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Melissa xavier
Náuseas, vômitos propulsivos ou recorrentes. 
Apneia, aspiração, dificuldade alimentar. 
Desaceleração do ganho ponderal. 
Postura anômala (Síndrome de Sandifer). 
Sangramento digestivo ou anemia. 
Esôfago menor/ intra abdominal curto
Imaturidade do esfíncter esofagiano inferior - EEI 
ângulo de hiss mais obtuso 
posição mais horizontalizada
superalimentação 
distensão gástrica
reflexo vagal
 A DGIF é um distúrbio funcional do sistema digestório
com apresentação de sintomas recorrentes como a
cólica; Diarreia Funcional; Regurgitação; Constipação e
vômitos cíclicos. 
 Ocorre muitas vezes pois o sistema digestivo ainda é
imaturo, porem não deve compromete o crescimento da
criança e nem deixar sequelas. 
 Epidemiologicamente acomete mais lactentes e
crianças até 5 anos de idade, no qual as desordens
funcionais mais presentes são a regurgitação, cólica,
constipação funcional e diarreia funciona.
INTRODUÇÃO RGE X DRGE
 De uma forma geral o RGE é a passagem do conteúdo
gástrico para o esôfago com ou sem regurgitação e
vômito - cursam normalmente com boa aceitação
alimentar sem muitos sintomas associados podendo
surgir sintomas como irritabilidade, choro variável e
vômitos esparsos - porem quando há sinais ou sintomas
que afetam o dia a dia do lactente ou a complicações,
chamamos de DRGE (menos frequente antes dos dois
anos). 
sinais de alarme: 
FISIOPATOLOGIA:
 A fisiopatologia é dividida em algumas causas (PROVA),
sendo elas:
FATORES DE RISCO - Superalimentação “overfeeding”,
postura em decúbito/ semi-sentada e dieta líquida. 
 Regurgitação x Vômito:
 A regurgitação é definida como expulsão involuntária e
sem esforço do conteúdo gástrico através da boca, não
sendo acompanhada por náuseas e reflexo emético.
Sendo chamadas de GOLFADAS que ocorre durante os
primeiros 12 meses de vida, sendo seu pico aos 4 meses
de idade.
 Já o vômito/êmese, é a expulsão do conteúdo gástrico
acompanhado por contração dos músculos abdominais,
rebaixamento do diafragma e abertura da cárdia,
precedido por náuseas, sudorese e sialorreia.
 Esvaziamento gástrico:
 o leite materno tem o esvaziamento em
aproximadamente em 48 minutos, enquanto formula
demora aproximadamente 78 minutos. logo, conclui-se
que o tempo médio para esvaziamento gástrico do leite
materno é substancialmente menor do que a fórmula
infantil. 
Refluxo Gastroesofágico
Regurgitação do lactente (funcional) – Critério de ROMA
IV:
Fórmulas Anti-Regurgitação (AR) sem aleitamento materno
exclusivo.
Leite humano. 
Fórmulas extensamente hidrolisadas. 
Fórmulas parcialmente hidrolisadas. 
Fórmulas Proteínas soro > caseira. 
Fórmulas caseína > soro. 
Leite de vaca integral.
 RGE Fisiológico:
 Os dados que indicam RGE fisiológico é a boa aceitação
alimentar, ganho ponderal adequado., regurgitações
moderadas e se presente, choro por poucos períodos pós
mamadas. 
 Deve ser iniciado com orientação a posição adequada nas
mamadas e pós; evitar a hiperalimentação e outras 
orientações gerais. Caso permaneça, deve realizar a
intervenção nutricional, usando formulas e espessantes de 2 a
4 semanas e se necessário introduzir o sucralfato. 
 São fórmulas à base de proteína de LV com “espessante”:
amido digerível e amido não digerível, devendo ser usado
apenas se estiver em uso prévio de fórmula. Ademais o uso de
formulas apresentam uma diminuição da regurgitação visível,
mas não resultam em diminuição mensurável da frequência de
episódios de refluxo. 
 A Qualidade da proteína altera a velocidade do esvaziamento
gástrico sendo em ordem decrescente:
 esquema DIAGNOSTICO 
 - 1° Regurgitações, boa aceitação alimentar e vômitos
esparsos HD = RGE fisiológico. 
 - 2° Regurgitações presentes e vômitos frequentes e intensos,
dificuldade alimentar HD= DRGE.
 - 3° Vômitos frequentes (provocando choro e irritabilidade;
Sintomas respiratórios, esofágicos, rápida desaceleração
ponderal = Vômitos (alterações anatômicas de TGI alto). 
 (em ordem de gravidade!!)
Medidas Posturais:
Medidas comportamentais
Principais alérgenos: caseína e proteínas dos soros (alfa-
lacto-albumina e beta lacto-globulina). 
 
Regurgitação do lactente segundo os critérios de Roma IV:
 Devem estar presentes as duas características seguintes
entre as idades de 3 semanas e 12 meses, na ausência de
outro problema de saúde:
 I. Duas ou mais regurgitações por dia durante 3 ou mais
semanas.
 II. Ausência de náuseas, hematêmese, aspiração, apneia,
déficit de crescimento (failure to thrive), dificuldades na
alimentação ou para a deglutição, postura anormal.
Sinais de alerta na avaliação do lactente em relação a
Regurgitação e ao DRGE:
 ABORDAGEM DO RGE – consulta pediátrica:
 É importante lembrar que nos 4 meses de vida (67%) dos
lactentes regurgitam e apenas 2% precisam de cuidados
especiais e intervenção médica, e que com 1 ano de idade
apenas 1% persiste em regurgitações. 
 Mas para uma avaliação do impacto deve avaliar o ganho de
peso, devendo ser satisfatório e ausência de sinais de alarme.
Entretanto, buscar tranquilizar os pais, esclarecendo-os. 
OBS: Nos lactentes com DRGE é difícil diferenciar em Alergia
alimentar ou cólica infantil (choro e irritabilidade).
 As orientações terapêuticas conservadoras, são as medidas
anti-RGE, sendo elas:
 No qual se indica a posição supinada para dormir, pois o risco
de morte súbita é mais importante do que o benefício
ocasionado pela posição anti-RGE, porem em momentos de
vigia materna a posição em decúbito lateral esquerda ou
pronada pode ser utilizada. Além de elevar a cabeceira do
berço.
 São baseadas em “pega” adequada, tempo de sucção (evitar
mamadas não nutritivas e longas) adequado para evitar
overfeeding e não há necessidade de mudar a alimentação
materna e deve estimular o aleitamento SEMPRE. 
OBS- orientar que a capacidade gástrica é em torno de 20-
30ml/kg, que se necessário deve reduzir o volume das
mamadas e fracionamento essas mamadas. 
RGE Secundário – APLV - Alergia à Proteína do Leite de Vaca 
 Afeta cerca de 2% a 5% dos lactentes, onde incide nos
primeiros meses de vida, principalmente em lactentes em uso
de fórmula, podendo ocorrer também com aleitamento
exclusivo. 
 É um quadro autolimitado que, resolvendo-se até os 2 anos de
idade, pois se tornam progressivamente tolerantes á PVL. 
 De uma forma geral a APLV cursa com sintomas mais intensos,
com maior numero de refluxos e vômitos, com manifestações
sistêmicas (respiratória, cutâneas e intestinais) acompanhada
com rejeição alimentar e parada de crescimento. 
 Em casos de aleitamento materno deve suspender a proteína
do leite de vaca (LV) da dieta materna por 2 a 4 semanas e
após fazer a prova, sendo reintroduzido na alimentação. 
Manifestações clínicas:
 Cursa com um início agudo: dentro de 60 minutos, pode
apresentar manifestações cutâneas como eritema, prurido,
erupções na pele e angioedema, respiratórias,
gastrointestinais. 
 - Síndrome da Enterocolite Induzida por PLV (1-3 horas após a
exposição): vômitos, palidez, desidratação, letargia, hipotensão
e diarreia. Sem envolvimento cutâneo ou respiratório. 
 Sinais de alarme: Choro excessivo, interrupção das
mamadas, desaceleração do ganho de peso, diminuição
da aceitação da alimentação, postura anômala (Síndrome
de Sandifer), regurgitações frequentes e volumosas (ou
vômitos), manifestações no trato respiratório: tosse,
estridor laríngeo, rouquidão e chiado no peito,
sangramento digestivo (sangue nas fezes) e otite de
repetição. 
 - Proctocolite: sangramento retal, muco nas fezes, diarreia e
dor abdominal em crianças saudáveis.
- Enterocolite: diarreia crônica má absorção, distensão
abdominal e parada do crescimento. 
Tramento RGE secundário a APLV:
 Lactentes com regurgitação e vômitos; lesões cutâneas
(atópicas); Alto grau de desconforto pós mamada; Sinais de
alarme presentes. Deve ser avaliado a posição pós mamadas;
Hiperalimentação. A conduta deve sempre iniciar com
orientações gerais e se em aleitamento materno suspender
LV na dieta materna por 2 a 4 semanas. 
 - Criança sem melhoraclínica – Reintroduzir LV na dieta
materna e encaminhar para Gastropediatra 
 - Crianças com melhora - Reintroduzir LV na dieta materna e
avaliar a volta dos sintomas e se necessário introdução de
fórmula hipoalergênica ou Fórmula AA livres.
DRGE – Etiologia:
 São decorrentes do simples refluxo (regurgitação e
vômitos), podendo ser causadas por complicações esofágicas
(esofagite, estenose esofágica e esôfago de Barrett) e
extraesofágicas (respiratórias, otorrinolaringológicas,
neurocomportamentais, orais). 
 Ademais, os sinais e sintomas que podem estar
associados com DRGE são desconforto - principalmente pós
alimentação, irritabilidade/ choro/ sono agitado, Perda de
peso; ou NÃO ganho de peso, Postura anormal do pescoço
(Sandifer) e recusa alimentar.
Causas :
 Existem várias causas possíveis para DRGE (refluxo ácido),
que podem o mal funcionamento do esfíncter esofágico
inferior (EEI) – (imaturidade), uso de sonda nasogástrica
(prematuridade), má formações do TGI, alergia alimentar,
alterações neurológicas, erro alimentar, obesidade e hérnias
de Hiato. 
Escore de Orestein:
 Questionário de avaliação de refluxo gastroesofágico (RGE). 
 - 0 a 7 pontos: RGE Leve. 
 - 8 a 15 pontos: RGE moderada. 
 - Acima de 16 pontos: indicativo de DRGE. 
 Diagnóstico (apenas 2%-investigação e 0,4%-cirúrgico): é
clinico podendo ser somado a exames como Imagem,
Phmetria/IMP-Phmetria e endoscopia Digestiva Alta. 
Exame Radiológico – EED: Avalia apenas o RGE pós prendia
imediato sem quantificar ou qualificar (ácido ou não ácido).
Sendo Indicado apenas quando existe suspeita de
anormalidade anatômica. ***NÃO diferencia RGE de DRGE***
USG: é um exame não invasivo e de sensibilidade alta, porem
necessita de um grande tempo de observação, além de uma
especificidade baixa para DRGE. ***NÃO DIFERENCIA
RGE/DRCE***.
 Exame indicado para DX de estenose Hipertrófica do Piloro,
que é suspeita quando há regurgitações frequentes por mais de
3 semanas, com episódios de vômitos.Nesses casos,
observamos uma extensão do canal do piloro 20mm (alterado >
17mm). e uma espessura da parede do piloro 34mm (alterado >
30mm).
Cintilografia (TC99): é um exame de alta sensibilidade para
detectar episódios de refluxo pós prandial imediato, pois avalia
o esvaziamento gástrico e pode detectar aspiração pulmonar.
Ademias o seu resultado negativo não exclui o dx– 24 horas
após. ***NÃO diferencia RGE de DRGE***
Phmetria Esofágica: Exame capaz de quantifica o RGE ácido, mas
não detecta episódios de refluxo ácido ou fracamente ácido.
esse exame pesquisa RGE oculto ou sintomas atípicos e
extradigestivos como (dor, tosse, estridor laríngeo, pirose.
***DIFERENCIA RGE de DRGE, MAS HÁ LIMITES MINIMOS DE
ACIDEZ***
 Para lactentes RGE pós mamadas (Não ácidos) com conteúdo
gástrico ph > 4 são predominantes Phmetria esofágica resultam
com frequência em resultados falsos negativos. Prefere-se
indicar a PH-impedanciometria. 
Ph-Impedanciometria: Exame capaz de quantificar os episódios
da RGE de pacientes com manifestações extraesofágicas e
respiratórias, que apresentem ausência de resposta ao
tratamento medicamentoso anti-refluxo. 
OBS:6 campos de medida de impedância que caracterizam a
ascensão do refluxo. E um sensor distal de pH, que aponta se o
material refluído é ácido ou não
OBS2: Phmetria esofágica de 24 horas e IMP-Phmetria esofágica
= RESERVADOS a casos mais complexos e que não respondem a
IBP ou casos com eventos respiratórios mais severos. 
Antiácidos de contato (Protetores de mucosa) = 
Procinéticos = Domperidona; Bromoprida;
Metoclopramida. 
IBP (diminuem secreção ácida) – Indicados em casos de
Esofagite erosiva, estenose péptica, esôfago de Barret,
crianças portadoras de doenças respiratórias crônica
grave e problemas Neurológicos. 
Endoscopia: se normal não afasta DRGE (30% de erro), pois
90% das crianças com esofagite erosiva estão acima dos 2
anos de idade e as alterações como mucosa esbranquiçada
e aumento de vascularização são muito inespecíficos para
diagnóstico da DRGE. - Ausência de alterações histológicas
na biopsia não afastam DRGE (Doença Não Erosiva – NERD). 
Tratamento Conservador – Não medicamentoso
1. Orientação postural e medidas anti-RGE 
2. Não usar roupas apertadas 
3. Sugerir troca de fraldas antes das mamadas 
4. Evitar o uso de fármacos que exacerbam o RGE 
5. Orientar infusão lenta em crianças com sondas
nasogástrica 
6. Evitar o tabagismo(ativo ou passivo) 
7. Orientações dietéticas ( refeições menos volumosas e
gordurosas) 
8. Não comer algumas horas antes de dormir 
9. Fórmulas AR (controversa) e dividir o volume da mamada 
10. Adolescentes – dormir em decúbito lateral esquerdo 
11. Redução do peso casos de sobrepeso e obesidade
Tratamento medicamentoso
 Paciente com sintomas de RGE, inicia as medidas não
farmacológicas, se não responder iniciar o teste terapêutico
de triagem APLV. 
