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Dermatologia – N1: Lesões dermartológicas elementares: Histologia da pele: -CAMADAS DA EPIDERME = da camada mais externa para a mais interna: Camada córnea, camada granulosa, camada espinhosa (maior camada) -camada basal LESÕES ELEMENTARES: -Primárias (lesão mais representativa): - alterações de cor - elevações edematosas -formações sólidas -coleções líquidas -Alterações de espessura -Especiais* -Secundárias ALTERAÇÕES DE COR: -mácula : -mancha: ELEVAÇÕES EDEMATOSAS: -urtica: edematosa, liberação de liquido FORMACÕES SÓLIDAS: -pápula -placa -nódulo - sólido, lesão mais palpável do que visível -tumor - apartir de três centimetros COLEÇÕES LÍQUIDAS: -Vesícula: é menor -Bolha ou flictena: deixa cicatriz -Pústula: até 1 cm -Abcesso: mais profundo tem mais que 1 cm -Hematoma Liquido(vesicula), liquido(bolha), purulento (pustula) ALTERAÇÕES DE ESPESSURA: -Queratose: espessamento da camada córnea, é mais amarelada -Liquenificação: altera a espessura, aumentam os sulcos da pele (epiderme espessada, espessamento de celular morta - aumenta espessura da pele com hiperpigmentação) -Edema: tem componente líquido -Infiltração: componente sólido (não é bem delimitada; mais difuso) -Atrofia : redução da espessura , se vê degrau -Esclerose: pele fica dura, dificuldade de pregueamento , não se consegue preguear LESÕES ELEMENTARES PRIMARIAS – ESPECIAIS*: -comedo: dilatação do óstio folicular -túnel : caminho que é criado através da camada córnea não tem comunicação profunda, ex: larva migrans e a escabiose OBS: A Fístula: comunica o organismo com o meio externo -Telangiectasia : vaso visível e dilatado LESÕES ELEMENTARES- SECUNDARIAS: -Mudanças na evolução da doença cutânea - “Menor auxilio diagnóstico que as primárias” -Crosta, escama, fissura, erosão, escoriação, úlcera, liquenificação, atrofia; cicatriz = atrófica ou hipertrófica -crosta inflamação, perda de tecido superficial gerando ressecamento e formação de uma crosta -escama área que existe queratinização alterada, verifica o branco da caámada córnea -fissura descamação -atrofia*:consegue ver por transparência os vasos *atrofica(imagem) -liquenificação -cicatriz *hipertrófica(imagem) -erosão :evolução de uma dermatose, pode ter perda da barreira epidérmica, perda da camada córnea, perda de tecido muito superficial - não atinge a derme -úlcera: mais profunda, vê a derme e pode sangrar , ter mais necrose PROCESSUAL: 1- pústula 2- pápula 3- mancha eritematosa : 4- edema localizado 5- vesícula 6- nódulo ou tumor 7- crosta – típica do impetigo aparece próximo ao nariz na face, quem causa é o estafilococos 8- telangiectasia e lesão cística (elevação que tem uma coisa dentro), mas também não está errado falar nódulo 9- erosão =perda superficial da epiderme, não costuma deixar cicatriz, ela não é linear (“perda do teto da bolha’) 10- atrofia 11- escama 12- descamação – lesão primaria é placa (“mouse pad”) 13- ulcera 14- cicatriz hipertrófica FOTO- “ESPINNHAS NO ROSTO”= COMEDO NA FOTO DA BUCHECHA NARIZ= PAPULAS AMARELADAS= MICROPAPULAS AMARELADAS EM UM NEONATO SE CHAMA HIPERPLASIA SEBACEA, FOTO PERTO DO OLHINHO= MICROCISTOS - MILIA OU MULTIPLOS MILIUM PARTE B: DERMATOSES FREQUENTES EM PEDIATRIA: - ECZEMAS : padrão de resposta agudo (fase bem inflamada), subagudo(começa a aparecer as vesículas) e crônico (liquenificação) Eczema=dermatite - INFECÇÕES : BACTERIANAS, VIRAIS, FÚNGICAS, PARASITOSES ECZEMAS: - “Dermatites”: -atópico (reação independente do contato, há resposta anômala), -contato : -irritativo = Ex: fraldas, -Alérgico -ECZEMA: significa ebulição, prurido, eritema, edema, infiltração, vesiculação, secreção, formação de crostas, escamas, liquenificação Histopatologia: -eczema agudo= epiderme cheio de microvesículas Eczema. Crônico= acantose irregular Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro FORMAS DE ECZEMA: 1- Dermatite de contato 2- Dermatite atópica 3- Eczema numular 4- Eczema estase 5- Eczema disidrótico (disidrose) 6- Eczema por fármaco 2-DERMATITE ATÓPICA= ECZEMA ATÓPICO, ECZEMA CONSTITUCIONAL, NO ADULTO= NEURODERMITE DISSEMINADA: Gosta de acometer as dobras, na fase infantil ficam na região bimalares, a partir dos 3 meses; -30% tem asma ou rinite alérgica -15% tem surtos de urticária -70% tem antecedentes familiares de atopia -atinge “dobras” principalmente no adulto Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro -DERMATITE ATÓPICA PRÉ-PUBERAL: Continuação do eczema infantil ou recidiva anos após, Atinge dobras, face, punhos, dorso das mãos e pés Eczema crônico com fases de agudização Raramente há infecção secundária -DERMATITE ATÓPICA INFANTIL: A partir dos 3 meses de vida Lesões vésico-secretantes-crostosas Bimalares, podem generalizar Não liquenificam Complicação: infecções secundárias -DERMATITE ATÓPICA- PATOGENIA: Indivíduos com limiar de reatividade anômalo, estímulos: constantes, ingestantes, inalantes, injetantes DERMATITE ATOPICA: no dorso é muito frequente, pernas, Manifestações Clínica: -critérios maiores e menores -três períodos evolutivos: 1-eczema infantil Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro 2-eczema pré-puberal 3-eczema do adulto *Podem generalizar Critérios Maiores: 1-prurido, 2- morfotopografia, 3-tendência a cronicidade/ recidivas frequentes Critérios Menores: antecedentes pessoal ou familiares de atopia,pisitividade em testes epicutaneos (prick test) dermografismo branco (pq faz vasoconstrição ),xerose/ictiose, hiperlinearidade palmar, pitiríase alba, queratose pilar, palidez centro- facial com escurecimento orbitário, prega de Dennie-morgan (preguinha em baixo dos olhos-dupla prega), sinal de hertogue, tendência a infecções cutâneas repetidas, catarata subcapsular anterior e ceratone. INFECÇÃO POR HERPES SIMPLES NA DA: -erupção variceliforme de Kaposi= não tem relação com o HIV, ela é disseminada parece uma varicela IMPETIGINIZAÇÃO NA DA: TRATAMENTO: -cuidados gerais contra a xerose - medicamentos tópicos: Aline Mostaro Aline Mostaro -corticosteróides -imunomoduladores tópicos -antibióticos -antissépticos -medicamentos sistêmicos -hospitalização TRATAMENTOS SISTEMICOS: -anti-histamínicos sedantes (para controlar o prurido) -fototerapia (com ação imunomoduladora) -corticóides -imunossupressores : ciclosporina, metotrexato, azatioprina, micofenolato de mofetil -antibióticos (se tiver infecção secundária) -sedativos -psicoterapia DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DA DA NA INFANCIA : dermatite seborreica (o mais relevante, ela melhora rápido diferente da atópica), dermatite de contato, psoríase, ictioses, micoses superficiais, pitiriase rosea, liquen plano, histiocitose, Síndrome de Netherton (imunodeficiência), acrodermatite enteropatica(deficiência de zinco- mais perto do desmame), síndrome de hiper-IgE (imunodeficiência) DERMATITE DE CONTATO (DC) -eczema de contato - origem exógena: exposição ocupacional, medicamentos , cosméticos, hobbies -etiopatogenia: - DC por irritante primário, alérgica, fototóxica, fotoalérgica -ECZEMA DE CONTATO: pode ser: por irritanteou alérgico OBS: DERMATITE DE FRALDAS: É um tipo de dermatite de contato irritativa: embebição da camada córnea que facilita a penetração de antígenos o que facilita a dermatite Tratamento: é ficar sem fralda, tem que ficar ventilada a área Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro DERMATITE DE CONTATO POR IRRITANTE PRIMÁRIO: -Dano tecidual -substancias irritantes → dano a barreira epidérmica → queratinócitos liberam IL1 e desencadeiam ativação de linfócitos T CD4 + -portanto: resposta imune não necessita de antígenos -exemplos: sabões, detergentes, desinfetantes, xampus, limpadores industriais, solventes, álcalis, ácidos, óleos de corte, solventes orgânicos, agentes oxidantes, plantas, pesticidas, secreção de animais, podofilina e antralina DERMATITE DE CONTATO ALERGICA: LINFOCITOS TCD8 QUE ATUAM -fase de indução (“via aferente”): 4 a 5 dias - fase de elicitação (via eferente”): 24 a 48 horas após o novo contato com o antígeno, desenvolvimento da lesão -fase de resolução: linfócitos T CD4+ conseguem agir como reguladores e resolver o processo DERMATITE DE CONTATO ALÉRGICA: -ruptura de tolerância aos haloptenos do meio ambiente -hapteno: antígeno “incompleto”, capazes de estimular a produção de anticorpos após formarem complexos através da ligação com proteínas humorais ou tissulares -hapteno permanecer por 18 a 24 horas para haver sensibilização -hipersensibilidade do tipo IV -as células citotóxicas efetoras da DCA são os linfócitos TCD8+ -sensibilizantes comuns em crianças: plantas, níquel, preservativos, neomicina, calçados, fragrâncias, lanolina presentes em cremes em geral Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro -cosméticos sensibilizantes: batons, antitranspirantes, tintas de cabelo com PPD, alisantes, lanolina, acrílicos, esmaltes, benzalcônio e ácido ascórbico em soluções de lentes de contato, fragrâncias, componentes de filtro solar, preservativos/conservantes de xampus e cosméticos -Faz teste de contato DERMATOTOSES POR VÍRUS NA INFANCIA: - Herpes simples (HSV): Lesões agrupadas, se for herpes não genital é mais por HSV 1, herpes genital por HSV2, tratar com antiviral. -gengivoestomatite herpética -herpes simples recidivante -erupção variceliforme de kaposi -verrugas (HPV): forma-se verrugas vulgares (plantar , palmar), verruga plana , verruga filiformes, a verruga genital é o condiloma acuminado, epidermodisplasia verruciforme, tem também os carcinomas -Tratamento: se usa antiviral!!!!! (Professora falou pra não errar na prova), cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, imiquimode INFECÇÃO PELO HERPES SIMPLES VÍRUS : -Vírus DNA - HSV1: herpes não genital: 80-90% das crianças menores de 10 anos -HSV2: herpes genital -transmissão por contato -primoinfecção: gengivoestomatite herpética (incubação 3-10 dias), -latência em gânglios cerebroespinhais : herpes simples recidivante Tratamento aciclovir -MOLUSCO CONTAGIOSO: -poxvírus DNA - transmissão por contato -mais comum em crianças e atópicos -lesões maiores em imunossuprimidos -é uma pápula umbilicada, parece um “vulcãzinho” No adulto é por DST -acomete mais áreas de dobras na pele, e em áreas de pele fina -tratamento: curetagem, imiquimod, nitrogênio líquido, hidróxido de potássio, cura espontânea PIODERMITES: impetigo , sindrome da pele escaldada estafilocócica, foliculites, erisipela e celulite, tricomicose axilar, eritrasma, erisipelóide -Impetigo: é por estafilococos, apresenta crosta melicérica Variante : impetigo bolhoso (sempre estafilococos), Contagiosa Tratamento : remoção de crostas, antibióticos tópicos (mupirocina ou ácido fusídico) ou orais -SD. Da pele escaldada estafilocócica: causada por exotoxinas esfoliativas A e B do Staphylococcus aureus, Foco infeccioso pode ser fora da pele -otites , conjuntivites, febre e eritema difuso dias após o inicio da infecção →grandes bolhas flácidas→retalhos epidérmicos (nikolsky +), tratamento : oxacilina Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro -MICOSES FUNGICAS: Micoses superficiais -exame micológico direto: KOH (hidróxido de potássio) Micoses superficiais : -tinha no couro cabeludo: alopesia/ tonsura, descamação, pústulas *Kerion celsi = forma abcesso e depois pode deixar cicatriz -tinha da face e do corpo -tinea incógnito Tratamento : antifúngicos tópicos e tratamento oral: couro cabeludo=sempre, onicomicose=avaliar ESCABIOSE: “sarna”, lesão em túnel, ou sulco, fêmea do acaro vai estar na ponta do túnel, ela dá prurido muito a noite, lesões secundarias: impetigo Tem que tratar a criança e a família inteira também Tratamento : tratamento tópico= permetrina creme 5% por 8-14 horas, repetir após 7 dias, outras opções: enxofre precipitado em vaselina, benzoato de benzila . Ou oral= ivermectina (somente pacientes > 15 kg): escabiose nodular , escabiose crostosa, associada ao tópico, tem que tratar os familiares PEDICULOSE: Piolhos, tratar com xampu de permetrina 1%, repetir após 1 semana , examinar os familiares DERMATOZOONOSES: escabiose, pediculose, larva migrans cutânea, tungíase, miíase PICADAS DE INSETOS: TRATAMENTO SINTOMÁTICO: -Dor: analgésicos - edema: gelo local -prurido: gelo local, corticoide de baixa potência (hidrocortisona), anti- histamínico ORAL FOTOPROTEÇÃO NA INFÂNCIA: -Filtros solares físicos (óxido de zinco): menor risco de sensibilização que os químicos, aplicação FOTOPROTEÇÃO: Crianças são mais suscetíveis ao dano solar, produção de melanina limitada apesar da maior densidade de melanócitos em relação aos adultos DERMATITE DE CONTATO ALÉRGICA: Componentes de filtro solar (benzofenona e octocrileno) Dermatite Seborreica: PLACAS ERITEMATODESCAMATIVAS TRATAMENTO DE ESCOLHA = CORTICOIDE TÓPICO Afecção crônica, recorrente, não contagiosa, que ocorre em regiões ricas em glândulas sebáceas (couro cabeludo, centro facial, sobrancelha, região nasogeniano, auricular, esternal, axila e virilha). Ex: Caspa (como é conhecido popularmente), porém a doença é a dermatite seborreica de couro cabeludo é o nome correto. PATOGENIA Causa desconhecida – porém há alteração sebácea, tem componente imunológico ALTERAÇÃO QUALITATIVA DE SEBUM Colesterol, triglicérides e parafina, ac. graxos FATORES FAVORECEDORES - Calor, umidade, roupas que retem sebum e suor (lã, flanela e tecido sintético) Aline Mostaro Aline Mostaro Aline Mostaro - Agentes bacterianos e leveduras: são fatores de PIORA e não Desencadeantes PROVA Malassezia furfur e Candida albicans FATORES AGRAVANTES Estresse emocional, Dç de Parkinson, DM, obesidade, lesão no trigêmeo, poliomielite, condimentos e álcool. IMUNODEFICIENCIA - Quadro extenso e há resistência ao tratamento – HIV positivo CLÍNICA - LACTENTE: geralmente nos primeiros meses de vida, há passagem dos hormônios andrógenos da mãe para o filho. Escamas aderidas, úmidas - ADULTO: descamação difusa, não aderente, seca DOENÇA DE LEINER = DERMATITE SEBORREICA MAIS ESUBERANTE Sinônimo: eritrodermia esfoliativa do infante: CLINICA – erupção cutânea, diarreia, vômitos, anemia e febre. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Psoríase, Ptiríase rósea, eczema atópico, Candidose e dermatofitose, Dça de Letterer- Siwe TRATAMENTO Lactentes/ Crianças: Couro cabeludo, tronco e áreas intertriginosas Tratamento tópico, compressa com Solução de Burow 1:30, águaboricada, soro fisiológico ou solução de permanganato de K 1:10.000, creme corticoide, com ou sem Antibiótico ou antifúngico. Sabonete ou shampoo. - Medidas gerais: evitar excesso de roupas, usar roupas de algodão ou linho. Casos graves: Prednisona 0,5-1mg/kg/dia. Adultos: Couro cabeludo – SABONETES: ac. Salicílico e enxofre SHAMPOO: Piritionato de zinco1%, ciclopirox-olanina 1%, cetoconazol 2%. CORTICÓIDE – formas resistentes: coaltar 4-5%, creme ou pomada de corticoide. Face e Tronco: Hidrocortisona 1%; Creme Cetoconazol 2%. Área intertriginosa (nas dobras): Creme ou pomada de corticoide com antibacteriano ou antifúngico. Casos resistentes: Fototerapia (caráter anti-inflamatório), Análogos da Vitamina D (calcitriol, calcipotriol), Tacrolimus e Pimecrolimus (os dois últimos são imuno supressores). Terapia Sistêmica em casos resistentes: Prednisona, Tetraciclina, Isotretinoína (nome comercial, racutan). Psoríase: Erupção eritêmato-escamosa ou descamativa (bem mais aderente que a dermatite seborreica). Curso crônico Frequente – 1% a 3% da população Ambos os sexos 3ª e 4ª décadas de vida Causa desconhecida Predisposição geneticamente determinada Gêmeos monozigóticos – 65-70% Gêmeos dizigóticos – 15 – 20% Relação com antígenos de histocompatibilidade – associação com o tipo de psoríase. Aline Mostaro Aline Mostaro Estudos recentes: Modo de herança multifatorial. * Fatores desencadeantes ou agravantes: PROVA!!! Trauma cutâneo Infecções (de VAS) Drogas (lítio, beta-bloqueador, antimaláricos, AINES, corticoides sistêmicos) PROVA!! Estresse emocional Distúrbios endócrinos e metabólicos, álcool, variações climáticas. ETIOPATOGENIA: encurtamento do ciclo germinativo epidérmico, aumento das células em proliferação, diminuição do tempo de turn over celular na epiderme e aumento os receptores de EGF/TGF-alfa. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Psoríase em placas (Vulgar, é a mais comum) Psoríase em gotas Psoríase eritrodérmica Psoríase pustulosa Psoríase artropática Formas atípicas (criança, idoso, palmo-plantar, ungueal, viral) Aline Mostaro PSORÍASE EM PLACAS (VULGAR) Forma mais comum Placas eritemato-escamosas, bem delimitadas Tamanhos variados Simétricas FACE EXTENSORA – joelhos, cotovelos, couro cabeludo, região sacral DOBRAS FLEXURAIS – Psoríase Invertida (descamação menos evidente) –axila, virilha. Acometimento de mucosas, menos frequente Prurido e queimação – depende do estado emocional Curetagem metódica de Brocq – SINAL DA VELA E ORVALHO SANGRENTO / AUSPITZ PROVA!!! Aline Mostaro Aline Mostaro PSORÍASE EM GOTAS = Pápulas difusas, geralmente em tronco Crianças, adolescentes e adultos jovens Início súbito Pápulas eritêmato-descamativas – 0,5 a 1,0cm de diâmetro Tronco Infecção prévia estreotocócica de Vias aéreas superiores (VAS) De 2 a 3 meses, pode haver eventual evolução para quadro VULVAR. Aline Mostaro Aline Mostaro PSORÍASE ERITRODERMICA Eritema intenso acompanhado por descamação Curso evolutivo da doença Corticóide sistêmico – pode desencadear, se o paciente tiver psoríase AIDS, mais susceptível Hipotermia Diminuição do Débito Cadíaco, Disfunção hepática e renal. (paciente funciona como grande queimado – apresenta inclusive distúrbios eletroliticos) Diagnóstico Diferencial: Linfoma cutâneo, farmacodermia, dermatite atópica exuberante Aline Mostaro Aline Mostaro PSORÍASE PUSTULOSA Forma generalizada: ERITEMATO-ESCAMOSA COM PÚSTULAS generalizadas Psoríase de Von-Zumbush Tinha e Psoríase Vulgar desenvolve Psoríase Pustulosa ou vice-versa. Interrupção CTE, hipocalcemia, infecções, irritantes locais Pode se manifestar com lesão única, em extremidade (das mãos e/ou artelhos – acrodermatite contínua de Hallopeau) e pustulose palmoplantar (A mais comum). Comprometimento do estado geral, febre, leucocitose Duração de poucas semanas Resolução com retorno à forma vulgar ou evolução para a forma eritrodérmica. Aline Mostaro Aline Mostaro PSORÍASE ARTROPÁTICA 5-7% dos doentes co psoríase Lesões cutâneas disseminadas Poucas articulações à Mono ou oligoartrite assimétrica (fácil controle e bom prognóstico) Interfalangeanas distais ou proximais Aumento de VHS FR e FAN ausentes Mais em Interfalangeanas distais PSORÍASE NA CRIANÇA Placas eritematosas, ligeiramente descamativas – forma mais discreta Região orbitária ou genial Couro cabeludo – Diag. Diferencial = Dermatite Seborreica Seboríase – abre o quadra igual uma dermatite seborreica, mas com escamas mais grossas – o que chamamos de seboríase = dermatite seborreica com psoríase PSORÍASE NO IDOSO Formas Mínimas – bem discreta Membros Inferiores Diag. Diferencial com Dermatite Asteatósica – idosos que já tem ressecamento da pele. PSORÍASE PALMO-PLANTAR Mais comum em adultos Acometimento das unhas ou eventuais lesões em outras regiões confirmam o diagnóstico PSORÍASE UNGUEAL Pitting irregular e profundo Alargamento das bordas das unhas Manchas salmão – extensão Onicólise com bordas eritematosa – pcte com psoríase faz micose com mais frequência. Aline Mostaro Hiperqueratose subungueal Precede as manifestações cutâneas em anos Lesão cutânea x Lesão ungueal – diagnóstico Onic Onicomicose + Psoríase (Onicomicotização) DIAGNÓSTICO Clinico Diagnóstico Diferencial: Pitiríase Rósea de Gilbert, Sífilis secundária, Dermatite seborreica, Psoríase em gotas X Pitiríase Liquenóide - Brocq Forma eritrodérmica: atípica, erupção medicamentosa, linfomas (Histopatologia) Pustulose palmoplantar abacteriana X Mícide, eczemadisidrótico, micose vésico- bolhosa. TRATAMENTO Esclarecimento ao paciente quanto à evolução, por ter caráter crônico, não tem cura Não é contagiosa Não-comprometimento sistêmico Exposição solar (por ter propriedade anti-inflamatória) TRATAMENTO EM QUADROS LOCALIZADOS CORTICOIDES TÓPICOS: potencia x “cura” – taquifilaxia - efeitos colaterais – chega uma hora que para de fazer efeito opção secundária: COALTAR 2-5%: poucos efeitos colaterais Coaltar + Radiação UV= Método de Goeckerman: quadro disseminado não eritrodérmico CALCIPOTRIOL: análogo da vitamina D3 – diminuição da proliferação e induz a diferenciação terminal dos queratinócitos. TRATAMENTOS SISTEMICOS PUVA (Psoraleno Ultra Violeta A) – 8-metoxipsoraleno (8-MOP) 2-3 tratamentos por semana + radiação após 2h para potencializar o tratamento. Utilizar: