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Afecções do sistema urinário 
 
 
- O sistema urinário forma, armazena e elimina a urina. 
Anatomia 
- Conjunto de órgãos envolvidos: 
1. Rins: órgãos secretores 
2. Ureteres: órgãos excretores 
3. Bexiga 
4. Uretra: órgão excretor 
 
 
Rins 
- Localização: 
 Espaço retroperitoneal 
 Lateral à aorta e á veia cava caudal. 
 Cápsula fibrosa 
 Polo cranial do rim direito 13 terceira costela. 
- Aspectos anatômicos: 
 Hilo renal: 
1. Artéria renal 
2. Veia renal 
3. Ureter 
 Cápsula fibrosa (órgão parenquimatoso / sangra bastante) 
 Porção imediata após o hilo renal = pelve renal (acúmulo de 
cálculos). 
 Cálices: 
- Menor 
- Maior: mais probabilidade de formação de cálculos. 
 
 
 
 
- Funções dos rins: 
 Eliminar substâncias tóxicas: ureia e creatinina 
 Excreção de substâncias exógenas (antibióticos) 
 Manter o equilíbrio de eletrolíticos 
 Produção de hormônios. 
- Eritropoetina (estimula a produção de hemácias) 
- Renina (eleva a pressão arterial) 
- Cininas e prostaglandinas. 
- Nefrolitíase: formação de cálculos renais 
 5 – 10% de ocorrências nos cães e raro em gatos. 
- Cálculos de estruvita (mais comum): muito alcalino (infecções 
recorrentes)* 
 A relação entre os cálculos de estruvita e as infecções do 
trato urinário está relacionada ao pH urinário e á presença 
de bactérias produtoras de uréase. A uréase é uma enzima 
bacteriana que quebra a ureia presente na urina, 
produzindo amônia. Isso gera um aumento do pH urinário, 
então o ambiente mais alcalino e a presença de amônia 
predispõe a formação de cálculos de estruvita. 
 
- Predisposição racial: 
1. Dálmata 
2. York 
3. Poodle 
4. Darchshund 
5. Shih tzu 
- Quando remover? Sempre considerar a função renal do rim 
afetado e do rim não afetado. 
 Toda vez que abre o rim -> morte de nefros 
 
Sinais clínicos 
- Animais podem ser assintomáticos. 
- Apatia + anorexia + febre + vômito e desidratação + vômito e 
desidratação + hematúria + dor no flanco + renomegalia. 
 
Diagnóstico 
- Hemograma completo + bioquímica sérica + urinálise + cultura 
urinária. 
- Infecção do trato urinário e insuficiência renal. 
- Exames por imagem: 
1. Radiográfico: padrão ouro (contabiliza e localiza os cálculos) 
 
2. US abdominal: mostra a qualidade estrutural do órgão. 
 
Tratamento 
- Ração: em casos de cálculos de origem metabólica (previne, mas não 
trato). 
- Agentes farmacológicos: alopurinol – cálculos de urato 
 Não utilizado em cálculos de estruvita: o ácido úrico é um 
subproduto normal do metabolismo das purinas, que são 
compostos encontrados em alimentos e também produzidos 
pelo próprio organismo. A xantina oxidase converte as 
purinas em ácido úrico, que é excretado pelos rins. Ao inibir 
a xantina oxidase, o alopurinol reduz a produção de ácido 
úrico, diminuindo assim seus níveis no organismo. 
 Acidificação da urina: vitamina c. 
- Antibióticos em caso de infecção 
- OBS: não é interessante entrar com anti-inflamatórios, se for o 
caso, entrar com doses baixas. 
- Cirurgias: 
1. Pielolitomia 
2. Nefrotomia 
3. Nefrectomia 
 
 
 
Pielolitotomia 
- Abertura da pelve renal para retirada de cálculos  previne 
traumas associados á nefrotomia. 
 Difícil se a pelve renal e ureter proximal não estiverem 
dilatados. (difícil não estar dilatado, uma vez que a obstrução 
promove a dilatação). 
 
Técnica cirúrgica 
1) Separar o rim de suas ligações sublombares e expor a superfície 
dorsal. 
2) Identificar ureteres e vasos renais. 
3) Fazer uma incisão sobre a pelve dilata e ureter proximal, remover 
o cálculo. 
4) Lavar a pelve renal e o divertículo com solução salina. 
5) Lavar a ureter para garantir sua desobstrução. 
6) Primeira não contaminante, segunda linha invaginante. 
7) Ponto simples contínuo / ponto simples separado e fio absorvível 
5-0 ou 6-0. 
 
 
Nefrotomia 
- Não tem indicação para remoção de cálculos -> exploração da pelve 
renal em casos de neoplasias e hematúria. 
- Evitar uma abertura bilateral: 
 Queda de 25 0 50% da função renal temporariamente 
(insuficiência renal aguda). 
- Antes de abrir uretra ou ureteres, sempre tentar jogar os cálculos 
para a bexiga. 
 
Técnica cirúrgica 
!) Paciente em decúbito dorsal. 
2) Incisão na linha média ventral (da cartilagem xifoide até caudal á 
cicatriz umbilical) 
3) Localização e oclusão temporária dos vasos renais com pinças 
vasculares. 
4) Pinças, garrotes ou suturas captonadas. 
5) Exposição da superfície convexa. 
6) exposição da cápsula renal e divertículos pélvicos. 
7) Separação do parênquima renal. 
8) Remoção dos cálculos e lavagem renal com solução salina morna. 
9) Avaliar ureter para desobstruí-lo por meio de sondas macias. 
10) Sutura em wollf com fio absorvível + sutura simples contínua em 
cima da incisão. 
 