 Em casos de persistências de sintomas deve considerar o
uso de Sucralfato (poucos efeitos colaterais), em casos
refratários pode iniciar com o uso de Inibidores da Bomba
de Prótons e em se permanecer sem resposta satisfatória,
lançar mão de exames complementares como
EDA/Phmetria ou IMP-Phmetria esofágica. 
 - Antiácidos com magnésio ou alumínio; 
 - Alginato: Alginato + Bicarbonato
 - Sucralfato: é um fármaco que atua formando um
complexo com o exsudato do tecido lesado, na mucosa
gástrica, protegendo-o. Praticamente sem efeitos colaterais
(raramente : constipação, boca seca ou dor abdominal)
OBS: Não devem sofrer a ação do HCl Grânulos não
protegidos e preparados líquido não garantem níveis
adequados
 -Omeprazol. 0,7 A 3,5 MG/KG/DIA (MAX 80MG) / 
Lanzoprazol/ Pantoprazol / Esomeprazol / Rabeprazol. 
 Devem ser ministrados pela manhã em jejum ou pode
dividir a dose 2x/dia por 4 a 8 semanas. Estes fármacos
buscam manter o PH intragastrico menor que 4, além de
reduzir a secreção ácida provocada pela alimentação. 
 OBS: Descontinuar gradativamente – “efeito rebote”. 
 OBS: Alta eficácia para esofagite erosiva e não erosiva. 
Domperidona. E Bromoprida (Procinéticos). 
 
Efeitos colaterais dos IBPs:
- Reações isiossincrásicas (14%): Cefaleia. Diarreia
(2%-5%).Constipação. Náuseas. Choro e irritabilidade – 10%
E Cólicas abdominais (5%). 
- Disbiose e sobrecrescimento bacteriano em delgado
(alcalinizado) ~ 25%.
- Hipocloridria: Enterocolite em pré-termos. Diarreia de
caráter infeccioso. Pneumonia. Candidíase. Translocação
bacteriana (Sepsis) RNPT E Alergia alimentar (hidrólise > no
estômago – prot peso molecular). 
***NÃO UTILIZAR ESSAS MEDICAÇÕES EM LACTENTES***. 
Domperidona: Lactentes e crianças < 12 anos de idade com
peso < 35Kg (A eficácia de Domperidona não foi estabelecida
em lactentes e crianças < 12 anos de idade e pesando <
35Kg). 
Tratamento cirúrgico:
 É indicada em complicações que ameaçam a vida (casos
graves e refratários ao tratamento medicamentoso), como
em condições crônicas (fibrose cística, neuropatias com risco
importante de complicações): Grande hérnia hiatal; Esôfago
de Barrett; Necessidades de uso crônico de medicações para
controle dos sintomas. 
 Observações:
 1. O aleitamento materno deve ser sempre incentivado e
mantido para lactentes com RGE. 
 2. A maioria dos lactentes apresentam nos primeiros meses
de vida RGE fisiológico com regurgitações moderadas e
podem apresentar choro e desconforto pós mamada. 
 3. Medidas posturais e nutricionais devem estar a frente de
medidas medicamentosas. 
 4. A ocorrência de vômitos, dificuldade na alimentação,
longos períodos de choro e irritabilidade são dados que
devem ser relacionados à DRGE. 
 5. Lactentes com quadro sintomatológico de RGE exigem
diagnóstico diferencial entre DRGE e refluxo secundário à
APLV. 
 6. O uso de IBO deve ser restrito à situações clínicas de
difícil manuseio e não responsivas às medidas citadas
anteriormente, em geral embasadas por provas funcionais
(Phmetria ou IMP-Phmetria) ou pelo resultado de
endoscopia digestiva alta.
 7. SE nao doe possivel manter o AM dar a formula AR
 8. Para lactantes nos primeiros mesesde vida em situações
que exigem ações medicamentosas, o emprego de
sucralfato ou alginatos por algumas semanas deve ser
considerado antes do uso de IBP 
 9. Os RGE predominantemente não são ácidos e com pouca
resposta aos pró cinéticos e IBP 
 10. A utilização de antiácidos (IBP) fica restrita aos casos em
que não foi possível o manuseio nutricional com indicações
restritas e bem definidas
ANEMIA
fatores de risco: 
PROFILAXIA 
A termo, peso adequado, em aleitamento materno exclusivo
até o 6º mês 1 mg/kg/dia, iniciando aos 180 dias de vida até o
24º mês de vida
A termo, peso adequado, independente do tipo de
alimentação 1 mg /kg/dia, iniciando aos 90 dias de vida até o
24º mês de vida
Prematuros e a termo com peso superior a 1.500 g 2
mg/kg/dia, iniciando com 30 dias de vida, durante um ano.
Após este prazo, 1 mg/kg/dia mais um ano
Prematuros com peso até 1.000 g 3 mg de ferro
elementar/kg/dia, iniciando com 30 dias de vida, durante um
ano. Após este prazo, 1 mg/kg/dia mais um ano 
Prematuros com peso inferior a 1.000 g - 4 mg/kg/dia,
iniciando com 30 dias de vida, durante um ano. Após este
prazo, 1 mg/kg/dia mais um ano 
 A epidemiologia mostra uma prevalência estimada de
anemia de 33% em crianças brasileiras, saudáveis e menores de
sete anos. O que destaca é que a deficiência de ferro afeta desde
o período pré-natal com repercussões importantes e deletérias
de longo prazo no desenvolvimento de habilidades cognitivas,
comportamentais, linguagem e capacidades psicoemocionais e
motoras das crianças. Entre as ações para prevenção da
deficiência de ferro e anemia ferroprivas, está o incentivo ao
aleitamento materno exclusivo até seis meses de vida e
prolongado até dois anos de idade, associado à alimentação
adequada pela mãe e na introdução de alimentos
complementares.
1. Baixa reserva materna (Gestações múltiplas com pouco
intervalo entre elas; Dieta deficiente; Perdas sanguíneas; Não
suplementação de ferro)
2. Aumento da demanda metabólica (Prematuridade e baixo
peso ao nascer (< 2.500g); velocidade de crescimento > p90
3. Diminuição do fornecimento (Clampeamento precoce do
cordão umbilical, Aleitamento materno exclusivo prolongado,
Alimentação com alimentos pobres em ferro ou de baixa
biodisponibilidade, Consumo de leite de vaca antes de um ano
de vida, ausência à suplementação.
4. Perda sanguínea
5. Má absorção do ferro (Síndromes de má-absorção (doença
celíaca, doença inflamatória intestinal), Redução da acidez
gástrica (antiácidos, bloqueadores H2, inibidores de bomba de
prótons)
 Quanto ao diagnostico a recomendação é realizar a
investigação laboratorial da deficiência de ferro aos 12 meses de
vida. Ademais, para identificar a fase inicial da depleção ou da
deficiência de ferro, em que a concentração de Hb é normal,
recomendam a realização de Hemograma (VCM, HCM, RDW e da
morfologia dos glóbulos vermelhos), Ferritina sérica: como
marcador da fase de depleção dos estoques e Proteína C reativa 
para identificar processo infeccioso.
 O tratamento deve ser feito com ferro oral (dose de 3 a 6 mg
de ferro elementar/kg/dia), por seis meses ou até reposição dos
estoques corporais. A efetividade do tratamento deve ser
checada com hemograma e reticulócitos após 30 a 45 dias do
início do tratamento, quando se espera que exista melhora dos
níveis de reticulocitos e aumento da Hb em pelo menos 1,0 g/dL.
 Nos lactentes em aleitamento materno exclusivo, sem fatores
de risco, recomenda-se a suplementação medicamentosa
profilática a partir dos 180 dias de vida, até o final do segundo
ano. No entanto, com presença de fatores de risco, a
suplementação deve ser iniciada aos 90 dias,
independentemente do tipo da alimentação. 
Infecções Via Aérea Superior
Baixa idade (6 a 24 meses) 
sexo masculino
tabagismo passivo 
deficiência imunológica
irmãos mais velhos 
uso de chupeta 
aleitamento artificial 
atipias
desnutrição
creches
poluição ambiental 
alterações climáticas
VIA AEREA SUPERIOR (cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe e
hipofaringe) que diferente da inferior, não apresentam
musculatura, onde a obstrução é por vasodilatação e edema
enquanto a de VI são por contrações do musculo liso.
 a IVAS é o principal motivo do atendimento pediátrico sendo
em crianças menores de 5 anos com cerca de 8 a 12 (4 a 14?)
episódios por ano e se frequentam a creche a frequência passa
de 12 a 20 episódios por ano . A principal etiologia é VIRAL
(rinovírus), e devido a possibilidade de evolução, apresenta uma
morbidade elevada. Ademais o vírus pode facilitar a infecção
bacteriana por afetar o funcionamento do aparelho mucociliar e
facilitar a aderência e invasão.
 OBS: a diferenciação entre rinite alérgica e IVS em menores de 4
anos é complicado devido a semelhança clinica e a relação de
favorecimento de ambas onde se inicia a respiração oral, há a
redução da filtragem do ar/aquecimento e umidificação, sendo
um ar mais exposto que gera uma inflamação e um
broncoespasmo.
FATORES DE RISCO 
 quando o bb nasce há aqueda do igG materno (até 9 meses e
se inicia a produção de igG do bebe e igA - mais lento) já o igM
atinge o platô próximo a um ano -Entretanto há uma
hipogamaglobulibemia fisiológica entre os 3 meses e 1 anos.
FISIOPATLOGIA 
 Após a infecção (contágio por via respiratória ou por contato
de secreções) inicial há um infiltrado inflamatório que gera um
edema da mucosa, esse edema acarreta em alterações na função
ciliar e aumento da secreção por ação histamínica. Entretanto,
podem evoluir para outras complicações como otite, sinusite e
mastoidite.
 
 OBS: S.PNEUMONIAE causam 30 a 35% dos casos 
H. influenzae - 20 a 25% 
M.catarrhalis - 20%
A
B
 RINIFARINGITES AGUDAS = RESFRIADO COMUM
 As rinofaringites possuem a transmissão por contato de
gotículas, aumenta em creches/escolas e ambientes fechados,
com o período de incubação de 2 a 5 dias. os sinais e sintomas
são TOSSE SECA, dor de garganta, coriza, cefaleia e obstrução
nasal. NO LACTANTE - dificuldade de sucção e alteração do
sono/ ESCOLAR - cefaleia e mialgia.
 A transmissão corre por gotículas e contato direto, com o
período de incubação de 2 a 3 dias , após o inicio da doença a
excreção viral geralmente dura uma semana e a dose infectante
é pequena.
 No exame físico há congestão da mucosa nasal e faríngea,
hiperemia da membrana timpânica e pode ter febre. As
principais complicações são bacterianas como otite media
aguda, sinusite, faringite, pneumonia.
TRATAMENTO - repouso, hidratação, antitérmico, analgésico e
higiene nasal.
GRIPE - INFLUENZA
 A influenza é um vírus que adentra a celular devido a
proteínas como a neuramidase (N1) e a hemagglutinin (H3).
H1N1- LIBERA O VIRUS DAS CELULAS INFECTADAS E EXISTEM 9
SUBTIPOS (N1 E N2)
H3N2 - ATUA NA ADESÃO NO VIRUS ÀS CELULAS DO
HOSPEDEIRO E EXISTEM 16 SUBTIPOS POREM SO O H1,H2 E H3
PODEM ACOMETER HUMANOS.
obs:
Regra para a nomenclatura da cepa : tipo/ localização
geográfica/ número da cepa/ ano de isolamento/ hemaglutinina
e neuraminidase
 SOROTIPOS 
Tipo A H1N1 Gripe Espanhola em 1918 e 2009; H3N2 1957
Asiática; H3N2 1968 Hong-Kong; H5N1 aviária.
Tipo B Infectam exclusivamente os seres humanos. há dois
principais grupos (as linhagens) que são a Yamagata Victoria. 
 De uma forma geral as vacinas mudam anualmente
incluindo ou retirando novas sepas segundo a oms pela
regionalidade, em 2024 entreu duas novas sepas do sorotipo A
 TRATAMENTO E PREVENÇÃO
 É indicado analgésicos, antitérmicos, higienização nasal,
hidratação, repouso relativo, oseltamivir (tamiflu) e vacinação.
OBS: VACINAÇÃO - anual para menores de 6 meses, duas doses
na primovacinação antes dos 9 anos e vacina trivalente. 
PANDAS - distúrbio neuropsiquiátrico associado a infecção
por estreptocócica, sendo mais pediátrica e autoimune. 
SÍNDROME PFAPA - gera uma febre periódica, estomatite
aftosa, faringite e adenite cervical, geralmente se resolvendo
com cirurgia.
SINDROME MÃO PÉ E BOCA - doença de etiologia viral
coxaskievirus ou enterovirus, no qual a transmissão ocorre
de forma fecaloral, com o período de incubação de 3 a 6
dias, tendo uma maior transmissão na primeira semana e
manutenção de 4 a 6 semanas após a eliminação do vírus. A
doença apresenta dor de garganta, febre, mal estar, perda de
apetite, lesões, aftas dolorosas que surgem nas mão e
plantas dos pés. O tto é sintomático com hidratação, sendo
indicado o isolamento (não tem vacina).
1° escolha penicilina de 50.000 u/kg im dose única 
claritromicina 15mg/kg/dia de 12/12 horas por 7 a 10 dias
falha de tto: amoxicilina com clavulanato 
FARINGOAMIGDALITES AGUDAS
 É uma doença inflamatória da orofaringe caracterizada por
um eritema e pela presença ou não de exsudato, ulcerações e
vesículas, sendo geralmente autolimitada. Nesses casos 70% são
virais (adenovírus e mononucleose) e quanto a bacteriana a mais
comum é a S.pyogenes e difteria (vacina penta) .
 Ademais, as principais complicações são causadas pelo
S.PYOGENES, podendo gerar abscesso Peri amigdaliano
(supurativa) e glomérulo nefrite aguda e a febre reumática (não
supurativa) independente do tratamento. Ademais, há
possibilidade de evolução para duas doenças, sendo elas:
OBS: a febre reumática é prevenida se adm antibióticos 9 dias
antes dos sintomas.
OBS: antibiótico previne as complicações supurativas como os
abcessos.
