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CIRURGIA - SIMULADO

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1. A comunicação buco-sinusal refere-se a uma comunicação da boca com o seio maxilar, muitas vezes resultante 
de procedimentos de exodontias de molares superiores que estão em íntimo contato com o assoalho do seio 
maxilar. Quando essa comunicação não é corretamente diagnosticada, pode desencadear quadros de sinusite 
maxilar e fístula buco sinusal. Sobre a condição clínica descrita acima, de uma comunicação buco sinusal, 
assinale a alternativa CORRETA: 
A comunicação buco sinusal deve ser confirmada pela manobra de Valsalva e tratada com manutenção do coágulo, 
sutura oclusiva por primeira intenção, cuidados pós-operatórios e antibioticoterapia 
2. Durante a exodontia do dente 18 incluso impulsionou-se o mesmo para o interior do seio maxilar ocasionando 
uma comunicação buco-sinusal. Seguindo os princípios e condutas de tratamento para estes dois acidentes 
cirúrgicos analise as asserções abaixo: 
I. É necessário um acesso de Caldwell-Luc no mesmo ato cirúrgico para acesso a parede anterior do seio e remoção do 
dente com medicação anti-inflamatória e analgésica. 
II. A conduta adequada é um fechamento oclusivo por primeira intenção, antibioticoterapia e cuidados pós 
operatórios 
III. É fundamental solicitar a tomografia computadorizada para o planejamento tridimensional adequado da remoção 
do corpo estranho dentro do seio maxilar em um segundo tempo cirúrgico após cicatrização da comunicação 
ocasionada 
IV. A remoção do dente deve ser necessariamente em um segundo tempo cirúrgico após cicatrização da comunicação 
buco sinusal causada e pode ser realizado por um acesso de Caldwell-Luc 
V. Podemos tentar pelo alvéolo do dente 18 com uma ampliação do defeito ósseo criado, a remoção do dente no 
mesmo tempo cirúrgico com sinusectomia, evitando outra cirurgia para o paciente. 
II, III e IV estão corretas 
3. Paciente vítima de acidente automobilístico apresentando edema e equimose periorbital bilateral, 
hiposfagma bilateral nos cantos laterais dos olhos, epistaxe, contato oclusal prematuro posterior bilateral e 
mordida aberta anterior. Observou-se um afastamento dos cantos internos das órbitas (aumento da distância 
intercantal), aplainamento nasal e alongamento da face. Relata perda de olfato. Na inspeção nota-se saída 
anormal de líquido transparente pelo nariz que aumenta quando o paciente reclina a cabeça para frente. Na 
palpação, foi possível detectar degraus na região da sutura frontonasal, nas suturas frontozigomáticas, 
mobilidade e crepitação nos arcos zigomáticos. As margens infra-orbitárias estavam íntegras. A maxila 
apresentava mobilidade à manipulação. Assinale Verdadeira (V) ou Falsa(F) para as asserções abaixo: 
I. A hipótese diagnóstica é uma fratura do tipo Le Fort III. 
II. A radiografia de Hirtz invertida se mostra útil na avaliação dos arcos zigomáticos. 
III. Repercussões como anosmia e liquorinorréia estão presentes por lesão da lâmina cribiforme do etmóide, afetando 
o nervo olfatório e lesão da dura-máter. 
IV. O paciente apresenta telecanto traumático pela fratura afetar a região do ligamento palpebral medial (cantal 
interno). 
V, V, V, V 
4. As fraturas do osso zigomático são frequentes e podem gerar várias alterações funcionais, como parestesia 
infraorbital, alterações visuais e até limitação na abertura bucal. Analise as asserções abaixo, sobre essas 
alterações funcionais: 
I. I - A parestesia infraorbital é justificada pela passagem do traço da fratura pelo forame infraorbital da maxila. 
II. II - Uma alteração visual possível é a diplopia binocular, pelo desalinhamento do plano bipupilar (distopia). 
III. III - A limitação na abertura bucal pode ocorrer pelo deslocamento do arco zigomático e travamento dele no processo 
coronóide da mandíbula. 
IV. IV - A oftalmoplegia pode ser decorrente da lesão do nervo responsável pela ação do músculo que movimenta o 
globo ocular ou pelo encarceramento (pinçamento) deste músculo pelo traço da fratura. 
I, II, III e IV 
5. Um paciente, vítima de queda da bicicleta relata impacto no queixo e apresentou um ferimento corto-contuso 
(FCC) no mento, edema pré auricular bilateral, mordida aberta anterior, contato prematuro posterior bilateral 
e dificuldade na abertura bucal. No pronto socorro foi solicitada radiografia de Towne. Nesta situação clínica 
analise as asserções abaixo: 
I. Fratura do processo alveolar na região posterior da mandíbula 
II. Fratura da maxila do tipo Le Fort I 
III. Fratura de côndilo bilateral 
IV. Fratura de côndilo unilateral 
V. Fratura do tipo indireta 
O provável diagnóstico relaciona-se com a alternativa III e a classificação da fratura com a V 
6. Um paciente compareceu para atendimento com aumento de volume em face, doloroso e com evolução de 10 
dias. Ao exame, o paciente estava com temperatura de 39,7 o C e edema flogístico (eritematoso) na região 
abaixo da base da mandíbula, no lado esquerdo com ponto de flutuação. O paciente não referiu sintoma de 
disfagia, nem dispnéia, mas mencionou história de dor de dente no mesmo lado há 1 ano. Clinicamente foi 
confirmada a presença do dente 37, com grande destruição coronária infra-óssea e evidente relação etiológica 
com o quadro clínico apresentado. Uma tomografia computadorizada evidenciou imagem hipodensa 
homogênea com captação de contraste endovenoso em suas margens, abaixo da mandíbula, no lado 
esquerdo, indicando presença de coleção purulenta (pus). Analise as asserções abaixo, que dizem respeito ao 
caso clínico descrito. 
