PIM VII_GESTÃO FIN

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII: 
CONSTRUTORA SERVILHA 
 
 
 
 
 
 
 
João Vitor Borges Lima 2227322 
Lorran Lima Rodrigues 2227331 
 
 
 
 
 
 
PLÁCIDO DE CASTRO- AC 
2023 
 
 
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SUMARIO 
 
 
INTRODUÇÃO_________________________________________________03 
2 CONTROLADORIA___________________________________________04 
3 ADMINISTRAÇÃO ESTRETÉGICA______________________________07 
4 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À AREA FINANCEIRA11 
CONSIDERAÇÕES FINAIS_______________________________________14 
REFERENCIAS_________________________________________________16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O atual cenário econômico exige que as empresas gerenciem com maior precisão o 
aproveitamento dos seus recursos. Soma-se a isso a atual competitividade presente em todos os 
setores, tornando-se claro que as empresas precisam estar a par da real situação em que se 
encontram, a fim de que possam otimizar a tomada de decisões. 
 Outra questão que se apresenta como um desafio aos empreendedores é o controle da 
execução dos planos de ação definidos para a realização das metas estabelecidas no 
planejamento estratégico da empresa. Isso deve ser feito sem se descuidar do controle das 
obrigações legais, das prestações de contas aos acionistas e do gerenciamento interno. 
Dentro dessa perspectiva, a controladoria, através de sua missão de oferecer 
informações ao processo de gestão, por meio do seu sistema de informações, torna-se uma 
ferramenta valiosa para os gestores avaliarem e diagnosticarem eventuais desvios de resultados 
ou melhorias a serem realizadas. 
Diante desse quadro, a Controladoria deverá contribuir para o planejamento estratégico 
da empresa, disponibilizar informações que auxiliem no processo de gestão da organização, 
bem como fazer o acompanhamento, o controle e a avaliação do desempenho da instituição, 
com o objetivo de contribuir para que esta venha a ultrapassar os obstáculos que surgem no 
cotidiano empresarial, bem como possibilitar o crescimento e a evolução da organização no 
atendimento das necessidades de seus clientes, tanto internos como externos. 
Através deste projeto será possível analisar a Construtora Servilha a luz das disciplinas 
Controladoria, Administração Estratégica e Tecnologia da Informação aplicada a área 
financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- CONTROLADORIA 
 
A controladoria é um setor de apoio que contribui com as atividades de organização. 
Oliveira (2009), afirma que ela surge da necessidade de potencializar os resultados a partir da 
identificação de informações a serem analisadas na tomada de decisão, gerando informações a 
partir do ambiente interno e externo à empresa, levando em conta sua missão e visão. 
O autor complementa que a controladoria tem o papel de colaborar no desenvolvimento 
de estratégias, de coordenar, analisar e apontar os dados coletados relevantes aos 
administradores da empresa. No entanto, ele salienta que suas funções estão em constantes 
mudanças, e que essas mudanças ocorrem devido à complexidade do nível das negociações que 
as empresas estão expostas no ambiente dos negócios. Pode-se dizer que a controladoria atua 
como atividade, ou meio, para auxiliar os gestores no processo de tomada de decisão, 
fornecendo subsídios precisos para a obtenção da eficácia empresarial (BRUNI, 2010). 
A controladoria precisa acompanhar as constantes mudanças que acontecem no 
mercado, a política, os princípios contábeis, entre outros fatores que são importantes para o 
aprimoramento de controles, visando o correto acompanhamento das ações e monitorando de 
possíveis riscos que fazem parte do dia a dia das organizações (BRITO, 2003). 
Dessa forma, Brito (2003), define as funções de controladoria como sendo o constante 
acompanhamento das mudanças, o monitoramento das variáveis que impactam o negócio, 
mensurando os riscos a que está exposta a organização. 
Para o autor, algumas funções da controladoria são: 
a) Planejamento: definir e manter um programa que contemple projetos de curto e longo 
prazo, de acordo com as metas e objetivos da empresa. Esse projeto deve ser analisado e revisto 
quando necessário e, principalmente, deve ser do conhecimento de todas as pessoas que 
compõem a gerência da empresa; 
b) controle: analisar e revisar os processos para fornecer informações dos resultados 
financeiros e não financeiros para possível comparação entre períodos distintos; 
c) relatórios: para que as informações possam ser examinadas e avaliadas pelos gestores 
da empresa, faz-se necessário compilar os resultados para fornecer as partes integrantes do 
processo; 
d) contabilidade: fornecer informações fundamentais para avaliar, planejar e controlar 
o desenvolvimento da empresa; 
e) outras responsabilidades: intermediar o relacionamento entre os setores, os acionistas, 
os investidores e a quem mais se fizer necessário. 
 