OBS: estomatite causada por herpes simples e mononucleose
(doença do beijo, apresenta linfonodomegalia e petequeias
corporais) Epstein barr.
Tratamento:
 Para as faringomaigdalites agudas virais usamos
sintomáticos, já se for bacteriana ou se confirmação pelo ASLO
ou forte suspeita de estreptococo deve ser usado penicilina
sendo:
LARIINGITE
 É de etiologia viral, de incidência de 3% com 5% das
internações em menores de 6 anos, causam rouquidão, coriza e
febre baixa, pode vir junto tosse, desconforto respiratório mas
não ocorre a toxemia.
Infecções Via Aérea Superior
laringite espasmódica/ estridulosa - possui um inicio
súbito, sem febre, que piora/ocorre na madrugada, com
tendência a repetição, muitas vezes relacionada a alergia,
DRGE, esofagite eosinofilica.
duração 
 
RINOSSINUSITE 
 Acomete os seios da face (frontal- , etimoidal, maxilar e
esfenoidal)
 A etiologia é principalmente bacteriana, seguindo a ordem
de s.pneumoniae, haemophilos influenzae e moraxella
catarrhalis. A classificação detende da:
 - aguda: ate 4 sem 
 - subaguda - 4 a 12 sem 
 - recorrente - 6 ou mais episódios por ano 
 - crônica: mais de 12 semanas
 Entretanto, os fatores de risco/predisponentes se dividem
em sistêmicos (ivas, rinite, asma, fibrose cística, dc imune e
síndrome de down) e locais (obstrução nasal, atresia de
coana, desvio de septo, corpo estranho, pólipo, trauma e
infecção dentária).
Fisiopatologia 
 A obstrução do ostio sinusal leva a uma estagnação das
secreções, que leva a queda do PH e do batimento ciliar, que
somado a baixa concentração de O2 estimula a proliferação
bacteriana. 
Clinica 
 A sinusite causa redução do paladar e olfato, nariz
entupido, secreção nasal (amarelada/esverdeada), cefaleia,
mal cheiro no nariz e boca, dor na face e edema periorbital.
 Quanto ao diagnostico é clinico, sendo o Raio X de seios da
face NÃO utilizado porque o resfriado comum altera o raio X,
alterado indica apenas inflamação que pode ser viral,
bacteriana ou alérgica, nas crianças pequenas o
desenvolvimento incompleto dos seios da face traz confusão.
A Academia americana de Pediatria não recomenda o RX
abaixo de 6 anos, sendo se necessário o padrão ouro é a TC
seios da face, mas só se NECESSÁRIO.
Tratamento 
 Deve ser feito a lavagem dos seios com soro fisiológico,
associado a antibioticoterapia: amoxacilina /clavulanato 50 a
90mg/kg/dia ou cefuroxima de 10 a 14 dias. Dependendo do
caso, associa-se corticóide oral por 5 dias, dando-se
preferência para a prednisolona.
OBS: Rinossinusite com celulite pós septal, indica-se
internação e atb. ev de preferência cefalosporina de 3
geração .
2 meses a 1 ano = 12 a 62%
até 3 anos - 84%
OMA- OTITE MEDIA AGUDA - sinais de inflamação e
efusão 
OME- OTITE MEDIA COM EFUSÃO -sem sinais
inflamatórios mas com efusão.
OTITE MÉDIA AGUDA 
 A orelha media, corresponde a região logo atrás do
tímpano, pegando o martelo, bigorna e estribo. Nesses
casos, há um mau funcionamento de ventilação da tuba
auditiva ou drenagem da secreção através da tuba. 
(crianças apresentam uma tuba mais curta/estreita e
horizontalizada). Quanto a etilogia temos principalmente as
causas virais, seguindo de bacteriana onde 30% =
s.pneumonea, 20% haemophilus não tipavel e 15%
morexela catarralis. incidência:
OBS - o pico de incidência é dos 6 aos 12 meses, com
chance muito elevada de recorrência.
 Os fatores de risco são hipertrofia adenoides, atipias,
RGE, refluxo faringe, tabagismo passivo, curta duração de
aleitamento materno e genético (sd down)
 Ademais, a IVAS leva a uma produção de secreção e
disfunção da tuba auditiva que gera um acumulo de
secreção na orelha média que pode evoluir sem sinais
inflamatórios gerando uma otite média com efusão ou
serosa ou secretora; ou podem evoluir com aumento da
pressão gerando um abaulamento da membrana timpânica
(OMA)
 O diagnostico é feito por diferentes quadros onde temos
o inicio agudo de otalgia com menos de 48 horas,
abaulamento ou otorreia não justificada e hiperemia
intensa. Entretanto é importante ressaltar que as alterações
inflamatórias como opacidade, espessamento/ hiperemia
podem estar associadas.
Infecções Via Aérea Superior
TRATAMENTO 
 Deve ser sintomático com controle da dor, corticoides
tom=picos nasais (obstrução nasal importante), reavaliar
em 48/72 para introduzir ATB. O tratamento com uso de
antibiótico deve ser em menores de 6 meses,
imunodeficientes e sinais de gravidade: otalgia por mais de
24 horas, febre maior ou igual a 39, toxemia, otorreia
purulenta e otalgia intensa. (entre 6 meses e 2 anos se dá
também se sintomas leves mas bilaterais)
OBS - Não usar anti-histamínico pois podem prolongar o
tempo de secreção na orelha.
 O antibiótico de 1° escolha é a amoxicilina de 50
mg/kg/dia de 12/12 horas por 5 a 10 dias, devendo avaliar o
risco de resistência (ter tomado a menos de 30 dias,
repetição, creche e prevalência de resistência) - nesses
casos usar amoxicilina com clavulanato de 90mg/kg/dia de
12/12 horas (se menor de 2 anos por 10 dias se maior de 5a
7 dias)
Alergia à Amoxicilina = 
• Leve – Axetilcefuroxima 30 mg/Kg/dia 12/12hs por 10 dias
• Grave –Claritromicina – 15mg/Kg/dia por 10 dias e
Azitromicina (falha)
• Não tolera tratamento via oral: Ceftriaxone :50 mg/kg/dia
– dose única ou por 3 dias.
Complicações - Perfuração timpânica, Complicações
extracranianas como MASTOIDITE, abscesso subperiosteal, 
paralisia facial e Labirintite. As complicações intracranianas
(CICs) da OM são meningite, abscesso cerebral, trombose
de seio lateral (TSL), abscesso extradural, hidrocefalia otítica
e encefalite.
Desnutrição, baixa idade (>9meses), baixo peso,
comorbidades, permanência em creche, episódios
prévios de sibilos, falta de aleitamento materno,
vacinação incompleta e variáveis socioeconômicas.
 Corresponde a uma patologia infecciosa que acomete o
trato respiratório inferior, que causa inflamação dos tecidos
de um ou ambos pulmões que traduz uma resposta do
hospedeiro ao agente agressor.
 A pneumonia adquirida na comunidade é uma infecção
que se desenvolve fora do ambiente hospitalar ou que se
manifesta até 48 horas após a internação. É mais frequente
nos 1° anos, sendo a causa mais comum de morbi e
mortalidade em bebes e crianças menores de 5 anos em
todo o mundo.
FATORES DE RISCO 
 Quanto a etiologia os vírus são os mais frequentes como
corona vírus, influenza, adenovírus e rinovírus. As
bacterianas são pneumococo, haemophilus, s. aureus
sendo mais comum:
 O quadro clinico clássico é composto por febre de inicio
agudo, taqpneia, tosse e queda da saturação (sinal de
gravidade menor que 92% e moderada >96), dor torácica,
dor abdominal, sonolência e rebaixamentodo nível de
consciência.
 - lactante (2 a 4 meses) : Historia materna de vulvovaginite,
conjuntivite neonatal, tosse persistente, coqueluche,
taqpneia afebril e processo intersticial.
 - Idade escolar : inicio com IVAS, bom estado geral, tosse
seca persistente, febre baixa, irregular, prolongada e padra
intersticial em lobos inferiores ou pequeno derrame
pleural.
 SINAIS DE ALARME -
MENORES DE 2 MESES - fr maior que 60rpm, tiragem costal,
recusa do seio materno por mais de 3 mamadas, sibilancia,
estridor em repouso, letargia, tosse, sonolência anormal e
irritabilidade excessiva.
MAIORES DE 2 MESES - tiragem subcostal (indica
pneumonia grave tto hospitalar), estridor em repouso,
recusa de líquidos, convulsão, alteração sensorial e vomito.
 
 Ademais, os exames devem ser baseados em critério
clínicos, podendo ser solicitado em SWAB de nasofaringe,
Hemograma, eletrólitos, velocidade de
hemossedimentação, PCR, prolactina e RX de torax.
Pneumonia adquirida na comunidade
PNEUMONIA de inicio abrupto com condensação ou
derrame pleural pensa-se em S.pneumoniae 
IVAS precedidos de pneumonia - mycoplasma
pneumoniae - usar macrolideo = azitromicina
TRATAMENTO 
 - AMBULATORIAL
 O suporte ambulatorial deve ser orientado quanto a
abordagem da febre, manutenção de hidratação,
alimentação adequada, identificação de sinais de piora
clinica e retorno para reavaliação em 48/72 horas. 
 - HOSPITALAR 
 Deve internar em casos de desidratação, aparência de
toxemia, desconforto respiratório moderado a grave,
hipoxemia, dificuldade respiratória, uso de musculatória
acessória, doenças subjacentes e complicações como
derrame, pneumonia necrotizante e abcesso.
 O tratamento hospitalar pode ser feito com
 - AMPICILINA iv 50 mg/kg/dose de 6 em 6 hrs
 - PENICILINA CRISTALINA 150.000 ui/kg/dia de 6 em 6 hrs
OBS: lactantes - associar gentamicina 7,5mg/kg/dia de 12
em 12 associada a penicilina ou ampicilina.
BENZENO 
ORGANOCLORADOS 
 Contaminantes ambientais 
 É um produto orgânico usado em todo o mundo, mas
é restrito a industrias e laboratórios que produzem
combustíveis derivados do petróleo, é altamente
inflamável, volátil, pouco solúvel em agua, se trata de uma
substancia altamente tóxica e cancerígena.
 As formas de exposição em geral são pelas vias
respiratórias e oral, apesar de possuir um absorção pela
pele. A exposição pode ocorrer no trabalho e no ambiente
devido a evaporação da gasolina, frota de veículos e
tabagismo (ambientes fechados).
 Os principais efeitos a saúde, de forma aguda - causadas
por um curto período de exposição a altas concentrações -
que geral sinais e sintomas como dispneia, taquicardia,
tremores, convulsão e irritação das mucosas podendo
evoluir para edema pulmonar e irritação para o SNC
(sonolência, narcose, cefaleia, náuseas, perda de
consciência) e as crônicas, são devido a exposição por um
longo período a baixa concentrações, que podem causar de
uma forma geral anemias, epistaxe, pancitopenia, queda do
SI, neoplasias, alteração do estado de consciência, alteração
no domínios cognitivos, eritema e dermatite irritativa,
abortos espontâneos e problemas menstruais.
 Foi um potente inseticida usado da década de 40 contra
o vetor da malária e outras pragas da agricultura, possui
uma baixa solubilidade em agua e alta persistência devido
ao alto peso molecular, são altamente lipossolúveis
acometendo principalmente tecido adiposo, fígado e
sistema nervoso.
 Os pesticidas clorados podem ser introduzidos no
organismo através das vias cutânea, respiratória, digestiva
e respiratória, no entanto as contaminações ocorrem
através dos alimentos de preferencia aos que possuem
elevada quantidade de gordura.
 De uma forma geral, quanto a intoxicação aguda, a
depender da dose e do produto o estado clinico pode ser
reversível, além de cursar com manifestações imediatas. Já
as contaminações crônicas, apresentam manifestações
graduais frente ao acumulo, sendo irreversíveis, causando
sérias lesões hepáticas e renais, sendo alguns ainda
responsáveis por lesar o cérebro, miocárdio, medula óssea,
córtex supra renal e a estrutura do DNA.
OBS: os inseticidas DDT agem nos canais de sódio dos
insetos mantendo aberto por mais tempo, que desencadeia
uma transmissão contínua do impulso nervoso
OBS: a puberdade precoce pode ocorrer deviso a atividade
estrogênica
OBS2 = A exposição pré-natal a organoclorados
persistentes, além de poder prejudicar o sistema
reprodutivo, durante a fase de desenvolvimento, pode
causar uma série de outros efeitos adversos à saúde, como 
óbito fetal, aborto espontâneo, diminuição de peso e
tamanho do RN, depressão do sistema imunológico e
redução da resistência óssea.
Alterações hepáticas e
 hematológicas 
ESTRIDOR 
SIBILOS 
ESTERTORES FINOS - raspar cabelos e som de velcro 
ESTRETORES GROSSOS - sons de borbulha e
subcrepitante
ATRITO PLEURAL
 Som de local traqueal, causado geralmente por laringite,
corpo estranho e traqueite.
 Som pulmonar causado geralmente por asma,
broncoespasmo, corpo estranho em nível brônquio e DPOC
 são sons pulmonares mais comuns no final da
inspiração, causados geralmente por pneumonia, edema
pulmonar
 São sons pulmonares, some quando tosse e pode
migrar o local de ausculta, as causas mais comuns são
pneumonia, edema pulmonar, bronquite crônica e
bronquiectasias. 
Ausculta Pulmonar
Dificuldades escolares, podendo ser pela metodologia
de ensino, estrutura da escola, qualificação dos
professores, distancia e bullying. 
Fatores Emocionais / Comportamentais, que geram
sofrimento emocional, quadros depressivos, ansiedade,
TDHA e bullying.
Fatores familiares como cobrança dos pais, rotina, sono,
violência domestica, drogadição e condição sócio
econômica.
Fatores orgânicos como doença crônica, déficits
sensoriais, distúrbio do sono, epilepsia, problemas
visuais, TEA (muitas vezes associados com o distúrbio
do processamento auditivo central onde a criança
escuta mas não compreende), transtorno de linguagem,
apraxia e transtornos de aprendizagem.
 O transtorno do neurodesenvolvimento geralmente
aparecem na infância antes da idade escolar, apresentando
dificuldades em âmbitos como atenção, memória,
percepção, linguagem e interação social. Essa patologia
apresenta uma maior incidência no sexo masculino.