I. I - A infecção se disseminou do dente 37 pela cortical lingual, abaixo do músculo milohióideo. 
II. II - O diagnóstico é uma celulite odontogênica devido à gravidade e características apresentadas. 
III. III - Estamos diante de um abscesso de espaço submandibular 
IV. IV - O tratamento inclui a drenagem cirúrgica da coleção purulenta, antibioticoterapia e posterior exodontia do 37 em 
um segundo tempo cirúrgico. 
I, III e IV 
7. Os cistos odontogênicos são classificados como inflamatórios ou de desenvolvimento, de acordo com o tipo de 
estimulo ocorrido nos remanescentes epiteliais, na fase inicial de formação. Uma vez iniciados, 
independentemente de sua classificação, os cistos de localização intra-óssea podem apresentar quatro fases 
clínicas distintas: silenciosa, deformação, exteriorização e infecciosa. Excetuando-se o queratocisto 
odontogênico, que apresenta microcistos satélites na cápsula conjuntiva, esses cistos não costumam recorrer 
após o tratamento, que pode ser realizado por enucleação, curetagem, marsupialização ou descompressão. 
Analise as asserções abaixo, que dizem respeito ao tratamento dos cistos odontogênicos. 
I. Cistos odontogênicos que estejam na fase silenciosa requerem osteotomia para serem acessados antes da 
enucleação. 
II. Grandes cistos odontogênicos que estejam na fase de exteriorização geralmente dispensam osteotomia para 
marsupialização pela reabsorção e fenestração óssea presente. 
III. Cistos dentígeros são cistos de desenvolvimento que podem ser descomprimidos por via alveolar, visando a erupção 
do dente associado para o arco dental, quando o mesmo for importante para a correta oclusão do paciente (ex: 
canino permanente) 
IV. Após a enucleação de queratocistos é recomendada a realização de alguma terapia complementar para eliminar 
microcistos na cavidade óssea, evitando recidivas 
Todas corretas. 
8. Os tumores odontogênicos benignos de acordo com a origem histológica, podem ser classificados como 
epiteliais, mesenquimais ou mistos. Os epiteliais podem apresentar áreas de degeneração cística ou serem 
totalmente císticos, como o ameloblastoma unicístico, enquanto os mesenquimais e mistos são 
estruturalmente sólidos. Sem dúvidas, a característica mais importante na escolha do tratamento de um 
tumor odontogênico é seu potencial de recorrência. Em relação a este tratamento, ele pode ser realizado por 
ressecção, enucleação, curetagem, marsupialização ou descompressão, podendo haver a necessidade de 
algum método complementar.Analise as asserções abaixo, que dizem respeito ao tratamento dos tumores 
odontogênicos. 
I. Odontomas complexos extensos geram risco de fratura mandibular em sua remoção e não podem ser 
marsupializados antes da enucleação. 
II. Mixomas extensos podem ser descomprimidos em um primeiro momento do tratamento para diminuir a extensão 
da ressecção cirúrgica. 
III. Grandes ameloblastomas sólidos, principalmente quando comprometem o canal mandibular, base da mandíbula e 
tecidos moles adjacentes, requerem ressecção 
IV. Grandes ameloblastomas unicísticos próximos a estruturas nobres causando fragilidade óssea podem ser tratados 
incialmente por descompressão / marsupialização, antes da enucleação seguida de tratamento complementar. 
V. Na ressecção segmentar mantemos a continuidade anatômica do osso não separando a estrutura óssea em dois 
segmentos distintos. 
II, III, IV 
9. De acordo com a disseminação e gravidade das infecções odontogênicas, considere as asserções abaixo: 
I. Um angina de Ludwig ocorre quando temos envolvimento bilateral do espaço bucal, sumentual e submandibular, 
sendo necessário prescrição antibiótica por via oral. 
II. Uma infecção se dissemina para o espaço bucal em um molar superior, quando perfura a cortical palatina abaixo da 
inserção do músculo bucinador; 
III. O espaço canino pode levar a uma disseminação infecciosa para o seio cavernoso, via veia angular (facial ) causando 
uma trombose séptica de seio cavernoso 
IV. Quadros de manifestações sistêmicas como febre, disfagia, dispinéia e trismo devem ser encaminhados o mais 
rápido possível para tratamento hospitalar e suporte médico adequado; 
V. Uma infecção para se disseminar para o espaço sublingual, irá perfurar a cortical lingual acima das fibras do músculo 
milo-hióideo em um dente posterior mandibular. 
III, IV, V

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