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A Questão Palestina
A “Questão Palestina” é um conflito que domina o Oriente Médio desde a criação do Estado de Israel,
em 1948. O termo também está relacionado ao problema dos refugiados palestinos que deixaram a
região depois da criação de Israel.
O que acontece é que judeus e árabes disputam a soberania da região da antiga Palestina.
Os judeus já haviam habitado a região duas vezes no passado. Eles viveram na Palestina por volta de
1200 a.C, e sempre acreditaram que aquele solo havia sido prometido a eles por Deus. No entanto, com
o passar dos anos e os conflitos na região, os judeus acabaram se dispersando pelo mundo, fato que
levou a Palestina a ser ocupada por árabes descendentes de povos nômades.
Depois da 1ª Guerra Mundial, o surgimento do nazismo na Europa fez com que os judeus começassem
a voltar para a Palestina. Esse movimento migratório, somado ao sofrimento e ao Holocausto dos
judeus, levou a ONU a proclamar a criação do Estado de Israel.
A decisão foi rechaçada pelos países árabes, que declararam guerra a Israel. Esse fato deu início a 1ª
Guerra Árabe-Israelense, a 2ª Guerra Árabe-Israelense, a 3ª Guerra Árabe-Israelense; a 4ª Guerra
Árabe-Israelense e a Fundação dos grupos terroristas “Al Fatah” e “Organização pela Libertação da
Palestina”.
Com isso, podemos definir a “Questão Palestina” como uma delicada disputa territorial, política, religiosa
e histórica, que se arrasta desde 1948 no Oriente Médio.
Hoje, a região de Jerusalém, que é uma cidade sagrada para três religiões monoteístas, é disputada por
árabes e israelenses. Essa disputa já deixou milhares de mortos e milhões de refugiados.
Alguns filmes retratam a situação dos conflitos entre árabes e judeus, entre eles: Munique (2005),
dirigido por Steven Spielberg; Paradise Now (2005), Suicide Killers (2006) e Limoeiro (2008).
Mais sobre a Questão Palestina
Enviado por internauta.
Com o início da diáspora em 1948, o povo palestino-árabe, islâmico e sunita – passa a confrontar o
Estado de Israel e seu exército, através de grupos políticos – militares organizados na década de 50,
surge Yasser Arafat, criando a AI-Fatah, que logo domina a OLP – Organização para a Libertação
https://undefined/pesquisa/primeira-guerra-mundial.html
https://undefined/pesquisa/oriente-medio.html
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da Palestina, que tinha como princípios: não reconhecia a existência do Estado de Israel, nem o direito
do povo judeu viver na Palestina.
Na década de 70, o mundo árabe passa a utilizar o petróleo como forma de pressão política e
econômica, pois no início desta década o Golfo Pérsico fornecia dois terços do petróleo consumido
diariamente no planeta. Em 1979, um novo golpe para a economia, pois a revolução islâmica no Irã
acaba provocando nova crise mundial do petróleo. A queda da Dinastia Pahlevi, que foi colocada no
poder em 1952, graças a um golpe de estado fomentado pela CIA norte-americana, havia favorecido a
implantação de um governo com tendências modernizantes, com a implantação de valores ocidentais,
que entram em choque com uma sociedade fundamentalista islâmica, pois a maioria de sua população é
de origem persa, xiita, que atende ao domínio dos aiatollás. Com a revolução em 79, os líderes
religiosos implantam uma teocracia e declaram seu ódio aos valores ocidentais, principalmente aos
EUA.
Nota
Surge um ponto divisor entre o pan-arabismo e o pan-islamismo, sendo este último muito mais
abrangente e radical do que o primeiro. Em 1986, percebendo as mudanças mundiais, a OLP, liderada
por Yasser Arafat, inicia uma nova estratégia contra o Estado de Israel, pois com o objetivo de chamar a
atenção do mundo quanto às precárias condições de vida do povo palestino nos acampamentos
controlados pelo exército de Israel, criam o processo da intifada para substituir os grupos paramilitares
no confronto à força militar de Israel.
Intifada
Guerra das Pedras, o uso da população civil palestina nos acampamentos, que, utilizando paus, pedras
e palavras de ordens, jovens, crianças e velhos enfrentam os soldados judeus. É óbvio que neste
confronto a população civil islâmica sai perdendo em número de mortes, mas serve para chamar a
atenção do mundo para a questão palestina.
Portanto, a intifada não é uma guerra comum, onde se enfrentam exércitos organizados, podendo
terminar ou começar a qualquer momento, de acordo com os comandos palestinos.
Veja também:
Motivo do conflito entre Israelenses e Palestinos
Grupos Radicais e Terroristas
Faixa de Gaza
O Sionismo
https://undefined/pesquisa/motivo-do-conflito-entre-israelenses-e-palestinos.html
https://undefined/pesquisa/grupos-radicais-e-terroristas.html
https://undefined/pesquisa/faixa-de-gaza.html
https://undefined/pesquisa/o-sionismo.html

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