 É importante saber a diferencia entre transtorno de
aprendizagem e dificuldade de aprendizagem. O transtorno
consiste defasagens especificas e pontuais, referencia a
disfunção neurológica de assimilação de conteúdos; e a
dificuldade é um grupo heterogêneo de defasagem
abrangentes referentes ao processo de aprendizagem
envolvendo dificuldades. 
 Os fatores que influenciam são:
 Os transtornos de aprendizagem podem ser
classificados como:
DISLEXIA - dificuldade da leitura
DISCALCULIA - desordem neurológica gerando dificuldade
de compreender e manipular números
DISORTOGRAFIA - dificuldade de aprender e desenvolver
habilidades da linguagem escrita expressiva.
DISPRAXIA - dificuldades motoras em crianças.
DISFASIA - descoordenação da fala e de dispor as palavras
de um modo compreensível 
DISGRAFIA - dificuldade com a fluência da escrita em
diversos aspectos. 
 Antes de fechar um dx de transtorno de aprendizagem
é necessário verificar audição (formado na 12° sem de
gestação) da criança (teste da orelhinha, testes auditivos
bienais - toda criança pode fazer sendo a audiometria
comportamental para menores de 2 anos e a audiometria
condicionada para maiores de 2 anos), linguagem
(desenvolvimento por tentativa e erro, sendo necessário
ouvir e assim imitar os falantes), visão (teste do olhinho -
repetir no 1° ano, avaliação oftalmológica anual ou bienal,
uso de tela).
 DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM NA CRINAÇA
 - 1 a 3 meses observa e acalma com a voz da mãe
 - 4 a 6 meses procura de onde vem o som e balbucia
imitando
 - 7 a 11 meses encontra de onde vem o som, repete
palavras
 - imita e primeiras palavras 1 ano
 - frases curtas 2 anos (senão falar nada = investigar)
 - 3 anos fala mas conjuga errado
 -4 anos inventa histórias
 - 5 anos falante (se não = investigar)
 - 6 anos aprende a ler e escrever
Transtorno de aprendizagem
 Quanto a orientações é necessário que crianças brinquem
em ar livre, evitem visão perto logo que tenha um controle
da distancia da leitura, estejam em salas com luz natural,
orientações e campanhas de conscientização e orientar
sobre a importância do sono.
 O sono é fundamental para o processo da memória,
funcionamento e bem estar físico e emocional. A privação
do sono ou a má qualidade (insônia, fragmentação, poucas
horas de sono) impacta na atenção, concentração, causa
instabilidade emocional, baixa qualidade de raciocínio,
hiperatividade e sonolência. Logo, deve recomendar sobre
a rotina do sono, a importância de uma boa noite de sono,
evitar alimentos ricos em açúcar e cafeína.
 Lembrar sempre que na investigação é necessário
afastar causas orgânicas, fatores ambientais, sociais,
econômicos e qualidade do sono.
 DISTURBIOS NA COMUNICAÇÃO 
 Devem ser diferenciados entre atraso no
desenvolvimento e quadros do espectro autista (resultante
de alterações físicas e funcionais do cérebro, sendo
relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e
comportamentais).
 - ALERTA PARA TEA - não faz contato visual, não procura
objetos, não intende comandos, não fala frases q não sejam
imitação aos 2 anos, não segue instruções/ comandos
simples, não intende o que fazer com utensílios do dia a
dia, perdeu habilidades que possuía, fala pouco ou de
forma incompreensível aos 3 anos, não tem interesse em
brincar com outras crianças, interage pouco com as
pessoas, resiste em trocas de rotinas e tem dificuldade na
fala.
 - TDAH transtorno neurobiológico de causa genética
causando uma somatória de desatenção, impulsividade e
agitação, podendo ser dividido em 3 tipos:
COMPORTAMENTO HIPERATIVO (mais meninos)
COMPORTAMENTO DESTENTO (mais meninas)
COMPORTAMENTO MISTO
 o TTO corresponde a medidas farmacológicas
(estimulantes que inibem a recaptaação de dopa e
noradrenalina) somadas a medidas comportamentais como
a orientação, melhor organização, valorizar atividades de
bom desempenho, higiene do sono, atividade fisica,
psicoterapia e adaptaçoes de estudos.
criança com apetite limitado 
criança com ingesta seletiva 
criança com fobia alimentar (geralmente relaciona a
trauma)
 A saúde e higiene mental diz aos cuidados para manter
o equilíbrio da mente, sendo a saúde um termo
qualitativamente de forma cognitiva ou emocional,
buscando sempre atingir a resiliência (capacidade de
retomar ao estado normal, resistência a diversidade).
 A teoria de maslow define a saúde mental em uma
hierarquia de necessidades, sendo a base as fisiológicas
(fome, sede, sono, abrigo), seguida de segurança (corpo,
emprego, casa, saúde, família), amor e relacionamentos,
estima (confiança, auto estima, respeito) e por fim a auto
realização (moral, criatividade, solução de problemas =
unica necessidade de crescimento baseada em valores do
ser, tronar, realizar). Sendo necessário um bom
funcionamento para se alcançar a resiliência.
 A auto estima é o meio de identificação da criança,
onde uma criança que não possui auto estima não se
classifica como uma pessoa de valor, sendo essa uma
avaliação subjetiva, que como consequência traz um
desequilíbrio entre a alimentação, vinculo, condições de
higiene, estímulos e afeto dedicado.
 Para a promoção da autoestima é necessário evitar 
comparar a criança com a outra, não estimular a postura de
vitima, afastar pessoas que não são construtivos, faça a
criança se responsabilizar pelos seus atos, elogie, ensinar a
dar valor as coisas que faz, estimular afirmações positivas
sobre si, afim de permitir que ela veja que não esta ruim e
não é uma pessoa de menor valor.
 A dificuldade em alimentar resulta em refeições longas,
há a recusa de se alimentar a mais de 1 mês, a alimentação
é complexa (choros, seletividade do cuidador, necessidade
de entretenimento), mas é importante salientar que NEM
TODA A CRIANÇA COM DIFICULDADE ALIMENTAR TEM
TRASNTORNO, podendo ser classificada apenas em:
 A alimentação esta intimamente relacionada com o
estilo dos pais, sendo:
 - RESPONSIVO - orienta a alimentação da criança, tem
limites, são modelos na alimentação, responde aos sinais
de fome da criança.
 - CONTROLADOR - controla a alimentação da criança,
restringe alimentos, pressiona a alimentação, suborna com
recompensa e ignora os sinais da fome.
 - PERMISSIVO - não estabelece limites, alimenta com o que
quer e a qualquer horário, prepara comidas especiais para
a criança e ignora os sinais de fome
 - PASSIVO - desiste da responsabilidade alimentar, não
estabelece limites, ignora os sinais da fome e as
necessidades físicas e psicológicas da criança.
 De uma forma geral as orientações devem ser evitar
distrações nos horários de refeição, manter uma atitude
neutra, alimentar para estimular o apetite ( durando de 20
a 30 min, sendo de 4 a 6 refeições), servir alimentos
apropriados, introduzir de forma sistemática alimentos (8 a
15 x), estimular a auto alimentação e ser tolerante com o
processo.
 Quando há uma queixa uma criança que não come, deve
avaliar se realmente ela não come, ou não come bem,
tempo de evolução, se há dc relacionada, se há motivos, se
há necessidade de suplementos e ação da equipe
multidisciplinar. Os riscos a logo prazo é a resistência a
insulina, déficit neurológico, redução da massa óssea e
hipovitaminoses.
Transtorno Alimentar
Anorexia nervosa
Bulimia Nervosa
Compulsão alimentar 
Transtorno alimentar restritivo e evitativos
PICA
Ruminação
 TRANSTORNO ALIMENTAR possui uma causa
multifatorial, tendo origem genética, psicológica e ou social,
sendo caracterizado por perturbações persistentes na
alimentação, sendo uma dc séria, que as pessoas não a
reconhece, que afeta tanto fisicamente quanto
psicologicamente. Acomete principalmente adultos jovens e
adolescentes, no qual há fatores predisponentes como a
genérica, temperamento, mudança corporal,
comorbidades, fatores sociais, gatilhos e a prática de dieta,
somados a outros transtornos. TERMOS:
VIGOREXIA -dismorfia corporal
FATOREXIA -pessoa se vê magra e é obesa
PREGOREXIA - TAlimentar durante a gravides
OBS: PESO NÃO É O UNICO MARCADOR
 Segundo o DSM5 consiste na restrição calórica voluntária,
levando a um peso corporal baixo (estagnação de peso),
apresentando uma fobia em ganhar peso (levando a
seletividade, restrição geral até hídrica, noções peculiares
alimentos -tamanho e caloria, gasto energético), devido a
uma forma corporal na auto avaliação como a distorção de
imagem e insatisfação corporal. 
 Pode ser dividido em dois tipos o restritivo (não come) e
o purgativo (come porem usa métodos compensatórios).
As características psicológicas são perfeccionismo, baixa
autoestima, elevadas expectativas pessoais, pais exigentes,
famílias funcionais controladores e dominadores e famílias
preocupadas com a forma física.
 Ademais, as principais complicações são amenorreia
secundária, hipotensão, bradicardia, hipotermia,
hipoglicemia, queda de cabelo, pele seca, atrofia muscular,
desidratação, perda de densidade óssea, lanugo (mais pelo)
e distúrbio hidroeletrolíticos devido aos métodos
compensatórios.
 Como tratamento deve ter uma equipe multidisciplinar,
avaliar IMC atual, estabelecer metas de ganho de peso
gradativas, uso da pirâmide de alimentos, educação
alimentar, monitoramento da ingesta alimentar e
acompanhamento e apoio dos familiares.
 São episódios recorrentes de compulsão alimentar
(difere da anorexia que não come), sendo necessário 1
episodio por semana em 3 meses, com comportamento
compensatórios inapropriados. 
 Apresenta um peso normal ou sobrepeso em função
das complicações e ineficácia dos métodos, maior
prevalência em adolescentes mais velhos, comportamento
compensatórios. Clinicamente cursa com instabilidade
emocional, abuso de substancias químicas,dificuldade no
controle do impulso, promiscuidade sexual, auto mutilação.
As complicações são alterações hidroeletrolíticas, arritmias,
lacerações esofagianas, desidratação, edema, hipertrofia de
parótida pela hipersalivação, problemas odontológicos e
sinal de Russel (calos e cicatrizes nas mãos).
OBS - ciclo bulinico = culpa - ansiedade e raiva - ingesta
compulsiva - culpa - mecanismo compensatório - culpa -
ansiedade e raiva....
Transtorno Alimentar
Compulsão alimentar 
Transtorno alimentar restritivo e evitativos
PICA
 Também conhecido como TAC, apresentam episódios
recorrentes de ingesta de grande quantidade em um curto
intervalo de tempo, na ausência da sensação de fome. A
compulsão não é somada a comportamento compensatório,
levando ao ganho de peso.
 As complicações são HAS, SOP, doenças cardiovasculares,
apneia do sono, má qualidade do sono, DM tipo 2 e problemas
gastrointestinais
 Geralmente ocorre o ciclo da restrição, onde há a percepção
do peso, levando a restrição, privação, desejo que no final soma
a uma nova compulsão que gera sensação de culpa, vergonha e
frustração.
 O tare acomete mais meninos, na 1° infância, geralmente
após os 3 anos, onde há a recusa alimentar, ou seja há um
fracasso persistente em satisfazer as necessidades nutricionais
e ou energéticas apropriadas associadas a um ou mais fatores
como:
 Perda de peso significativa
 Deficiência nutricional 
 Dependência de alimentação enteral ou suplementos 
 Interferência no funcionamento psicossocial
 Clinicamente apresenta percepção sensorial alterada,
alteração nos centros reguladores do apetite, alteração má
capacidade da resposta ao medo com diminuição da aceitação
de coisas novas e a comida passa a der uma ansiedade e fobia.
OBS> TEA E TARE NÃO SÃO DX CONJUNTO
 Ocorre uma ingestão persistente de substancias não nutritivas
e não alimentares durante o período mínimo de 1 mês, com a
ingestão inapropriada com o estagio de desenvolvimento ou
comportamento alimentar que não faz parte de uma pratica
culturalmente aceita.
 Apresenta clinicamente com ingesta de alimentos como argila,
terra, tinta, cabelos, tecidos, pedras, insetos. 
OBS - SE
M TTO BASEADO EM EVIDENCIAS
Ruminação
 É a regurgitação repetida de alimento durante o período
mínimo de 1 mês, onde o alimento pode ser remastigado,
deglutido ou cuspido 
OBS: NÃO É RGE
 Frequentemente são subnotificados, há uma falta de
consenso a respeito dos critérios adequados para o diagnostico
e as formas de tratamento.
 TRATAMENTO IMEDIATO 
 se inicia com a internação para cessar os comportamentos
de risco como a purgação, estabilização médica (quadro
nutricional e peso), desenvolvimento de um plano de tto,
somado a TCC e terapia psico educativa familiar.
 - 1º: Realimentação aos poucos. 
- 2º: Conhecer o TA. 
- 3º: Não obedecer aos TAs aos poucos. 
- 4º: Não obedecer ao TA e voltar ao controle.
 A prevenção consiste em evitar comentarios sobre o peso e
a forma coporal, não dicotomizar as comidas em saudaveis e
nao saudaceis, evitar usar comida de recompensa ou reforço
´positivo, enfatizar a funcionalidade do corpo que sobreasai a
aparencia, estimular atividades fisicas para diversão, falar sobre
padroes irreais impostos na midia e evitar restriçoes alimentars,
Ausculta cardiaca
Sopro de Still: É o sopro inocente mais frequente. É um
sopro de baixa frequência musical, auscultado sobretudo no
bordo esquerdo do esterno, entre 3º-4º espaços intercostais
e desaparece com a manobra de Valsalva. Está presente
sobretudo durante a segunda infância e aumenta a sua
intensidade em estados hiperdinâmicos (febre, anemia,
hipertiroidismo, pós atividade física).
Sopro de EFRAP (Estenose Fisiológica dos Ramos da Artéria
Pulmonar): É o sopro mais frequente nos recém-nascidos e
corresponde à hipoplasia relativa dos ramos AP,
fisiologicamente inadequados ao débito pulmonar pós-
natal. É um sopro de alta frequência, auscultado sobretudo
no bordo esquerdo do esterno, entre 2º-3º espaços
intercostais, com irradiação para a região subclavicular.
Habitualmente desaparece até aos seis meses de vida.
