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QUESTIONÁRIO Simulados das avaliações Iniciado em terça-feira, 3 out. 2023, 15:30 Estado Finalizada Concluída em terça-feira, 3 out. 2023, 17:19 Tempo empregado 1 hora 49 minutos Notas 20,00/20,00 Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%) Parte superior do formulário Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Observe o quadrinho. Nos quadrinhos acima, encontramos as conversas entre os dois meninos que refletem sobre sua condição no mundo. A partir da leitura, é possível inferir que: Escolha uma opção: A. A palavra “lixão” está em sentido literal no segundo quadrinho. B. A pergunta do segundo quadrinho pode ser compreendida sem o recurso do desenho distanciado dos personagens. C. A resposta à pergunta do primeiro quadrinho é de que o próprio mundo, em algum sentido, é um “lixão”. D. A palavra “lixão” está em sentido figurado no primeiro quadrinho. E. Pode-se perceber pelas perguntas e pelo desenho que ambos os personagens são moradores de um lixão. Feedback Sua resposta está correta. Santos (2016) pontua que a intertextualidade é observada, primeiramente, a partir do gênero textual que se molda a sua comunicação. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016. A resposta correta é: A resposta à pergunta do primeiro quadrinho é de que o próprio mundo, em algum sentido, é um “lixão”. Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Os sentidos de um texto nascem de um processo complexo de interação entre autor- texto-leitor, como efeito de uma negociação entre os sentidos propostos e os sentidos apreendidos em situações de leitura e interpretação. Com base nisso, é possível compreender o quadrinho abaixo relacionando com um conjunto de outras experiências textuais. Assim, assinale a alternativa que descreve os propostos e possíveis de apreender neste quadrinho. Escolha uma opção: A. A prostituição e a corrupção são equiparáveis no quadrinho, sendo a corrupção melhor do que a prostituição. B. Ao propor querer tirar o deputado dessa vida, a prostituta estaria se referindo ao casamento do deputado. C. O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável do que uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção. D. O deputado estaria apaixonado pela prostituta, o que revela a intimidade com que ela propõe a ajuda. E. O quadrinho simplesmente mostra os problemas do alcoolismo. Feedback Sua resposta está correta. Florêncio (2009) diz que o texto é muito mais que a simples soma das frases. FLORÊNCIO, Ana Maria Gama et al. Análise do Discurso: Fundamentos e Prática. Maceió: Edufal, 2009. A resposta correta é: O autor do quadrinho chama a atenção para uma transformação de valores relacionados à atualidade, ao destacar que, diferentemente de antes ou dos textos, filmes, novelas de antigamente, o deputado representa uma figura moral e eticamente mais reprovável do que uma prostituta, o que mostra que ela estaria em condições de propor uma vida mais honesta do que a que o deputado leva de corrupção. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto abaixo: (Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet- 17392121 . Acesso em: 2 abr. 2018). Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta: Escolha uma opção: A. Ao dizer que o movimento é apartidário, mas político (linhas 09 e 10), o criador do Deboísmo quis defender uma postura coletiva, sem querer associar isso a questões partidárias. B. Existe uma contradição irreconciliável em dizer que o movimento é apartidário, mas político (linhas 09 e 10). C. O deboísmo é o mesmo que ficar com preguiça de fazer as coisas. D. O deboísta, sendo aquele “que escolhe o lutar em vez de brigar” (linha 08), precisa ser lutador. E. O deboísta não pode discordar de ninguém. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Cantalice e Oliveira (2009), a leitura “ envolve a capacidade sensorial, percepção, aprendizagem, motivação, pensamento, memória, dentre outros.”Com isso o leitor necessita fazer deduções lógicas a partir das ideias do texto. Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009. A resposta correta é: Ao dizer que o movimento é apartidário, mas político (linhas 09 e 10), o criador do Deboísmo quis defender uma postura coletiva, sem querer associar isso a questões partidárias. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia os textos abaixo: TEXTO 3 O HOMEM; AS VIAGENS O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra lugar de muita miséria e pouca diversão, faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a Lua desce cauteloso na Lua pisa na Lua planta bandeirola na Lua experimenta a Lua coloniza a Lua civiliza a Lua humaniza a Lua. Lua humanizada: tão igual à Terra. O homem chateia-se na Lua. Vamos para Marte — ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em Marte pisa em Marte experimenta coloniza civiliza humaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte Claro — diz o engenho sofisticado e dócil. Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto — é isto idem idem idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter proclamar justiça junto com injustiça repetir a fossa repetir o inquieto repetitório. Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra. O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para tever Não-vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol. Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado. Restam outros sistemas fora do solar a col- Onizar. Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado ) a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo: pôr o pé no chão do seu coração experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver. (ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.) TEXTO 4 DA ETERNA PROCURA Só o desejo inquieto, que não passa, Faz o encanto da coisa desejada... E terminamos desdenhando a caça Pela doida aventura da caçada. (QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997). Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, é possível dizer que: Escolha uma opção: A. Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes. B. Em ambos os poemas, o homem assume um papel desolador devido a seus desejos. C. Drummond enaltece a capacidade transformadora do homem de explorar e anexar outros planetas. D. Quintana destaca a importância de prendermos nossa caça. E. Quintana mostra como o homem, em função do desejo, é capaz de enlouquecer. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Koch( 2009), é necessário identificar a presença de outros textos a partir da leitura e compreensão do sentido. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009. A resposta correta é: Drummond destaca não só o interesse humano de explorar, mas também uma profunda insatisfação consigo próprio, que lhe impede de aprender a conviver consigo e com seus semelhantes.Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto e responda ao que se pede. TEXTO 2 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista. Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do tráfico nas comunidades carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem por causa de bala perdida em favelas e de jovens humildes cooptados pelo tráfico. O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta." Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante. Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido. "Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os maiores riscos", disse o ministro. Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser liberados e que réus primários, com bons antecedentes, flagrados com drogas não deveriam ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas. O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes, o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o porte de droga para consumo pessoal. O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras drogas. Com base na leitura, podemos afirmar que: I) Como é um texto em sua maior parte argumentativo, é muito fácil encontrar sua tese. II) A tese por deontologia (quando diz o que é preciso fazer) é passível de ser formulada com base em informações presentes no texto, como, por exemplo, na ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do traficante. III) Por culpabilidade (quando se aponta o culpado pela situação), a tese do texto acima é formulada a partir da fala do ministro Barroso: "Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os maiores riscos". Assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: A. As asserções I, II e III são proposições verdadeiras. B. Somente a preposição III é verdadeira. C. As asserções I e III são proposições falsas. D. As asserções II e IV são proposições verdadeiras. E. Somente a preposição I é verdadeira. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a argumentação é um conjunto de fatores diferentes com finalidade persuasiva. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: Somente a preposição I é verdadeira. Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Veja o cartum abaixo e assinale a alternativa que define qual(is) intertextos(s) é(são) possível(eis) reconhecer na construção desse texto. Escolha uma opção: A. Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias. B. Na figura 10, há a referência ao ataque alienígena de Vaginha, Minas Gerais. C. Na figura 6, há uma referência ao Cavalo de Troia, episódio da Odisseia de Homero. D. Na figura 7, há uma referência a Saddam Hussein, ex-ditador iraquiano. E. Na figura 8, há a referência a Stalin e ataque que levou à sua morte. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Koch (2012), a intertextualidade pode ser percebida de maneira explicita quando há a menção de algo que pode ser recuperado em outros textos. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009. A resposta correta é: Na figura 4, há uma referência à Bíblia, especificamente à história de Davi e Golias. Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Texto 02 - A prática de não fazer nada (Adaptado de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/. Acesso em: 2 abr. 2018). No texto 2, ao dizer que "a preocupação do bem-estar mental e emocional leva os clientes até a pousada" (linhas 24 a 26), o autor está querendo dizer que: Escolha uma opção: A. Os clientes têm a mente e sua saúde emocional em completo bem-estar. B. A pousada não está atenta à prática do nadismo. C. A pousada oferece espaços para a prática do nadismo aos seus clientes. D. A pousada é uma clínica. E. As pessoas são forçadas a procurar a pousada porque as empresas exigem. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Cantalice e Oliveira (2009), “O texto ainda apresenta duas estratégias de leitura: a cognitiva e a metacognitiva. A estratégia cognitiva pode ser caracterizada como formas de decodificação dos símbolos acerca da linguagem constituindo a construção de significado”. Podemos encontrar em CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009. A resposta correta é: A pousada oferece espaços para a prática do nadismo aos seus clientes. Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Com base em seu conhecimento sobre paralelismo sintático e semântico, assinale a alternativa que NÃO apresenta erro desta categoria: Escolha uma opção: A. Amantes dos antigos bolachões penam não só para encontrar os discos, que ficam a cada dia mais raros. A dificuldade aparece também na hora de trocar a agulha, ou de levar o toca- discos para o conserto. B. Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. C. Marcos gosta de chocolate e de jogar futebol. D. A tão inesperada decisão é fruto resultante de humilhações, mágoas, concepções equivocadas e agressores por parte de colegas que almejavam ocupar sua função. E. A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania e é para que o planeta sobreviva. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Koch (2014), o texto é um lugar que se desenvolve dentro de um jogo de perguntas e respostas nas relações entre os termos, no qual relacionam os sentidos dos textos. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014. A resposta correta é: Ora jogava videogame, ora fazia a lição de casa. Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto a seguir: (BACCHINI, Luca. Se Chico Buarque numa noite de inverno... Apologia do plágio em Budapeste. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 63, abr. 2016). Leia as alternativas abaixo e assinale aquela que resume fielmente as ideias do texto. Escolha uma opção: A. Conquanto toda a literatura parece fundar-se desde sempre na intertextualidade, temos de concordar que todas as canções de Chico Buarque mostram um plágio patente. B. Nenhum escritor, muito menos Chico Buarque, se importa de ser acusado de plágio, porque a intertextualidade permite. C. Toda a literatura de Chico Buarque revela um pendor para o plágio. Essa é uma afirmação comprovada pelo crítico Wilson Martins, que não encontrouninguém que pudesse discordar de sua concepção. D. Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade. E. Por fim, a literatura em toda sua inteireza e em seus vários tipos está sempre se valendo, de alguma forma, na intertextualidade, uma vez que não há um único livro que não fale de outros livros. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Santos (2018), a partir de observações de Kristeva (1979) que estudava a estrutura do texto, entende-se que este é como uma “colcha de retalhos”, visto que é construído por vários outros textos. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016. A resposta correta é: Ainda que o crítico Wilson Martins insista em acusar Chico Buarque de praticar plágio, o que é notório na obra do cantor e compositor é sua capacidade incrível de tecer inúmeros diálogos entre textos, revelando um pendor magistral para o uso da intertextualidade. Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia os textos a seguir: TEXTO 3 O HOMEM; AS VIAGENS O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra lugar de muita miséria e pouca diversão, faz um foguete, uma cápsula, um módulo toca para a Lua desce cauteloso na Lua pisa na Lua planta bandeirola na Lua experimenta a Lua coloniza a Lua civiliza a Lua humaniza a Lua. Lua humanizada: tão igual à Terra. O homem chateia-se na Lua. Vamos para Marte — ordena a suas máquinas. Elas obedecem, o homem desce em Marte pisa em Marte experimenta coloniza civiliza humaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado. Vamos a outra parte Claro — diz o engenho sofisticado e dócil. Vamos a Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto — é isto idem idem idem. O homem funde a cuca se não for a Júpiter proclamar justiça junto com injustiça repetir a fossa repetir o inquieto repetitório. Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra. O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para tever Não-vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol. Põe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado. Restam outros sistemas fora do solar a col- Onizar. Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado ) a dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo: pôr o pé no chão do seu coração experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver. (ANDRADE, Carlos Drummond. As impurezas do branco. Posfácio Betina Bischof. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.) TEXTO 4 DA ETERNA PROCURA Só o desejo inquieto, que não passa, Faz o encanto da coisa desejada... E terminamos desdenhando a caça Pela doida aventura da caçada. (QUINTANA, Mario. Antologia poética. Porto Alegre: L&PM, 1997). Com base na leitura do Texto 3, O HOMEM; AS VIAGENS, de Carlos Drummond de Andrade, e do Texto 5, DA ETERNA PROCURA, de Mario Quintana, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I - Os poemas, uma vez sendo lidos em comparação um ao outro, podem ser entendidos como casos de intertextualidade PORQUE II - um menciona o outro de forma indireta, o que mostra que um poeta usou o outro como referência. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. E. As asserções I e II são proposições falsas. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Koch (2009), quando identificamos a aspectos de outros textos em um gênero de produção escrita temos o que chamamos de informação implícita. Podemos encontrar em KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, v.1, p.92-146, 2009. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições falsas. Questão 11 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Um dos muitos fatores responsáveis pela construção de sentidos de um texto, a inferência, é imprescindível para a construção e compreensão do texto e revela que este só existe na inter-relação entre produtor (que fornece pistas ou dicas textuais para a interpretação do receptor) e receptor do texto (que tenta apreender o que o produtor quis dizer a partir dos dados textuais presentes no texto). Com base em sua compreensão deste conceito, veja o quadrinho abaixo e assinale a alternativa correta. Escolha uma opção: A. As inferências estão sempre presentes no texto, sendo uma operação de decodificação feita pelo leitor. B. As inferências quase sempre precisam se ancorar no conhecimento prévio dos interlocutores, contudo neste caso não é preciso conhecimento prévio algum para poder entender. C. Trata-se de inferências sem base textual nem contextual, o que permite dizer que são inferências falseadoras. D. As inferências não necessitam ser contextuais para compreender o quadrinho, uma vez que as informações estão claramente expressas nas palavras. E. É preciso fazer uma inferência de base contextual para relacionar os produtos exibidos em cada quadrinho como sendo consequência da globalização e dos processos de industrialização, artificialização e virtualização de experiências naturais com a comida e os relacionamentos. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Cantalice e Oliveira (2009) , “A estratégia cognitiva pode ser caracterizada como formas de decodificação dos símbolos acerca da linguagem constituindo a construção de significado. Já a estratégia metacognitiva exige do leitor um planejamento, monitoramento e regulamento do seu próprio pensamento antes, durante e após a leitura. ” Podemos encontrar mais sobre o assunto no livro de CANTALICE, Lucicleide Maria de; OLIVEIRA, Katya Luciane de. Estratégias de leitura e compreensão textual em universitários. Psicol. Esc. Educ. (Impr.), Campinas, v. 13, n. 2, p. 227-234, jul./dez. 2009 A resposta correta é: É preciso fazer uma inferência de base contextual para relacionar os produtos exibidos em cada quadrinho como sendo consequência da globalização e dos processos de industrialização, artificialização e virtualização de experiências naturais com a comida e os relacionamentos. Questão 12 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Atualmente nos estudos da linguagem, a leitura é vista como: Escolha uma opção: A. Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos. B. Centrada na tríade autor-texto-leitor, em que o texto deve ser decodificado, pois “tudo está dito no dito”. C. Um processo de tradução de uma língua para a outra. D. Uma atividade que exige tão somente a participação do leitor. E. Uma captação das ideias do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. Feedback Sua resposta está correta. Com base nas ideias de Koch( 2014), entende-se que no texto há dinâmica daquilo que se escreve e daquilo que é entendido na leitura do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11-37, 2014. A resposta correta é: Uma atividade interativa em que autor-texto-leitor interagem na produção de sentidos. Questão 13 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto e responda ao que se pede. TEXTO 3 JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 2003 como "Problemasde Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso significa A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição social que lhes foi dada. A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente criar as condições para uma vida possível de viver. O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação. Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo raciocínio se aplica a uma mulher masculina. Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos alguma liberdade para determinar esses significados. Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com mais dignidade, alegria e liberdade. JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro "Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. FSP / Ilustríssima 19.11.2017 No texto, temos que: I) A relação do enunciador com a realidade de que fala é de relato e de testemunha. II) A relação do enunciador com o auditório é de crítica ao público-leitor do texto. III) A relação do enunciador com o assunto em discussão é totalmente subjetiva. Assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: A. Somente as afirmativas I e II estão corretas. B. Somente as afirmativas II e III estão corretas. C. Somente a afirmativa I está correta. D. Somente a afirmativa II está correta. E. Somente a afirmativa III está correta. Feedback Sua resposta está correta. De acordo com Ribeiro e Souza (2018), a fala pode desenvolver mais credibilidade argumentação proposta. