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INTERVENÇÃO EMPRESARIAL LILI KIDS 20052021

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INTERVENÇÃO EMPRESARIAL: LILI KIDS 
 
Felipe D‘Avila, Marina Borssatto e Patrícia Machado
1
 
Vagner Bertoli de Souza
2
 
 
 
RESUMO 
O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa executada com a sócia-
diretora, Michelle Negrine, da empresa Lili Kids. Tem por objetivo apresentar propostas de 
melhorias utilizando ferramentas administrativas para a intervenção empresarial, a fim de 
manter a empresa alinhada e adequada à nova realidade. Devido a grande competitividade, 
as empresas estão sendo obrigadas a implementar melhorias contínuas em seus processos. É 
necessário traçar novas estratégias e obter mudanças, com o objetivo do aumento nas 
receitas e com resultados produtivos, proporcionando assim melhor qualidade de vida de 
todos os envolvidos. 
 
PALAVRAS CHAVES: Intervenção empresarial. Ferramentas administrativas. 
Competitividade. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este plano de intervenção empresarial foi elaborado de acordo com a realidade da 
empresa em questão, buscando corrigir os pontos fracos e por sua vez, potencializando os 
pontos fortes, além de verificar as oportunidades e ameaças. Diante da necessidade de 
adequação às exigências do mercado, as empresas estão em busca do aperfeiçoamento de 
processos, inovação de produtos e serviços. Produtos de qualidade e preços competitivos 
tornam-se parte do objetivo principal para atender a demanda necessária e as expectativas do 
público-alvo. 
A empresa utilizada como objeto de estudo foi a M.P Negrine de Moraes ME, 
conhecida popularmente pelo nome fantasia de LILI KIDS, fundada em 07 de setembro de 
2019, atuando no mercado de confecção infantil e oferecendo uma linha completa de enxoval 
moda bebê, além de roupas, calçados infantis e moda teen. Localiza-se na Rua Maranguab nº 
467 Lj 01 e 02 na cidade de Capão da Canoa – RS. A empresa está enquadrada como ME 
(Micro Empresa) e é optante pelo Simples Nacional. Com tudo a Lili Kids busca atrair seus 
clientes oferecendo variedades e qualidade em marcas renomadas, tendo o objetivo de 
 
1Graduando em Administração, VIII semestre 
2Professor do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Capão da Canoa – RS. Contato 
expansão para os próximos anos. A LILI KIDS, conta com 02 funcionárias, sendo 01 
vendedora e 01 caixa. Os proprietários também fazem parte desse quadro, sendo a Michelle 
na parte de compras e organização da loja e o Cleiton na parte administrativa. 
 Por meio da pesquisa de método qualitativa analisar e interpretar os dados coletados 
na empresa, Lili Kids, objeto de estudo finalizando com um diagnóstico simplificado de suas 
práticas administrativas em seu ambiente interno nas seguintes áreas: Administração de 
Recursos Humanos, Administração Mercadológica, Administração Financeira, Administração 
da Produção/Logística. 
Este estudo foi realizado seguindo dois processos fundamentais, primeiramente foi 
realizada a pesquisa bibliográfica em livros e artigos, buscando o embasamento teórico de 
conceitos e aspectos importantes sobre o assunto tratado nesta pesquisa, com o principal 
objetivo de complementar o conhecimento em relação ao assunto proposto neste trabalho. Na 
sequência foi realizada a coleta de dados, por meio de questionário com perguntas abertas, 
que foram aplicados aos entrevistados, colocado à disposição destes via e-mail ou impresso, 
com a finalidade de responder o problema de pesquisa proposto inicialmente pelo estudo. 
Este estudo está organizado da seguinte maneira. Primeiramente apresenta-se a 
fundamentação teórica para demonstrar às estratégias cabíveis dentro da realidade da 
empresa, apresentando o porquê a empresa deve mudar sua estratégia dentro do mercado, 
traçar um novo planejamento e ratificar novos ideais na empresa. Na sequência apresenta-se o 
detalhamento dos pontos fracos e fortes em cada setor e diagnóstico simplificado de suas 
práticas administrativas em seu ambiente interno. Seguido de sugestões de melhorias para os 
pontos fracos mais relevantes na visão dos autores. E por fim as considerações finais 
encerram este estudo. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Neste item serão apresentados os principais conceitos de Recursos Humanos, 
Marketing, Gestão financeira, Produção e Logística. É importante destacar que a pesquisa 
bibliográfica contribui para o entendimento dos conceitos apresentados pelos principais 
autores da administração e para a etapa seguinte deste estudo compreender como acontece na 
prática o processo de gestão empresarial em cada setor estudado. 
 
 
2.1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 
 
 Segundo o Gupy (2021), ―Administração de recursos humanos é um conjunto de 
técnicas que visa gerenciar a comunicação entre pessoas e organizações. Também conhecida 
como Gestão de Pessoas, objetiva o sucesso do negócio e o bem-estar dos colaboradores.‖ 
Está voltada ao fator principal que garante o funcionamento de qualquer organização : as 
pessoas. Toda instituiçaõ deve preocupar -se com a motivaçaõ de seus funcionários , pois eles 
mantêm a manutenção e funcionamento da empresa. 
 
2.1.1 Recrutamento e Seleção 
 
 Atualmente, o processo de recrutamento e seleção dentro das organizações é algo 
muito importante, visto que é nesse momento que é possível monitorar os colaboradores e 
suas potencialidades. Para o Senior (2019) ―Recrutamento e Seleção de Pessoas nada mais é 
que um processo da área de recursos humanos que tem a função de atrair e escolher o 
profissional ideal para um determinado cargo. Ou seja, esse processo é a peça-chave para 
realizar contratações de sucesso!‖ Esse processo tem como base o planejamento das 
necessidades da empresa bem como a força de trabalho. 
 
2.1.2 Plano de Cargos e Salários 
 
 O Plano de Cargos e salários consiste em uma ferramenta que determina e estrutura os 
cargos, com o objetivo de alcançar o equilíbrio interno. Segundo Rocha (Administradores, 
2014): 
O Plano de Cargos e Salários é uma ferramenta utilizada para determinar e sustentar 
as estruturas de cargos e salários de uma organização com objetivo de alcançar o 
equilíbrio interno e externo por meio da definição das atribuições, deveres e 
responsabilidades de cada cargo e, consequentemente, os seus respectivos níveis 
salariais. 
 
 De forma clara, o plano de carreira, além de proporcionar estruturação, permite que a 
empresa ofereça um plano real e suas possíveis promoções em tempo hábil. 
 
 
https://mindsight.com.br/recrutamento-e-selecao-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
2.1.3 Plano de Carreira 
 
 O plano de carreira deve unir objetivos, tanto da empresa quanto do colaborador. 
Nesse caso, além de potencializado o crescimento é de ambos. Segundo Sebrae (2017) ―Plano 
de carreira é um programa estruturado que estipula o caminho que cada funcionário vai 
percorrer dentro de uma organização.‖ Esse plano determina o que é necessário para cada 
posição hierárquica e a expectativa da empresa em relação àquela posição. 
 
2.1.4 Integração e Socialização dos Colaboradores 
 
Para Fernandes (2020): 
 
Integração de novos colaboradores é o processo de preparar um funcionário para que 
ele inicie seu trabalho na empresa. 
Se o treinamento de integração for falho, o colaborador pode se sentir deslocado, 
não entender como os processos funcionam ou não saber exatamente como realizar 
seu trabalho. 
 
Uma boa integração, quando realizada corretamente, faz com que a empresa retenha 
novos talentos aproveitando a máxima entrega do antigo e do novo profissional. 
Conforme informa Kenoby (2020): 
 
A integração na empresa é um processo realizado pelas organizações para inserir os 
novos funcionários no ambiente de trabalho e para engajar os colaboradores antigos 
a buscarem a qualidade em todos os procedimentos. A integração tem como 
finalidade reforçar, com os funcionários, a importância de trabalhar em equipe e 
somar as forças existentes para conquistarresultados satisfatórios e o crescimento da 
organização. 
 
A integração deve acontecer no primeiro dia de trabalho para que os novos 
funcionários se sintam inclusos desde o primeiro momento, assim facilitará a adaptação dos 
colaboradores. A integração de novos membros serve para esclarecer a relação entre o novo 
trabalhador e a organização, para que ele seja socializado por suas regras, visão e cultura. 
 
 
 
2.1.5 Cultura e Desenvolvimento Organizacional 
 
 O conceito de cultura pode ser o mais variado, a partir do ponto de vista de cada autor, 
e captado de em duas linhas básicas. Conforme Curvello (2012, p. 29): 
 
Na primeira, é concebido como sistema de ideias no qual os campos social e cultural 
são distintos, mas inter-relacionados. Na segunda, é tido como sistema sociocultural, 
e a cultura é percebida como componente de um sistema social, manifestada em 
comportamentos e produtos de comportamentos. 
 
A Cultura organizacional em outras palavras é o código de conduta da empresa, onde 
se encontram as regras, filosofias e valores. Ela está ligada ao propósito de existência e, é o 
molde para nortear todo funcionamento da organização. 
O desenvolvimento organizacional diz respeito a um conjunto de atividades diferentes 
realizadas por pessoas diferentes que trabalham em prol da empresa. Para Scatolin (RH 
PORTAL, 2015): 
 
O Desenvolvimento organizacional é uma resposta da organização às mudanças. É 
um esforço educacional muito complexo, destinado a mudar atitudes, valores, 
comportamentos e a estrutura da organização, de tal maneira que esta possa se 
adaptar melhor às novas conjunturas, mercados, tecnologias, problemas e desafios 
que estão surgindo. O Desenvolvimento Organizacional visa a clara percepção do 
que está ocorrendo nos ambientes interno e externa da organização, a análise e 
decisão do que precisa ser mudado e a intervenção necessária para provocar a 
mudança. Exige a participação ativa, aberta e não manipulada de todos os elementos 
que serão sujeitos ao seu processo e, mais do que tudo, um profundo respeito pela 
pessoa humana. 
 