Comunicação interventricular: É a cardiopatia congénita
mais frequente, com uma prevalência de 20-25%, sendo o
sopro é holossistólico, de intensidade variável e
inversamente proporcional às dimensões do defeito septal,
melhor audível no bordo esquerdo do esterno.
Estenose pulmonar: O sopro é rude, meso-sistólico,
crescendo-decrescendo (ejecção), de intensidade variável
que é proporcional à gravidade da estenose e melhor
audível no foco pulmonar. Pode-se associar ao estalido de
abertura. O sopro aumenta de intensidade com a inspiração
(aumento do retorno venoso).
Regurgitação mitral: Anomalia valvular que permite a
passagem de sangue do ventrículo esquerdo para a aurícula
esquerda. O sopro é holossistólico, em plateau, melhor
audível no ápex e pode coexistir o rodado mitral, resultante
do aumento do débito diastólico..
Estenose aórtica: O sopro é rude, meso-sistólico, crescendo-
decrescendo (ejecção), de intensidade variável que é
proporcional à gravidade da estenose e com irradiação para
a base do pescoço e ápex. O sopro aumenta de intensidade
com o agachamento. 
Cardiomiopatia hipertrófica (CMH): O sopro apresenta
características semelhantes ao da estenose aórtica, como a
localização, o timbre e a forma. O estalido de abertura está
ausente. Durante a auscultação dinâmica, o sopro da CMH
diminui com o agachamento e manobras que aumentam o
retorno venoso.
Regurgitação aórtica: O sopro é protodiastólico, em
decrescendo e duração diretamente proporcional à
gravidade da doença. Melhor audível no foco aórtico, com
irradiação a todo o précordio.
Canal arterial patente: Estrutura patológica após os
primeiros dias de vida. O sopro é contínuo, crescendo-
decrescendo, melhor audível entre 2º e 4º EICs esquerdos,
com um som característico de “maquinaria em movimento”.
 
Sopros Fisiológicos
Sopros Patológicos
Deve ser ofertado apenas leite materno até os 6 meses, não
sendo necessário oferecer agua, chás ou qualquer outro
alimento. Uma vez que o leite materno contém quantidade de
agua suficiente para as necessidades do bebê.
Apartir dos 6 meses deve ser introduzido de forma lenta e
gradual outros alimentos, sendo que no inicio pode haver
rejeita das primeiras ofertas, devendo oferecer agua tratada
nos intervalos de refeições
A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo
com os horários de refeição da família, em intervalos regulares
e de forma a respeitar o apetite da criança. É importante
distinguir os sinais de fome de outras situações de
desconforto da criança, como sede, sono, frio, calor ou fraldas
sujas. 
A alimentação complementar deve ser espessa desde o início
e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa e,
gradativamente, aumentar a consistência até chegar à
alimentação da família.
Ofereça à criança diferentes alimentos ao dia. Uma
alimentação variada é uma alimentação colorida. • Ofereça
duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da
estação principalmente as ricas em vitamina A.
Estimule o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas
refeições. 
Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas,
salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida.
Use sal com moderação
Cuide da higiene no preparo e manuseio dos alimentos. 
Garanta o seu armazenamento e conservação adequados. 
Estimule a criança doente e convalescente a se alimentar,
oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos
preferidos, respeitando a sua aceitação.
 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
 A alimentação saudável é fundamental para garantir a saúde e
o bom crescimento e desenvolvimento das crianças. Ela também
previne doenças e evita deficiências nutricionais, como a anemia.
 - a oferta de agua e chás diminui o volume de leite materno
ingerido e deve esvaziar as mamas completamente 
 - POSIÇÃO CORRETA E MAMADA ADEQUADA, o bebe precisa estar
com tronco alinhado, olhando para a mama, sustentado e mãe e
bebedeve estar confortáveis, boca aberta, com lábio superior
evertido, abrangendo a aréola completa.
 - dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes,
leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança
estiver em aleitamento materno.
 - Se a criança mama no peito, ao completar 6 meses ofereça: 2
papas de frutas e 1 papa salgada. 
 - Ao completar 7 meses, ofereça: 2 papas de frutas e 2 papas
salgadas. 
 - Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação
básica da família desde que não sejam utilizados temperos
industrializados, excesso de sal, pimenta, alimentos gordurosos
como bacon, banha, lingüiça, entre outros.
 - NÃO vincular a castigo ou prêmios para a alimentação
 Para aceitar um novo alimento a criança precisa experimentá-
lo, pelo menos de 8-10 vezes. No primeiro ano, evite oferecer os
alimentos misturados para que a criança tenha a oportunidade de
conhecer os novos sabores e texturas.
 Não deixe a criança pequena “experimentar” de tudo, como por
exemplo, iogurtes industrializados, macarrão instantâneo, bebidas
alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes, frituras, cafés, embutidos,
enlatados, chás e doces. leia o rótulo dos alimentos para evitar
oferecer à criança aqueles que contém aditivos e conservantes
artificiais.
Separar a refeição em um prato individual para se ter
certeza do quanto a criança está realmente ingerindo; •
Estar presente junto às refeições mesmo que a criança já
coma sozinha e ajudá-la, se necessário;
Não forçar a criança a comer. Isso aumenta o estresse e
diminui ainda mais o apetite. As refeições devem ser
momentos tranquilos e felizes.
Parcial, em que os sinais são: tosse forçada, troca de ar
preservada, inquietação, rubor facial, sibilos ou estridores,
taquicardia e respiração forçada e rápida. 
Total, tosse fraca ou incapaz de tossir, dificuldade para
realizar troca de ar, ruídos agudos durante à inspiração
(podem estar ausentes), pele cianótica, incapacidade de
falar e sinal universal de asfixia (mãos envolvendo o
pescoço).
 Recomendações às famílias de crianças pequenas com
dificuldades de alimentar-se
 O engasgo é uma resposta do corpo que ocorre quando a
traqueia é bloqueada. Dentre as causas mais graves de
engasgo, está a introdução de corpo estranho pelo trato
respiratório. O objeto, ao ser engolido, pode provocar asfixia e
sufocamento, visto que impede a respiração. 
A obstrução respiratória pode ser:
 A principal manobra utilizada é a de Heimlich. Em caso de
engasgo em crianças maiores de um ano deve-se posicionar
atrás da vítima em pé ou de joelhos, a depender da altura da
criança; Envolver os braços no entorno da vítima,
posicionando uma das mãos fechada e com o polegar voltado
para o abdome na linha média entre o apêndice xifóide e o
umbigo da vítima; A outra mão deve ser posicionada
firmemente em cima da mão que está em contato com o
abdome da vítima; Aplicar compressões rápidas, pressionando
a região para dentro e para cima, em um movimento que
simule a letra jota;
 A manobra deve ser realizada até que o objeto saia ou até a
vítima não estar mais responsiva.
 Em crianças menores de 1 ano é preciso apoiar a vítima de
bruços no braço, com a cabeça mais abaixo que o corpo,
tendo o cuidado de manter a boca dele aberta, aplicar 5
batidas com a região hipotenar nas costas do bebê, na região
entre as escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima e
efetuar mais cinco compressões sobre o esterno, na altura dos
mamilos, mantendo a inclinação original e a boca aberta. em
seguida deve tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo da
boca.
Alimentação infantil
Engasgo
Duas ou menos evacuações por semana ()
Histórico de comportamento de retenção (retenção voluntaria
excessiva)
Evacuações com dor ou dificuldade 
Presença de grande quantidade de fezes no reto (massa fecal
grande)
Eliminação de fezes muito grossas Para as crianças com
menos de 4 anos com controle esfincteriano.
Pelo menos um episódio de incontinência fecal por semana 
Eliminação de fezes de grande diâmetro que pode causar
entupimento do vaso sanitário (os sintomas não devem
preencher critério dx para outra condição médica)
CLASSIFICAÇÃO 
 O bom funcionamento intestinal contribui para a saúde física e
mental das crianças, devido a função neurológica de produção de
serotonina (90%), função imunológica, excretora e endócrina. De
uma forma geral 95% das vezes não há uma doença detectável
nas desordens intestinais.
 A prevalência de constipação intestinal varia entre 3% nos
lactentes e 10% no 2° ano de vida, sendo mais elevada nos pré-
escolares. Pode ocorrer em qualquer idade e deve ser
diferenciada da disquesia do lactente (é um distúrbio
gastrointestinal funcional caracterizado pela dificuldade de
evacuar, mesmo com vontade, demandando mais tempo e
esforço), escapes fecais (involuntário- eliminação repetida em
locais inapropriados, um evento por mês me no mínimo 3 meses,
comportamento não atribuível a outra causa / o ato completo de
defecação em local inapropriado é secundário ao TOD), cólicas,
mau humor, saciedade precoce, infecção de repetição.
OBS - EVACUAÇOES E IDADE: rn devem liberar o mecônio nas 1°
24 horas, 1° sem de vida de 4 a 8 evacuações por dia (aleitamento
materno faz evacuar mais), 1° mês de vida 2 a 3 evacuações por
dia, 2 anos de idade 1 a 2 vezes ao dia e após os 4 anos
geralmente 1x ao dia.
 Roma IV - deve ser aplicado para crianças até de 4 anos.
Constipação intestinal funcional segundo o critério, pelo menos
dois dos seguintes por pelo menos um mês: (adolescente)
 Para ocorrer a constipação funcional é necessário que haja
tentativas de retenção voluntária das fezes em decorrência de
desconforto na eliminação delas, dois momentos podem levar a
essa situação sendo o início da alimentação complementar à
láctea, principalmente quando do uso exclusivo do leite materno,
e no pré-escolar. 
 - PSEUDO CONSTIPAÇÃO : ocorre em lactantes com menos de 6
meses em aleiramento - media de 5 dias sem evacuar
 - frequencia: mais de 3 x por semana, fezes mais consistentes,
ressecadas e duras.
 As causas são diversas, variando entre genética, dieta/erro
alimentar, flora intestinal, motilidade e fatores emocionais,
podemos dividir em duas grandes etiologias, as ORGANICAS (5% -
raras = neurológicas, metabólicas e megacolon congênito =
aganglionose intestinal).
 
Doença de Hirschsprung deve ser estabelecido por biopsia
padrão ouro, nesses casos ocorre a ausência de neurônios
intramurais dos plexos nervosos parassimpáticos,
afetando o intestino grosso, em geral, no seu seguimento
mais distal, como o reto e o colón sigmoide. A clinica
corresponde a liberação de mecônio tardio, distensão abd,
vômitos bilioso e facaloides, toque com saída explosiva de
conteúdo, ampola retal vazia e retardo no
desenvolvimento. (atenção a pacientes com sd down e
anomalias urogenitais.) O tto é cirúrgico com a retirada do
segmento desnervado.
Erro alimentar - dieta pobre em fibras, baixa ingestão
hídrica, desmame precoce / Medicamentos como opioide,
sais de ferro e antibióticos/ Sedentarismo, comportamento
de retenção e estresse / violência domestica e bullying
 E as FUNCIONAIS 95% dos casos, onde há a passagem
dificultosa das fezes, que ocorre principalmente na introdução
alimentar, desfralde e inicio da creche. 
 A história clínica de fezes endurecidas ou evacuações
dolorosas, deve chamar atenção para a possibilidade de
comportamento de retenção. Nesses casos, a criança chora, se
esconde, demonstrando sua negação à evacuação, além de
observar no exame físico a presença de fissuras, resto de
fezes, distensão abdominal...
 Deve-se ficar alerta para os sinais de alarme que podem
indicar a possibilidade de doença de Hirschsprung (megacólon
congênito) ou outras doenças 
OBS: Eliminação de mecônio APOS AS primeiras 24 horas -
doença de Hirschsprung. 
Sinais de alarme - Constipação intestinal com início precoce (<
30 dias de vida), Primeira eliminação de mecônio depois de 48
horas de vida, Antecedente familiar dedoença de
Hirschsprung, Fezes em fita, Sangue nas fezes não associado
com fissura anal, Déficit de ganho de peso, Febre, Vômitos
biliosos, Anormalidade na tireóideo, Fístula perianal,
Distensão abdominal intensa, Posição anal anormal (anterior)
e Desvio fenda glútea.
DIAGNOSTICO : 
Causas orgânicas: Enema contrastado, Manometria retal e
biópsia (doença de Hirschsprung); Radiografias simples da
coluna lombossacra(spina bífida oculta); Hormônio tireoide-
estimulante e tiroxina (hipotireoidismo);Teste para toxina
botulínica nas fezes (botulismo infantil); Prova do suor e
análise genética (fibrose cística); Cálcio e outros eletrólitos
(alterações metabólicas) ; Rastreamento sorológico
geralmente à procura de anticorpos antitransglutaminase
tissular IgA (doença celíaca
 O tratamento deve ser iniciado pela orientação aos pais e
cuidadores sobre a constipação intestinal funcional,
principalmente as medidas preventivas aos lactantes, sendo
elas o aleitamento exclusivo até os 6 meses, orientar uma
dieta diversificada com bastante fibras, evitar ingestão de
sucos coados, refrigerantes, agua de coco.. estimular controle
esfincteriano - evacuar 1 a 2 vexes ao dia após alguma
refeição. O objetivo sempre será conseguir uma evacuação
suave, indolor e regular.
 o 1° passo é desempacar as fezes com uso de laxantes se
necessário, o 2° é a mudança nos hábitos alimentares e
comportamentais (rotina de evacuação, evitar impactação),
ingestão de líquidos (1 a 1,5 l de agua por dia) somado a
atividade física diária.
OBS - realizar movimentos circulares no abd da criança no
sentido do transito intestinal por 10 minutos após 30 min de
uma refeição principal (tgi mais ativos após o café da manha) E 
levar ao vaso por 10 a 15 min mesmo se não defecar
Constipação
oxigenação e ventilação
monitorização hemodinâmica e laboratorial (PA, lactato,
débito urinário, saturação o2, glicemia, eletrólitos) 
controle da temperatura - evite tratar febre logo após a
pcr, evite calafrios e monitora e trate a hipotensão
durante o reaquecimento
neuromonitoramento 
sedativos 
Avaliar prognostico
 DICA - usar apoio (permite que haja a privacidade do reto
sem a contração do musculo pubo retal e verticaliza o reto),
ficar em 35° e usar redutor. 
