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03 13 (Lista - Aula 1)

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Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
Página 1 de 3 
Lista de Exercícios – Aula 1 
 
1. (ENEM 2017/2) 
 
 
 
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias da 
comunicação e da informação nas diferentes mídias. A 
partir da análise do texto, conclui-se que essas tecnologias 
a) mantêm inalterados os modos de produção e veiculação 
do conhecimento 
b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de 
comunicar o conhecimento. 
c) modernizam práticas de divulgação do conhecimento 
hoje consideradas obsoletas. 
d) substituem os modos de produção de conhecimentos 
oriundos da oralidade e da escrita. 
e) contribuem para a coexistência de diversos modos de 
produção e veiculação de conhecimento. 
 
2. (ENEM 2017/2) A tecnologia está definitivamente, 
presente na vida cotidiana. Seja para consultar 
informações, conversar com amigos e familiares ou apenas 
entreter, a internet e os celulares não saem das mãos e 
mentes das pessoas. Por esse motivo, especialistas 
alertam: o uso excessivo dessas ferramentas pode viciar. O 
problema, dizem os especialistas, é o usuário conseguir 
diferenciar a dependência do uso considerado normal. 
Hoje, a internet e os celulares. 
MATSUURA, S. O Globo, 10 jun. 2013 (adaptado). 
 
O desenvolvimento da sociedade está relacionado ao 
avanço das tecnologias, que estabelecem novos padrões 
de comportamento. De acordo com o texto, o alerta dos 
especialistas deve-se a 
a) insegurança do usuário, em razão do grande número de 
pessoas conectadas às redes sociais. 
b) falta de credibilidade das informações transmitidas pelos 
meios de comunicação de massa. 
c) comprovação por pesquisas de que os danos ao cérebro 
são muito maiores do que se pode imaginar. 
d) subordinação das pessoas aos recursos oferecidos pelas 
novas tecnologias, a ponto de prejudicar suas vidas. 
e) possibilidade de as pessoas se isolarem socialmente, 
em razão do uso das novas tecnologias de comunicação. 
 
3. (ENEM 2017/2) 
 
 
Segundo o pesquisador entrevistado, a internet 
revolucionou a história da mesma forma que a prensa 
móvel de Gutenberg revolucionou o mundo no século XV. 
De acordo com o texto, as duas invenções, de maneira 
similar, provocaram o(a) 
a) ocorrência de revoluções em busca por governos mais 
democráticos. 
b) divulgação do conhecimento produzido em papel nas 
diversas instituições. 
c) organização das sociedades a favor do acesso livre à 
educação e às universidades. 
d) comércio do conhecimento produzido e registrado em 
qualquer parte do mundo. 
e) democratização do conhecimento pela divulgação de 
ideias por meio de publicações. 
 
Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
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4. (Unicamp 2018) Leia, a seguir, um excerto de 
"Terrorismo Literário", um manifesto do escritor Ferréz. 
 
A capoeira não vem mais, agora reagimos com a 
palavra, porque pouca coisa mudou, principalmente para 
nós. A literatura marginal se faz presente para representar 
a cultura de um povo composto de minorias, mas em seu 
todo uma maioria. 
A Literatura Marginal, sempre é bom frisar, é uma 
literatura feita por minorias, sejam elas raciais ou 
socioeconômicas. Literatura feita à margem dos núcleos 
centrais do saber e da grande cultura nacional, isto é, de 
grande poder aquisitivo. Mas alguns dizem que sua 
principal característica é a linguagem, é o jeito que falamos, 
que contamos a história, bom, isso fica para os estudiosos. 
Cansei de ouvir: - “Mas o que cês tão fazendo é separar 
a literatura, a do gueto e a do centro”. E nunca cansarei de 
responder: - “O barato já tá separado há muito tempo, foi 
feito todo um mundo de teses e de estudos do lado de lá, e 
do de cá mal terminamos o ensino dito básico.” 
(Adaptado de Ferréz, “Terrorismo literário”, em Ferréz (Org.), Literatura 
marginal: talentos da escrita periférica. RJ: Agir, 2005, p. 9,12,13.) 
 