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: Somente a afirmativa I está correta. Questão 14 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto abaixo: Analise as afirmativas sobre partes do texto 2. I___ "Merecidamente" (linha 04), "sem dúvida" (linha 09) e "obviamente" (linha 21) mostram que o autor do texto defende a posição do crítico Wilson Martins. II___ No trecho "repetidos ataques com tons cada vez mais irreverentes" (linha 11), há a comprovação de que o autor do texto é partidário da ideia de que Chico Buarque plagiou obras em seu livro. III___ O trecho "uma prática do plágio já consolidada na obra musical e teatral de Chico Buarque" (linhas 13 e 14) é uma menção a um fato consolidado e já aceito por todos em relação à obra de Chico Buarque. Assinale a alternativa correta. Escolha uma opção: A. Apenas a afirmativa I está correta. B. As afirmativas I, II e III são falsas. C. A afirmativa III é falsa. D. A afirmativa II está correta. E. As afirmativas I e III estão corretas. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Rocha e Silva (2017), é por intermédio dos textos que os sujeitos se comunicam, nesse sentido, os fenômenos devem ser contextualizados no interior da linguagem. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. A resposta correta é: As afirmativas I, II e III são falsas. Questão 15 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Constata-se que o processo de leitura e interpretação de um texto pressupõe a compreensão do que são texto, ator social e sentidos, como uma forma de evitarmos a ideia de que o uso da linguagem se faz apenas com o objetivo de passar ou comunicar informações. Com base nessas discussões e nos textos, assinale a alternativa abaixo que melhor caracteriza a relação entre Texto, Ator Social e Sentidos em uma concepção crítica de leitura. Escolha uma opção: A. Os sentidos de um texto estão situados na cabeça do ator produtor do texto, não importando o papel do leitor e interlocutor. B. Os atores sociais, uma vez sendo concebidos como sujeitos ativos em sociedade, como sujeitos da história, ao mesmo tempo em que são responsáveis pela manutenção e transformação da sociedade, podem ser compreendidos a partir dos textos que produzem como fruto de suas interações, o que nos permite entender os sentidos de um texto tanto como uma proposta de significação deles, quanto o produto de uma negociação entre os atores interlocutores. C. O texto funciona muito mais em função dos atores sociais que o produzem do que das palavras usadas. D. O texto não pode ser pensado como desvinculado dos sentidos, uma vez que os sentidos estão ligados tão somente às palavras presentes no texto. E. Pensar sentido e texto é pensar em uma dimensão independente da dimensão dos atores sociais. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Ribeiro e Sousa (2018), parti dos autores sociais as capacidades de entendimento dos processos de compreensão comunicativos do texto da maneira que se escreve e se estrutura o texto. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: Os atores sociais, uma vez sendo concebidos como sujeitos ativos em sociedade, como sujeitos da história, ao mesmo tempo em que são responsáveis pela manutenção e transformação da sociedade, podem ser compreendidos a partir dos textos que produzem como fruto de suas interações, o que nos permite entender os sentidos de um texto tanto como uma proposta de significação deles, quanto o produto de uma negociação entre os atores interlocutores. Questão 16 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto abaixo. Estamos na sociedade da informação. Somos autênticosinformívoros, necessitamos de informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos permite NÃO APENAS prever COMO TAMBÉM controlar os acontecimentos de nosso meio. Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos organismos mais simples. Na vida social, a informação é ainda mais essencial PORQUE os fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, PORTANTO, ainda mais incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de mudança em todos os setores da vida. Um traço característico de nossa cultura da aprendizagem é que, EM VEZ DE ter de buscar ativamente a informação com que alimentar nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de informação, na maioria das vezes em formato fast food. Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco equilibrada. Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I) A falta de informação sobre os fenômenos que nos cercam pode gerar insegurança PORQUE II) não nos permite controlar a realidade que nos cerca. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. C. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. D. As asserções I e II são proposições falsas. E. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback Sua resposta está correta. Com base em Ribeiro e Souza (2018), é necessário saber o motivo do que se escreve e em que lugar a temática quer chegar. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Questão 17 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto a seguir. TEXTO 1 Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente submetidos. Ao longo do texto, é usada uma operação de construção de argumentos que podemos chamar ou de dedutivo (quando parte de uma tese geral e vai desenvolvendo-a), ou de indutivo (quando parte de afirmações e premissas até chegar a uma conclusão). Com base nessas informações, indique abaixo a alternativa em que há uma correspondência correta entre trecho do texto e operação argumentativa: Escolha uma opção: A. “A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio”. - Indutivo. B. “Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990”. - Dedutivo. C. “Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil.”