OBS: Em geral, os autores não conseguiram comprovar
associação entre APLV e constipação crônica. Entretanto, se
uma história de APLV se associa a constipação no primeiro
ano de vida, sugere-se fazer a tentativa de dieta de exclusão
por 2 a 4 semanas
 CUIDADOS PÓS PCR = 
Constipação Ressuscitação cardiopulmonar
 respiração normal compulso - chamar a emergência e
monitorização ate a chegada.
 sem respiração e com pulso normal - realizar ventilações de
resgate sendo uma a cada 3 a 5 segundos = 12 a 20
ventilações por min (se perfusão inadequada, ausência e/ou
pulso menor que 60 bpm inicie as compressões.)
RITIMO NÃO CHOCAVEL 
RITMO CHOCAVEL 
 A ressuscitação corresponde a conjunto de medidas que
tentam evitar uma PCR por meio de suporte ventilatório e
circulatório, porem se trata de um evento raro na pediatria, e
quando ocorre é devido a uma piora progressiva respiratória
(HIPOXIA) ademais os ritmos mais frequentes são a bradicardia
e a assistolia
 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR EXTRA-HOSPITALAR 
 Deve-se iniciar com a verificação da segurança do local,
checar responsividade, pulso (se bebe avaliar pulso braquial ou
femoral) e respiração (10 segundos), em seguida delegar
funções (chamar emergência/ buscar o DEA). nisso podemos ter
3 ocasiões:
1.
2.
OBS: Sinais de perfusão ineficiente - extremidades frias,
redução do nível de consciência e/ou capacidade de resposta,
pulsos fracos, palidez, cianose e moteamento.
 3. sem pulso e se, respiração ou apenas gaspeando - indica 
u um colapso súbito, devendo delegar as funções e iniciar o
R RCP com ciclos de 15 compressões para 2 respirações, use
o DEA quando disponível e permaneça até a emergência 
c chegar. Deve ser conferido os sinais a cada 2 minutos.
OBS: as compressões devem ser feiras no mínimo um terço do
diâmetro AP do tórax ou próximo a 5 cm e em bebes 4 cm. Em
bebes usamos duas técnicas:
 se sozinho = com as duas mãos
 se em dupla = com os dedões e abraçando o tórax com as
mãos.
 VENTILAÇÃO - a mascara deve recobrir completamente a
boca e o nariz da vitima, deve realizar a inclinação da cabeça,
pressionar a mascara contra a face para criar uma vedação
hermética e forneça oxigênio suplementar quando disponível.
 DESFIBRILAÇÃO - pás pediátricas devem ser usadas até os 8
anos, sendo uma aplicada na altura do externo e a outra
posterior ao externo nas costas.
 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR INTRAHOSPITALAR 
 Deve iniciar com a delegações de funções, onde um
permanece na via aérea, um compressor, um pras medicações,
um monitora o desfibrilador, um cronometra e um lidera a
equipe.
 Ademais, devemos definir o ritmo da paciente sendo os
chocáveis TV E FV, sendo os demais não chocáveis como a
atividade elétrica sem pulso e a assistolia (checar o protocolo
CHGDA - cabos, ganhos e derivações). Nos casos chocaveis o
choque deve ser em dose progressiva, começando com 2k/kg,
4j/kg, 6j/kg, 8j/kg, 10j/kg, devendo ser aplicado com o tamanho
e posição adequada das pás, e retomar as compressões.
inicio a RCP - 1 ciclo = 2 min - adrenalina (a cada 3 min) - RCP + 2
MIN - acesso IV e IOT - verifica pulso - Não chocavel - RCP +
ADRENALINA ..... (ATÉ +- 30 MIN)
Inicio o RCP- 2 min- RITIMO CHIOCAVEL = CHOQUE - rcp 2 min +
acesso - verifico pulso e ritmo - choque - rcp + adrenalina +IOT -
verifico ritimo - choque - RCP mais amiodarona ou lidocaina +
rcp .... 
 CAUSAS REVERSIVEIS 
6H - hipovolemia/hipoxia/acidose/hipo ou hipercapnia e
hipotermia
5T - pneumotórax, tamponamento cardíaco, toxinas, trombose
pulmonar e trombose coronária.
Toxíndrome Anticolinérgicos pode ser causada por Anti
Histamínicos; Atropina; Antidepressivos tricíclicos;
Buscopan – Escopolamina, geram como sintomas a boca
seca por hiposecreção, hipertemia, taquicardia, midríase,
diminuição da peristalse e alucinação.
Toxíndrome Anticolinesterásicos pode ser causada por
Chumbinho; Organofosforados(inseticida); Cogumelos e
Picada de aranha. Nesses casos os sintomas giram em
torno de diarreia, vômitos, fraqueza, broncoespasmo,
salivação excessiva, sudorese, lacrimejamento,
hipersecreção brônquica. 
Toxíndrome Anfetamina causados por Venvanz e Ritalina.
Geram sinais e sintomas como sudorese, hipertermia,
taquicardia, midríase, agitação, hipertensão, diminuição da
peristalse. 
 Ocorre devido ao contato com substâncias químicas
podendo provocar danos graves até a morte, sendo a faixa
etária de 1 a 4 anos mais acometidas. Atualmente, ocorre por
medicamentos, produtos de limpeza e animais peçonhentos. 
 A prevenção é fundamental, sendo importante manter os
contaminantes em locais fechados e fora do alcance das
crianças, tampas de segurança, não utilizar venenos para ratos
(raticidas), e conhecimento da toxicidade das plantas e do local
onde se encontram e estar atento a locais que possam ter
animais peçonhentos.
 Em caso de intoxicação, os primeiros sinais e sintomas são
os vômitos, a sonolência, desorientação, salivação excessiva,
dispneia, desmaio, convulsão, lesão cutânea, cheiro
característico no ambiente/ criança e alteração súbita no
comportamento ou consciência. Inicialmente deve-se
estabilizar e avaliar o risco iminente de vida, realizando o
protocolo ABCDE seguido do MOV - monitorização, oxigenação
e acesso venoso calibroso. Após a estabilização da criança, a
equipe deve considerar a realização da descontaminação
gástrica. 
 O exame físico deve detalhar, além dos sinais usuais,
características da pele e das mucosas (temperatura, coloração,
odor, hidratação), do hálito, da boca (lesões corrosivas, odor,
hidratação), dos olhos (conjuntiva, pupila, movimentos
extraoculares), do sistema nervoso central (nível de
consciência, escala do coma, estado neuromuscular), do
sistema cárdio circulatório (frequênciae ritmo cardíaco,
pressão arterial, perfusão) e do sistema respiratório
(frequência, movimentos respiratórios, ausculta). 
 A descontaminação é a tentativa de diminuir a exposição do
organismo ao tóxico. Principais medidas a serem utilizadas até
o momento para descontaminação: Antídotos locais, Medidas
provocadoras de vômitos, Lavagem gástrica, Carvão ativado:
considerado uma das melhores formas para descontaminação.
Dose usual de 1g/kg, via oral, em suspensão aquosa. A eficácia
diminui com o tempo, sendo que os melhores resultados são
observados na primeira hora após ingestão do tóxico. Sua
eficácia é menor com tóxicos com grandes massas, como ferro
e lítio.
 Esse processo pode envolver duas etapas: a lavagem
gástrica e o uso do carvão ativado, ademais em algumas
intoxicações pode-se utilizar antídoto, de preferência dentro de
8-10 horas após o ocorrido. 
OBS: TODA criança vítima de intoxicação exógena mesmo que
assintomática, deve ficar em observação, por um período de 6
horas no mínimo, em unidade hospitalar. 
Vias de toxicidade - digestiva (se até 30 min =
lavagem/endoscopia, se mais de 3 horas = carvão ativado e
antidoto), respiratória e cutânea
Intoxicação Exógena
Toxíndromes Narcóticas causadas por Morfina,
Opiaceos e Fentanil, geram depressão respiratória,
depressão neurológica, bradicardia, miose, peristaltismo
diminuído, constipação.
Toxíndrome Benzodiazepínicos como Clonazepam,
Midazolam e Lorazepam. Sinais e sintomas: depressão
respiratória (barbitúricos, etanol. Nafazolinas –
bradicardia, hiporreflexia, hipotensão, Hipotermia –
depressão respiratória acentuada). 
Síndrome simpatomimética Sintomatologia: midríase,
hiperreflexia, distúrbios psíquicos, hipertensão,
taquicardia, piloereção, hipertermia, sudorese. Principais
agentes: fenotiazínicos, butirofenonas, fenciclidina, lítio. 
Síndrome metemoglobinêmica: Sintomatologia: cianose
de pele e mucosas, de tonalidade e localização peculiar,
palidez de pele e mucosas, confusão mental, depressão
neurológica. Principais agentes: acetanílida, azul de
metileno, dapsona, doxorubicina, fenazopiridina,
furazolidona, nitratos, nitritos, nitrofurantoína, piridina,
sulfametoxazol.
Outras Toxíndromes são as causadas por exemplo
Cafeína, Antidescongestionantes , Teofilina: Talofilina,
Teolong (TTO e prevenção de broncoespasmo por asma e
DPOC – NÃO deve ser a primaiera escolha para tratar
asma em crianças), Alegra-D. que geram diversos sinais e
sintomas incluindo sudorese, hipertermia, taquicardia,
midríase, agitação, hipertensão, diminuição da peristalse.
OBS: O carvão ativado permite que seja expelido o agente
toxicológico agressor, além de atuar na circulação entero
hepática e entérica. Via de administração: sonda oral . 
 Administração de Antídotos:
a. Acetilcisteína: previne a formação de metabólitos
hepatotóxicos do acetaminofeno. As doses usuais são de 140
mg/kg, por via oral e, a seguir, 70 mg/kg, por via oral, durante
3 dias.
b. Atropina: antagonista dos estímulos colinérgicos nos
receptores muscarínicos com pouco efeito nos nicotínicos.
Sua principal indicação é o tratamento da intoxicação por
inseticidas organofosforados e carbamatos. As doses usuais
para crianças são de 0,01-0,05 mg/kg, preferencialmente por
via intravenosa. 
c. Azul de metileno: medicamento que age como
transportador de elétrons, permitindo a redução da
metemoglobina em hemoglobina.*(atua sobre a G6PD)
d. Deferoxamina: é um quelador com especial afinidade
pelo ferro, com o qual forma um complexo hidrossolúvel
rapidamente eliminado. 
e. EDTA-cálcico: é um agente quelador que forma complexos
estáveis e hidrossolúveis com alguns metais pesados. Sua
principal indicação é a intoxicação por chumbo. 
f. Flumazenil: antagonista de benzodiazepínicos por inibição
competitiva no complexo receptor GABA-benzodiazepina. A
dose usual inicial é de 0,2-0,3 mg, por via intravenosa, em 15
segundos. A seguir, 0,1 mg em intervalos de 1 minuto.
g. Naloxona: primeira escolha no tratamento da intoxicação
por opiáceos. Atua como antagonista puro, podendo ser
usado mesmo quando houver dúvida diagnóstica. 
h. Nitritos: utilizados no tratamento da intoxicação cianídrica
grave. 
i. Vitamina K1:é utilizada para restaurar o tempo de
protrombina e interromper o sangramento na intoxicação
por anticoagulantes. A dose usualmente recomendada para
crianças é de 5-10 mg, por via oral, repetida várias vezes por
dia. 
 
ASMA AGUDA GRAVE = exacerbação grave a uma
combinação de sinais e sintomas.
ASMA QUASE FATAL= exacerbação com falência
respiratória
ESTADO DE MAL ASMÁTICO = exacerbação refrataria ao
tratamento do quadro asmático.
LEVE 
MODERADA
GRAVE
 A crise asmática corresponde a uma doença
heterogênea, geralmente decorrente de um processo
inflamatório crônico das vias aéreas. A sintomatologia 
(sibilancia, taqpneia, tosse e opressão do tórax), se torna
presente após a exposição a gatilhos sendo a reversão de
maneira espontânea ou pela ação de medicamentos.
AVALIAÇÃO INICIAL 
 Inicialmente devemos identificar o risco de morte por
asma e os fatores de risco associados a exacerbação como:
 MEDICAÇOES = uso de bronco dilatador de curta duração
maior que 200 puff/ mês e uso inadequado de corticoide
inalatório.
 COMORBIDADES = obesidade, rinossinusite crônica, DRGE,
alergia alimentar e gravidez
 EXPOSIÇÃO A ALÉRGENOS 
 CONTEXTO PSICOSSOCIAL = distúrbio psicológico e baixo
nível socioeconômico 
 FUNÇÃO PULMONAR - baixo volume expiratório forçado
no 1° segundo, e alta reversibilidade a bronco dilatador.
 SUGESTIVA RESPOSTA A TH2 (inflamatória) = eosinófilia
sérica e elevação da fração expirada de oxido nítrico.
 OUTROS = intervenção em UTI ou qualquer exacerbação
nos últimos 12 meses.
 CLASSIFICAÇÃO 
 Sem dispneia, deambula, fala frases completas, aumento
da FR, fc menor que 100 BPM, uso de musculatura 
acessória leve, sibilancia moderada.
 Dispneia ao falar, lactante com choro curto, dificuldade
em alimentar, fica sentado, frases incompletas, agitado, FR
aumentada, FC entre 100 e 120 BPM, retrações de
musculatura acessória presente, sibilancia ruidosa e pulso
paradoxal entre 10 a 25 mmhg (nem sempre presente).
 Dispneia ao repouso, não se alimenta, posição semi-
sentada, fala palavras, agitado, FR maior que 30 RPM, FC
maior que 120 BPM, uso de musculatura acessória,
sibilancia ruidosa e pulso paradoxal presente entre 20 e 40
mmhg.
OBS: frequência respiratória em crianças: 
menores de 2 meses = menos de 60RPM 
2 a 12 meses = menor que 50RPM
1 a 5 anos = menos que 40RPM
6 a 8 anos = menor que 30 RPM
OBS: frequência cardíaca em crianças:
2 a 12 meses = menor que 160BPM
1 a 2 anos = menos que 120BPM
2 a 8 anos = menos que 110BPM
 Não existem critérios únicos ou escores seguros
aplicáveis em todos os pacientes. Assim, é aconselhável que
se utilize um conjunto de dados para caracterização da
crise conforme a gravidade.
Crise asmática
AVALIAÇÂO INICIAL (ABCDE) - Sonolência/ confusão/
toráx silencioso?