óculos de sol até 24h após ingesta 8-MOP, proteger o corpo do sol. Efeitos colaterais: náuseas, eritema, prurido, queimaduras, envelhecimento precoce, carcinomas e catarata. Tem o Psoraleno tópico - orientar banho de sol para intensificar a ação. Evitar: crianças e uso tópico. METOTREXATO: Antagonista do Ac. fólico – ação na hiperproliferação celular Uso para Casos extensos e resistentes – artropática, eritrodérmica, pustulosa generalizada Cuidado com Hepatopatas, pesquisar doenças hematológicas e sistêmicas Controle da função hepática Lesões aftóides (leucopenia) (aftas orais) no início do tratamento com Metotrexato é sinal precoce de toxicidade da droga. PROVA!!! Intolerância gástrica ACITRETIN Psoríase pustulosa – atua rapidamente - tratamento de primeira escolha na Pustulosa Placas generalizadas eritrodérmicas – 3-4 sem. de Tratamento Teratogênico Efeitos colaterais: Queilite, epistaxis, conjuntivite, paroníquia, alopecia e prurido. Controle da função hepática e lipídicaCICLOSPORINA A Atua na inibição de linfócitos T (CD4) ativados, impedindo a produção de IL-2 e outras linfocinas – inibe a progressão da doença Controle da função renal a cada 2 semanas no início Diminuição da dose de aumentar a Creatinina – interrupção do tratamento se >/- 50% Efeitos colaterais: Hipertensão, náuseas, parestesias, hipertricose, neoplasias Uso até 2 anos – nefrotóxidade irreversível *Cuidado com a Nefrotoxicidade SULFONAS – 100mg/dia – mais na pustulose palmoplantar BIOLÓGICOS - agentes terapêuticos produzidos por organismos, através do uso de biotecnologia recombinante. 3 Classes: Proteínas de fusão, Anticorpos monoclonais, Citocinas recombinantes. Tumores epiteliais benignos: Tipos: Queratose seborreica: pápulas acastanhadas, com superfície sulcada e com aspecto graxento, podem ser únicas ou múltiplas, não sofre transformação maligna Sinal de Leser-Trelat: Aparecimento abrupto de múltiplas QS É um sinal paraneoplásico Ocasionado pelo fator de crescimento epitelial pelo tumor -dermatose papulosa nigra Estucoqueratose: ocorre nos MMII Hiperplasia sebácea: são pápilas mais amareladas em áreas ricas em glândula sbacea Tricoepitelioma: faz diagnóstico diferencial com CBC – ocorre mais em jovem, não tem caráter de crescimento. É decorrente do pelo. São muitos tricoepiteliomas Siringoma: são pápulas normocromicas na região periortbitaria Queratocantoma: lembra CEC A queratose seborreica pode ser diversas ou avulsa, de coloração escurecida, não sofre transformação maligna , aparecimento abrupto, é ocasionado por secreção de fatores de crescimento epitelial pelo tumor. Sinal paraneoplasico: com o aparecimento da queratose seborreica antecede a presença de adenocarcinoma gástrico e colon, carcinoma de mama, e linfomas. Sinal de leser-trelat: é o aparecimento súbito das lesões. Dermatose papulosa nigra é uma variante da queratose seborreica, deve tratar só se o paciente se incomodar esteticamente. Estucoqueratose, outra variante da QS Hiperplasia sebácea Tricoepitelioma Adenoma sebáceo tipo Balzer Siringoma Queratocantoma Melanoma cutâneo: Maior aumento anual em incidência nas populações de pele clara Alta incidência na Austrália Em 2008 o INCA relatou 5920 novos casos, na região sul foi onde teve maior incidência principalmente em Santa Catarina. O que é? É a transformação maligna dos melanocitos epidérmicos, é um processo multi fatorial com fatores genéticos, constitucionais e ambientais. Ocorre mais em adultos jovens , é ocorre metastases assim é de extrema importância o diagnostico precoce. Fatores de risco: fenótipo: pele tipo II DE Fitzpatrick/ cabelos ruivos ou loiros/ olhos verdes ou azuis/ efélides (sardas)/ história previa de queimaduras solar na infância ou adolescência/ nevos atípicos (são marcadores de risco)/ presença de múltiplos nevos melanocitos (mais que 20)/ imunossupressão (transplantados e AIDS) Levar em consideração historia pessoal como fator de risco, se já teve melanoma prévio e CA de pele não melanoma Idade: A idade também é um fator de risco: menores de 10 anos é 100 vezes menor; 0,4% dos melanomas correm em menores de 12 anos Melanoma na infância ocorre pelo nevo congênito gigante, xeroderma pigmentoso, nevos displasicos e melanoma familiar Paciente que apresenta melanoma familial devemos fazer exame clinico em todos familiares de 1 grau Fatores de risco clinico para melanoma: Historia familiar forte (mais de 3 familiares de 1 grau afetados) Múltiplos nevos benignos (mais de 100) Múltiplos nevos atípicos Melanoma prévio Quadro clínico: sintomas: mudança de aspecto de lesão pré existente e aparecimento de lesão pigmentar irregular Sinais: Aumento do diâmetro ou espessura da lesão, mudança de cor ou variação no padrão de pigmentação, sangramento, prurido, ulceração Localização: pele, mucosa, couro cabeludo, região palmo plantar e subungueal O local das lesoes variam de acordo com o sexo e a raça: Homens brancos mais no tronco (dorso superior) Mulher branca mais nas pernas e tronco Negros e asiáticos mais na região palmo plantar e subungueal e mucosas 4 Tipos clínicos: varia pelo padrão de crescimento Melanoma extensivo superficial Melanoma nodular Melanoma extensivo superficial: macula pigmentada irregular, cresce progressivamente e muda de aspecto 70% dos casos e em população de pele clara Nevo pré existente Evolução é de 1 a 5 anos Homens mais em dorso e nas mulheres mais nas pernas Idade na faixa de 30 a 60 anos Melanoma nodular: é o segundo mais comum - nódulo ou papula enegrecida , azulada ou amelanotica Qualquer idade, media 53 anos Mais na cabeça, trono e pescoço Evolui rapidamente, cresce verticalmente Segundo tipo mais comum ( 15 a 30%) Comum a presença de nevo pré existente ou de novo Melanoma acral lentiginoso: macula negra ou acastanhada, de superfície hipercerarosa e pode ter ulceração 2 a 8% em brancos 60 a 72% em negros 29 a 46% em asiáticos Evolução de meses a varias anos ( media de 2,5 anos) Mais em região palmo plantar e subungueal Idade perto dos 60 anos Obs: região subungueal é polegar e halux Melanoma lentigo maligno: lesões planas e pigmentadas irregulares 4 a 15% dos casos Mais em face principalmente nariz e região malar Evolução longe de 5 a 15 anos Idade media de 65 anos Possui bom prognostico Quando há nódulos ou papulas é de pior prognostico Diagnostico clinico do melanoma: fazemos o exame macroscopico olhando a olho nu com a dermatocospia (aumenta 10 x) que tem mais acuracia 93% , fazemos a regra do ABCDE: Assimetria (traça uma linha reta no meio e compara os lados) Bordas irregulares (contorna a lesão com a caneta ) Cores de 2 ou mais Diâmetro maior q 6 mm Expansão em superfície ou modificação O estadiamento depende se é localizado (ainda não teve metástase), metástase para linfonodos regioenais e metástases a distancia, vai piorando o prognostico O índice mais usado para ver o prognostico e o índice de