A maioria dos autores defende o Desenvolvimento organizacional como valorização 
do crescimento humano e organizacional. No entanto, a realidade das empresas considera o 
desenvolvimento organizacional como esforço organizacional, sendo que grande parte das 
vantagens das organizações deve-se ao grau de sucesso da administração das relações entre a 
organização e os colaboradores. 
 
 
 
2.1.6 Pesquisa de Clima Organizacional 
 
A pesquisa de clima serve para medir o clima organizacional da empresa, sabendo que 
cada organização é única. Também auxilia a empresa a entender se a cultura organizacional 
atual está apoiando ou prejudicando o ambiente de trabalho, utilizando os resultados para 
montar um novo planejamento entendendo os pontos fortes e fracos. Para Sólides (2020): 
 
Pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta utilizada nas empresas para 
mapear as percepções dos profissionais sobre diferentes aspectos. Em forma de 
questionário físico ou virtual, o colaborador assinala as questões conforme sua 
experiência dentro da organização, demonstrando seu grau de engajamento e 
satisfação nos pontos abordados. Os dados coletados são de extrema importância 
para que o RH — em conjunto com os gestores e demais lideranças — definam 
ações de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, é possível assegurar um 
diagnóstico mais preciso do ambiente e das motivações no dia a dia e, 
principalmente, como instrumento para manter a saúde da empresa. Além 
de conhecer a impressão que os funcionários têm sobre o ambiente interno, a 
pesquisa também permite investigar mais a fundo os motivos que repercutem de 
forma direta nos lucros e nos rendimentos. 
 
Toda organização passa por alguns conflitos. Esses momentos, por vezes, deixam os 
colaboradores desanimados, isso gera um impacto na produtividade alterando os resultados 
negativamente. Se não for tratado logo, esse tipo de tensão pode gerar muitas consequências. 
O clima organizacional está ligado ao cotidiano e às percepções e é transformado a 
partir dos colaboradores. Para Fernandes (TWYGO, 2020): 
 
O clima organizacional é um indicativo do bem-estar coletivo da empresa. O clima 
de uma organização diz respeito às questões cotidianas, a como colaboradores lidam 
com o que acontece no dia a dia da empresa. É o clima organizacional que diz o que 
os funcionários pensam da empresa e o quanto estão (ou não) motivados. 
O clima organizacional impacta diretamente na forma com que os colaboradores 
vêem a empresa, como eles estão engajados com ela. E, como os colaboradores 
impactam diretamente na produtividade do negócio, podemos dizer que o clima 
organizacional de uma empresa está no centro de seus resultados. 
 
 O clima organizacional varia conforme o momento da empresa. Ele é 
facilmente alterado por situações diversas como crítica ou mudanças nos processos internos 
da empresa. 
https://blog.solides.com.br/como-melhorar-o-clima-organizacional-dicas-para-otimizar-a-sua-empresa/
https://blog.solides.com.br/motivacao-no-trabalho/
https://binds.co/pesquisa/de-clima-organizacional/
https://binds.co/pesquisa/de-clima-organizacional/
https://binds.co/pesquisa/de-clima-organizacional/
2.1.7 Estilos de Liderança 
 
 Liderar é ação e não posição é atitude empreendedora. Liderar representa movimentos 
que inspiram, motivam, orientam e influenciam pessoas para o melhor caminho de 
crescimento pessoal e profissional. Segundo Siteware (2016), os três principais estilos 
lideranças são: 
Liderança autocrática 
 
A liderança autocrática é baseada na centralização total da autoridade, na qual o 
líder foca todas as decisões apenas em si mesmo. Seu cargo vira um 
instrumento de coerção dos liderados, que trabalham apenas por medo de uma 
punição ou de uma demissão. 
 
Liderança liberal 
O que é um líder liberal? Ora, na liderança liberal, o líder mostra total 
confiança na sua equipe. Em sua gestão dá aos seus colaboradores toda a 
liberdade para tomar decisões importantes e a sua participação no curso dos 
acontecimentos é quase nula, o que impede a equipe de seguir os exemplos de 
um líder liberal. 
Liderança democrática 
Na liderança democrática ―equilíbrio‖ é a palavra de ordem. Esse modelo 
permite que cada colaborador tenha liberdade para tomar decisões e 
compartilhar as suas ideias, mas sem assumir todo o controle da empresa. 
 Todos os tipos de liderança apresentam benefícios e problemas, cabe ao líder entender 
a necessidade dos colaboradores e os interesses da empresa. 
 
2.1.8 Motivação 
 
A motivação é essencial em toda e qualquer organização, pois ajuda os envolvidos a 
alcançarem suas metas e objetivos. Conforme Ser (2018): 
 
Motivação é um conceito utilizado na área de Recursos Humanos e em outras áreas 
do conhecimento, como a Psicologia. Define um conjunto de processos internos de 
um indivíduo que o capacitam e assim, estimulam a realizar determinadas tarefas ou 
alcançar as metas que almeja. Esses processos internos geralmente podem ser 
estimulados pelo próprio indivíduo ou por fatores externos. Dessa forma, motivar 
uma pessoa é possibilitar condições necessárias para o seu desenvolvimento e 
garantir que alcance o máximo de seu potencial. 
Os principais fatores que englobam a Motivação são: Estimulação, Ação e Esforço, 
Movimento e Persistência, e Recompensa. Sendo assim, pensando na motivação 
fator em um processo de engajamento dos profissionais para atingirem objetivos, o 
ideal é que exista uma relação mútua entre a organização e colaborador. A fim de 
que o mesmo tenha condições de atingir as suas metas pessoais e profissionais. Ao 
mesmo tempo em que contribui para que a empresa atinja seus objetivos, alcance 
sua visão e sua missão de futuro. (grifo do autor) 
 
 Dentro do papel do RH cabe o olhar crítico sobre cada situação, no que dizrespeito à 
Gestão de Pessoas, para que os profissionais sejam mantidos motivados alcançando os 
resultados desejados e seu potencial de crescimento seja elevado. 
 
2.1.9 Treinamento e Desenvolvimento 
 
O treinamento e o desenvolvimento têm objetivos diferentes. Treinamento é um 
aperfeiçoamento das atividades já executadas, enquanto o desenvolvimento prepara o 
profissional para o que poderá vir a acontecer. Conforme Fernandes (TWYGO, 2020): 
 
Treinamento é uma prática de curta duração que tem o objetivo de preparar o 
colaborador para executar suas atividades com excelência dentro da empresa. Já 
o desenvolvimento é um conjunto de práticas educacionais de longo prazo para 
melhorar o desempenho pessoal dos colaboradores. Enquanto o treinamento está 
ligado a ações pontuais para resolver determinadas necessidades imediatas, o 
desenvolvimento está mais ligado à aprendizagem contínua e holística, que não 
possui começo, meio e fim, mas acontece durante todo o período que o colaborador 
se dedica ao aprimoramento profissional e pessoal, explorando todo o seu potencial 
de aprendizagem. É possível dizer, inclusive, que o desenvolvimento é obtido a 
partir da repetição e da continuidade dos treinamentos. 
 
 A falta de treinamento influencia, gradativa e negativamente, as atividades diárias da 
empresa e a vida profissional do colaborador quanto aos atendimentos aos respectivos 
clientes. Os resultados negativos levam os clientes a não terem tanta assiduidade mais naquele 
ambiente. Logo o desenvolvimento deve ser visto como um investimento estratégico, gerando 
novos negócios e reduzindo os prejuízos. 
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/fatores-de-motivacao-profissional/48877/
2.1.10 Gestão e Remuneração por Competências 
 
 A remuneração por competências é adequada aos níveis da organização. Aplicando-se 
para empresas que operam em ambientes muito competitivos e para as quais a capacidade de 
inovação é fator crítico de sucesso. Conforme Carvalho (Edools, 2018): 
 
A remuneração por competência é uma forma de incentivo para os funcionários de 
uma empresa. Dentro do mercado de trabalho estas características é um meio de 
beneficiar os seus colaboradores. 
Este incentivo pode ocorrer de diversos modos, conforme a estratégia e plano da 
empresa. Hoje este modelo tem sido muito utilizado entre as empresas e também é 
conhecido como remuneração por performance. 
 
Remuneração por competência é um conhecimento, uma habilidade e uma atitude 
compatível com o desempenho de uma tarefa específica; e é também a capacidade de colocar 
este potencial em prática sempre que for necessário. 
 
2.1.11 Avaliação de Desempenho 
 
 É um método com o objetivo de medir o desempenho dos colaboradores da empresa. 
Segundo Armbrust (Gupy, 2021): 
 
A avaliação de desempenho é uma ferramenta utilizada pelo RH, mais 
especificamente pela área de gestão de pessoas, para mensurar a performance dos 
colaboradores ou áreas de uma empresa. Ela pode ser realizada periodicamente de 
acordo com as necessidades da organização. 
Essa metodologia também ajuda a entender se o funcionário está abaixo, atende ou 
excede o desempenho esperado pela organização e, a partir de uma análise de hard 
skills e soft skills, ou seja, de habilidades técnicas e comportamentais, é possível 
traçar um plano estratégico de acordo com a necessidade daquele funcionário ou 
time, como treinamentos, promoção, bonificação, desligamento, etc. 
Além disso, a avaliação de performance auxilia em uma visão estratégica para a 
empresa, pois coloca em evidência pontos fortes e pontos de melhoria, tanto no que 
diz respeito a cada funcionário quanto no que concerne às equipes. Dessa forma, fica 
mais fácil visualizar formas de aprimorar processos e gerar mais resultados. 
 