PEF >1hora se 60 a 80% com melhoras dos sintomas =
alta
PEF >1hora >60% - continuar o TTO com suporte de o2 e
uso de beta 2 de 30 em 3o min ou 1h em 1h até
melhora
TMANEJO
SIM - IOT
NAO = AVALIAR= leve e moderado (fala frases, calmo, fr
alterada, sem esforço respiratório, saturação entre 90 a
95% em ar ambiente) = manter a sutaração maior que 93%
e iniciar medicação:
 - SALBUTAMOL 100MCG - até 3 x de 20/20 min em 1 hora
5 a 10 KG = 4 puff 
10 a 20 kg = 6 puff 
>20kg = 8 a 10 puff
SEGUNDO PASSO (se não reverter)
 - IPRÁTROPIO 20 MCG/ 0,25MG - até 3 x de 20/20 min em 1
hora
< 12 anos = 4 puff ou 20 gotas
>12 anos = 8 puff ou 40 gotas
TERCEIRO PASSO (se não reverter)
 - corticoide - PREDINISOLONA 3mg/ml dose única = 1 a 2
mg/ kg - Dose máx: 
< 12anos = 40mg; 
>12 anos = 60mg 
NÃO = AVALIAR = grave (fala palavras, semiinclinado,
agitado, FR >30, FC >120, saturação maior que 90%). manter
a sutaração maior que 93% e iniciar medicação:
 - SALBUTAMOL 100MCG - até 3 x de 20/20 min em 1 hora
 - IPRÁTROPIO 20 MCG/ 0,25MG - até 3 x de 20/20 min em 1
horaSEGUNDO PASSO (se não reverter)
 - corticoide - PREDINISOLONA 3mg/ml dose única = 1 a 2
mg/ kg 
TERCEIRO PASSO (se não reverter)
 - SULFATO DE MAGNÉSIO ( apresentação 50% (5g/10ml) ou
10%(1g/10ml )) 50 a 75 mg/kg = MAX 2G
QUARTO PASSO (se não reverter)
 - corticoide inalatório 
>6anos: Budesonida 0,25 mg/ml, 4 ampolas
<6 anos: Budesonida 0,25mgml, 2 ampolas
OBS: Reduz hospitalização na primeira hora / usar o
espaçador até 5 anos
 EXAMES COMPLEMENTARES
 Pode ser solicitado radiografia de tórax afim de excluir
outros diagnósticos, solicitar gasometria arterial para
quadro grave de insuficiência respiratória, hemograma afim
de avaliar Leucocitose sendo sugestivo de estresse, drogas
adrenérgicas, corticosteróides e potássio devido ao uso de
dose elevada de beta adrenérgico.
 AVALIAÇÃO SEQUENCIAL 
 Na alta deve ser prescrito corticoide oral por 5 a 7 dias,
beta 2 inalatório para alivio das crises e corticoide inalatório
de manutenção, sendo eles:
<6anos: Budesonida 12/12 horas
>6anos: Budesonida + Formoterol (Alenia®) 1 vez ao dia 
OBS: *Ipratrópio NÃO tem benefício após o ataque, exceto
diminuir tremor e náusea do Beta 2; 
*Aminofilina: proscrito, muito efeito colateral
*Heliox ( hélio + O2), casos refratários, alto custo, sem
muito benefício.
* Adrenalina: aplicar IM, apenas em anafilaxia associada.
*Beta 2 endovenoso: sem uso rotineiro
Ictericia Neonatal
SOBRECARGA DO HEPATOCITO 
DOENÇA HEMOLITICA (hemoglobinopatias)
CAUSA ADQUIRIDA (jejum prolongado, sepse e
anomalia gastrointestinal)
DEFICIENCIA OU INIBIÇÃO DA COMJUGAÇÃO
RH - o DX é feito no pré natal, no qual a mãe reage ao
antígeno D e forma o ACIgG anti D e causa hemólise,
podendo levar a hidropisia fetal e a morte
ABO - neste caso a mãe tem a Tipagem o e possui o anti
A e B (ultrapassa a BHC), o feto é AB/A/B, gerando uma
icterícia que surge antes da 24 horas, de curso variável
e gradual, com o pico no 5° dia e pode durar até 2
semanas.
 É a concentração maior que 1,5 de bilirrubina indireta ou
direta, desde que represente mais que 10° da bilirrubina
total. Sendo de apresentação cefalo caudal e sua regressão
caudal cranial. 
 - exame dependente do examinador e da luz externa
FATORES DE RISCO 
 São fatores de risco a prematuridade ou termo precoce
(38 semanas e 6 dias), icterícia em menos de 24 horas,
incompatibilidade fetal, clampeamento tardio, aleitamento
materno inadequado, perda de peso maior q 10% na 1°
semana de vida, descendência, DM gestacional, Irmão
tratado com fototerapia, presença cefálica de hematoma e
sexo masculino.
METABOLISMO 
 HB - HEME - HEMOXIGENASE - BILIVERDINA - B.INDIRETA -
ALBUMINA - HEPATOCITO - GLUCONILTRANSFERASE -
BILIRRUBINA DIRETA - BACTERIAS- UROBILINOGENIO -
ELIMINAÇÃO
OBS - o aumento de BD indica atresia de vias biliares ou
hepatite neonatal.
 
 HIPERBILIRRUBINEMIA 
FISIOLOGICA
 É uma patologia transitória, autolimitada e benigna, que
ocorre geralmente nas 24 horas de vida, tendo o pico no 5/
dia de vida, podendo durar até uma semana. 
 nesses casos é possível a apresentação de uma anemia,
porém não há alteração dos reticulocitos, causada por uma
imaturidade no eixo enterohepatico.
PATOLOGICA 
 De uma forma geral acomete em menos de 24 horas,
com o pico no 5° dia de vida, traz uma anemia importante
com aumento dos reticulocitos, ademais, pode ocorrer por
4 motivos principalmente, sendo eles: 
hipotireoidismo congênito - os hormônios tiroidianos estão
envolvidos na ação da GDP e com o aumento desses
hormônios, há uma redução na atividade enzimática.
INCOMPATIBILIDADE
 - ROGAN - imunoglobulina 
 - coombs indireto (mãe) e direto (fetal) 
 Gera uma anemia frustra (hb < 13) e o coombs nem
sempre vira positivo sendo o dx por ELUATO 
KERNICTERUS
dosagem de bilirrubinas total e frações a nível sérico 
hemograma (reticulocitos)
Tipagem da mão e do rn (pareados)
coombs
pezinho (dosagem de G6PD qualitativamente e dosagem de
TSH)
zona de Kramer
fototerapia
Exsanguinação
 LEITE MATERNO 
 ocorre na 1° semana de vida com o pico d0 7° ao 10° dia de
vida, sem complicações, mantendo o crescimento e o ganho de
peso. É causada por um aumento da atividade de desconjugação
intestinal e reabsorção sobrecarregando o hepatócito.
 COMPLICAÇOES 
 É uma encefalopatia causada pelo aumento de bilirrubina,
gerando uma deposição da mesma no globo pálido, podendo ser
dividida em aguda e crônica. 
 A evolução curda com hipertermia, hipertonia, choro agudo e
irritado, olhos apáticos e tétrade da paralisia 
 1- neuropatia auditiva
 2- paralisia vertical do olhar
 3- displasia dentária
 4- distúrbio mental
 MANEJO CLINICO
 - nomograma de BHUTANI 
fator de risco - padrão de 75
sem fator de risco - padrão de 95
 TRATAMENTO 
 faz com que a BI se torne hidrossolúvel, permitindo uma
melhor eliminação mas fezes através de mudanças de padrão
irreversível (estrutural) e de padrão reversível (configuracional), a
efetividade depende do tipo da luz, nível de irradiação, etiologia e
área corpórea. (cuidado: olhos, hipertermia e medicações) 
 usado quando não há resposta pela fototerapia, sinais de
encefalopatia. Nesse método há a queda da concentração da bT
e dos anticorpos, além da substituição das hemácias. 
complicação - choque, parada, distúrbio hidroeletrolíticos, sepse..
troca 80 ml x kg 
2kg - 5 porções / 3kg - 16 porções / mais de 3 kg - 15 porções
Lesão do couro cabeludo: injúrias e hematomas subgaleais
que podem indicar fratura ou fonte de hemorragia;
Fraturas: existem 4 tipos: linear (a mais comum), cominutiva,
afundamento ou diastática. 
Contusão: Ocorre no local do impacto ou oposto a ele pela
lesão de contragolpe (inércia). 
Hematoma epidural: acúmulo de sangue no espaço
extradural. Em adultos tende a ser arterial, mas nas crianças é
geralmente venoso. A TC de crânio mostra uma imagem
biconvexa e hiperdensa. 
Hematoma subdural: acúmulo de sangue no espaço subdural,
geralmente de um sangramento venoso que se espalha sobre
o hemisfério cerebral. 
Hematoma intraparenquimatoso: localizado profundamente
no parênquima, geralmente relacionado a lesões com
mecanismo de rotação. 
Lesão Axonal Difusa (LAD): cisalhamento das fibras mielínicas,
sendo muito frequente em traumatismo graves e em
mecanismos de golpe e contragolpe. Nestes casos a TC pode
ser normal, associada com alteração no nível de consciência. 
TCE Leve: ECG de 14 ou 15;
TCE Moderado: ECG entre 9 e 13;
TCE Grave: ECG menor ou igual a 8.
Vômitos, Cefaleias, Sonolência, Desmaio ou perda da
Consciência, Confusão, Fraqueza muscular ou dificuldades
para andar, Alterações visuais, Alterações na memória ou no
comportamento, Deformidades na cabeça ou afundamentos
ou qualquer tipo de alteração neurológica nova
 Por definição, o Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é qualquer
lesão, decorrente de um evento externo que acarrete alterações
anatômicas cranianas. Na população infantil, o TCE é um
problema de saúde pública mundial, a faixa etária mais acometida
compreende crianças entre 0-4 anos, em especial nas menores de
1 ano, sendo ocasionada principalmente por quedas. Em crianças
maiores e adolescentes, aumentam os índices de traumas por
acidentes automobilísticos, e em menores de 2 anos é notória a
incidência da Síndrome da Criança Sacudida, sendo a maior
incidência em sexo masculino e 80% dos TCE são leves.
 Quando um trauma cranioencefálico ocorre, a PIC se eleva, e
para manter a PPC constante, ajustes fisiológicos se iniciam no
SNC, como aumento do retorno venoso e/ou a diminuição da
produção de Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Quando todos os
mecanismos são esgotados, instala-se a hipertensão intracraniana
(HIC) com lesão secundária ao tecido encefálico, podendo evoluir
para uma herniação cerebral se não tratada, e exibindo sintomas
da Tríade de Cushing: bradicardia, alteração respiratória e
hipertensão arterial sistêmica. 
 Lesões Traumáticas
OBS: as fraturas de base de crânio são caracterizadas por alguns
sinais clínicos específicos como, otoliquorreia, rinoliquorreia,
hemotímpano,paralisia facial periférica, anosmia, equimose
retroauricular (sinal da batalha) e equimose periorbital sem
trauma orbital direto (sinal de guaxinim). À radiografia, pode-se
identificar pneumoencéfalo. 
Lesões intracranianas
CLASSIFICAÇÃO
A principal classificação do TCE na pediatria é feita através da
Escala de Coma de Glasgow adaptada de acordo com a faixa
etária. Considera-se:
SINAIS E SINTOMAS
 
X: Controle de sangramentos externos graves;
A: Observar anatomia para cada faixa etária e pensar na
abordagem (VA)
B: Ventilação ou Drenagem torácica;
C: pensar no diagnóstico, reanimação volêmica, reposição
sanguínea, acesso venoso, débito urinário, temperatura.
D: avaliação do nível de consciência pela Escala de Coma
de Glasgow para a correta faixa etária e avaliação das
pupilas. 
E: exposição do paciente e controle da hipotermia. 
 ABORDAGEM INICIAL 
 Na anamnese é preciso identificar qual foi o mecanismo
do trauma, ou seja, se foi queda, de qual altura, se foi
acidente, qual tipo do acidente e a qual velocidade; qual o
tempo decorrido entre o trauma e o atendimento; se houve
perda da consciência e por quanto tempo. Ademais, deve
procurara saber os antecedentes dos episódios. 
 Além disso, a assistência hospitalar das vítimas pediátricas
de TCE na cena do acidente, segue as orientações do XABCDE
do trauma:
TRATAMENTO
 O tratamento deve ser individualizado, respeitando a
classificação do TCE e a sintomatologia, sendo que a principal
finalidade do manejo destes pacientes é amenizar os danos
causados pela lesão e retardar o desenvolvimento efetivo das
lesões no tecido nervoso.
 As crianças que não se enquadram em nenhum dos fatores
de risco, são classificadas como sendo de Baixo Risco e não
necessitam de TC de crânio. Em geral, quando decorridas 2
horas do acidente e o paciente está assintomático, ele poderá
ser liberado para observação domiciliar.
 Se o paciente se enquadrar como Alto Risco é obrigatória a
realização de TC de crânio, enquanto nos de Moderado Risco
o médico deverá decidir se a TC de crânio é necessária, além
de manter o paciente em observação clínica.
 
Traumatismo crânio encefálico
dor súbita, com despertar noturno;
dor que interrompe a criança enquanto ela brinca;
associação com vômitos persistentes, especialmente biliosos
ou fecaloides;
alterações nas evacuações, especialmente sangramento
(melena e/ou enterorragia);
distensão abdominal;
ausência de eliminação de flatos e/ou fezes.
 A dor abdominal é uma das queixas mais comuns no
atendimento pediátrico, seja na emergência ou no
acompanhamento ambulatorial. A grande maioria das dores
abdominais nas crianças são funcionais e se referem a processos
benignos, mas podem se relacionar a acometimentos agudos que
colocam em risco a vida da criança ou a doenças crônicas que
podem ter graves complicações.
 A anamnese deve ser completa, não se deve questionar
apenas os aspectos clínicos que envolvem a dor, mas também
todos os aspectos sociais e familiares da criança. Caracterizar essa
dor é difícil, devido os sintomas serem vagos e a criança pode
apresentar uma limitação para descrever o que está sentindo.
Algumas características da anamnese que devem levantar
suspeita de condição mais grave subjacente são: 
 Além disso, o raciocínio diagnóstico deve começar já na
identificação, com uma informação muito simples: a faixa etária! É
uma informação muito importante, que ajuda a guiar o raciocínio
etiológico, mas não deve ser levada de forma completamente
“quadrada”, já que podemos ter apresentações atípicas de
doenças fora da faixa etária.
Inspeção: forma, distensão, movimentos respiratórios,
cicatriz umbilical, diastase de retos abdominais, veias e
circulação colateral, peristalse. 