Breslow, que o patologista faz e nos da o resultado, quanto maior o índice de BRESLOW pior o prognostico, pois esse índice avalia a profundidade do tumor. Melanoma em regiões como sub pubial, couro cabeludo e genitália são de piores prognósticos já que o diagnostico é dado tardiamente. No caso do tumor metastático não há tratamento efetivo Tipo clinico de pior prognostico são os :nodular e acral Melhor prognostico: lentigo maligno Ulcera indica pior prognostico e idade avançada b tem piores prognósticos Melanoma cutâneo não é o Ca de pele mais comum, porem é o mais agressivos de todos Então diagnostico precoce é primordial, alta taxas de cura quando descoberto no inicio. Tumores epiteliais malignos: Tumor epitelial maligno é o câncer de pele, temos 3 tipos: CBC (carcinoma basocelular) 80% dos casos CEC (carcinoma espinocelular) 15% Melanoma 4% Ainda temos 1% que são os tumores de baixa incidência Carcinoma Basocelular: É um tumor maligno das células germinativas foliculares, ele é indolente (indolor), com baixa taxa de mortalidade, raramente metastatisa, mas se houver metástase os principais lugares são: linfonodo, pulmão, fígado e ossos. Epidemiologia: pela classificação de Fitzpatrick ele acomete mais I, II, E III, que são as peles claras, por isso tem maiores taxas de incidência ocorrem na Austrália e as menores taxas ocorrem na África. Acomete nariz, face e couro cabeludo Etiologia: a principal causa do CBC é a exposição á radiação ultravioleta. Há também predisposição genética (síndrome do nevo basocelular, síndromede bazex e xerodermerma pigmentoso), exposição ao arsênico, fatores ambientais (hidrocarbonetos e pesticidas), imunossupressão, injurias (queimadura e trauma), exposição a radiação ionizante, fototipo baixo, sexo masculino, nevo sebáceo e idade avançada. 70% ocorrem crâniocefalico, no nariz é o local mais comum Gênese do CBC: os principais lugares que ocorrem mutação são: bulbo folicular, glândula sebácea, e as células basaloides interfoliculares. Subtipos do CBC: sólido / superficial/ esclerodermiforme/ micronodular/ infiltrativo/ metatipico/ queratotico/ adenóide/ cístico/ com diferenciação sebácea/ linear/ adamantinoide/ de células claras/ com diferenciação matricial/ fibroepitelioma de Pinkus. Temos que saber os 6 primeiros, do solido ao metatipico, que são os mais comuns. Os menos agressivos : sólido e superficial Mais agressivos: infiltrativo, micronodular, esclerodermiforme e metatipico. Podemos ver essa agressividade na histopatologia, na imagem do solido vemos que ele é menos invasivo comparado ao micronodular e ao esclerodermiforme. Carcinoma basocelular nodular pode ulcerar Tem aspecto perolado – brilha e tem eleangectasias Carcinoma superficial da mais nos troncos, e são lesões em placa, descamativas. Lesão elementar: é uma placa eritemato descamativa Prognóstico: depende do tipo histológico( se é solido e superficial que são de baixo risco ou se é micronodular ou esclerosante que são de alto risco), localização e o tamanho. Placa eritematosa com áreas escleróticas A localização de alto risco é anterior e central, e auricular. Médio risco é na testa e bochechas e baixo risco e no pescoço para baixo. Carcinoma basocelular – prognóstico: 1 tipo histológico: Sólido e superficial – é menos agressivo Infiltrativo, microndular, esclerodemiforme ou metatópico - agressivos Bordas: baixo risco quando são bem delimitadas e alto risco quando mal definidas É recidivante: não baixo risco, sim alto risco Imunossupressão: não baixo risco, sim alto risco Tumor localizado na área de irradiação prévia: não baixo risco, sim alto risco Envolvimento perineural: não baixo risco, sim alto risco Tratamento: a escolha sempre será a cirurgia , porém temos sempre que analizar: Condições cirúrgicas do paciente Custo Resultado cosmético pós-tratamento Tratamento não cirúrgico: Imiquimoide (tratamento tópico), terapia fotodinâmica; vismodegibe; medicamento oral Tratamento cirúrgico: temos 4 tipos pode ser o convencional com margem de segurança, cirurgia micrografica de Mohs – para tumores mais agressivos , curetagem e eletrocauterização, e por fim a criocirurgia – feita com nitrogênio líquido. Cirurgia de Mohs é a melhor opção de tratamento para o câncer de pele de alto risco , não melanoma . Indicações para a cirurgia micrografica de Mohs (CMM): subtipo histológico agressivo, margens mal delimitadas, lesões recidivadas, lesões pericavitárias. Técnica: primeiro tiramos superficialmente e visível. Segundo tiramos a parte lateral e inferior.a taxa de cura é de 99%, quando vai tirando o tumor vai mandando para a patologia para ver se todas as bordas estão livres. Quando o tumor é perto do olho não podemos tirar meio cm de margem, entao vamos aos poucos. Não há necessidade de fazer quimioterapia e não precisa fazer pesquisa de metástase. CARCINOMA ESPINOCELULAR É um tumor maligno das células espinhosas, é indolente ou agressivo, a incidência é de 30 em 100.000, e predomina em população idosa. Pode ocorrer lesões precursoras como: lesão nova, queratose actinica (lesão pré maligna) ou solar, verruga viral, cicatriz, e ulcera crônica. Etiologia: exposição a radiação ultravioleta/ predisposição genética/ exposição ao arsênio/ tabagismo/ hpv(anal e genital)/ imunossupressão/ injurias/ exposição a radiação ionizante/ fototipo baixo/ idade avançada. Clínica: pápula eritematosa Sub tipos: in situ (doença de bowen- é uma lesão plana, não invadiu a derme – faz diag diferencial com CBC superficial), verrucoso, Prevenção: FPS 30, Roupas adequadas, não usar câmera de bronzeamento. 52% dos pacientes apresentam novo CEC dentro de 5 anos. Triagem: Da mais em pessoas a partir dos 50 anos, de olhos claros, com dano solar, presença de ulcera e imunossuprimido Manejo das lesões: Bowen - Se for pequeno fazer excisão cirúrgica ou crioterapia -Se for grande fazer imiquimod, Terapia fotodinâmica (PDT) , e 5-Fuoracil Eczemas: Uma das queixas mais frequentes do consultório ( 40, 50%) Frequente não só para o dermatologista Significado: ebulição, uma pele literalmente fervendo. Sao dermatites caracterizadas pela presença de: Edema Infiltração Prurido (tem que ter. Pode ser mínimo, moderado ou intenso) Secreção Vesiculacao Formação crostas Escamas Liquenificação (aspecto de espessamento com sulcos) Fases: Agudo: Eritema Edema Vesiculação e bolhas (se tem vesícula é aguda) Secreção Subagudo: Secreção Crostas Crônico: Liquenificação (espessamento com acentuação de sulcos) Hiperpigmentação Descamação Histopatologia Eczema agudo: Tem infiltrado inflamatorio Eczema crônico: Tem espessamento da epiderme Formas de eczema: Dermatite de contato Dermatite atopica Eczema numular Eczema de estase Eczema disidrotico Eczema por fármaco Dermatite de contato (eczema de contato) Origem exógena: hobbies, exposição ocupacional, medicamentos, cosméticos Etiopatogenia da DC: Por irritante primário comum