 A avaliação de desempenho ajuda a comparar os resultados apresentados pelo 
colaborador com os planejados pela organização. 
https://www.gupy.io/blog/hard-skills-e-soft-skills
https://www.gupy.io/blog/hard-skills-e-soft-skills
https://www.gupy.io/blog/hard-skills-e-soft-skills
https://www.gupy.io/blog/entrevista-de-desligamento
2.1.12 Qualidade de Vida no Trabalho 
 
 Qualidade de Vida no Trabalho, ou QVT, é o grau de satisfação que um colaborador 
tem com as funções exercidas e com o local em que trabalha. Segundo Carvalho (Edools, 
2018): 
O que é qualidade de vida no trabalho? 
 
Já no ambiente corporativo não tem muito como pensar apenas em ter uma vida 
social ou hábitos alimentares. Neste caso, a qualidade de vida no trabalho está 
diretamente ligada ao conjunto de ações que uma empresa prega. 
Elas devem incluir, mas não se limitam à, condições dignas de trabalho, 
desenvolvimento humano, bons relacionamentos interpessoais e estímulo de críticas 
construtivas. 
Desta forma, essa ―medida‖ está diretamente relacionada ao grau de satisfação de 
um funcionário com seu cargo e ambiente de trabalho em que ele se encontra. 
Afinal, já sabemos que o clima de uma empresa causa grande influência na 
produtividade dos funcionários. 
 
Os Programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) tem como objetivo central 
uma instituição mais organizada, mediante um grande de responsabilidade e autonomia de 
trabalho maior. Também é importante destacar que o colaborar tem o feedback sobre o seu 
desempenho de forma constante, e suas atividades são variadas, colaborando para o 
desenvolvimento pessoal de cada indivíduo. 
 
2.1.13 Planejamento de Recursos Humanos 
 
 Para Guimarães (Gupy, 2021): 
 
O planejamento auxilia as empresas na análise das necessidades do departamento 
de gestão de pessoas, desde o recrutamento até os benefícios e a remuneração. Dessa 
forma, diversas estratégias vão direcionar as ações para auxiliar na melhoria dos 
resultados corporativos. 
 
O planejamento de RH é de extrema importância para a empresa em seu 
desenvolvimento logo que sua função é detectar as necessidades relacionadas aos recursos 
humanos, a fim de criar ações que satisfaçam essas demandas. 
 
https://www.gupy.io/blog/gestao-de-pessoas
3 ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA 
 Neste item serão apresentados os principais conceitos de marketing com base em 
pesquisas bibliográficas. 
 
3.1 Marketing – Conceitos 
 
Marketing, segundo Kotler (2011, p. 32), "é o processo social e gerencial pelo qual 
indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de 
produtos de valor com outros". O marketing está mais presente em nossas vidas do que 
imaginamos. 
O marketing tem como finalidade criar valor para as necessidades dos consumidores 
conseguindo assim a atenção do cliente, criando um relacionamento lucrativo para ambas as 
partes. 
 
3.1.1 Pesquisa de mercado 
 
A pesquisa de mercado é importante para que possamos identificar e analisar as 
expectativas do público-alvo de diversos tipos de segmentos, podendo assim aumentar o 
conhecimentos com relação ao mercado na qual as empresas pretendem atuar. 
Todo e qualquer início se dá com a elaboração de um determinado produto, para Las 
Casas (2010, p 4-5) o produto precisa vir de encontro com as necessidades e desejos dos 
consumidores, segundo ele: 
O primeiro fator é ter um produto para comercializar. O produto deve ser 
desenvolvido para atender a uma demanda do mercado a ser trabalhado. Com um 
produto, há necessidade de se ter um preço para criar valor e, consequentemente, 
uma base para troca. Porém, apenas ter um produto e um preço não são condições 
suficientes. Há a necessidade de identificar um meio de distribuir o produto. Isto 
certamente envolverá uma série de decisões estratégicas, como localização dos 
pontos de venda, tipo de lojas que comercializarão o produto, armazéns para os 
estoques, entre outras decisões estratégicas. Posteriormente, após a determinação 
dos principais aspectos para a comercialização dos produtos, é necessário que os 
empresários pensem em formas dedivulgá-los, pois assim há uma conscientização 
por parte dos consumidores e as vendas serão mais rápidas. 
 
A pesquisa de mercado tem como principal foco o comportamento do consumidor, a 
relação de comprar ou não determinado produto, por isso ela se torna indispensável à tomada 
de decisão das empresas. 
 
3.1.2 Ferramentas do marketing 
 
De competição de preços para competição de valor: à medida que as empresas 
empregam mais gestão de marcas, diferenciação de produtos, propaganda e promoções de 
vendas, elas passam a necessitar de informações sobre a efetividade dessas ferramentas de 
marketing (KOTLER, 2000, p. 122). 
 
3.1.3 Endomarketing 
 
Com uma ação conjunta entre Marketing e recursos humanos, o endomarketing é um 
conceito vindo da administração aplicado para que o colaborador tenha uma boa visão do 
ambiente em que trabalha, valorizando assim sua marca de dentro para fora. Brum (2005, p. 
49) lembra que ―ninguém gosta daquilo que não conhece; ninguém luta por uma meta que não 
sabe qual é, e ninguém informa sobre o que não sabe‖. Endomarketing é conhecido também 
como marketing interno. Com o intuito de Classificação da informação: Uso Interno torná-los 
facilitadores que estabelecem a imagem da empresa e o seu valor para o mercado, esse 
conceito estuda as necessidades e os desejos de cada colaborador. 
 
3.1.4 Estratégias de marketing 
 
Para buscar alcançar o sucesso no mercado competitivo atual, as empresas precisam 
ser voltadas para o cliente, isso envolve ganhar o cliente da concorrência se diferenciar dos 
demais em algum quesito, mantê-los e cultivá-los, porém para se obter sucesso nessa etapa, a 
organização precisa buscar entender do que o seu cliente precisa e gosta, ou melhor, suas 
necessidades e desejos. 
Se o profissional de marketing souber identificar essas necessidades, desenvolver 
produtos de valor superior, definir bem seus preços e realizar uma boa distribuição e 
promoção, esses produtos serão vendidos com facilidade (KOTLER; ARMSTRONG, 1998). 
Para encontrar o melhor mix de estratégias de Marketing, a empresa se engaja na 
análise, no controle, no planejamento, entre outros. Através dessas atividades ela observa qual 
estratégia se adaptará ao ambiente e surtirá o efeito planejado. 
 
3.1.5 Composto de marketing 
 
O composto de marketing é conhecido também como marketing mix, definido por 
Kotler (1998, p. 97) como "o conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus 
objetivos de marketing no mercado-alvo‖. Para Cobra (2006, p.34) composto de marketing: 
 
Significa entender que, para satisfazer as necessidades dos consumidores, é preciso 
que os produtos ou serviços a ser ofertados tenham boa qualidade, características 
que atendam aos gostos dos consumidores, com boas opções de modelos e estilos 
com nome atraente – produto, Preço, Promoção e Place (distribuição). 
 
Esses tópicos, bem administrados, são capazes de proporcionar resultados positivos 
através da satisfação das necessidades dos clientes pertencentes ao escolhido mercado alvo 
pela organização. 
 Produto: O termo produto pode ser definido como algo que possa ser 
oferecido para aquisição, uso ou consumo em um determinado mercado que, por sua 
vez, busca satisfazer ao desejo ou necessidade do consumidor (KOTLER; 
ARMSTRONG, 1998). 
 Preço: A sobrevivência de uma empresa está necessariamente ligada a 
esse P. O preço é, na verdade, o valor que será cobrado pela solução que você oferece. 
 Promoção: Na verdade, ela tem o sentido de promover sua marca e 
suas soluções, fazendo sua mensagem de marketing chegar aos ouvidos certos. Assim, 
você transforma sua empresa em uma possível solução para necessidades e desejos de 
um cliente. 
 Praça: Praça envolve as atividades da empresa que disponibilizam o 
produto aos consumidores alvo. (KOTLER; ARMSTRONG, 1998). As empresas 
devem tornar os produtos ou serviços disponíveis para os clientes, quando e onde eles 
desejem comprá-los 
 
 
 
https://rockcontent.com/br/blog/gestao-de-precos/
3.1.6 Pós-venda 
 
Segundo Rosa e Marion (2004), o processo de pós-vendas é o vínculo continuado com 
o cliente. Esse processo envolve entrar em contato com o cliente após a compra com o intuito 
de identificar sua satisfação ou não, com relação ao serviço prestado (KLOTER; KELLER, 
2012). 
Toda organização tem como objetivo satisfazer os desejos e necessidades dos seus 
consumidores, sempre com o intuito de fidelizar seus clientes, reduzir custos e maximizar sua 
lucratividade. Não há como superar expectativas sem conhecer o público-alvo e o padrão de 
comportamento que eles possuem. 
A chave para criar relacionamentos duradouros com o cliente é criar valor superior à 
satisfação para ele. Clientes satisfeitos tem maior probabilidade de serem clientes 
fiéis e conceder as empresas uma participação maior em seus negócios. [...] Valor 
para o cliente – Atrair e reter clientes pode ser uma tarefa difícil. Com frequência, os 
clientes têm a sua disposição uma grande variedade de produtos e serviços para 
escolher. Um cliente compra de uma empresa que lhe oferece o mais alto valor 
percebido pelo cliente. A avaliação que o cliente faz da diferença entre todos os 
benefícios e todos os custos de uma oferta ao mercado em relação as ofertas dos 
concorrentes. (KLOTER; ARMSTRONG, 2007. p.10). 
Ao pensamento de Barros e Bonfani (2014), o conceito de qualidade é conhecido por 
todos, mas ainda existe muito a ser estudado. Ao ser adquirido um produto, independente se 
for roupas, materiais de limpeza, eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis, automaticamente 
pensam em qualidade. Todo consumidor procura qualidade nos produtos adquiridos ou nos 
serviços contratados, pois desejam consumir o que atenda suas necessidades e supere suas 
expectativas, por mais diferentes que sejam. 
 