Ferréz defende sua proposta literária como uma 
a) descoberta de que é preciso reagir com a palavra para 
que não haja separação entre a grande cultura nacional e a 
literatura feita por minorias. 
b) comprovação de que, sendo as minorias de fato uma 
maioria, não faz sentido distinguir duas literaturas, uma do 
centro e outra da periferia. 
c) manifestação de que a literatura marginal tem seu modo 
próprio de falar e de contar histórias, já reconhecido pelos 
estudiosos. 
d) constatação de que é preciso reagir com a palavra e 
mostrar-se nesse lugar marginal como literatura feita por 
minorias que juntas formam uma maioria. 
 
Para responder às questões de 5 e 6, leia o trecho do livro 
Abolição, da historiadora brasileira Emília Viotti da Costa. 
 
Durante três séculos (do século XVI ao XVIII) a 
escravidão foi praticada e aceita sem que as classes 
dominantes questionassem a legitimidade do cativeiro. 
Muitos chegavam a justificar a escravidão, argumentando 
que graças a ela os negros eram retirados da ignorância em 
que viviam e convertidos ao cristianismo. A conversão 
libertava os negros do pecado e lhes abria a porta da 
salvação eterna. Dessa forma, a escravidão podia até ser 
considerada um benefício para o negro! Para nós, esses 
argumentos podem parecer cínicos, mas, naquela época, 
tinham poder de persuasão. A ordem social era 
considerada expressão dos desígnios da Providência 
Divina e, portanto, não era questionada. Acreditava-se que 
era a vontade de Deus que alguns nascessem nobres, 
outros, vilões, uns, ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, 
escravos. De acordo com essa teoria, não cabia aos 
homens modificar a ordem social. Assim, justificada pela 
religião e sancionada pela Igreja e pelo Estado – 
representantes de Deus na Terra –, a escravidão não era 
questionada. A Igreja limitava-se a recomendar paciência 
aos escravos e benevolência aos senhores. 
Não é difícil imaginar os efeitos dessas ideias. Elas 
permitiam às classes dominantes escravizar os negros sem 
problemas de consciência. Os poucos indivíduos que no 
Período Colonial, fugindo à regra, questionaram o tráfico de 
escravos e lançaram dúvidas sobre a legitimidade da 
escravidão, foram expulsos da Colônia e o tráfico de 
escravos continuou sem impedimentos. Apenas os próprios 
escravos questionavam a legitimidade da instituição, 
manifestando seu protesto por meio de fugas e 
insurreições. Encontravam, no entanto, pouca simpatia por 
parte dos homens livres e enfrentavam violenta repressão. 
(A abolição, 2010.) 
 
5. (UNIFESP 2018) De acordo com a historiadora, 
a) as classes dominantes valiam-se de argumentos 
religiosos para legitimar a escravidão. 
b) os negros não ousavam sequer questionar a legitimidade 
da escravidão. 
c) a Igreja assumia uma postura corajosa em defesa dos 
escravos. 
d) as ideias defendidas pelas classes dominantes 
destoavam da ideologia vigente na época. 
e) os negros que ousavam combater o tráfico de escravos 
eram expulsos da Colônia. 
 
6. (UNIFESP 2018) “Acreditava-se que era a vontade de 
Deus que alguns nascessem nobres, outros, vilões, uns, 
ricos, outros, pobres, uns, livres, outros, escravos.” (1o 
parágrafo) 
No contexto em que se insere, o termo “vilão” deve ser 
entendido na seguinte acepção: 
a) “camponês medieval que trabalhava para um senhor 
feudal”. 
b) “aquele que é indigno, abjeto, desprezível”. 
c) “aquele que não pertence à nobreza, plebeu”. 
d) “aquele que não tem religião, ateu”. 
e) “aquele que reside em vila”. 
 