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 O autor complementa, afirmando que a controladoria preocupa-se em registrar e 
fornecer as informações econômico-financeiras de ações já ocorridas e, a partir deste 
levantamento, projetar mudanças quando necessárias. 
A controladoria, por ser um setor de apoio, atua em diferentes áreas da empresa, 
realizando melhorias que atendem as suas necessidades internas. Cabe ao controller subsidiar 
as informações para facilitar o processo decisório dos gestores (NASCIMENTO; REGINATO, 
2010). 
Os autores salientam que o profissional necessita de ferramentas que o auxiliem em seu 
trabalho, que o possibilitem facilitar, avaliar e monitorar, com precisão e rapidez, a ocorrência 
dos fatos, através de indicadores que relatem a posição atual. A controladoria utiliza-se de várias 
ferramentas. 
Uma das ferramentas que pode ser utilizada é o fluxo de caixa. Essa ferramenta 
demonstra o movimento diário da empresa e enumera os ingressos e os desembolsos de caixa. 
Para cumprir com seus compromissos no vencimento, o gestor necessita ter o valor necessário 
em caixa. Sendo assim, o interesse estará voltado para o disponível, ou seja, para os saldos de 
caixa, bancos e aplicações financeiras da empresa. 
Outra ferramenta de controle é o balanced scorecard (BSC). O oferece aos gestores as 
informações necessárias para alcançar seus objetivos e obter o sucesso. Essa metodologia mede 
o desempenho organizacional a partir de quatro perspectivas: a perspectiva financeira, a do 
cliente, a dos processos internos da empresa e a do aprendizado e crescimento. Além disso, o 
autor enfatiza a necessidade de verificar os objetivos financeiros da empresa, ressaltando, 
inclusive, que nas melhorias operacionais, deve-se ter em mente o impacto que elas terão nos 
indicadores financeiros. 
O orçamento é uma ferramenta de apoio aos gestores. Suas principais funções são o 
controle e o planejamento. Ele fornece informações que auxiliam a planejar o futuro e que 
servem de base para avaliar o que aconteceu, ou seja, serve como um nível de referência 
(benchmark). O orçamento permite fazer comparações do desempenho real com o desempenho 
desejado e reduzir os custos. 
A análise dos índices financeiros, a partir das demonstrações financeiras, é de suma 
importância para acionistas, credores e gestores da empresa. Serve como termômetro para 
analisar o risco e o retorno da empresa no contexto dos acionistas. Já os credores, preocupam-
se com a liquidez de curto prazo da empresa, com a capacidade em fazer pagamentos de juros 
e amortização. Os credores preocupam-se, também, em saber se a organização é saudável. Os 
 
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gestores e acionistas preocupam-se com todos os aspectos, procuram construir índices para 
acompanhar o desempenho da empresa. 
As informações foram coletadas na empresa objeto de estudo por meio da observação, 
da análise,da comparação das ferramentas utilizadas pela empresa e pela coleta de informações 
com o setor de controladoria. Ocorreu uma correlação da base teórica com a prática realizada 
na empresa. Salienta-se que o propósito deste trabalho é apresentar, fundamentalmente, a 
importância da controladoria na gestão das empresas, bem como a aplicação das ferramentas 
de gestão utilizadas por essa área em apoio ao processo decisório. 
O Quadro 1, demonstra a evolução dos controles, antes e após a empresa ter o setor de 
controladoria incorporado à sua gestão. Com essas informações, iniciou-se um levantamento 
da forma como os dados eram extraídos e gerenciados pelos administradores ou gestores da 
empresa. Além dos pontos destacados acima, a empresa, por ter seu volume de mão de obra 
terceirizada, implantou um controle rigoroso no que diz respeito à documentação dos 
terceirizados. Pode-se observar o detalhamento e a importância desse processo para a saúde 
financeira da construtora. 
Dessa forma, fez-se uma análise de como, e quais ferramentas eram utilizadas pela 
construtora para apurar as informações antes de implantar o setor de controladoria, e como 
ocorre atualmente com o setor de controladoria implantado. Analisou-se a forma como as 
informações são geridas pela controladoria, e constatou-se a importância da sua existência na 
empresa, devido à agilidade e à precisão das informações necessárias para avaliar a empresa, 
para a prospecção de novas contratações de obras, da necessidade de capital de giro, de ciclo 
financeiro, de tempo de estocagem de matéria prima, entre outras questões que foram 
detalhadas no decorrer do estudo. 
 
