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MATEMÁTICA Capítulo 11 Posições relativas no espaço226 11 EsPCEx 2011 Considere um plano α e os pontos A, B, C e D tais que • O segmento AB tem 6 cm de comprimento e está con tido em α. • O segmento BC tem 24 cm de comprimento, está con tido em α e é perpendicular a AB • O segmento AD tem 8 cm de comprimento e é perpendicular a α. Nessas condições, a medida do segmento CD é A 26 cm b 28 cm C 30 cm d 32 cm E 34 cm 12 Fatec A reta r é a interseção dos planos α e β, perpen diculares entre si. A reta s, contida em α, intercepta r no ponto P. A reta t, perpendicular a β, intercepta-o no ponto Q, não pertencente a r. Nessas condições, é verdade que as retas A r e s são perpendiculares entre si. b s e t são paralelas entre si. C r e t são concorrentes. d s e t são reversas. E r e t são ortogonais. 13 Unifesp Dois segmentos dizem-se reversos quando não são coplanares Neste caso, o número de pares de arestas reversas num tetraedro, como o da figura, é A B D C A 6. b 3. C 2. d 1. E 0. 14 UFSCar Considere um plano α e um ponto P qualquer do espaço. Se por P traçarmos a reta perpendicu- lar a α, a interseção dessa reta com α é um ponto chamado projeção ortogonal do ponto P sobre α. No caso de uma figura F do espaço, a projeção or- togonal de F sobre α é definida pelo conjunto das projeções ortogonais de seus pontos. Com relação a um plano α qualquer xado, pode-se dizer que: A a projeção ortogonal de um segmento de reta pode resultar numa semirreta. b a projeção ortogonal de uma reta sempre resulta numa reta. C a projeção ortogonal de uma parábola pode resul- tar num segmento de reta. d a projeção ortogonal de um triângulo pode resultar num quadrilátero. E a projeção ortogonal de uma circunferência pode resultar num segmento de reta. 15 Fatec Seja A um ponto pertencente à reta r, contida no plano α. É verdade que A existe uma única reta que é perpendicular à reta r no ponto A. b existe uma única reta, não contida no plano α, que é paralela à reta r. C existem infinitos planos distintos entre si, paralelos ao plano α, que contêm a reta r. d existem infinitos planos distintos entre si, perpendi- culares ao plano α e que contêm a reta r. E existem infinitas retas distintas entre si, contidas no plano α e que são paralelas à reta r. 16 UFV Considere as afirmações a seguir: I. Se dois ângulos  e B̂ de um triângulo são con- gruentes aos ângulos Ĉ e Ê, respectivamente, de outro triângulo, então esses triângulos são con- gruentes. II. Se uma reta é paralela a um plano, então ela é paralela a toda reta desse plano. III. Se duas retas são paralelas a um plano, então elas são paralelas entre si. IV. As diagonais de um trapézio isósceles são con- gruentes. Assinalando V para as armações verdadeiras e F para as falsas, a alternativa que apresenta a sequên- cia correta é: A V – F – F – V b V – V – F – F C F – F – F – V d F – F – V – V E V – V – V – F 17 Faap O galpão da figura a seguir está no prumo e a cumeeira está “bem no meio” da parede. s A t 4 m 4 m 3 m v u r Cumeeira Das retas assinaladas podemos armar que: A t e u são reversas b s e u são reversas C t e u são concorrentes d s e r são concorrentes E t e u são perpendiculares 18 Faap Duas retas são reversas quando: A não existe plano que contém ambas. b existe um único plano que as contém. C não se interceptam. d não são paralelas. E são paralelas, mas pertencem a planos distintos. F R E N T E 3 227 O que um ser de quatro dimensões veria ao olhar para você Ele veria todo o seu corpo, a parte de trás e da frente E também seus órgãos internos Tudo ao mesmo tempo Apesar de jamais podermos de fato visualizar a quarta dimensão, pode- mos