por substâncias Irritantes, queratinocitos ativam linfócitos tCD4 resposta imune que nao necessita de antígeno. Nao ha mecanismo imunologico exemplos: sabão, álcool gel, perfumes, shampoos,ácidos, solventes orgânicos, plantas, pesticidas, secreção de animais, podofilina (trata hpv) e antralina (trata alopecia) diagnostico por anamnese, ex. Clinico e suspensão do agente -> melhora lenta e progressiva dermatite de fralda: devido a fezes e urina. O tratamento é tirar a fralda. NAO USAR CORTICOIDE NA AREA DA FRALDA! Vai absorver muito, vai ter um efeito como se fosse sistêmico. O que tem que fazer na irritação é TIRAR O AGENTE. Alérgica Ruptura de toleracia aos haptenos ( é um antígeno incompleto que precisa se ligar a alguma proteína serica pra estimular a formação da resposta imune) do meio do ambiente. Hapteno precisa permanecer por 18 a 24 horas para haver sensibilização Hipersensibilidade do tipo IV Células TCD8 citotoxicas sao as efetoras Comum alergia de plantas Fase de indução: em que existe o contato ( via aferente): 4 a 5 dias em que as celular de langerhans entram em contato com o linfonodo e gera uma sensibilização Fase de elicitacao ( via eferente ): 24 a 48 hrs apos um novo contato a lesão vai ocorrer Fase de resolução: LTCD4 reguladores suspendem o problema Diagnostico: anamnese, exame clinico, teste de contato (pacth test) Como funciona o Patch Test: Os testes de contato ou epicutaneos (patch test) são utilizados para confirmar o diagnostico e investigar a causa da dermatite de contato. Seu mecanismo é o mesmo da dermatite de contato alérgica. A aplicação de substância suspeita, em uma parte do corpo, induz lesão clinica do tipo eczematoso naquele local. Os testes epicutaneos são indicados unicamente na investigação da dermatite de contato ALERGICA. Na dermatite de contato por irritante primário, como referido, não há mecanismo imunológico. Fototoxica Tipo especial de DC por irritante primário A substância se torna irritante quando a estrutura química é modificada pelo sol. Não tem antígeno. Exemplo: fitofotodermatose(ao limão) Em qualquer individuo Minutos ou horas apos a exposição Diagnostico: anamnese, exame clinico, suspensão do agente Fotoalergico Tipo especial de DC alérgica A substância se torna antígeno quando sua estrutura química é modificada pelo sol Exemplos: DC por anti- histamínicos de uso tópico, perfumes, AINES, antimicoticos tópicos, diurético (frequente com furosemida) Pode acometer áreas nao expostas ao sol, por contiguidade Diagnostico: anamnese, exame clinico, fototeste de contato, suspensão do agente Tratamento das dermatites de contato: Corticosteroides 1- pimecrolimus e tacrolimus 2- ciclosporina 3- metotrexato 4- fototerapia DERMATITES DE CONTATO NAO ECZEMATOSAS 1 – DC tipo eritema polimorfo 2 – DC purpurica 3 – DC hipercromiante 4 – DC hipocromiante ( despigmenta por substancias derivada do fenol por exemplo: luvas, chinelos de borracha..). faz DF com vitiligo. 5-DC liquenoide 6- urticaria de contato DERMATITE ATOPICA Sinônimos: Eczema atopico Eczema constitucional Neurodermite disseminada Patogenia: Indivíduos com limiar de reatividade anômalo Estímulos: ingestantes, inalantes, consantes 30 % tem asma ou rinite alérgica 15% tem surtos de urticaria (lesões eritemato edematosas que somem de um lugar e aparecem em outro. Nao se mantem por mais de 24 horas) 70% tem antecedentes familiares de atopia lesões exulceradas, lineares, tendentes a ter liquenificaçao, tem espessamento dos sulcos Primeiro a dermatite atopica, depois aparece asma, depois rinite. Manifestações clinicas: Critérios maiores e menores Três períodos evolutivos eczema infantil eczema pre puberal eczema do adulto podem generalizar Maiores: prurido (eczema TEM que coçar ou arder) morfotopografia tendência a cronicidade/ recidivas frequentes Localizações: Mãos, face, pescoço, dorso, fossa antecubital... Menores: Antecedente pessoal ou familiar de atopia Positividade em testes epicutaneos (prick test) pra asma, poeira.. Dermografismo branco = estimulo linear na pele que faz uma urticaria Xerose/ ictiose (pele seca) Hiperlinearidade palmar = sulcos palmares são mais acentuados Pitiriase alba (manchas hipocromicas no rosto, braços) Queratose pilar (aqueles pontinhos eritematosos no braços) Palidez centro facial com olheiras (escurecimento orbitário) Prega de Dennie- Morgan = prega interpalpebral Sinal de Hertogue = perda dos cílios por prurido Tendência a eczema recidivante das mãos (exemplo: passou álcool gel, já era atópico e ai só piora) Tendência a infecções cutâneas repetidas Catarata subcapsular anterior e ceratocone ECZEMA DO MAMILO – pode ser um critério menor de DA ECZEMA INFANTIL A partir dos 3 meses de idade Costuma ser eczema subagudo (lesões vesico secretantes crostosas) Bimalares, podem generalizar Não liquenificam Complicação: erupção variceliforme de Kaposi – é uma infecção viral, não é pelo vírus da varicela. É por herpes simples. Pacientes com pênfigo também podem fazer essa erupção variceliforme = sao papulas ou vesículas umbelicadas, com dor ou prurido e tem também crostas melicericas: tonalidade de mel. ECZEMA PRE PUBERAL Continuação do eczema infantil ou recidiva apos anos Dobras, face, punhos, dorso de mãos e pés Eczema crônico com fases de agudização Raro ter infecção secundaria Prurigo: lesões em formas de pápulas ou nódulos que cocam muito ECZEMA DO ADULTO Sinônimo: neurodermite disseminada Tendência mais acentuada a liquenificacao Tem dupla prega de demi Morgan (liquenificação na área da pálpebra) Dobras antecubitais, região poplítea, pescoço e face Diagnostico diferencial de dermatite atopica: Dermatite seborreica (infância) Dermatite de contato Neurodermite (liquen simples crônico) Psoríase Ictioses Micoses superficiais Pitiriase rósea Liquen plano (muitooo pruriginoso) Histiocitose ( infância, é df de dermatite seborreica também) Síndrome de netherton Acrodermatite enteropatica Sd. de hiper – IgE Tratamento: Cuidados gerais contra a xerose Medicamentos tópicos: Corticosterides Imunomoduladores tópicos Alcatrões ATB Antissépticos Medicamentos sistêmicos: Corticoides ATB Anti histamínicos ( se houver prurido) Imunomodulares sistêmicos Fototerapia (muito boa!) Sedativos ( por conta do prurido) Psicoterapia Imunossupressores: ciclosporina, metotrexato, azatioprina, micofenolato de mofetil Hospitalização SOBRE OS CORTICOSTEROIDES Os corticosteroides tópicos sao os medicamentos mais uteis no tratamento da Dermatite Atopica Em crianças de 0 a 2 anos deve se usar corticosteroides de baixa potencia, de preferencia a hidrocortisona 0,5 a 1% por períodos curtos (de 10 a 20 dias). Curativos oclusivos são reservatórios de corticosteroide na camada córnea por vários dias. Dai, tem uma absorção sistêmica e podem ser altamente prejudiciais. Nunca deve ser retirado de uma vez. Deve se diminuir gradualmente a potencia ou a frequência