4 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
Neste item serão apresentados os principais conceitos de com base em pesquisas 
bibliográficas. 
 
4.1 Gestão Financeira – Conceitos 
 
A contabilidade atual não é mais aquela, que apenas contabiliza os atos e fatos de 
uma empresa e por consequência, gera suas guias de arrecadação, pelo contrário, como todo 
bom negócio inovar para não perecer, é a melhor opção. Sob esta perspectiva, a contabilidade 
e seus profissionais tornaram-se importantes referências na tomada de decisão para os 
gestores e administradores de empresas. Espera-se então, que a contabilidade das entidades 
forneça informações suficientes, para que elas tenham oportunidade de analisar dados, 
transformar e registrar os atos e fatos contábeis de forma lícita e menos onerosa, enquadrando 
cada empresa adequadamente para um melhor resultado financeiro, cumprindo sempre com as 
normas e princípios da contabilidade. 
A atual economia Brasileira exige maior versatilidade dos líderes de empresa, que 
estão sempre empenhados por uma maior lucratividade das atividades empresariais. Portanto, 
planejar as formas de atrair novos clientes para área de venda e, junto disso planejar-se 
administrativamente, tornam-se fatores essenciais para o desenvolvimento pleno e evolução 
das entidades. 
Para que a tomada de decisões dentro de uma organização ocorra de maneira 
eficiente, garantindo que a saúde financeira da empresa não seja abalada frente à concorrência 
é essencial um bom processo de gestão financeira. Segundo Morais (2010 pg.33) 
 
A administração financeira, hoje conhecida como gestão financeira é uma 
ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma eficaz, à concessão de 
crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos e de meios viavéis para 
a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando 
sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, 
observando os melhores ―caminhos‖ para a condução financeira da empresa. 
 
Nesse contexto, Fonseca (2009 pg.328) diz que administração financeiraé a 
utilização dos princípios da microeconomia e de instrumentos financeiros que auxiliam na 
busca da otimização dos resultados da empresa. 
O mercado permanece em constante transformação e é isso que possibilita o 
crescimento ou até mesmo o declínio de determinadas empresas. Mesmo assim, as mudanças 
são de suma importância quando o assunto é resultado, reconhecimento e impacto aos 
clientes. As adaptações realizadas nas empresas normalmente abrem inúmeras oportunidades 
para algumas, porém podem causar grandes transtornos, conflitos e medos para outras. 
Neste sentido, não é estranho que determinadas mudanças encontrem resistência e 
barreiras, que em alguns casos tornam-se intransponíveis. Com tanta inovação, as empresas 
necessitam adequar-se mais rapidamente, pois aquelas que não possuem essa sensibilidade, o 
tato e a expertise que o mercado exige, podem sofrer sérias consequências como a perca de 
clientes, a obsolescência e até mesmo, como em muitos casos, o encerramento das atividades 
(COSTA, 2007 pg.84). 
 
4.1.1 Instrumentos de gestão financeira 
 
Para toda e qualquer empresa poder prosperar nos negócios se faz necessário um 
adequado planejamento financeiro. Para isso, utiliza-se de instrumentos importantes como o 
Fluxo de caixa, planejamento tributário, ponto de equilíbrio, entre outros. 
Conforme Marion (2009 pg.25), o Fluxo de Caixa é uma demonstração extraída do 
BP e da DRE. Ela é uma ferramenta que permite ao administrador extrair informações 
importantes sobre o comportamento financeiro de seu empreendimento, num determinado 
período, visualizando com antecedência as possibilidades de investimentos, grau e qualidade 
do endividamento, montante necessário de capital disponível para honrar seus recursos 
tomados. Assim, contribui para o acompanhamento das metas estabelecidas a curto, médio ou 
em longo prazo, a partir das entradas e das saídas de caixa. Contudo, havendo excedentes de 
liquidez, devem ser devidamente aplicados - Investimentos. Em caso de escassez de recursos, 
a captação deve ser voltada às fontes menos onerosas - Empréstimos. 
A DFC ajuda avaliar o potencial da empresa em gerar fluxos futuros de caixa, a 
honrar seus compromissos, e identificar sua necessidade de recursos financeiros externos. A 
DFC evidência mais facilmente as razões das diferenças entre o lucro líquido e as entradas 
(recebimentos) e saídas (pagamentos), bem como os efeitos na posição 36º financeira da 
empresa resultante das transações financeiras e não financeiras (operações que não afetam o 
caixa) durante um período (CREPALDI, 2010 pg.295). 
A Demonstração do Fluxo de Caixa é uma ferramenta conhecida pela sua 
competência dinâmica de aferição e interpretação das variações dos saldos do Disponível, que 
permite conhecer o fluxo de caixa e a capacidade de gerar receitas. 
O Planejamento Tributário trata de uma maneira de se planejar a redução de impostos 
em uma empresa, o que deverá refletir positivamente ou planejar para pagar mais impostos 
nos resultados. É uma ferramenta muito importante e que, se faz necessária no dia a dia, 
devido à extrema competitividade que atinge nossos empreendimento. É uma das ferramentas 
mais utilizadas para o aumento, em curto prazo, do dinheiro disponível em caixa 
(FABRETTI, 2012). 
Conforme Fabretti (2012 pg.28), o planejamento tributário é uma eficiência 
fundamental para que a administração faça o planejamento de suas ações, exigindo bom senso 
de quem o planeja. 
Margem de contribuição é um conceito de extrema importância para o custo variável 
e para a tomada de decisões gerenciais, para Perez Junior, Oliveira e Costa pode-se entender 
como uma parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que 
contribuirá daí seu nome, para absorção dos custos fixos e, ainda para formação de lucro. 
Segundo Martins (2003 pg.185), ―Margem de Contribuição por Unidade é a 
diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto o valor que cada unidade 
efetivamente traz a empresa entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode 
ser imputada sem erro‖. 
O ponto de equilíbrio refere-se aquele onde as receitas são apenas suficientes para 
cobertura dos gastos (custo e despesas), fixo e variáveis. Para Martins (2003), o Ponto de 
Equilíbrio indica a capacidade mínima que a empresa deve operar para não ter prejuízo. 
Consiste, portanto, a relação entre o volume de vendas e a lucratividade, determinando o nível 
de vendas necessário para cobrir os custos operacionais. Vale, o ponto em que a empresa se 
equilibra, servindo para mostrar a importância dos lucros ou perdas da empresa se as vendas 
ultrapassarem ou caírem para um nível abaixo desse ponto. 
Ponto de equilíbrio econômico calcula a quantidade que será necessária para atingir o 
lucro desejado. Ele distingue dos demais pontos de equilíbrio por ser o único que utiliza a 
variável ―lucro desejado‖ na fórmula (WERNKE, 2004 pg.53). 
 
4.1.2 Informações contábeis 
 
Conforme Tsoca (2018, pag.03): 
 
Informações contábeis são ferramentas de apoio indispensáveis para a gestão 
empresarial. A contabilidade é a ciência que registra e classifica todas as transações 
e eventos de caráter financeiro de uma empresa. também é a arte de fazer relatórios 
significativos, análises e interpretações dessas transações e eventos, e com muito, 
critério, comunicar os resultados aos gestores e empresários responsáveis pelas 
tomadas de decisões mais importantes da corporação. A contabilidade pode e deve 
ser utilizada como uma das ferramentas de gestão do negócio, dada á importância 
dos dados por ela levantadas, analisa e armazenados. Gestão é o processo de 
planejamento, organização, recursos humanos, direcionamento, coordenação e 
controle das atividades empresariais. Gestão também é definido como técnicas de 
liderança, tomadas de decisões e coordenação de equipes, processos e fluxos 
estratégicos e operacionais. 
 
As informações contábeis se forem utilizadas como ferramenta de gestão, podem 
trazer grandes resultados para a empresa. Elas são responsáveis por fornecer dados 
fundamentais sobre a saúde financeira do negócio.4.1.3 Receitas – Vendas e Serviços 
 
Segundo Hendriksen e Van Breda (1999 pg.142), as receitas são entradas ou aumento 
de ativos de uma organização, que decorre da entrega de um bem ou serviço. 
Conforme Ribeiro (2010 pg.03), Demonstração de Resultado de Exercício é um dos 
relatórios contábeis que tem como objetivo evidenciar o resultado formado num determinado 
período de uma operação de uma empresa, isto é, saber se a empresa apurou lucro ou prejuízo 
durante um determinado período correspondente. 
Porém, é no DRE que se verifica o confronto das receitas e as despesas da empresa, 
sendo conhecido como o resultante do exercício ou Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício. O 
DRE é gerado, normalmente, no final de cada exercício e tem como finalidade demonstrar a 
formação do resultado periódico, completar o Balanço Patrimonial com o saldo resultante do 
exercício, sendo contabilizado na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados (IUDÍCIBUS, 2009 
pg.10). 
A receita pode ser proveniente da venda de bens ou de serviços, de modo que ela só 
pode ser reconhecida quando os riscos e benefícios já foram identificados como sendo 
transmitidos ao comprador. 
 