Quadro 1- Evolução dos controles 
 
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Para atingir seus objetivos, ocorreram vários processos de melhorias e padronizações 
que impactaram diretamente na maneira de produzir, reduzindo, ou até mesmo evitando, 
desperdícios com implantação de processos para produtos e, ou serviços. Isso, 
consequentemente, melhorou os níveis de satisfação dos clientes e a percepção da imagem da 
organização. Houve, também, a redução dos custos e o aumento da satisfação dos funcionários. 
Esses são alguns dos itens possíveis de serem acompanhados por meio do resultado dos 
indicadores que se mostrará no decorrer da análise. Outro aspecto importante a ser ressaltado, 
é a busca incessante da empresa pela melhoria contínua em todos os seus setores, tendo, sempre, 
o compromisso com a qualidade nos mínimos detalhes. Essa cultura está presente desde a 
fundação da construtora e é aprimorada constantemente para que dessa forma, a empresa possa 
atingir seus objetivos e ser reconhecida como uma das melhores construtoras do Estado. 
Nota-se que na empresa estudada, assim como nas demais empresas, a informação é 
algo imprescindível para o controle e gestão das atividades. Os gestores necessitam de 
informações atualizadas que traduzam a real situação da empresa. Por isso, o gestor da 
construtora, vendo a necessidade de ter um maior controle, implantou o setor de controladoria, 
e um controller foi contratado para gerir as informações e disponibilizar, de maneira simples, o 
panorama da situação da construtora. As informações são disponibilizadas em um painel de 
controle. 
 
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A atualização do fluxo de caixa acontecia, no passado, de forma praticamente manual. 
O controle era feito diariamente, em planilha de excel e de forma vertical, projetado para trinta 
dias. O abastecimento de alguns dados era extraído de um sistema da empresa, assim como 
algumas informações, como a previsão de pagamentos das notas já lançadas e dos pedidos de 
compra que eram substituídos com o lançamento da nota fiscal. As demais informações, como 
receitas e outras despesas, eram consultadas nos contratos de empreitada ou em planilhas de 
excel mantidas separadas, sem vínculo com a planilha do fluxo de caixa. Com a vinda do 
profissional da área de controladoria, essas informações foram interligadas. 
As previsões de pagamentos, ordens de compra, cheques a compensar, despesas 
administrativas, salários a pagar, impostos a pagar, dentre outras informações, são exportadas, 
em excel, do sistema diretamente para o fluxo de caixa, o que otimiza, e muito, o tempo do 
financeiro. Além disso, agiliza o processo de atualização de forma simples e muito mais 
confiável, tornando-o menos exposto a erros de digitação, por exemplo. O prazo de projeção 
do fluxo de caixa foi ampliado para noventa dias. 
A projeção orçamentária é planejada anualmente. No entanto, mensalmente ocorre o 
acompanhamento e atualização das informações inerentes aos custos e receitas incorridas. 
Dessa forma, a empresa visualiza, de forma mais precisa, o cenário que está sendo projetado 
para o resultado de forma numérica. Diferente de muitas empresas de outros segmentos, a 
construção civil tem prazos bem distintos de cada produto, ou seja, de cada obra contratada, o 
que dificulta projetar uma produção ou receita mais precisa. Isso ocorre devido a diversos 
fatores, como instabilidade do tempo, greve de prestadores de serviços e, ou materiais, falta de 
mão de obra especializada, entre outros imprevistos que ocorrem diariamente. 
O acompanhamento e atualização das informações tem o envolvimento de vários 
funcionários, responsáveis por cada setor. Mensalmente, após a revisão das informações, a 
projeção é analisada em reunião com a diretoria e as gerências da empresa e com o controller, 
para, imediatamente, tomar as medidas necessárias de acordo com o resultado ou evolução do 
orçamento. Para o perfeito acompanhamento dos assuntos abordados, as reuniões são 
registradas em ata, assim como as decisões tomadas em reunião. Dessa forma, na próxima 
reunião é avaliado a evolução do que foi proposto e planejado. Nesse momento, ocorre, 
também, a análise de índices financeiro-econômicos, a projeção de faturamento e o ponto de 
equilíbrio, itens que passaram a ser analisados mais intensamente desde a implantação do setor 
de controladoria. 
O sistema de avaliação de indicadores é mais uma das ferramentas de suma importância 
utilizada pela empresa. Ela serve para medir e avaliar a qualidade de produtos e de alguns 
 