entender a lógica por trás da progressão de dimensões, e tentar assimilar a possibilidade de alguém conseguir ver o interior de outra pessoa Tudo pelo puro exercício de visualização matemática. Vivemos em um mundo de três dimensões: altura, largura e profundida- de. Tem gente que diz que o tempo é a quarta dimensão, e viveríamos em um mundo de três dimensões + tempo, e outras pessoas dizem que o tempo seria como uma camada 3D de uma quarta dimensão espacial mesmo. Mas esse post fala das três dimensões espaciais com as quais lidamos diariamente. Para começar, como de costume, quando se fala de dimensões mais altas, é preciso usar analogias, porque dimensões mais altas são ina cessíveis para nós e só conseguimos imaginá-las assim – percebendo o que as nossas três dimensões têm em comum, e como poderíamos aplicar essas características a uma próxima dimensão. Primeiro vamos imaginar que também existem mundos de 1, 2 e 4 di- mensões, cada um deles habitado por seres geométricos Os habitantes do mundo 1D seriam linhas, podemos chamar a única dimensão de seus mundos de “largura”, por exemplo. Então eles não teriam nem altura nem profundidade Em seus mundos de só uma di- mensão eles poderiam se movimentar somente para a direita ou para a esquerda, um pouquinho, até atingirem o vizinho. Eles jamais poderiam ultrapassar seus vizinhos, porque seria impossível pular por cima ou caminhar pelo lado deles sem acessar uma segunda dimensão. É interessante perceber que habitantes desse universo de uma dimen- são, com um olho em uma de suas extremidades, enxergariam só pontos, ao olharem para seus vizinhos. Eles, apesar de terem uma dimensão, enxergariam o mundo em zero dimensão. Nós, por outro lado, podemos ver o mundo 1D de fora Ou seja, vemos os seres inteiros, inclusive seus “interiores”. Dois seres de uma dimensão vistos por algum ser com mais de uma dimensão. Da mesma forma, seres vivendo na segunda dimensão seriam planos, mas eles mesmos não conseguiriam enxergar os seus conterrâneos inteiros, e só veriam linhas retas (1D). Teriam que caminhar (?) ao redor de cada forma para saber se se trata de um triângulo ou quadrado, por exemplo. Assim é um quadrado de duas dimensões, visto da terceira dimensão: E essa seria a aparência do mesmo quadrado visto por um ser de duas dimensões: A ideia-chave aqui é perceber que sempre enxergamos uma dimensão inferior àquela na qual estamos inseridos. Seres de uma determinada dimensão sempre conseguem ver o interior dos seres da dimensão abaixo, mas só conseguem ver a superfície de seres com o mesmo número de dimensões que eles próprios. Por exemplo, nós, seres de três dimensões, conseguimos ver o interior de um quadrado de duas dimensões, porque a luz tem outra dimensão por onde passar, mas o próprio quadrado só conseguiria ver a superfície, o contorno, dos objetos do seu mundo. Então nós, seres de três dimensões, seguindo essa progressão lógica, na verdade vemos apenas duas dimensões por vez, mas conseguimos deduzir através de várias outras informações, (experiências passadas, visão binocular, incidência da luz) a profundidade de cada objeto. Objeto 3D Olho 3D Retina 2D Imagem 2D projetada A luz é projetada na nossa retina, que é um plano. Apesar de lidarmos diariamente com três dimensões, estamos presos nessas dimensões, e a luz não tem por onde passar para poder nos mostrar mais do que a superfície de cada coisa. Mas, se adicionássemos uma nova dimensão, que crescesse a um ângulo de 90 graus de todas as outras, poderíamos ver o lado de trás e o lado da frente e o interior dos objetos ao mesmo tempo. Então, resumindo, a respeito da quarta dimensão, podemos deduzir que: 1 A retina dos seres da quarta dimensão poderia ver três dimensões por vez 2 Os seres da quarta dimensão poderiam ver também o interior de objetos da terceira dimensão. 