A receita e as despesas relacionadas à mesma transação são reconhecidas 
simultaneamente; esse processo está vinculado ao princípio da confrontação das 
despesas com as receitas (regime de competência). As despesas, incluindo garantias 
e outros custos a serem incorridos após a entrega dos bens podem ser 
confiavelmente mensuradas quando as outras condições para o reconhecimento da 
receita tenham sido satisfeitas. Porém, quando as despesas não possam ser 
mensuradas confiavelmente, a receita não pode ser reconhecida. Em tais 
circunstâncias, quaisquer valores já recebidos pela venda dos bens serão 
reconhecidos como um passivo. (CPC 30, 2009) 
 
Já a prestação de serviços se caracteriza na venda de um produto, sem que se tenha 
posse de algum bem. A receita, nesse caso, só pode ser reconhecida quando ela puder ser 
exatamente estimada, de acordo com o serviço prestado e o momento contábil. ―A receita 
referente a prestação de serviços deve ser reconhecida com base no estágio de execução da 
transação no período, quando o desfecho de uma transação pode ser estimado com 
segurança.‖ (NPC 14, 2001, Item 23) 
 
4.1.4 Custos e Despesas operacionais 
 
Os custos diretos ou indiretos comportam-se conforme a relação e o desígnio com a 
unidade produtora. Estes custos classificam-se dentro de outras duas categorias: Custos Fixos 
Custos e Variáveis. O primeiro é aquele que tende a manter-se constante dentro de uma 
capacidade de produção ou venda. 
De modo geral, Padoveze (2004 pg.54) expõe que custos fixos são despesas 
necessárias para manter um nível mínimo de atividade operacional e também denominada de 
custo de capacidade. São fixos, dentro de uma determinada escala de produção, podendo 
variar em função de grandes oscilações no volume de produção, por exemplo, salários, 
aluguéis, entre outros. 
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente ao volume da produção, 
quando ela aumenta os custos variáveis também tendem a aumentar, por exemplo, insumos 
agrícolas, combustíveis, impostos, entre outros. O autor chama a atenção para a diferença 
entre o custo variável e o custo direto. Segundo ele, ―um custo é variável se ele realmente 
acompanha a proporção da atividade com que ele está relacionado. Um custo direto é aquele 
que se pode medir em relação a uma atividade ou ao produto‖ (PADOVEZE, 2004 pg.55). 
Cita o exemplo da mão-de-obra, quando contratada em relação a determinado volume ela é 
custo fixo em relação àquele volume, mas é custo direto em relação ao produto. 
As despesas se diferenciam dos custos pelo fato de estarem relacionadas com a 
administração geral da empresa ao passo que os custos estão ligados com a produção. 
 Conforme Marion (2005 pg.26) as despesas também são classificadas em dois 
grupos que são as Despesas Fixas e Despesas Variáveis. As Despesas Fixas são os gastos com 
consumo de recursos que não variam diretamente e proporcionais com o volume de vendas. 
Representa os gastos da estrutura fixa de uma empresa, exemplo: água, luz, salário 
administrativo, seguros, etc. Despesas Variáveis são gastos com consumo de recursos 
diretamente relacionados com o volume de vendas, exemplo: comissões, impostos sobre 
venda, e outros. São valores consumidos e não identificados com a produção, refere-se às 
atividades não produtivas da empresa. Gastos relativos à venda de mercadorias e 
administração da empresa, aplicados diretamente na obtenção das receitas. 
 
4.1.5 Planejamentos financeiro e orçamentário 
 
Conforme Frezatti (2009 pg.44), orçamento é uma importante ferramenta 
administrativa que fornece aos gestores a possibilidade de realização do planejamento 
estratégico. De fato, quanto mais fidedigno o plano estratégico, mais coerência e consistência 
terá o orçamento. 
Para Carneiro e Matias (2011), o orçamento é normalmente lembrado pelo seu uso 
comum, ou seja, o ato de realizar um levantamento de preços a ser gasto com determinado 
investimento a ser realizado. Mas não seria apenas esse o propósito de orçamento no mundo 
empresarial, inclusive para esse nicho, significa a projeção das receitas e gastos futuros, para 
um melhor planejamento das entidades. Essas projeções são realizadas dentro do período de 
um ano. 
Diante do que o autor define como orçamento e levando em conta que as empresas 
operam prospectando a lucratividade, realizar um planejamento estratégico e utilizar o 
orçamento como ferramenta, é apropriado dizer que, quando temos uma estimativa das 
receitas e gastos logo estamos estimando também a possibilidade dos lucros, por isso o 
orçamento é tão importante para o planejamento. 
 
4.1.6 Gestão de Contas a Receber 
 
As contas a receber são consideradas de extrema importância dentro da empresa, pois 
elas se referem aos valores de entradas que são originárias das vendas a prazo realizadas ao 
cliente. Iudícibus, Martins e Gelbcke (2002) afirmam que as contas a receber provenientes de 
vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes, representam um dos ativos mais 
importantes das empresas. 
Segundo Almeida (1996 pg.25), as contas a receber são consideradas direitos 
adquiridos ao realizar vendas a prazo, sejam elas de bens ou de serviços. Segundo o autor, as 
contas a receber englobam: adiantamentos (férias, viagens, 13º salário) e empréstimos a 
empregados, administradores, acionistas e empresas controladas e coligadas; impostos a 
recuperar (ICMS e IPI); depósitos compulsórios; bancos conta vinculada; sinistros a receber e 
contas retificadoras (provisão para devedores duvidosos, duplicatas descontadas). 
 
4.1.7 Gestão de Contas a Pagar 
 
Um controle de contas a pagar e receber de qualidade permite ao seu administrador 
uma visão simplificada e detalhada da gestão financeira da empresa, além de transmitir 
informações para importantes tomadas de decisões, é de obrigação do administrador da 
empresa estar a par dos direitos e obrigações que tem a receber e a pagar. 
 
4.1.8 Controle de Receitas 
 
Segundo Iudícibus (2012 pg.39), as receitas englobam os ganhos das vendas ou 
trocas de ativos, juros e dividendos ou acréscimos ao patrimônio. Através da Demonstração 
do Resultado do Exercício é possível identificar os lucros e prejuízos da empresa, e assim 
controlar a receita. 
Além disso, o Balanço Patrimonial é outra ferramenta que auxilia no controle das 
receitas. Conforme Olak e Nascimento, (2010 pg.68) o balanço patrimonial é uma 
demonstração imprescindível para qualquer tipo de organização, que tenha ou não atividade 
lucrativa. É um retrato da organização em cada momento, mostrando a situação financeira, 
econômica e patrimonial da mesma. 
Conforme o autor citado acima o Balanço Patrimonial para ser benéfico aos seus 
usuários deve ser tempestivo e demonstrar qualitativamentea situação patrimonial das 
entidades se for contraditório perdera seu valor. Logo, o Balanço Patrimonial é composto pelo 
ativo, passivo e patrimônio líquido. 
Para Bulgarimet. al (2012), o ativo é um recurso que tem por finalidade o resultado 
de eventos passados. O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial para contribuir 
diretamente ou indiretamente para o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para a 
organização. O passivo é uma obrigação atual da entidade, como resultado de eventos 
passados, cuja liquidação resulta na saída de recursos econômicos. O Patrimônio Líquido é o 
valor restante dos ativos da entidade após a dedução de todos os passivos da organização. 
 
 
 
4.1.9 Indicadores de Rentabilidade 
 
Os indicadores de rentabilidade, na análise empresarial apresentam os aspectos 
econômicos das empresas, sendo indicadores da situação econômica da empresa, mostrando 
qual foi a rentabilidade do capital investido. De acordo com Marion (2009 pg.131), ―A 
rentabilidade é medida em função do investimento. As fontes de financiamento do ativo são o 
capital próprio e capital de terceiros. A administração adequada do ativo proporciona maior 
retorno para a empresa.‖ 
Esses indicadores são os que demonstram a rentabilidade do capital que fora 
investido. Segundo Matarazzo (2003 pg.39), ―os índices de rentabilidade mostram qual a 
rentabilidade dos capitais investidos, isto é quanto renderam os investimentos e, portanto, 
qual o grau de êxito econômico da empresa‖. 
 
4.1.10 Planejamento estratégico relacionado a área de Gestão Financeira 
 
 Estratégia é o método utilizado para que uma meta ou objetivo seja alcançado, ou seja, 
é um conjunto de ações aos quais os interessados se utilizam para a conquista do que foi 
planejado. O planejamento estratégico requer certo envolvimento e modo de pensar mais 
apurado e habilidoso, voltado para o que se tem interesse de colocar em prática. 
Esta forma de pensar deve ser estruturada para se obter respostas a questionamentos 
como: o que, onde, para quem, quando e como fazer? Neste caso, também é necessária certa 
habilidade daquele que toma as decisões do planejamento a ser realizado e isto implicará no 
sucesso do objetivo. Ainda que em condições de incerteza, o autor faz uma reflexão sobre 
planejamento estratégico, afirmando que o mesmo faz parte de uma atividade administrativa 
da empresa, com o intuito de dar resultados positivos, de longo prazo e sustentáveis. 
Segundo Tavares (2004 pg.35), o termo planejamento estratégico é amplamente 
conhecido, seja no ensino médio, superior ou especializações, porém muito pouco utilizado, 
principalmente em empresas de pequeno e médio porte. A dificuldade da implantação de um 
planejamento se dá, por conta dos inúmeros fatores externos, fazendo com que as instituições 
trabalhem muito mais provisionando o futuro, do que realmente detendo-se a um 
planejamento. Essa programação refere-se também a todas as questões relacionadas à 
prosperidade da empresa em curto, médio e longo prazo. Sabe-se que o esperado é que a 
instituição tenha lucro, cresça acima da média e se solidifique no mercado. No entanto, para 
que isso ocorra conforme o esperado é necessário uma série de medidas e táticas para auxiliar 
a empresa a provisionar seus resultados e impactos no futuro. 
Qualquer tipo de planejamento deve ser sustentado pelos conceitos científicos, 
lógicos e éticos. Dessa forma, programar o funcionamento de uma instituição não deve se 
restringir ao que se pode calcular, padrões matemáticos e financeiros. É de suma importância 
que o imprevisível seja levado em conta e ter consciência de que podem surgir situações 
inesperadas e que se deve sempre estar pronto para o caso de mudanças repentinas. Mesmo 
levando em conta as possíveis falhas é necessário seguir algumas diretrizes que podem trazer 
mais qualidade ao processo, como o comprometimento do corpo administrativo, diminuindo 
os riscos. A adaptação organizacional também é um item importante, pois a empresa precisa 
estar preparada para a execução do planejamento e cada área deve assumir as 
responsabilidades e trabalhar para o êxito da empresa. 
 