 
Complicações 
- Obstruções 
- Vazamento urinário 
- Insuficiência renal 
- Sobrecarga do rim colateral. 
 
Cuidados pós-operatórios 
- Análise dos cálculos. 
- Controle da dieta. 
- Anormalidades metabólicas podem levar á recidivas 
 
Prognóstico 
 
- De reservado á desfavorável. 
 
Neoplasias renais 
- Tumores malignos: 
1. Nefroblastomas 
2. Carcinomas 
3. Linfomas 
 
Diagnóstico 
- US é mais específico. 
- Urografia excretora 
 Localização + avaliação do parênquima 
- Diferenciais: Hidronefrose / abcessos / doenças policísticas. 
 
Tratamento 
- Quimioterapia 
- Radioterapia 
- Cirúrgico = nefrectomia 
 
Nefrectomia 
- Indicações: 
1. Neoplasias renais 
2. Traumatismos graves 
3. Hidronefrose 
4. Dioctophyma renale 
 
Técnica cirúrgica 
1) Paciente em decúbito dorsal + incisão na linha média ventral. 
2) Exploração abdominal + incisão no peritônio polo caudal. 
3) Exposição renal. 
4) Ligadura artéria e veia renal (proximal á aorta abdominal) 
5) Ligadura do ureter com fio sintético absorvível.  Realizar a 
ligadura próxima ao trígono vesical para não desenvolver hidroureter, 
devido ao retorno da urina, necrose e extravasamento para a 
cavidade abdominal. 
 
Complicações 
- Hemorragias 
- Vazamento urinário. 
- Ligadura do ureter contralateral. 
- Técnicas inadequadas. 
 
Prognóstico 
- Tumores malignos com metástase = desfavorável. 
- Tumores benignos = reservado á desfavorável 
- Traumatismo e Hidronefrose = reservado á favorável. 
 
Quando remover o rim em quadros de hidronefrose 
- Leve = não se remove 
- Moderada = avalia 
- Severa = retira. 
 
 
Ureteres 
- Uretelólitos: cálculos nos ureteres -> realiza-se uretrotomia. 
- Neoplasias e rupturas -> realizam-se anastomoses uretrais 
 Transposição é mais viável 
- Sinais clínicos ruptura = uroperitonite 
- Diagnóstico de ruptura = urografia excretora + ultrassonografia + 
radiografia. 
 
Ureterotomia 
- Realizada ocasionalmente para remover cálculos. 
-Alguns cálculos no ureter distal podem ser lavados (flushing) ou 
retornados à bexiga através de cistotomia, tornando desnecessária 
uma ureterotomia. 
Técnica cirúrgica 
1) Incisão transversal ou longitudinal. 
2) Remoção do cálculo. 
3) Lavagem com cateter pequeno e de borracha + solução morna 
4) Assegurar de que o cálculo tenha sido removido e de que o ureter 
esteja desobstruído. 
5) Fechar a incisão com sutura absorvível 5-0 a 7-0, com pontos 
interrompidos simples 
 
Complicações 
- Vazamento urinário. 
- Obstrução por estenose 
Prognóstico 
- Tratar causa para evitar recidivas. 
 
Bexiga 
- Principais enfermidades cirúrgicas: 
1. Cálculos vesicais 
2. Neoplasias 
3. Rupturas 
 
Sinais clínicos 
- Hematúria + polaciúria + estrangúria + dor abdominal + distensão 
vesical. 
 
Diagnóstico 
- Hemograma completo + bioquímica sérica 
- Urinálise + cultura urinária (infecções no trato urinário). 
- Exames por imagem 
 Radiografia / ultrassonografia / 
 Preciso saber a quantidade de cálculos e a localização. 
 
Cistotomia 
- Sondagem uretralpré-cirúrgica. 
- Sempre realizar RX pré-operatório. 
- Antibioticoterapia. 
 
Técnica cirúrgica 
1) Celiotomia retroumbilical. 
2) Exposição da bexiga + retroflexão +isolamento da bexiga com 
compressas. 
3) Pontos de arrimo + cistocentese intraoperatória. 
4) Punção-incisão na face dorsal + estender a abertura com tesoura 
 Urina produzida em contanto com a face ventral, assim, 
evita contato direto da urina com a incisão. 
- Deiscência 
- Infecção 
- Extravasamento. 
5) Retirada dos cálculos. 
6) Sonda para lavagem uretral + lavagem da bexiga 
7) 1ª PSC, 2ª Cushing com fio absorvível monofilamentar -> fios de 
náilon predispõe a formação de cálculo 
8) Omentalização 
 
Complicações 
- Vazamento urinário 
- Deiscência. 
 
Cuidados pós-operatórios 
- Tratar ITU. 
- Tratamento específico para o tipo de cálculo. 
- Sonda uretral 3-5 dias 
- Biópsia em caso de neoplasias 
 
Prognóstico 
- Cálculos: tratar causas (recidivas) 
- Neoplasias: reservado á desfavorável

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