7. (FUVEST 2018) Uma obra de arte é um desafio; não a 
explicamos, ajustamo-nos a ela. Ao interpretá-la, fazemos 
uso dos nossos próprios objetivos e esforços, dotamo-la de 
um significado que tem sua origem nos nossos próprios 
modos de viver e de pensar. 
Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos 
afete, torna-se, deste modo, arte moderna. As obras de 
arte, porém, são como altitudes inacessíveis. Não nos 
dirigimos a elas diretamente, mas contornamo-las. 
Cada geração as vê sob um ângulo diferente e sob umanova visão; nem se deve supor que um ponto de vista mais 
recente é mais eficiente do que um anterior. Cada aspecto 
surge na sua altura própria, que não pode ser antecipada 
nem prolongada; e, todavia, o seu significado não está 
perdido porque o significado que uma obra assume para 
uma geração posterior é o resultado de uma série completa 
de interpretações anteriores. 
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado. 
 
De acordo com o texto, a compreensão do significado de 
uma obra de arte pressupõe 
a) o reconhecimento de seu significado intrínseco. 
b) a exclusividade do ponto de vista mais recente. 
c) a consideração de seu caráter imutável. 
d) o acúmulo de interpretações anteriores. 
e) a explicação definitiva de seu sentido. 
 
 
Profª. Natália 
Interpretação de Texto 
 
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8. (FUVEST 2018) 
 
Por ser empregado tanto na linguagem formal quanto na 
linguagem informal, o termo “legal” pode ser lido, no 
contexto da propaganda, respectivamente, nos seguintes 
sentidos: 
a) lícito e bom. 
b) aceito e regulado. 
c) requintado e excepcional. 
d) viável e interessante. 
e) jurídico e autorizado. 
 
Leia o trecho a seguir para as questões 9 e 10. 
 
[...] dia desses, uma equipe de reportagem de um canal 
por assinatura veio até minha casa para me entrevistar 
sobre a Era Vargas. O repórter que conduziria a conversa 
advertiu-me, antes de o operador ligar a câmera: “Pense 
que nosso telespectador típico é aquele sujeito 
esparramado no sofá, com uma lata de cerveja numa mão 
e o controle remoto na outra, que esbarrou na nossa 
reportagem por acaso, durante o intervalo de um filme de 
ação”, detalhou. “É para esse cara que você vai falar; pense 
nele como alguém com a idade mental de 14 anos.” 
Sou cortês, mas tenho meus limites. Quase enxotei o 
colega porta afora, aos pontapés. Respirei fundo e procurei 
ser didático, sem me esforçar para parecer que estava 
falando com o Homer Simpson postado ali do outro lado da 
lente. Afinal, como pai de duas crianças, acredito que há 
uma enorme distância entre o didatismo e o discurso 
toleirão, entre a clareza e a parvoíce. 
(“A TV virou um dinossauro”. Folha de S.Paulo, 09.07.2017.) 
 
 
 
 
 
9. (FAMERP 2018) Segundo o jornalista, o telespectador 
típico 
a) tem dificuldade para entender a Era Vargas. 
b) é imaturo. 
c) é capaz de entender qualquer explicação. 
d) evita mudar de canal. 
e) busca informações históricas ao acaso. 
 
10. (UNIFESP 2018) A leitura do trecho permite afirmar que 
Lira Neto 
a) não pôde dizer aquilo que realmente pensava. 
b) pensou em citar uma personagem de desenho animado. 
c) imaginou que o repórter se parecia com Homer Simpson. 
d) utilizou os filhos como parâmetro para o conteúdo de sua 
fala. 
e) criou uma distância necessária com o telespectador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________ 
 
Gabarito 
 
1. e) 2. d) 3. e) 
 
4. d) 5. a) 6. c) 
 
7. d) 8. a) 9. b) 
 
10. d)

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