5 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO/LOGÍSTICA 
Neste item serão apresentados os principais conceitos de com base em pesquisas 
bibliográficas. 
 
5.1 Produção/Logistíca 
 
Área da produção é a atividade responsável por desenvolver produto e/ou serviços 
onde seu principal objetivo é agregar qualidade à entrega final, de forma a organizar, da 
melhor maneira possível, os recursos disponíveis para atender às vontades e às necessidades 
dos clientes. 
Para Slack et al. (2009, p. 56) ―a função produção produz os serviços e bens 
demandados pelos consumidores. [...] Para qualquer organização que deseja ser bem-sucedida 
a longo prazo, a contribuição de sua função é vital.‖ 
 
5.1.1 Capacidade Produtiva 
 
Capacidade produtiva é o número máximo de produtos e serviços que uma empresa 
consegue produzir com uma determinada quantidade de recursos, em um determinado 
período. Se trata da forma como as empresas se organizam para produzir seus produtos e 
serviços e atender as exigências dos clientes. Nas palavras de Slack et al (1999, p. 253) ―um 
equilíbrio adequado entre capacidade e demanda pode gerar altos lucros e clientes satisfeitos, 
enquanto o equilíbrio ‗errado‘ pode ser potencialmente desastroso‖ 
Segundo Slack (2007) para se manter competitiva no mercado e conseguir atender sua 
demanda de forma adequada, mantendo os clientes satisfeitos, é necessário obter a capacidade 
produtiva de todos os setores da empresa, visto que é há uma ligação entre setores, de nada 
adianta a empresa ter um setor atuando com sucesso se no próximo posto de trabalho existe 
um que não se consegue produzir a tempo, gerando atrasos em todos os processos seguintes. 
Cada setor deve controlar suas atividades de forma a ser satisfatória entre todos no final do 
processo, a fim de atender a demanda e contribuir para a redução de custos nos processos. 
 
5.1.2 Planejamento Das Compras 
 
O Planejamento das compras agiliza o processo de aquisição e permite que um projeto possa 
seguir em frente sem problemas. O planejamento das compras é um processo sistemático. Ele 
remete para identificação precisa das necessidades de aquisição, pesquisa de mercado 
exaustiva, cálculos complexos de necessidade de estoque, a compreensão inteligente da 
demanda e da oferta, a proficiência na manutenção de padrões de qualidade, e melhora a 
capacidade de decisão de compra. 
 
5.1.3 Controle E Gestão De Estoque 
 
O controle de estoque é de suma importância para a empresa, controla os desperdícios, 
desvios, apura-se valores para fins de análise. O setor de estocagem tende a ajudar na redução 
de gastos, pois o mesmo tem função de manter uma quantidade mínima de insumos ou 
produtos. 
Estoque pode ser definido como qualquer item físico que está parado sem estar sendo 
utilizado, seja um produto que ainda não teve saída ou como a matéria-prima e insumos que 
ainda não foram utilizados para produção (BALLOU, 2012; BORGES, 2010). 
Uma gestão aprimorada de estoques, provenientes de práticas aguçadas da logística, é 
peça fundamental que auxilia na redução dos custos intrínsecos inerentes aos produtos 
armazenados. A representatividade de um produto armazenado frente aos custos logísticos 
varia de acordo com o volume de utilização dele. Se a intensidade for alta, pode representar 
mais da metade dos custos logísticos e podem impactar diretamente um quarto do custo total 
do item (BALLOU, 2012). 
5.1.4 Jit, Lean Manufacturing, Kanban, e Gestão de Qualidade Total. 
 
 A técnica Kanban também faz parte do Sistema Toyota de Produção, ela serve como 
um aporte ao Just In Time. É uma técnica que auxilia o gerenciamento das atividades da 
empresa, visando entregar um produto final de qualidade e na hora certa. 
 O Lean Manufacturing é uma filosofiade gestão que consiste em aumentar a produção 
com a menor quantidade de recursos possíveis. Também chamado de produção enxuta ou 
produção puxada, porque a ordem de fabricação é liberada conforme a demanda solicitada, o 
conceito tem como características a eliminação de desperdícios e a adoção de estoques 
mínimos. 
 Cada produto possui sua fabricação especifica, podendo ser caracterizada por 
produção empurrada ou produção puxada como descritas abaixo: 
 
Produção Empurrada: É determinada pelo comportamento do mercado, baseado nas 
vendas do ano anterior, é recomendada para empresas que precisam de quantidade de 
produtos, que não tenha interferência de sazonalidade, a informação dos modelos de 
produtos a serem produzidos é gerada a partir da Programação da Produção, que é 
orientada pela previsão da demanda, é feita a produção em lotes de tamanho padrão, 
é necessário grande eficiência dos gestores pois se houver uma produção muito alta 
terá estoque parado ou se 
produzir menos terá insatisfação no fornecimento. 
Produção Puxada: No sistema puxado da produção possui os estoques reguladores, 
no qual é predominante a existência de matéria-prima, produto em processo e 
produto acabado (CUNHA, WANDERLEY E FILHO, 2002). 
 
 Técnicas que auxilia o gerenciamento das atividades da empresa, visando entregar um 
produto final de qualidade e na hora certa. 
 
5.1.5 Sistemas Informatizados 
 
Os sistemas de informações logísticas funcionam como elos que ligam as atividades 
logísticas em um processo integrado, combinando hardware e software para medir, controlar e 
gerenciar as operações logísticas. Estas operações tanto ocorrem dentro de uma empresa 
específica, bem como ao longo de toda cadeia de suprimentos. 
Podemos considerar como hardware desde computadores e dispositivos para 
armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como: impressoras 
de código de barras, leitores óticos, GPS, etc. Software inclui sistemas e aplicativos / 
programas usados na logística. 
Os sistemas de informações logísticas possuem quatro diferentes níveis funcionais: 
sistema transacional, controle gerencial, apoio à decisão e planejamento estratégico. 
 
5.1.6 Departamento de Compras e Fornecedores 
 
A área de compras é responsável pela aquisição e gestão do fluxo de materiais, seja 
para a produção ou para a manutenção da rotina da organização. 
Os objetivos principais da área são diretamente ligados à obtenção de materiais e 
serviços. Para a efetivação das compras, a área deve estabelecer boas relações com 
fornecedores. Dessa forma, as aquisições serão realizadas no tempo e na quantidade ideal e 
com o menor custo possível. 
A área segue o Ciclo de Compras, ou seja, o passo-a-passo desde a solicitação de 
aquisição de determinado produto ou serviço até a aprovação do pagamento para o 
fornecedor. 
 
5.1.7 Sistemas Mrp e Erp 
 
 Os sistemas de planejamento MRP e MRPII auxiliam as empresas a planejar e 
controlar suas necessidades de recursos com o apoio de sistemas informatizados. O MRP 
(Material Requirements Planning) permite que as empresas calculem quantos materiais de 
determinado tipo são necessários e em que momento. Para fazer isso, ele utiliza os pedidos em 
carteira, assim como uma previsão para os pedidos que a empresa acha que irá receber. 
Segundo Buettgen (2011 p. 212): 
 
Um sistema de administração da produção precisa necessariamente estar conectado 
aos objetivos estratégicos da organização, portanto o MRP tem uma aplicabilidade 
maior nas organizações que têm como foco estratégico aspectos técnicos ligados ao 
cumprimento de prazos e redução de estoques. 
 
 Até os anos 60, as empresas sempre tiveram que executar esses cálculos 
manualmente, de modo a garantir que teriam disponíveis os materiais certos nos momentos 
necessários. Entretanto, com o advento dos computadores e a aplicação de seu uso nas 
empresas a partir dos anos 60, surgiu a oportunidade de se executarem esses cálculos 
detalhados e demorados, com o auxílio de um computador, de forma rápida e relativamente 
fácil. 
O MRP II é um descendente direto do MRP I que também tem foco no controle e no 
planejamento. A grande diferença é que o MRP II está voltado para os impactos futuros da 
produção sobre os setores de engenharia e de finanças. 
Corrêa e Gianesi (1993, pág. 113) afirmam que: 
 
Com a popularização do uso da técnica de cálculo de necessidades de materiais e 
com mais pesquisas sendo feita quanto à aplicação prática dos princípios do MRP a 
situações práticas de produção, não tardou que alguns pesquisadores percebessem 
que a mesma lógica de cálculo de necessidades poderia, com pouco esforço 
adicional, ser utilizadas para o planejamento de outros recursos de produção (como 
as necessidades de mão-de-obra e equipamentos), além dos materiais. 
 
 Esse sistema é empregado para viabilizar o planejamento da expansão, o aumento da 
produção ou a adequação da demanda, garantindo que, quando for preciso, a empresa terá 
disponíveis os materiais necessários para suprir uma mudança na linha de produção. 
 
