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Partograma

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Partograma 
Registro obrigatório para todas as gestantes em fase ativa do trabalho de parto (só nessa fase – se feita na 
fase latente pode confundir com parada secundaria da dilatação), sendo aberto, geralmente, quando a 
paciente está com 5cm de dilatação. A avaliação é feita a cada 1 hora (cada coluna representa 1 hora). 
A legenda do lado esquerdo esta: dilatação cervical (deve-se preencher com um ▲) FCF, dinâmica uterina, 
características de bolsa e líquido amniótico e intervenções realizadas. 
A legenda do lado direito esta: a altura da apresentação e variedade de posição (representada por um O com 
um Y ou desenhado internamente). 
Ele na precisa ser tocado de hora em hora, normalmente é tocado a cada 2 horas 
DILATAÇÃO E VARIEDADE DE POSIÇÃO/DESCIDA 
Identificação da dilatação do colo, o ápice do triângulo indica o valor da dilatação quando o numero esta na 
linha (exceto quando os números estiverem localizados no meio do quadrado). Na identificação da variedade 
de posição, deve-se desenhar o círculo (com o ponto de referência fetal desenhado em seu interior) na mesma 
coluna, porém na altura do plano de De Lee do momento (orientação na legenda direita). 
*cada coluna corresponde há 1 hora, ou seja, 1 hr → 2 hr → 3 hrs .... 
 
A primeira linha diagonal é a linha de alerta (traçada 1 horas após a abertura do partograma), ela orienta se 
o trabalho de parto é normal (dilata 1 cm/hora) ou não. Traduz a necessidade de primeiras condutas (não 
necessariamente invasivas) para a gestante caso o triângulo a ultrapasse. 
A segunda linha diagonal é a linha de ação (traçada 4 horas depois da abertura da linha de alerta) traduz a 
necessidade de intervenção durante o parto (não necessariamente cesárea) caso o triângulo a ultrapasse. 
A área do partograma que antecede a linha de alerta é chamada de Zona A. A área localizada entre a linha de 
alerta e de ação é chamada de Zona B (ficar atenta e pode não precisar de intervenção). A área localizada após 
a linha de ação é chamada Zona C (precisara de intervenção). 
Trabalho de parto normal → é aquele que geralmente fica a esquerda da linha de alerta (Zona A). 
Apresentações cefálicas mais comuns: cefálica fletida (occipício) e a cefálica defletida de 1 grau (bregma) 
 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA FETAL E DINÂMICA UTERINA 
 
A FCF deve ser registrada a cada hora de avaliação, sempre considerando a normalidade (entre 110 e 160 
bpm) e sua variabilidade (de 6 a 25 bpm) para indicar a realização de cardiotocografia intraparto quando 
necessário. 
A dinâmica uterina é identificada com o preenchimento total ou parcial dos quadradinhos. Cada quadradinho 
totalmente pintado indica uma contração com pelo menos 40seg de duração. Cada quadradinho pintado pela 
metade indica uma contração de 20 a 39seg de duração. Cada quadradinho com um X, indica uma contração 
com menos de 20seg de duração. 
**Nesse desenho esta o seguinte exemplo: durante a 1 hr do trabalho de parto a paciente teve 2 contrações 
de 40 seg e 1 de 20 seg. na primeira hora a FCF estava 150 bpm 
CARACTERÍSTICAS DA BOLSA E LÍQUIDO AMNIÓTICO 
Deve-se indicar o aspecto da bolsa a cada hora de exame, se ela está íntegra (BI), se houve rotura espontânea 
(BRE) ou artificial (RA). 
O aspecto do líquido amniótico pode se apresentar em aspecto meconial (MEC – sempre quantificar de + a 
+++ pela intensidade), líquido claro (LC), líquido claro com grumos (LCCG) ou líquido claro sem grumos (LCSG). 
Se há administração de ocitocina, deve-se indicar a dose a cada hora, caso contrário preencha-se com Ø. 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS/DISTOCIAS DE PARTOGRAMA 
Parto Taquitócito 
Consiste na duração da fase ativa em menos de 
4 horas, acompanhando um número elevado de 
contrações uterinas (taquissistolia – mais de 5 
contrações ≥ 40seg a cada 10 minutos), com a 
descida do feto que ocorre de forma muito 
rápida, impossibilitando a adaptação do canal 
de parto (causa lacerações). 
Geralmente causado pelo uso iatrogênico de 
ocitocina ou misoprostol. Dentre suas principais 
complicações, inclui se atonia uterina (risco de 
hemorragia pós-parto), trauma do canal de 
parto e hemorragia ventricular do RN. 
Conduta: Deve-se suspender a ocitocina 
(infundindo soro fisiológico para diluir a 
ocitocina já administrada, se necessário), evitar 
amniotomia, realizar analgesia de parto 
precoce, revisar o canal de parto e avaliar o 
bem-estar fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fase Ativa Prolongada 
A velocidade de dilatação menor que 1cm por 
hora, geralmente fazendo com a dilatação 
ultrapasse a linha de alerta e de ação. Geralmente 
causada por contrações uterinas não eficientes. 
Conduta: Administração de ocitocina e/ou 
amniotomia (rotura artificial da bolsa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parada Secundaria da Dilatação 
Definida como a persistência de pelo menos 2 
horas na mesma dilatação (sempre na fase ativa). 
Conduta: Incentivar a deambulação da paciente, 
amniotomia e ocitocina, se necessário, indica-se 
cesárea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parada Secundaria da Descida 
Dilatação total (10cm) com o polo cefálico persistindo na 
mesma altura do plano de De Lee. Geralmente é causada 
por desproporção céfalo-pélvica. Ou seja, tem dilatação 
total e boas contrações mas o bebe não desce. 
Conduta: Caso a desproporção seja relativa, indica-se 
fórcipe. Caso seja absoluta, indica-se parto cesáreo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período Pélvico Prolongado 
Existência de uma dilatação completa do colo e uma 
descida lenta do polo cefálico. Geralmente sendo causado 
por uma posição defletida de III grau, assinclitismo 
persistente, hipoatividade uterina e tamanho fetal 
desproporcional. 
Conduta: Deve-se observar de acordo com a paridade e 
condição de analgesia da paciente e, caso haja muito risco 
para o binômio mãe-bebê (geralmente traduzido pela 
exaustão materna), indica-se amniotomia ou parto 
cesárea. 
 
 
 
 
Estimativa de normalidade no período expulsivo 
Sem analgesia 
• Primípara: 2 horas 
• Multípara: 1 hora 
Com analgesia 
• Primípara: 3 horas 
• Multípara: 2 horas

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