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processos, sejam eles desempenhados por colaboradores da empresa ou pelas empresas 
terceirizadas contratadas para desempenhar algum serviço. 
A construtora faz a medição e o acompanhamento rigoroso de vários indicadores. 
Alguns deles fazem parte da exigência da certificação da ISO e outros são importantes 
balizadores para a empresa. 
Com a proximidade e participação da controladoria nas atividades da empresa, é 
possível agir de maneira rápida e direta nos pontos que necessitam de alterações, sejam eles no 
processo produtivo, na adequação do ciclo financeiro, na melhoria da comunicação entre os 
setores, ou em qualquer outra dificuldade que a empresa possa estar no momento. Isso mostra 
a importância e, principalmente, a necessidade de se ter um setor de controladoria apoiando os 
diretores e as áreas da construtora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2- ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 
 
A Gestão Estratégica é um processo contínuo de gestão voltada para otimização dos 
recursos, obtenção de resultados e consequentemente, satisfação dos clientes. Ela considera 
três pontos muito importantes: Planejamento Estratégico, Implantação e Monitoramento. 
O Planejamento Estratégico engloba o ambiente interno e o ambiente externo da empresa. No 
ambiente interno, analisa quais são os pontos fortes e fracos, ou seja, quais as vantagens e 
desvantagens do negócio. Já no ambiente externo, analisa quais as oportunidades que o mercado 
oferece e que ameaças há nesse mercado. 
A Implantação diz respeito à implementação desse Plano Estratégico gerado, e por fim 
o Monitoramento, que compara efetivamente os resultados que se planejou com os 
obtidos, a partir daífazer os ajustes e reajustes necessários. 
Para se entender a Gestão Estratégica também é necessário que compreendamos os 
conceitos primordiais para execução de ações administrativas tais como; eficiência que é fazer 
a coisa certa; eficácia, alcançar os objetivos; e efetividade, manter o alto desempenho. Aplica-
se a Gestão Estratégica tanto em micro e pequenas empresas como em multinacionais e 
grandes empresas internacionais, pois se torna imprescindível para resultados estratégicos e 
efetivos. 
Nas micro e pequenas empresas, sua real importância está em ser o roteiro do 
desenvolvimento da organização, dos passos a seguir, para obter os resultados esperados. 
Segundo Rebouças (2011), o planejamento deve ser analisado de forma integrada e 
nunca isolada, pois trata de um sistema ordenado, estruturado estrategicamente para 
concentrar as ações em resultados, otimizar a gestão, facilitar o controle, identificar as 
oportunidades que o mercado os proporciona e também firmar diante desse mercado a sua 
vantagem competitiva que se torna o grande diferencial nos dias de hoje. 
O Plano Estratégico engloba os vários pontos de um processo, sua estrutura vai da 
projeção dos cenários pela análise dos ambientes externos e internos da organização, 
identificação dos fatores que influenciam em seu processo, elaboração dos procedimentos de 
acordo com as políticas a serem praticadas, definição dos objetivos, formulação das 
estratégias gerais e específicas junto ao orçamento, e por fim, a avaliação dos possíveis 
resultados com intuito de controle, ou seja, de monitoramento destes resultados, ajustando-os 
para manter o alto nível de desempenho. “O Planejamento não diz respeito a decisões futuras, 
mas às implicações futuras de decisões presentes” (DRUCKER, 1962, p.131). 
 
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Por ser uma pequena empresa, na Construtora Servilha existem poucos departamentos 
em sua estrutura, conta se como presidente, no caso o proprietário, um gerente administrativo 
que coordena o RH, compras, faturamento, comercial, operacional e vendas. Já a área de 
criações é responsabilidade do arquiteto e de seu auxiliar. Terceiriza se os serviços de 
engenharia e contabilidade visto que existe a necessidade de se contratar um colaborador para 
realizar estas tarefas. 
Em geral tudo é feito de forma colaborativa e cooperativa, pois acredita se na máxima 
que a união tem muito mais em seus efeitos e de certa forma é melhor para empresa, pois existe 
a redução de alguns custos. 
A seguir, o organograma da empresa: 
 
