A) a expansão do processo de arenização, transformando o solo em verdadeiros bancos de areia e 
dificultando a manutenção da vida vegetal, logo, levando à desertificação. 
B) o pastoreio extensivo e a produção agrária nos mesmos moldes, característica relacionado ao 
processo de colonização, que levam à compactação do solo. 
C) as áreas de brejos de altitude, onde o déficit hídrico abre espaço para o processo de 
desertificação, sendo potencializado pela má gestão do solo. 
D) o processo de desertificação, que tem como base única as ações naturais, como a circulação geral 
da atmosfera e as barreiras feitas por relevo (por ser uma depressão interplanática). 
E) o desmatamento de suas espécies ombrófilas para o mesmo destino dado à madeira no Cerrado: 
a indústria de carvão vegetal. 
 
Resolução 
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Alternativa a. INCORRETA. Arenização e desertificação são processos diferentes e não 
complementares. 
A arenização se dá em regiões que no passado foram áridas, mas atualmente apresentam 
pluviosidade significativa, enquanto a desertificação tem por característica as áreas de baixa pluviosidade, 
ou seja, subúmidas, semiáridas ou áridas. 
Alternativa b. CORRETA. Na pecuária extensiva os animais são criados “soltos”, com isso se 
movimentam pela área determinada pisando várias vezes no mesmo lugar, compactando o solo. Fique 
atento: a agropecuária intensiva também pode levar à compactação do solo. 
Alternativa c. INCORRETA. As áreas de brejos são mais úmidas. 
Alternativa d. INCORRETA. Cuidado! Os critérios naturais são fundamentais para o processo de 
desertificação na Caatinga, entretanto, a ação antrópica também é significativa. 
Alternativa e. INCORRETA. Fique atento! A vegetação da Caatinga não é ombrófila, mas sim xerófila. 
Gabarito: B 
 
14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis da topografia (...), mascarando 
superfícies aplainadas de cimeira ou intermontanas, patamares de pedimentalçao e eventuais terraços.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
No domínio em questão destaca-se 
(A) a produção de café durante o século XIX que levou ao desmatamento e consequente 
pediplanação do solo. 
(B) a facilidade para a criação de estradas no meio dos morros levou à intensificação da erosão física 
durante os verões. 
(C) a urbanização acelerada e concentrada, possibilitando melhor gestão dos recursos hídricos e 
consequente inibição de problemas ambientais. 
(D) movimentos coletivos de solo, graças à ação antrópica, que, em menor intensidade que no 
Círculo de Fogo, levam a formação de pequenos maremotos. 
(E) o desmatamento oriundo da expansão das cidades decorrentes do processo de industrialização 
e concentração demográfica. 
 
Resolução: 
Primeiro passo: identificar o domínio 
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Área de mamelonização → relevos mamelorares → Mares de Morro 
Alternativa a. INCORRETA. Pediplanação está associada à climas áridos, que não é o caso dos Mares 
de Morro 
Alternativa b. INCORRETA. Primeiro: a construção “no meio” dos morros é mais difícil, pois a 
construção de túneis é complexa. 
Outro ponto: o verão nos Mares de Morro é úmido (a exceção é o litoral oriental do Nordeste), logo 
o intemperismo químico se sobressai. 
Alternativa c. INCORRETA. A urbanização concentrada e acelerada levou ao inchaço das cidades e a 
má gestão dos recursos hídricos tem levado às constantes enchentes e demais problemas ambientais 
decorrentes da canalização de rios e impermeabilização do solo. 
Alternativa d. INCORRETA. As principais áreas sujeitas à tais acomodações na região estão em Minas 
Gerais (graças à mineração) ou à construção de hidrelétricas, entretanto, não acontecem no mar para 
serem chamadas de maremotos. 
A acomodação de solo é uma das causas para os terremotos no Brasil. 
Alternativa e. CORRETA. A Mata Atlântica, vegetação típica de tal domínio foi o primeiro hotspot 
brasileiro (atualmente, o Cerrado também integra tal lista), e muito disso se deve ao processo de 
industrialização que ajudou a concentrar a maior parte da população brasileira em suas áreas, levando ao 
desmatamento para a construção de cidades. 
Gabarito: E 
 
15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os problemas ambientais urbanos, assinale a alternativa correta 
(A) A chuva ácida está condicionada às cidades que apresentam significativo parque industrial e 
grande contingente de automóveis. 
(B) Apesar de ser um fenômeno natural, a inversão térmica pode causar danos à saúde graças à 
poluição atmosférica. 
(C) Como indicado por Donald Trump, os invernos mais intensos comprovam a inexistência de um 
aquecimento global. 
(D) Após a Revolução Industrial, as cidades mundiais criaram o chamado Efeito Estufa e com ele a 
potencialização do Aquecimento Global. 
(E) O desmatamento para a construção de cidades limitou o assoreamento e potencializou a criação 
de ilhas de calor. 
 
Resolução 
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Alternativa a. INCORRETA. Lembre-se que o ar não fica “paradinho”. A atmosfera não é estática! 
Alternativa b. CORRETA. A inversão térmica é um processo natural, entretanto, quando o ar está 
poluído problemas respiratórios podem ser potencializados ou criados. 
Alternativa c. INCORRETA. Cuidado! O Aquecimento Global, segundo a maior parte dos 
pesquisadores até aqui, não está relacionado simplesmente a “ficar mais quente em todos os lugares, o 
tempo todo”, mas sim à eventos mais extremos. Lembre-se: sua banca vai “cobrar” fatos! Ciência! Paute 
seus estudos nisso 
Alternativa d. INCORRETA. Lembre-se: O Efeito Estufa é natural, a sua potencialização que é 
antrópica. 
Alternativa e. INCORRETA. Com o desmatamento o assoreamento é potencializado. 
Gabarito: B 
 
16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Cabeceiras de drenagem em dales, ou seja, ligeiros anfiteatros pantanosos, pontilhados por buritis. 
Solo de fraca fertilidade primária em geral (predomínio de latossolos) (...). Ausência de mamelonização 
em favor da presença de plainos de erosão.” 
AB'SÁBER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial, 2003. 
 
Sobre o domínio em questão, podemos afirmar que 
(A) a ausência de uma agricultura mecanizada tem poupado tal região da compactação do solo, 
entretanto o desmatamento para a expansão da fronteira agrícola já é uma realidade. 
(B) o desmatamento em tal região está associada exclusivamente à indústria de carvão vegetal, que 
já recebeu muitas denúncias de trabalhos análogos à escravidão. 
(C) a poluição do solo está limitada às áreas de extração mineral mais à oeste, onde se estende a 
faixa de transição denominada Pantanal. 
(D) o esgotamento do solo tem se tornado comum nas áreas que foram desmatadas em tal domínio 
para inserção de culturas para a exportação. 
(E) a poluição dos mananciais em tal domínio representa um problema local, e, por não se tratar da 
região mais povoada do Brasil, tem caído em esquecimento. 
 
Resolução 
Primeiro passo: identificar o domínio 
t.me/CursosDesignTelegramhub
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 10 – GEOGRAFIA 
 
Professora Priscila Lima

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