. - Dedutivo. D. “Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes”. - Dedutivo. E. “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. Feedback Sua resposta está correta. De acordo Koch (2014), a ordem dos argumentos é importante para a compreensão dos fatores e da lógica do texto. Podemos encontrar em KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos.10. ed. São Paulo: Contexto, p.11- 37,2014. A resposta correta é: “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. Questão 18 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Um dos muitos fatores responsáveis pela construção de sentidos de um texto, a intertextualidade, é imprescindível para a construção e compreensão do texto. Com base em sua compreensão deste conceito, leia as afirmativas abaixo e responda ao que se pede. I) A intertextualidade existe independentemente da inter-relação entre os conhecimentos de mundo do produtor e do receptor do texto. II) Para ser eficaz, o produtor deve mobilizar os intertextos que supostamente tem em comum com o receptor. III) O interlocutor do texto nem sempre tenta apreender o que o produtor quis dizer a partir dos intertextos conhecidos sobre o assunto, já que a intertextualidade sempre é marcada, explícita. Assinale a alternativa correta. Escolha uma opção: A. I, apenas. B. I, II e III. C. III, apenas. D. I e III, apenas. E. II, apenas. Feedback Sua resposta está correta. Com base nas informações trazidas por Santos (2018), entende-se que a definição de intertextualidade foi trazida pelo estudioso Bakhtin (1978) a partir dos seus estudos acerca do dialogismo, do qual compreende o diálogo entre várias ideias no texto. Podemos encontrar em SANTOS, J. E. de S. As intertextualidades explícita e implícita no discurso político. Ao pé da Letra. (UFPE. Online), v. 18. 2. p. 119-137, 2016 A resposta correta é: II, apenas. Questão 19 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Leia o texto e responda ao que se pede. TEXTO 3 JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", CivilizaçãoBrasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso significa A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição — são pessoas que não querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição social que lhes foi dada. A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente criar as condições para uma vida possível de viver. O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação. Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo raciocínio se aplica a uma mulher masculina. Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos alguma liberdade para determinar esses significados. Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com mais dignidade, alegria e liberdade. JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro "Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. FSP / Ilustríssima 19.11.2017 Dado o fato de que todo texto apresenta um ou mais tipos de enunciadores que estabelecem tendências enunciativas para a enunciação, pode-se dizer que: I - O Texto 3 é escrito em 1ª pessoa e apresenta momentos de interpelação PORQUE II - seu objetivo é dissuadir o auditório do texto das opiniões errôneas que se têm dela e de sua teoria. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Escolha uma opção: A. As asserções I e II são proposições falsas. B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. E. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Ribeiro e Souza (2018), a construção do discurso é resultado dos fatores envolvidos na comunicação. Podemos encontrar em RIBEIRO, P.; SOUZA, D. D. DE S. Argumentação e ensino: a mediação da Teoria Semiolinguística do Discurso. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 1, n. 17, p. 122-140, 13 dez. 2018. A resposta correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Questão 20 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Marcar questão Texto da questão Dentre os vários modos de o produtor de um texto tornar claro seu propósito comunicativo, existe a paráfrase, que consiste em um mecanismo de coesão textual em que as ideias ou informações expostas em um texto são reescritas de forma mais clara e objetiva. Com base nisso, leia o texto abaixo e assina o trecho que revela o uso de paráfrase: A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao X IX___ Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia, isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição. Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478. (Texto adaptado. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-a-inquisicao/>) Escolha uma opção: A. “A Inquisição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta”. B. “Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX”. C. “a mais comum era a excomunhão”. D. “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”. E. “- preocupado com o crescimento de seitas religiosas -”. Feedback Sua resposta está correta. Segundo Silva e Rocha, a coesão textual une as partes ou ideias do texto. Mas é necessário escolher os conectores (operadores textuais) corretos. Podemos encontrar em ROCHA, Max Silva; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista A Cor das Letras. v. 18, n. 2, p. 26-44, maio/ago. 2017. A resposta correta é: “isto é, o Santo Ofício, nome oficial dado à Inquisição”. Parte inferior do formulário
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