 
Ainda conforme dados informados pela gestão da empresa pesquisada, o produto 
específico da organização é a construção de imóveis por ser o objetivo de sua criação, casas, 
apartamentos, chalés, todos com as características da construtora, que usa matérias de ótima 
qualidade, desenhos exclusivos e personalizados. A mão de obra não é totalmente qualificada, 
pois existem alguns colaboradores que estão iniciando, mas a visão, inovação e experiência do 
proprietário fortalece o nome da empresa e a torna diferenciada. Após a construção, a empresa 
também oferece a assistência técnica e reparos aos clientes. 
A missão, visão e valores da empresa estão especificados na tabela abaixo: 
 
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A área Estratégica a princípio conta com um diretor que é o proprietário. Ele toma 
decisões e as ideias se concentram nele. Na área Administrativa e Recursos Humanos, a 
empresa conta com três colaboradores, sendo um gerente e dois auxiliares que também 
prestam serviços de arquitetura. O gerente contrata, demite, faz pagamentos, atua nas 
compras, e conta com os auxiliares nas rotinas administrativas. 
Já na área Comercial, os acordos são tratados e fechados com o proprietário da 
empresa visto que não há uma área definida para a mesma. A contabilidade da empresa é feita 
de forma terceirizada. A empresa responsável está localizada em Acrelândia, N&D 
Contabilidade. 
 Na parte da Engenharia, os projetos e todos os assuntos relacionados a esta área são 
desenvolvidos de forma cooperativa entre o engenheiro responsável pela empresa e o 
proprietário. Os serviços de engenharia são negociados por projeto realizado. 
A Construtora Servilha atua no ramo de construção, por ser uma cidade muito 
pequena não existe uma concorrência definida. As pessoas constroem suas casas de maneira 
antiga muitas das vezes sem projetos, apenas contratam um pedreiro experiente e opinam 
sobre o que querem. 
A construtora limita sua atuação na busca e concretização de empreendimentos 
maiores, pois tem seu público-alvo definido. São clientes na maioria estrangeiros que estão 
dispostos a investir um bom valor para ter sua casa confortável e que esteja dentro dos seus 
parâmetros pessoais. 
 
 
 
 
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3- TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A ÁREA 
FINANCEIRA 
 
Segundo Albertin e Albertin (2009), a informação oferece apoio para a tomada de 
decisões, melhorias e controles das organizações. As informações atualizadas e precisas, 
fornecidas pelos sistemas de informação, são de extrema importância para a empresa, pois 
podem tratar os fatores críticos e apresentar aos gerentes informações importantes que deem 
apoio aos objetivos operacionais, táticos e estratégicos. 
Segundo Rezende e Abreu (2001), TI é o conjunto de recursos tecnológicos e 
computacionais destinados a geração e uso da informação. O termo TI, em seu sentido amplo, 
pode ser definido como o conjunto de recursos de informação da empresa, seus usuários e sua 
gerência. A tecnologia da informação engloba a sua infraestrutura e todos os sistemas de 
informação dentro das organizações. 
As ferramentas de TI, aliadas à sistemática gerencial analítica financeira de uma 
empresa podem oportunizar o ótimo aproveitamento dos recursos financeiros empresariais. 
O software de administração financeira analisa e efetua o cálculo dos seguintes itens: 
 • Balanço patrimonial, 
• Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e suas contas; 
• Custo fixo e variável; 
• Custo de Produtos Vendidos (CPV); 
• Análise de índices: Índice de Liquidez Geral (ILG), Índice de Liquidez Corrente 
(ILC); Índice de Liquidez Seca (ILS) e Índice de Liquidez Imediata (ILI); 
 • Análise de capitais: capital de giro, capital de risco, capital imobilizado, capital de 
terceiros e capital do proprietário; 
• Margem Operacional Líquida (MOL); 
• Margem Operacional Bruta (MOB); 
• Pay back; 
• Taxa de Retorno (ROE); 
• Ponto de equilíbrio (produtos vendidos e receita); 
 • Preço unitário; 
• Preço variável. 
Nos programas de TI usados pela empresa estudada, a estrutura do balanço patrimonial 
(ativo e passivo) é feita em grupos para melhor organização e visualização. 
 