5.1.8 Sistemas Logísticos 
 
Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG)é um conjunto de pessoas e softwares que 
fornece as informações necessárias aos gestores e tomadores de decisão. A seguir, alguns 
exemplos, conforme Rezende e Abreu (2013, p. 114-115): 
 
A) Planejamento e controle de produção: quantidade total produzida; - 
B) Faturamento: valor do faturamento do dia, valor acumulado do mês; 
C) Contas a pagar: número de títulos a pagar do dia, valor total a pagar do 
dia, número de inadimplentes; 
D) Estoque: percentual de estoque distribuído por grupo de materiais; 
E) Folha de pagamento: valor acumulado de salários, valor total dos 
encargos sociais; 
F) Contabilidade fiscal: valor acumulado de impostos a recolher por mês. 
 
 
 
 
5.1.9 Planejamento Estratégico Voltado A Área De Produção/Logística 
 
 O planejamento estratégico é a ferramenta que auxilia gestores a pensar a longo prazo, 
a sua função antecipar o que a organização deverá fazer e quais objetivos deverão ser 
atingidos, definição das estratégias que ajudarão a colocar em prática a execução dos 
objetivos e também a sobrevivência da organização em longo prazo. 
Para Buettgen (2011, p. 173): 
O Planejamento da produção é um dos pontos nevrálgicos de qualquer sistema 
produtor. Cabe a ele definir como será colocado em prática tudo o que foi imaginado 
para a operação quando da elaboração do planejamento estratégico, lidar com as 
incertezas de tudo o que está envolvido. Afinal, tudo está conjugado no tempo 
futuro. 
 
Alguns itens e passos cruciais para o plano estratégico são: missão, visão, valores, 
objetivos, metas, criação de planos de ação e seu posterior acompanhamento. 
 
6 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Este estudo foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica exploratória qualitativa 
descritiva. Para a construção deste estudo foi adotado o seguinte procedimento metodológico. 
Realizou-se pesquisa bibliográfica em livros, sites e artigos científicos, bem como um 
questionário executado com um dos gestores da empresa Lili Kids, com o intuito de coletar 
informações, uma vez que foi necessário investigar as falhas e pontos fortes para a realização 
da intervenção. 
 
7 ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 
 
Neste item serão apresentados os principais pontos fortes e os fracos com base no 
levantamento de dados do setor. De maneira linear, sem um maior aprofundamento em 
questões particulares da empresa, apresentam-se os pontos fortes e fracos identificados no 
ambiente interno, verificados principalmente na maneira com que os gestores da referida 
organização tem executado suas tarefas. Este tipo de análise é muito importante para que o 
conhecimento teórico possa ser comparado às práticas administrativas do dia-dia, e então 
levantar informações, sobre as estratégias aplicadas e aindaidentificar falhas no processo 
administrativo. 
 
Quadro 01 – recursos humanos 
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS 
Métodos de Treinamento e desenvolvimento. Sem pesquisa de clima organizacional. 
Planejamento estratégico bem elaborado, buscando 
parcerias com escolas infantis da cidade. 
Sem avaliação de desempenho. 
Flexibilidade em receber sugestões dos colaboradores. Empresa não possui manual do colaborador. 
Fonte: Autores (2021). 
 
O setor de recursos humanos na empresa Lili Kids está organizado da seguinte 
maneira: 
No Quadro 01 foram destacados os pontos fortes e pontos fracos do setor de RH, com 
base nos dados levantados na empresa que servirão como base para sugestões de melhoria. 
Destacando como pontos fortes os métodos de treinamento e desenvolvimento, o 
planejamento estratégico bem elaborado buscando parcerias com as escolas infantis e a 
flexibilidade em receber sugestões dos colaboradores. E como pontos fracos destaca-se a falta 
de pesquisa de clima organizacional, de avaliação de desempenho e do manual do 
colaborador. 
Como sugestão de melhoria apresenta-se a seguir as principais ações que podem ser 
implementadas como PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO SETOR DE RECURSOS 
HUMANOS. 
 
Quadro 02 - PLANO DE AÇÃO para o setor de RH 
O QUÊ POR QUE QUEM ONDE QUANDO COMO QUANTO 
1 2 3 4 
Pesquisa de 
Clima 
Organizacional 
Para melhor 
entendimento 
dos gestores 
de como seus 
colaboradore
s se sentem 
fazendo parte 
da empresa 
Setor de RH Na empresa 
com os 
colaboradores 
Quando 
necessário 
Utilizando 
um software 
onde deixe 
o 
colaborador 
anônimo 
Gratuito 
Avaliação de 
Desempenho 
Importante 
para medir o 
grau de 
contribuição 
e 
envolvimento 
de cada 
colaborador 
na execução 
de seus 
objetivos 
individuais e 
como 
empresa 
Setor de RH Na empresa A cada 30 
dias 
Individual, 
mas com 
identificaçã
o de cada 
colaborador 
Gratuito 
Manual do 
colaborador 
Para mostrar 
o caminho 
sobre regras e 
normas da 
empresa 
Gestores Entregar para 
cada um 
individual 
No ato da 
contratação 
Disponibiliz
ar on-line 
via e-mail, 
what‘sApp 
e/ou 
impresso 
Baixo custo 
Fonte: Autores (2021). 
 
1.1. OPORTUNIDADES DE MELHORIA 
 
Com base nos dados coletados destaca-se no setor de RH a necessidade de 
implantação de um setor de RH, no qual se dará responsável desde o recrutamento e seleção 
até a contratação possibilitando a empresa estar mais alinhada às necessidades como executar 
a Pesquisa de clima organizacional, a avaliação de desempenho e em destaque o manual do 
colaborador. 
O manual do colaborador é de extrema importância para as empresas e seus 
colaboradores, pois é um instrumento para entender as normas e fazer a coisa certa até quando 
não há ninguém observando. 
Segundo Machado (Coaching Consultores, 2021): 
 
O manual do colaborador é um instrumento de fundamental importância no 
processo de comunicação, sendo utilizado para nortear as ações, definir normas e 
regras, atividades e objetivos propostos pela empresa, bem como a forma que estes 
devem ser executados, quer seja individualmente ou em conjunto. 
Através do manual do colaborador a empresa vem a estabelecer seus princípios 
morais e éticos, desenvolvendo regras relacionadas ao ambiente de trabalho, à 
convivência entre os colaboradores que visam orientar sua atuação quanto às 
condições de seu contrato de trabalho e os benefícios que estão à sua disposição, 
além de procedimentos para as circunstâncias do seu dia-a-dia. 
Torna-se fundamental o conhecimento e o uso do manual do colaborador, uma vez 
que este instrumento facilita e torna a comunicação interna mais eficaz, possibilita o 
conhecimento da cultura da empresa estabelecendo critérios que buscam a 
organização, o conhecimento dos direitos e deveres dos colaboradores e o 
cumprimento dos objetivos propostos pela empresa. 
 
 O fornecimento de informações sobre as regras da empresa evita muitos erros. 
 
Quadro 03 – Financeiro 
Pontos fortes: Pontos fracos: 
 A empresa conta com o software de gestão, 
auxiliando em vários pontos da gestão 
financeira como controle de vendas, 
lucratividade, cobrança etc. 
 A empresa possui uma linha de crédito que é 
realizado por uma financeira, assim a própria 
financeira faz a consulta para efetuar o 
cadastro, havendo inadimplência, a financeira 
reembolsa o dinheiro. 
 Métodos de análise, a empresa busca analisar o 
mercado e a as necessidades de cada setor 
antes de fazer qualquer investimento visando 
melhorias e rentabilidade evitando correr 
riscos de perder o capital investido. 
 Difícil aprovação de crediário por parte da 
financeira. 
 Parcelamento em poucas vezes. 
 Empresa não possui planejamento estratégico. 
 
 
Fonte: Autores (2021). 
 
O setor de financeiro na empresa Lili Kids está organizado da seguinte maneira: 
No Quadro 03 foram destacados os pontos fortes e pontos fracos do setor Financeiro, 
com base nos dados levantados na empresa. No setor financeiro, apresentado no quadro 03 os 
principais pontos fortes em destaque são: A empresa conta com o software de gestão. A 
empresa possui uma linha de crédito que é realizado por uma financeira, assim a própria 
financeira faz a consulta para efetuar o cadastro, havendo inadimplência, a financeira 
reembolsa o dinheiro. Métodos de análise, a empresa busca analisar o mercado e a as 
necessidades de cada setor antes de fazer qualquer investimento visando melhorias e 
rentabilidade evitando correr riscos de perder o capital investido. E como pontos fracos no 
setor de Produção que servirão como base para sugestões de melhoria na próxima etapa deste 
estudo destaca-se a difícil aprovação do crediário, parcelamento em poucas vezes e falta de 
planejamento estratégico. 
Como sugestão de melhoria apresenta-se a seguir as principais ações que podem ser 
implementadas como PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO SETOR FINANCEIRO. 
 
Quadro 04 - PLANO DE AÇÃO para o setor financeiro 
O QUÊ POR QUE QUEM ONDE QUANDO COMO QUANTO 
Parcelamento 
em poucas 
vezes. 
Para 
impulsionar 
as vendas 
Financeiro Setor do 
caixa 
Prioridade Criando 
campanhas 
onde quanto 
mais alto o 
valor da 
compra, em 
mais vezes 
pode parcelas 
Sem custo 
 
Difícil 
aprovação de 
crediário por 
parte da 
financeira. 
Para alcançar 
maior 
satisfação e 
fidelizar o 
cliente 
Contratação 
de 
funcionário 
para setor 
financeiro 
Setores de 
caixa e 
financeiro 
 
Imediatamente Financeira 
própria 
 
Empresa não 
possui 
planejamento 
estratégico 
financeiro 
Criar 
estratégias 
para 
investimentos 
e melhorias 
futuras 
Gestores Empresa 
geral 
2021 Elaborar 
planejamento 
estratégico 
Avaliar 
conforme 
planejamento 
Fonte: Autores (2021). 
 