Ausculta: peristaltismo, borborigmo, meteorismo, sopros. 
Percussão e Palpação: parede abdominal (avaliar presença
de hérnias), presença de massas palpáveis, ascite,
visceromegalias.
Urina 1 – importante especialmente em lactentes – dor
abdominal pode ser uma infecção de trato urinário;
Hemograma – não é um dos melhores exames, mas pode
fornecer algumas informações importantes, como
leucocitose (no caso de uma suspeita de apendicite) ou
anemia aguda em casos de diarreia sanguinolenta ou
suspeita de hemorragias gastrointestinais;
Provas inflamatórias na suspeita de infecções graves (obs:
não são específicos!);
Gasometria – outro exame importante, especialmente
quando há associação com vômitos, o que facilita o
desenvolvimento de distúrbios ácido-base e
hidroeletrolíticos;
Marcadores de lesão hepática;
Amilase e lipase – na suspeita de pancreatite aguda;
 EXAME FISICO 
Com relação aos exames laboratoriais pertinentes, não tem
jeito – devem ser direcionados para a causa. 
 Para os exames de imagem, vale o mesmo raciocínio. RX
de abdome geralmente é o mais acessível na maioria dos
serviços, porém não é o exame que mais fornece informações.
É um exame muito bom na suspeita de abdome agudo
obstrutivo e/ou perfurativo, por exemplo, mas na suspeita de
abdome agudo inflamatório, nem sempre encontraremos
alterações. 
 No geral, a ultrassonografia é o exame preferido para a
triagem inicial, pela maior acessibilidade, menor custo, e,
principalmente, não exposição à radiação, como acontece com
tomografia computadorizada.
APENDICITE AGUDA
Faixa etária - A partir de 2 anos de idade
Quadro clínico - Dor de início periumbilical, migrando para
quadrante inferior direito. Pode estar associada a náuseas,
vômitos e febre. obs: Em crianças menores, o quadro pode ser
mais inespecífico
EXAME FÍSICO - postura álgica/ sinal de Blumberg/ sinal de
Rovsing: dor referida na FID quando comprime-se a FIE
Exames complementares - Hemograma com leucocitose e
neutrofilia
USG de abdome – pode ser o primeiro exame a ser realizado,
mas nem sempre fecha o diagnóstico
TC de abdome – complementar a suspeita diagnóstica, não
deve ser a primeira opção sem antes considerar USG
Manejo - Opções: Controle álgico/ Manutenção de hidratação
endovenosa, Antibioticoterapia: ex, ceftriaxone + metronidazol
e Tratamento cirúrgico
PAS (Pediatric appendicitis score)
< 4: negativo
4 a 7: necessária investigação
> 7: sugestivo de apendicite aguda
Náuseas/vômitos: 1 ponto
Anorexia: 1 ponto
Febre: 1 ponto
Migração da dor para FID: 1 ponto
Sensibilidade em FID: 2 pontos
Dor em FID após tossir ou pular e/ou à percussão: 2 pontos
Leucocitose > 10.000: 1 ponto
Neutrofilia > 7500: 1 ponto
DOR ABDOMINAL
Escorpião-amarelo (T. serrulatus) - com ampla distribuição
em todas as macrorregiões do país, maior potencial de
gravidade do envenenamento e fácil adaptação ao meio
urbano.
Escorpião-marrom (T. bahiensis) - encontrado na Bahia e
regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) – É a espécie
mais comum no Nordeste, São Paulo, Paraná e Santa
Catarina.
Escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) – Principal
causadora de acidentes e óbitos na região Norte e no Estado
de Mato Grosso.
leve - dor e parestesia local = expectante e sintomático
moderado - dor local intensa associada a uma oi mais
manifestação - usa-se o soro SAEscA ou SAArB de 2 a 3
ampolas
grave - manifestações clinicas e presença de uma ou mais
manifestação entre vômitos, sialorreia, prostração,
convulsão, coma, bradicardia,, IC, edema pulmonar ou
choque usa-se o soro SAEscA ou SAArB de 4 a 6 ampolas e
tratamento adjuvante.
 ACIDENTES POR ESCORPIOES
 Também chamados por escorpionismo, predominantes em
zonas tropicais e subtropicais do mundo, ocorrendo
principalmente em épocas com aumento da temperatura e
umidade. Sendo as principais espécies no brasil: 
 Causam manifestações locais e sistêmicas sendo as locais –
dor imediata, podendo se irradiar para o membro e
acompanhada de parestesia, eritema e sudorese local. E as 
sistêmicas – após intervalo de minutos até poucas horas (2/3)
podem surgir, sudorese profusa, agitação psicomotora,
tremores, náuseas, vômitos, sialorreia, alteração PA, arritmia
cardíaca, ICC, edema pulmonar agudo e choque. 
 O tratamentoespecífico é feito com o Soro Antiescorpiônico,
de preferência ou, na falta deste, com o Soro Antiaracnídico
(Loxosceles, Phoneutria e Tityus), sendo aplicado de acordo com
a clinica do paciente sendo: 
Acidente botrópico: (jararaca, urutu). É o grupo mais
importante, encontradas em áreas litorâneas e úmidas,
agrícolas, peri urbanas, cerrados, e áreas abertas. 
Acidente crotálico: cascavéis, identificadas pelo guizo na
cauda e têm ampla distribuição em cerrados, regiões áridas e
semiáridas, campos e áreas abertas.
Acidente laquético: (surucucu-pico-de-jaca). A surucucu seu
habitat é a floresta Amazônica e os remanescentes da Mata
Atlântica;
Acidente elapídico: corais-verdadeiras. São amplamente
distribuídos no país, com várias espécies que apresentam
padrão característico com anéis coloridos.
 ACIDENTES COM COBRAS/ OFÍDICOS
 As peçonhas são capazes de perturbar os processos
fisiológicos causando alterações colinérgicas, hemorrágicas,
necróticas, miotoxicas e inflamatórias. OBS: a fosseta loreal
permite a identificação de cobra venenosa. No brasil as principais
espécies são:
 A região da picada apresenta dor, edemas, sangramento nos
pontos da picada, em gengivas, pele e urina. Pode haver
complicações como hemorragias, infecção e necrose, além de
insuficiência renal. O tratamento depende do quadro, sendo ele:
Leve: quadro local discreto, sangramento discreto mas mucosas;
O soro usado pode ser SABrB, SABLC ou SABCD de 2 a 4 ampolas.
Moderado: edema e equimose, sangramento sem
comprometimento do estado geral; O soro usado pode ser
SABrB, SABLC ou SABCD de 4 a 8 ampolas.
Grave: alterações locais intensas, hemorragia grave,
hipotensão/choque, insuficiência renal; O soro usado pode ser
SABrB, SABLC ou SABCD com 12 ampolas.
 O local da picada muitas vezes não apresenta dor ou lesão
evidente, apenas uma sensação de formigamento. Pode ocorrer
dificuldade de manter os olhos abertos, fácies miastênica, visão
turva ou dupla, mal-estar, náuseas e cefaleia, acompanhadas por
dores musculares generalizadas . O tratamento depende do
quadro, sendo:
Leve: alterações neuroparalíticas discretas; sem mialgia ou
oligúria. O soro usado pode ser o SACrE ou SABC sendo usado 5
ampolas
Moderado: alterações neuroparalíticas evidentes, mialgia e
mioglobinúria discretas. O soro usado pode ser o SACrE ou SABC
sendo usado 10 ampolas
Grave: alterações neuroparalíticas evidentes, mialgia e
mioglobinúria intensas, oligúria. O soro usado pode ser o SACrE
ou SABC sendo usado 20 ampolas
 Quadro semelhante ao acidente por jararaca, a picada pela
surucucu-pico-de-jaca pode ainda causar dor abdominal, vômitos,
diarreia, bradicardia e hipotensão. O tratamento é com analgesia
baseado no nível de comprometimento sendo:
Moderado: quadro local presente; pode haver sangramentos,
sem manifestações vagais. O soro utilizado é SABL sendo adm 10
ampolas
Grave: quadro local intenso, hemorragia intensa, com
manifestações vagais. O soro utilizado é SABL sendo adm 20
ampolas
 As manifestações são dor de intensidade variável, visão borrada
ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento. 
 Em caso de Dor ou parestesia discretas, ptose palpebral,
turvação visual. Considerar todos os casos como potencialmente
graves devido ao risco de insuficiência respiratória. O soro usado
é o SAElaF sendo adm 10 ampolas
Animais peçonhentos
LOXOCELES - aranha marrom - escondem-se em entulhos e
ambientes com pouca iluminação e movimentação.
 PHONEUTRA - aranha armadeira
LATRODECTUS - viúva negra
 ACIDENTES POR ARANHAS
 Também chamados de araneísmo, ocorre através da
inoculação, sendo os 3 principais gêneros: 
 A picada é quase imperceptível e o quadro clinico pode se
apresentar pela forma CUTANEA (dor de pequena intensidade,
palidez e equimose com aspecto de mármores, pode produzir
bolhas, febre , mal estar, fraqueza, náusea e mialgia)e CUTANEA
HEMOLITICA (cursa com CIVD, com injuria renal aguda por
necrose tubular, leva a hemólise intravascular, anemia, ictérica e
hemoglobinúria)
 O tratamento na lesão cutânea leve (sem alteração clinica e
laboratorial) a conduta é observar e analgesia para dor; Em
formas Cutâneas moderadas (lesão característica e dor em
queimação) deve usar o soro SALOXA ou SAARB com 5 ampolas
e analgesia; em formas cutâneas GRAVES com lesão extensa e
dor em queimação deve usar o soro SALOXA ou SAARB com 10
ampolas e analgesia. Ademais na forma cutânea hemolítica na
presença de hemólise deve usar o soro SALOXA ou SAARB com
10 ampolas e analgesia.
 A dor é imediata, de intensidade variável, podendo se irradiar
até a raiz do membro acometido, cursa com edema, eritema,
parestesia e sudorese no local da picada. 
 Também divididos em quadros leves, moderados e grave.
onde o leve cursa com dor, edema, eritema, irradiação e
agitação secundaria a dor onde o TTO é expectante e analgesia;
Nos moderados com manifestações locais com sudorese,
taquicardia, vômitos, agitação e alteração da PA se usa o soro
SAAR de 2 a 4 ampolas junto com sintomáticos. Por fim em
formas GRAVES em casos de prostração, sudorese difusa,
hipotensão, arritmias, cianose e choque se usa o soro SAAR de 5
a 10 ampolas junto com 
 A dor acomete a região da picada, suor generalizado,
alteração de PA e FC, tremores, excitabilidade, cefaleia, prurido e
contratura muscular. O tratamento geral envolve a
administração de medicações conforme os sintomas
apresentados, analgésicos, relaxantes musculares, sedativos e
ansiolíticos podem ser necessários
CRISE CONVULSIVA FEBRIL:
CRISE EPLÉPTICA - duas convulsões não provocadas com
intervalo de 24 horas.
ESTADO EPLÉPTICO FEBRIL :
CRISE EPILEPTICA PÓS TCE - solicitar imagem e descartar
lesões neurológicas.
ESTADO DE MAL EPILÉTICO
crises febris / infecção do SNC / asfixia perinatal /
hipoglicemia e distúrbios de eletrólitos /erros inatos do
metabolismo 
TCE / HEMORRAGIAS INTRACRANIANA / INTOXICAÇÃO
EXOGENA / TUMORES SNC
 Crise convulsiva é frequente na emergência na pediatria.
Dentre elas, as que irão necessitar de intervenção imediata e
investigação são as crises recorrentes ou as prolongadas (com
duração maior que 5 minutos).
 O fenômeno epiléptico ocorre por uma alteração funcional
cerebral, caracterizada por uma descarga excessiva e síncrona
de um agrupamento neuronal. Nos primeiros 20 a 30 min os
mecanismos compensatórios se desenvolvem causando
aumento da PA sistêmica e pulmonar que leva a um aumento
do fluxo sanguíneo cerebral - consome mais. As complicações
são taquicardia, hipotensão e hiperglicemia; já em caráter
prolongado podemos ter acidose lática, hipoxemia,
hiperpotassemia, hipertermia, hipoglicemia e IRA.
 É definida como uma crise associada com o aumento súbito
da temperatura, que acomete crianças entre 6 meses e 5 anos,
sendo classificada em simples (generalizada, menos de 15
minutos, sem recorrência em 24 horas) ou complexa (focal com
duração de pelo menos 15 min e ou recorrência em 24 horas
somado ao déficit neurológico focal).
CONVULSÃO FEBRIL SIMPLES - duram menos que 15 min, sem
recorrências, pós ictal breve e sem déficit focal, sendo um baixo
risco para epilepsia.
CONVULSÃO FEBRIL COMPLEXA - é do tipo focal, com pelo
menos 15 min e ou recorrência, pós ictal com sonolência
persistente e ou déficit neurológico, sendo uma maior chance
para epilepsia.
 Apresenta-se como crise febril que evolui para generalizada
por mais de 30 min, tem se relacionado a histórico familiar de
epilepsia e alterações neurológicas.
 É o quadro convulsivo que se caracteriza por crises
convulsivas continuas por mais de 30 min, duas ou mais
convulsões de curta duração sem a recuperação da consciência
entre elas por mais de 30 min.
 ETIOLOGIA - 
 MANEJO 
1° passo é ofertar oxigênio terapia, avaliar a permeabilidade das
vias aéreas, controlar os sinais vitais, acesso periférico e solicitar
glicemia capilar. - avaliar se a crise persiste após 5 min
2° passo é uso de benzodiazepínicos sendo a 1° escolha o
diazepam 0,5mg/kg ev lento ou midazolan 0,2mg/kg/ev(estar
intubado por rebaixamento) OBS: pode ser repetido até vezes a
cada 5 minutos - avaliar se crise refrataria a benzodiazepínicos
(10min)
3° passo é uso de sedativos como fenotoina - avaliar se persiste
após 10 min
4° passo é usar valproato de sódio 40mg/kg - n usar em dc
metabólica e trombocitopenia - avaliar se passa de 60 min
5° passo se persistir usar fenobarbital ou propofol ou lidocaína -
se status de epiletico refratarui sem causa aparente, sendo
afastado infecçoes iniciar o uso de imunomoduladores 
1° - metilpredinisolona/imunoglobulina humana - 2° refuximab
Animais peçonhentos Crise convulsiva infantil

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