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Para efetuar os cálculos do balanço patrimonial, basta abrir os grupos e inserir os 
valores. Ao expandir um grupo, para melhor inserção dos dados, os demais não ficarão visíveis. 
Após inserir todos os valores, o botão CALCULAR retorna o resultado do Total Ativo e Total 
Passivo, além de calcular o total de cada grupo e a análise vertical dos mesmos. 
Já a demonstração de resultados do exercício é calculada da seguinte forma: O usuário 
clica no botão CENTRO DE CUSTOS para calcular os custos fixos e variáveis. 
Na aba da DRE, o usuário entra com o valor da Receita de vendas. Para o cálculo do 
CPV, basta clicar no campo, que o software traz o valor da tela de Centro de Custos, ou seja, 
esse valor é a soma dos custos fixos e dos custos variáveis. 
 Para o cálculo do Lucro Bruto, basta clicar no campo do mesmo. Os valores das 
despesas de vendas, gerais/administrativas e depreciação, devem ser inseridos pelo usuário em 
seus respectivos campos. 
Para o cálculo das despesas totais, basta clicar no campo da mesma, o valor que eleretorna é a soma dos valores de despesas inseridos pelo usuário. 
 Para o cálculo do Lucro Operacional (LAJIR), basta clicar no campo do mesmo. O 
valor das despesas financeiras deve ser inserido pelo usuário em seu respectivo campo. 
O valor do imposto de renda deve ser inserido pelo usuário em seu respectivo campo. 
 Para o cálculo do Lucro Liquido, basta clicar no botão CALCULAR, que também irá 
calcular a análise vertical de todos os elementos da DRE. 
O Sistema calcula o ponto de equilíbrio em unidades produzidas e receitas. O usuário 
insere o preço unitário e o número de produtos vendidos, o cálculo é gerado ao se clicar no 
botão CALCULAR, que também gera o gráfico. Para calcular o preço variável, basta clicar no 
campo do mesmo. Os demais dados dessa guia são apenas de leitura e já estão preenchidos. 
As ferramentas de TI fornecem aos empresários a oportunidade de utilizar aplicativos 
em vários setores da empresa, como em marketing, administração de compras, processos 
produtivos, etc., mas é de suma importância o seu uso nas informações e análises financeiras. 
Essas informações podem proporcionar aos seus usuários a realidade econômica 
financeira da instituição, oferecendo informativos com referência à distribuição dos recursos da 
empresa pelos seus ativos e passivos, assim como a sua operacionalidade financeira e a 
lucratividade. A utilização deste software, na atividade desenvolvida como estudo de caso, 
trouxe o empresário à realidade de seu negócio, assim como a otimização da aplicação dos 
recursos gerados pela atividade operacional. 
Uma proposta conciliada à utilização do software foi a da inclusão digital, a qual trouxe 
como grande consequência a sua inclusão social com perspectivas da inserção na globalização 
 
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da internet, e a descoberta da importância da informatização dos seus métodos e processos de 
controle físico financeiros dos seus produtos, do seu mercado e do seu dinheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este estudo de caso identificou como a Controladoria e suas informações gerenciais 
podem contribuir para os resultados de uma empresa do ramo da construção civil, utilizando a 
metodologia de solução de problemas de aplicação prática, com uma abordagem qualitativa e 
descritiva, o estudo de caso pôde evidenciar a importância da Controladoria, uma vez que, por 
meio dela, é possível acompanhar os resultados em tempo real, monitorar as finanças, 
acompanhar as metas de curto e longo prazo, além de estabelecer ações corretivas para melhorar 
a performance e gerar melhores resultados. 
É possível perceber, tanto na bibliografia quanto no levantamento das informações, que 
o setor de controladoria precisa de pessoas capacitadas, treinadas e aptas a desempenhar seu 
papel dentro da organização. O estudo contribuiu para esclarecer que os recursos de avaliação 
são suficientes até o presente momento. Mas cabe ao setor de apoio, ou seja, à controladoria, 
avaliar constantemente a necessidade de melhorar, sugerir e acrescentar novas ferramentas que 
possam vir a ser relevantes para o sucesso da empresa. 
Apesar de ser uma empresa de médio porte, ainda não havia sido esclarecido qual era a 
sua missão e visão, também os valores não identificados. Com o estudo teórico, e com 
informações adquiridas na empresa através de pesquisas exploratórias, estas informações 
foram levantadas e estabelecidas rapidamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento Estratégico. Fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2009. 
DATE, C.J. Introdução a sistemas de banco de dados. 7 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 
2000, 803p. 
GIL, A. L. Sistemas de informação contábil/financeiros: integrados a sistemas de gestão 
empresarial. 3 ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999, 224. 
LAS CASA, Alexandre Luzzi. Administração de marketing: planejamento e aplicações à 
realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2010. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial & vantagem 
competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2014.