da atuação Estrutura química do cortisol: tem OH Quem tem OH é a forma ativa do corticoide. Apesar de usarmos muito prednisona nao tem OH e necessita de metabolismo hepático, já a prednisolona tem o OH, boa para pacientes hepatopatas. O corticoide atravessa a membrana plasmática e adentra o núcleo da célula, de tal forma, ativa genes reguladores da resposta imune. Foram introduzidos em 1952 Amplo uso em dermatologia Curativos oclusivos: geram reservatório de CE na camada córnea por vários dias, absorção sistêmica. É o que foi dito antes da fralda. Ações: Antiinflamatoria Antiproliferativa (CE fluorados potentes) Imunossupressora Potencia: Extremamente potentes: clobetasol Potentes betametasona desonida Menos potentes hidrocortisona metilprednisolona Orientações para uso em crianças: Unidade de ponta de dedo (coloca um pouco no dedo) = 1g de creme de CE 3-6 meses 1 UPD 1-2 anos 1,5 – 3 UPD 2-5 anos 1,3 a 3,5 UPD 6-10 anos 2 a 5 UPD EFEITOS colaterais pelo uso tópico Taquifilaxia Atrofia cutânea Telangiectasias Purpura Estrias Erupção acneiforme Dermatite perioral Hipertricose Facilitação de infecções Dermatite de contato alérgica O uso excessivo pode gerar: Síndrome de cushing: pletora facial acne facie de lua cheia equimoses estrias violáceas abdome em avental retardo da cicatrização membros finos atrofia cutânea pescoço de búfalo gordura supraclavicular Osteonecrose da cabeça do femur Catarata Acne por corticoide Dermatite perioral Manifestações dermatológicas de doenças sistêmicas Lesões dermatológicas que podem sugerir lesões cutâneas? Alterações cutâneas no diabetes Necrobiose lipodica: pele ao redor é mais grossa. Geralmente vemos no DM tipo 1. Geralmente acomete região pre tibial. Destruição do colágeno com atrofia intensa e deposito secundário de lipídeos . Pode inclusive ulcerar. Acantose nigricans: Pode ocorrer quando o DM 2 se associa a resistência a insulina, obesidade e hiperinsulinemia. É o espessamento da epiderme. Hipertrofia e hiperpigmentacao da epiderme. Principalmente DM tipo 2. Bolha do diabetes (bullosis diabeticorum): bolha assintomática que aparece em pernas, pés. É uma bolha tensa com conteúdo citrino (é alaranjado). Está associado ao DM, mas nao significa muita coisa. Cuidado pra nao confundir com erisipela, ver se nao tem sinais flogisticos. Dermatopatia diabética: sao lesões de pequenas áreas de1 a 2 cm. Associada a microangiopatia. Lesões deprimidas, pigmentadas (acastanhadas), irregulares e até com ulceras e crostas. Esse paciente pode ter: retinopatia neuropatia nefropatia Granuloma anular disseminado: Característico do DM2. Lesão normal, atrófica no centro e elevada na periferia Não tem explicação Ocorre na derme, é profunda Assintomática e sem relação com o prognostico Dermatose perfurante adquirida: Inflamações que ocorrem na derme Extrusão de material dérmico (por isso perfurante) Quando aparece no dm, ja esta associado a insuficiência renal crônica Insuficiência hepática Não tão associada a prurido Papula de Huntley: Pequenas papulazinhas aveludadas entre as dobras articulares dos dedos e ate mesmo em volta da matriz ungueal. Assim como a acantose nigricans – espessamento cutâneo no diabetes. Pé Diabético: Ulceras ou só alterações no exame físico Pode apresentar macropatias associadas Úlceras: por deficiência de sensibilidade ou por alterações vasculares Polineuropatia sensitivo motora em botas e luvas Calçados adequados sao muito importantes. Nao devem caminhar descalços QUAL O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL? Hanseníase Neuropatias diabéticas: Polineuropatias Complicação crônica mais frequente do DM Causa mais comum de neuropatia periférica no mundo ocidental Perda progressiva das fibras nervosas do sistema nervoso periférico Somático Autonômico Necessário excluir hanseníase Classificação das polineuropatias diabéticas: Neuropatia hiperglicêmica e neuropatia do pré- diabetes Simétricas (polineuroparia diabética) Focais e multifocais (assimétricas) Formas mistas Dislipidemias: Xantomas: Acumulo de lipídeos na derme com evidencia na epiderme Xantelasma: A lesão na palpebra chama xantelasma. Na maioria das vezes nao tem associação com dislipidemia Plano: aparece na palma da mao associado a cirrose biliar Tuberoso: aparece em joelhos e cotovelos também. Tendineo: associado ao aumento de colesterol. Geralmente no tendão de aquiles Eruptivo: associado ao DM Se o paciente diabético tiver hipertrigliceridemia ele pode apresentar o xantoma eruptivo Doença autoimune da tireoide: HIPERrtireoidismo: Mixedema pre tibial Exoftalmo Osteoartropatia hipertroca Quando associados= SD. De Diamond Podemos ter também: Urticaria crônica (aguda: em torno de 6 semanas/ crônica: tem doença sistêmica associada. Dai lembramos de doença autoimune da tireoide) HIPOtireoidismo: Vitiligo (pelo menos 30% dos casos de vitiligo estão associados aos casos de hipotireoidismo). Pedir teste TSH Doenças associadas a neoplasias internas: SD. De COWDEN Geralmente sexo feminino. Múltiplas lesões na face “hamartomas múltiplos”= Lesoes benignas que aparecem na pele Pele: triquilemomas múltiplos papilomas orais queratoses acrais Neoplasias: tireoide mama MATCHS: Macrocefalia Autossomicas dominantes Tireoidopatia Cancer Hamartomas Skin associacoes de SDS. Por mutações no PTEN =MATCHS SD. DE MUIR- TORRE Sinal clinico: neoplasias malignas e benignas sebáceas Pele: adenomas sebáceos (região periorbitaria) ceratoacantomas (sebatoacantoma) CBC CEC Neoplasias viscerais: colon ap. Urogenital mama cabeça e pescoço delgado hematológicas SD. DE GARDNER Principal característica cutânea: múltiplos cistos epidérmicos. Sao cistos queratinizados. Com orifício central que podem inflamar. Tem muitos cistos em tronco superior Mutação gene APC (5q) OSSOS: osteomas (80% dos casos mandíbula e maxilar) anormalidades dentarias Pele: cistos epidérmicos (35%) Partes moles: tumores de PM (desmoides) Polipose intestinal (50% podem malignizar entre os 20 e 30 anos – colectomia profilática) Sinal precoce: hipertrofia do epitélio pigmentar da retina Fazer exame de fundo de olho: pode ser fisiológico. Discromias: São alterações da cor Nem sempre conseguimos repigmentar o vitiligo = podemos usar despigmentantes nesses casos Afeta muito a qualidade de vida. Mancha= alteração da epiderme , derme nao tem alteração. Cor da pele depende: sangue carotenoides melanina: quantidade e distribuição (os melanocitos se localizam na camada basal, entre derme e epiderme) Fototipos: é a resposta a exposição solar Pigmentam: melanina ou outros pigmentos ou substancias (exemplo: medicações, tatuagens..) diminui= leucodermia (hipo ou acromia) aumentam= hipercromia Luz de wood: é uma luz UV que passa através de um filtro e so o que for de comprimento de onda > 365 passa filtro de wood: silicato de bário contendo aproximadamente 9% de oxido de níquel lesões hipocromicas: ficam BRANCAS