3 As superfícies dos objetos de quatro dimensões são formadas por três dimensões Então ao olhar para um cubo, por exemplo, nós vemos só o lado do cubo que está voltado para nós, [...] nós vemos um plano, mas seres de quatro dimensões poderiam ver os seis lados do cubo ao mesmo tempo, e seu interior. E um ser de quatro dimensões, ao olhar para um hipercubo, veria um cubo, que é o achatamento 3D do hipercubo 4D. Objeto 4D Olho 4D Retina 3D Imagem 3D projetada Então, ao olhar para uma pessoa,um ser de quatro dimensões poderia ver todos os seus órgãos internos, e vasos sanguíneos, e o interior dos vasos sanguíneos, e o interior de tudo. De uma forma inconcebível para nós, algo como uma camada 3D de tudo que forma aquela pessoa, e não só sua superfície BARRUECO, Caroline "O que um ser de quatro dimensões veria ao olhar para você" Noosfera, 19 ago. 2015. Disponível em: <https://noosfera.com.br/o-que-um-ser de-quatro dimensoes-veria-ao-olhar-para-voce/>. Acesso em: 11 mar. 2019. eTexto complementar MATEMÁTICA Capítulo 11 Posições relativas no espaço228 Resumindo Os postulados de Euclides Postulados da existência 1 Existem ponto, reta e plano. 2 Existem infinitos pontos em uma reta e fora dela. 3 Existem infinitos pontos em um plano e fora dele Postulados da determinação 1 Dois pontos distintos determinam uma reta. 2 Três pontos distintos e não colineares determinam um plano. Postulados da divisão 1 Todo ponto de uma reta divide-a em duas figuras congruentes chama- das semirretas. 2 Toda reta de um plano divide-o em duas figuras congruentes chamadas semiplanos. 3 Todo plano divide o espaço em dois semiespaços congruentes. Postulado da inclusão Se dois pontos distintos de uma reta pertencerem a um mesmo plano, então essa reta estará contida nesse plano Determinação de plano • Três pontos distintos e não colineares determinam um plano. • Uma reta e um ponto fora dela determinam um plano • Duas retas paralelas determinam um plano. • Duas retas concorrentes também determinam um plano. Posições relativas no espaço Entre retas Coplanares Paralelas Coincidentes Distintas Concorrentes Oblíquas Perpendiculares Reversas Oblíquas Ortogonais Entre reta e plano Contida Paralela Secantes Oblíqua Perpendicular Entre planos Paralelos Coincidentes Distintos Secantes Oblíquos Perpendiculares Ângulo entre duas retas reversas Definimos o ângulo entre duas retas reversas, r e s, como o ângulo plano formado entre r e uma terceira reta paralela à s e concorrente à r. Teorema fundamental da perpendicularidade Uma reta será perpendicular a um plano se, e somente se, formar ângulos retos com duas retas concorrentes contidas nesse plano. Teorema das três perpendiculares Seja um plano β, uma reta r perpendicular a β no ponto P, uma reta s contida em β passando por P e uma reta t perpendicular à s por um ponto Q distinto de P. Nessas condições, se tomarmos um ponto R de r, RQ será perpendicular à t Diedros Diedro é a figura formada por dois semiplanos com origem em uma mes ma reta Esses semiplanos são denominados faces do diedro, e a reta é chamada de aresta do diedro. β α r x b P a Na figura, x é a medida do ângulo diedro de aresta r: x med r̂( )= α β . Triedros d 1 d 3 d 2 f 1 f 2 f 3 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 1 2 3 2 1 3 3 1 2 3 2 1 2 3 3 1 2 1 3 2 1 3 1 2 < + < + < + ⇔ < < + − < < + − < < + e f1 + f2 + f3 < 360 o d 180 d d d 180 d d d 180 d d 1 o 2 3 2 o 1 3 3 o 1 2 + < + + < + + < + e 180o < d1 + d2 + d3 < 540 o
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