2.1. OPORTUNIDADES DE MELHORIA 
 
Com base nos dados coletados destaca-se no setor Financeiro a necessidade de 
implantação de um setor financeiro, onde será feito pela própria empresa a análise e 
possibilidade do crediário próprio com a loja, onde a cobrança será feita por estar mesma 
pessoa, centralizando dentro da empresa a gestão financeira. 
Para Schrickel (2000) a análise de crédito é um instrumento para estudar os riscos que 
a empresa terá por um empréstimo com esse crédito liberado. Através dessa análise, pode-se 
chegar a conclusões sobre o cliente e saber que tipo de empréstimo fazer. 
Conforme Santos (2003) O objetivo do processo de analisar o crédito é o de conhecer 
o cliente, ou seja, conhecer a idoneidade do cliente e a capacidade do mesmo de honrar suas 
dívidas. Para realizar a análise, as empresas utilizam duas técnicas: a técnica subjetiva que 
analisa a pessoa para qual será liberado o crédito e a técnica objetiva que utiliza os 
procedimentos estatísticos. 
 
Quadro 05 – Marketing 
Pontos fortes Pontos fracos 
 
 A empresa faz a divulgação da loja física e 
também vendas online,através de redes 
sociais como instagram, facebook what‘sApp, 
e conta com parcerias de digitais influêncer 
para divulgação dos seus produtos 
 A empresa conta com um brechó virtual onde 
os cliente colocam suas peças usadas para 
venda e o valor é convertido em produtos da 
loja, o brechó só funciona online, e as 
funcionárias são as responsáveis pela página e 
pelas vendas através das mídias sociais 
 Planejamento estratégico a empresa costuma 
fazer uma campanha para cada época do ano. 
 
 Traçar uma estratégia de pós vendas pois 
hoje a empresa não conta com nenhum 
tipo de pesquisa ou atendimento pós venda 
para cada cliente 
 Pesquisa de mercado, buscar resultados 
através da pesquisa, como quais os pontos 
que a concorrência está se destacando e 
que posso melhorar, traçar melhorias com 
o estudo do mercado. 
 
 
Fonte: Autores (2021) 
 
O setor de marketing na empresa Lili Kids está organizado da seguinte maneira: 
No quadro 05 foram destacados os pontos fortes e pontos fracos do setor de 
Marketing, com base nos dados levantados na empresa. Os principais pontos fortes e fracos 
no setor de Marketing que servirão como base para sugestões de melhoria na próxima etapa 
deste estudo. Em destaque a mídias sociais, brechó virtual e planejamento de marketing para 
cada época do ano. E como ponto fraco a falta de acompanhamento quanto ao pós-venda e 
empresa sem estratégia de pesquisa de mercado. 
 
 
Quadro 06- PLANO DE AÇÃO para o setor de Marketing 
O QUÊ POR QUE QUEM ONDE QUANDO COMO QUANT
O 
Pós venda Ter feedback 
dos clientes 
Vendedora Na loja Até uma 
semana após a 
venda 
Whats ou 
ligação 
Sem custo 
Pesquisa de 
mercado 
Saber onde o 
que a 
concorrência 
está fazendo 
diferente da 
Lili Kids 
Gestores Com clientes, 
mídias digitais 
e visita aos 
concorrentes 
Semestralmente Whats, 
instagram, 
pessoalmente 
e ligações 
Sem custo 
orçado até 
o 
momento 
Fonte: Autores (2021). 
 
3.1 OPORTUNIDADES DE MELHORIA 
 
Com base nos dados coletados, destaca-se no setor de Marketing o ponto fraco 
principal sendo a pós venda e a pesquisa de mercado. 
Sendo assim de suma importância a manter o contato com o cliente após a venda, 
assim ter o feedback da compra e dos gostos do cliente, para então ter uma nova oportunidade 
de venda. De acordo com DIAS (2003, p.7), ―o marketing de fidelização ou retenção é o 
primeiro nível do marketing de relacionamento‖. Nutrir o cliente e cativá-lo ainda custará 
menos do que conseguir um novo cliente. 
Quanto a pesquisa de mercado vimos a necessidade de implementar está ferramenta na 
empresa, o estudo de mercado, surge como algo essencial para minimizar riscos e identificar 
oportunidades em qualquer estágio de vida de uma empresa, afim de obter informações para 
auxílio na tomada de decisões, diminuindo as incertezas e consequentemente os riscos. Para a 
obtenção dessas informações, a empresa pode buscar opiniões junto aos seus clientes atuais, 
fornecedores, parceiros e até mesmo de concorrentes. Para se conseguir sucesso no mercado 
competitivo, as empresas precisam ser voltadas para o cliente, isso envolve ganhar o cliente, 
mantê-los e cultivá-los, porém para se ter sucesso nessa etapa, a organização precisa entender 
do que o cliente precisa e gosta, ou melhor, suas necessidades e desejos com isso. 
 
 
 
 
Quadro 07 - Pontos fortes e fracos do setor de produção/logística 
 
Pontos fortes: Pontos fracos: 
 Brechó entre as clientes, onde o valor das 
mercadorias só pode ser usado na loja. 
 Consignado; onde a cliente escolhe as 
roupas na sua casa. 
 Pouco estoque. 
 Falta de controle de estoque. 
 
Fonte: Autores (2021) 
 
 No quadro 07 foram destacados os pontos fortes e pontos fracos do setor de 
produção/logística, com base nos dados levantados na empresa. No setor de 
produção/logística, apresentado no quadro 03 os principais pontos fortes em destaque são: A 
empresa conta com um brechó entre clientes, onde o valor das mercadorias só pode ser usado 
na loja, outro ponto forte é a questão do cliente conseguir levar algumas peças para 
experimentar na sua residência, atendimento personalizado para clientes que estão com um 
pouco de pressa na hora de escolher algumas peças na loja. E como pontos fracos no setor de 
Produção/logística que servirão como base para sugestões de melhoria na próxima etapa deste 
estudo destaca-se o pouco estoque e a falta do controle de estoque principalmente nas peças 
que tem mais saída. 
Como sugestão de melhoria apresenta-se a seguir as principais ações que podem ser 
implementadas como PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO SETOR DE 
PRODUÇÃO/LOGÍSTICA. 
 
Quadro 08 - PLANO DE AÇÃO para o setor produção logística 
O QUÊ POR QUE QUEM ONDE QUANDO COMO QUANTO 
Pouco 
estoque 
Para ter o 
controle do 
que é 
vendido e 
não correr o 
risco de faltar 
modelos no 
estoque para 
venda, 
Estoquista Setor de 
estoque 
Prioridade Investir um 
pouco mais nas 
peças e modelos 
de mais saída, 
para que não 
corra riscos de 
faltar produtos 
já que a 
logística é 
Avaliar 
conforme 
planejamento 
 
evitando 
assim o 
deslocamento 
desnecessário 
na falta de 
algum 
produto 
gerando mais 
custos para a 
empresa 
terceirizada, 
pois em caso de 
falta de produto 
teria um custo 
adicional 
fazendo a 
própria empresa 
se deslocar para 
buscar as peças. 
Falta de 
controle de 
estoque 
Controlar o 
estoque e 
analisar as 
demandas de 
cada produto 
e suas 
coleções 
Contratação 
de 
funcionário 
para setor 
de estoque 
Setor de 
estoque 
 
Imediatamente Colocando 
alguém para ser 
responsável pelo 
setor, com uma 
analise mais 
detalhada e 
assertiva no 
controle de 
estoque, isso 
também ajuda 
nas vendas e 
evita correr 
riscos de falta 
de produto 
Avaliar 
conforme o 
planejamento 
Fonte: Autores (2021). 
 
 4.1 OPORTUNIDADES DE MELHORIA 
 
 Com base nos dados coletados destaca-se no setor de produção e logística a 
necessidade da contratação de uma pessoa responsável pelo setor de estoque analisando os 
pontos a melhorar e também focando na questão dos pedidos e demanda dos produtos. 
Trazendo em conta que a logística de entrega das coleções é terceirizada, e dificilmente se 
consegue a entrega só das peças vendidas para reposição. Ficando somente a opção de se 
deslocar até o fornecedor. Segundo Slack (2007) para se manter competitiva no mercado e 
conseguir atender sua demanda de forma adequada, mantendo os clientes satisfeitos, é 
necessário obter a capacidade produtiva de todos os setores da empresa, visto que é há uma 
ligação entre setores, de nada adianta a empresa ter um setor atuando com sucesso se no 
próximo posto de trabalho existe um que não se consegue produzir a tempo, gerando atrasos 
em todos os processos seguintes. Cada setor deve controlar suas atividades de forma a ser 
satisfatória entre todos no final do processo, a fim de atender a demanda e contribuir para a 
redução de custos nos processos. 
Como uma atividade complexa e ampla, a produção/logística é de grande influência na 
economia. De forma macro, viabiliza que os produtos adquiridos sejam entregues aos clientes, 
proporcionando assim o fluxo de informações e pedidos. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a conclusão deste trabalho verificou-se a importância do alinhamento das áreas 
citadas acima na empresa Lili Kids, objeto alvo deste estudo, o qual mostrou-se que cada área 
específica desempenha um papel estratégico para alcançar o objetivo traçado. 
Na área de Recursos Humanos constataram-se diversos pontos positivos como, por 
exemplo, Métodos de Treinamento e desenvolvimento, Planejamento estratégico bem 
elaborado buscando parcerias com escolas infantis da cidade e a Flexibilidade em receber 
sugestões dos colaboradores. Foi possível a visualização de alguns pontos a serem 
aprimorados, tais como: a falta

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