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Semiologia - Exames Complementares do Trato Urinário

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Thais Alves Fagundes 
EXAMES COMPLEMENTARES DO TRATO 
URINÁRIO 
RADIOGRAFIA SIMPLES 
Passagem de radiação não ionizante, com placa de filme colocada atrás, raios que passam queimam a placa. 
Desvantagens 
 
Para avaliação do sistema urinário têm baixa acurácia 
Avaliação de Ureterolitíase: 
• Visualiza-se cálculos radiopacos e grande. 
• Não utilizadas na litíase urinária. 
 
Litíase vesical (bexiga) em raio-X pélvico 
• Visualiza-se cálculos na bexiga 
• Formação de cálculos na bexiga por 
o Hiperplasia prostática benigna no homem 
o Bexiga neurogênica ou tumor na mulher 
 
Duplo J 
 
Ureterorenolitotripsia laparoscópica com colocação de duplo J 
• Cateter ureteral. 
• Arredondado na ponta para não ser eliminado. 
• Dreno que permite a passagem de urina, com o intuito de manter a via urinária aberta. 
o Com a obstrução por cálculo, ocorre inflamação e edema, diminuição do lúmen. 
o Podendo ocorrer retenção urinária e hidronefrose. 
 
 
UROGRAFIA EXCRETORA (EU) 
Baseia-se na propriedade renal de filtrar e concentrar substâncias radiopacas (contraste iodado) e apresentadas em 
radiografias sequenciais. Fornece noção estática e dinâmica do trato urinário, permitindo a avaliação de aspectos 
anatômicos e funcionais dos rins e vias urinárias superiores. 
Etapas • Rx simples: avaliar rim 
• Injeção de contraste venoso 
• Fase nefrogênica / venosa: avalia parênquima renal 
• Fase excretora / tardia: avalia capacidade excretora 
 
Avaliação de Contorno e capacidade funcional renal 
Anormalidades congênitas renais 
Litíase urinária 
Capacidade de esvaziamento da bexiga (ao final do exame, paciente esvazia a bexiga). 
Thais Alves Fagundes 
PIELOGRAFIA RETRÓGRADA 
Radiografias sequenciais para avaliação da pelve renal com cateter, após administração de contraste distal para 
proximal. 
Etapas • Rx simples: avaliar rim 
• Injeção de contraste venoso 
• Fase nefrogênica / venosa: avalia parênquima renal 
• Fase excretora / tardia: avalia capacidade excretora 
 
Avaliação de Ureter: 
• Dilatação 
• Dólicoureter: 
o Contorcido e aumentado. 
o Dólico é estrutura está tão grande, que se torna redundante sobre seu próprio eixo. 
• Falha de enchimento: ausência de contraste em uma estrutura ou parte dela 
o Exemplo: ureter distal esquerdo sem contraste. 
o Pode ocorrer por: 
▪ Ureterolitíase 
▪ Tumor de ureter 
 
- Avaliação por ureteroscopia para diferenciar cálculo de massa: 
▪ Ureterolitíase: ureterolitotripsia com laser para retirada de cálculos. 
▪ Tumor de ureter: retirada de fragmento para posterior biópsia. 
 
URETROGRAFIA RETRÓGRADA 
Radiografias sequenciais para avaliação da uretra, após a administração de contraste iodado – distal para proximal. 
Avaliação de: 
 
Lesões e alterações anatômicas uretrais e vesicais: 
• Bexiga: divertículos, massas, atrofia, fístulas 
• Uretra: estenoses 
o Estenose causada por trauma ou gonorreia. 
o Sintomas miccionais (diagnóstico diferencial com hiperplasia prostática benigna). 
 
- Avaliação por ureteroscopia: identificar estenose da uretra e realizar corte 
 
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL (UCM) 
Radiografias sequenciais para avaliação da bexiga e uretra, durante a miccional, após a administração intravesical de 
contraste iodado. 
• Refluxo vesicoureteral. 
 
 
Thais Alves Fagundes 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ABDOMINAL TOTAL (TC) 
Desvantagens Contraste nefrotóxico: 
• Não utilizado se nefropati 
• Avaliar previamente TFG 
 
Etapas • Injeção de contraste venoso 
• Fase nefrogênica / venosa: avalia parênquima renal 
• Fase excretora / tardia 
 
Avaliação de Nefrolitíase (cálculos renais): 
• Padrão ouro para avaliação, exceto para grávidas, devido à radiação, que utilizarão US. 
• Sem contraste. 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM) 
Vantagens: 
 
Sem radiação 
Contraste menos nefrotóxico 
 
Avaliação de Próstata 
Tumores (rim, suprarrenal, uroteliais) 
Ureter (estenoses ou obstrução ureteral). 
Rim (dimensões renais, lesões expansivas, fibrose renal - RM é melhor que TC nessa avaliação). 
 
OBS.: não visualiza urolitíase 
 
CINTILOGRAFIA RENAL 
A cintilografia renal utiliza radiofármacos, que se acumulam nos tecidos renais e são captados por detector de 
radiação, fornecendo informações anatômicas e funcionais dos rins. 
Cintilografia renal estática: quantifica (valores quantitativos) a função renal, com alta acurácia. 
Cintilografia renal dinâmica: estenose de junção ureteropélvica. Avaliação do fluxo sanguíneo dos rins. 
 
 
Thais Alves Fagundes 
ULTRASSONOGRAFIA / ECOGRAFIA 
Ecogenicidade (leitura do eco) 
Desvantagens Melhor visualização de estruturas próximas à pele 
Interpretação examinador dependente 
 
Vantagens 
 
Sem radiação 
Contraste menos nefrotóxico 
 
Avaliação de 
 
Rins: 
• Cálculos renais > 5mm (estrutura hiperecogênica – branco) 
• Hidronefrose. 
Bexiga: capacidade vesical (bexiga cheia) e medida da urina residual (bexiga após a micção). 
Testículo 
Próstata 
 
DOPPLER Diferencia orquite de torção do cordão espermático. 
• Avalia o fluxo sanguíneo. 
• Orquite: fluxo sanguíneo aumentado. 
• Torção do cordão espermático: fluxo sanguíneo diminuído. 
 
Diferencia massa de cálculo vesical. 
• Massa: possui fluxo sanguíneo. 
• Cálculo: não possui fluxo sanguíneo. 
 
URETROCISTOSCOPIA 
• Uretra (cálculo, massa, estenose da uretra). 
CISTOSCOPIA 
Avaliação de 
 
Colo vesical: 
• Semiobstruído se próstata aumentada de volume. 
Músculo detrusor: 
• Hipertrofiado pelo esforço miccional devido a obstrução infravesical. 
• Originando trabeculações ou divertículos. 
Massa: 
• Pode realizar a retirada, sendo método diagnóstico e terapêutico. 
 
ESTUDO URODINÂMICO 
• Avalia função vesical (armazenamento e esvaziamento). 
• Indicação: incontinência urinária. 
BIOPSIA RENAL 
Utilizada sempre que se faz necessário elucidar a natureza e a magnitude de lesões renais, assim como na orientação 
da terapêutica e avaliação do prognóstico da doença renal. 
• Diagnóstico histopatológico

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