PALIDAS quando coloca a luz hanseníase nevo hipocromico esclerose tuberosa lesões acromicas: ficam BRANCAS AZULADAS vitiligo albinismo A luz é boa pra diferenciar essas doenças. Unhas azuladas pelo uso de monociclina: Vitiligo: Limites bem definidos, manchas acromicas, geralmente simétricos. doença crônica 1% no mundo reflexo psicossocial em negros e pardos predisposição multifatorial fatores precipitantes: traumas queimaduras de sol associação com doenças autoimunes sistêmicas e linfomas manchas acromicas que podem acometer toda a pele histologia: ausência de melanocitos distribuição: áreas de joelho, cotovelos, regiões de atrito, na face: perioral e bucal patogênese: teorias: imunológica citotóxica – sugere o fato do vitiligo segmentar (exemplo: so tem uma lesão na coxa). O próprio metabolismo do melanocito gera destruição neural - neurônio destrói melanocito e também sugere lesões segmentares fenômeno de koebner: trauma desencadeando inicio da lesão Diagnostico diferencial do vitiligo: ptiriase alba ptiriase versicolor leucodermia química (fenol, borracha) hanseníase nevo hipocromico hipomelanose de Ito (associado a alteração SNC) nevo anêmico esclerose tuberosa Tratamento: 1 linha: corticoides tópicos / análogos da vitamina D3 topicos alternativas inibidores da calcineurina tópicos, corticoide sistêmico 2 linha: resistente aos tratamentos de 1 linha UVBnb e inibidores da calcineurina tópicos 3 Alternativas: UVBnb + antioxidantes orais/corticoide sistêmico/ ..? UVA + psoralenico/ corticoide sistêmico/ análogos da vitamina D3 topicos 3 linha: resistentes a fototerapia laser 308 nm + inibidores da calcineurina tópicos 4 linhas: transplante de melanocitos Despigmentantes: hidroquinona, monobenzona camuflagem psicoterapia o melanocito produz a melanina e transfere pros queratinocitos. Mas no albinismo, ele produz e nao consegue transferir pros queratinocitos pigmentarem a pele. A tirosina é o aminoácido precursor de melanina. No kwashiokor nao tem tirosina, por isso vemos uma alteração de pigmento. Vemos uma despigmentação. o problema pode ser a síntese ou a transferência da melanina. Foliculoses: Primeira imagem: ACNE àpápulas eritematosas acometendo região malar Segunda imagem: ROSÁCEA à mancha eritematosa e edematosa, acometendo região bimalar e dorso nasal. Também apresenta pápulas (região superior) e pústulas (região inferior). OBS: “Ls da face” Lúpus (paciente apresenta eritema malar em asa de borboleta); Rosácea Erupção polimorfa a luz Lepra (hanseníase) Lues (sífilis) Linfomas FOLICULOSESAcne Rosácea Dermatite perioral Demodecidose (causada por um ácaro que mora na pele à aumenta concentração na rosácea) Acne É uma doença inflamatória crônica da unidade pilossebácea O folículo piloso, que é associado a glândula sebácea está presente em todo o corpo. Na face o folículo piloso está mais hipotrófico. Há possibilidade de lesão inflamatória. Presente em 80% das pessoas entre 11 e 24 anos. Patogênese da acne: hiperqueratose folicular hipersecreção sebácea (pele oleosa) Colonização bacteriana Inflamação (infiltrado inflamatório em torno do pelo) Comedo à lesão inicial OBS: depois dos 20 anos não é mais tão frequente à investigar causas endócrinas, etc. Classificação: Acne comedoniana, grau I Acne pápulo-pustulosa, grau II Acne nódulo-abscedante (cística), grau III Acne conglobata, grau IV Acne fulminante, grau V 1. Acne comedoniana O paciente apresenta o comedo, não tem lesão inflamatória. - Micromedo (histológico, não é visível) 2. Acne inflamatória pápulo-pustulosa Presença de comedos Presença de pápulas e pústulas (lesão inflamatória) É comum acometer região da fronte Pode ter associação com seborreia devido a hipersecreção sebácea. 3. Acne inflamatória nódulo-abscedante ou nodulo-cística Começa a ocorrer formação de nódulos, que podem drenar formando abscessos. Na foto também há presença de macrocomedos (muita queratinização) à comedos muito dilatados OBS: forma de diferenciar macrocomedos é que ao dar Isotretinoina (Roacutan) ao paciente os macrocomedos inflamam, exacerbam e pode ser necessário o uso de corticoide sistêmico e/ou antibiótico para amenizar esse processo inflamatório. 4. Acne conglobata Indicação de Isotretinoina (Roacutan) Presença de abscessos, fístulas -> no local formar uma cicatriz Mais frequente em homens Frequente em face e tronco 5. Acne fulminante Rara Ocorre uma piora da acne com formação de necrose, hemorragia. É uma piora da acne grau 3 ou 4 Pode causar: febre, leucocitose, poliartralgia, eritema, necrose e hemorragia em algumas lesões, pode chegar a acontecer uma vasculite (inflamação do vaso) -> vasculite leucocitoclástica. Acne por medicamentos O aparecimento de lesões papulo-pustulosas na face pode ser causada por medicamentos (Isoniazida, Corticosteróides, Anticonvulsivantes) A diferença é que na acne por medicamentos as lesões são monomórficas, ou seja, é uma macropústula, não tem comedo. A inflamação é mais exuberante. Tratamento São usadas substancias “esfoliantes”, para “descamar” a pele *Tópicos: retinóides: adapaleno, tretinoína antibióticos: peróxido de benzoila, clindamicina *Sistêmicos: antibióticos: tetraciclina isotretinína associações (antibióticos, isotretinoína, corticosteroides) OBS: efeitos colaterais da isotretinoína à queilite, xerose, infecção bacteriana (por isso associar com tetraciclina, sulfas principalmente – Bactrim, etc) *ESPIRONOLACTONA: é um antiandrogênico. Usado na mulher com hiperandrogenismo (síndrome SAHA) alopecia androgenética, hiperirsutismo, acne, seborreia. Rosácea Afecção crônica da face A diferença é que a rosácea não apresenta comedo Lesão apresenta eritema, edema, telangiectasias, pápulas, pústulas e nódulos Mais frequente em mulheres Formas mais extensas e graves em homens Início 3 ou 4 décadas Etiologia desconhecida: sugestões mostram relação com oxido nítrico, h. pylori, demodex (ácaros da face) Resposta vascular alterada -> acontece inicialmente na rosácea. Paciente apresente sensação de dor, queimação na região malar após correr, por exemplo. E esse eritema demora algumas horas para sumir. Desencadeantes: luz solar, álcool, vento, calor, bebidas quentes, fatores emocionais *Tratar demodex porque pode evouir para rosácea? Manifestações clinicas Fase pré-rosácea: eritema discreto flushing Formas clínicas: 1. Eritemato-telangiectásica ou grau I 2. Pápulo-pustulosa ou grau II 3. Infiltrativa-nodular ou grau III 4. Rosácea fulminans, grau IV ou pioderma facial Classificação da rosácea 1. Eritemato-telangiéctasica eritema persistente com ou sem telangiectasias acomete região centro facial flushings (surtos agravantes) 2. Pápulo-pustulosa pápulas e pústulas eritema e edema extensão (implantação, cabelos, retroauriculares, pré-esternal) 3. Infiltrativa-nodular placas eritemato-edemato-infiltradas mento e nariz nódulos e abscessos 4. Rosácea fulminans agudo nódulos e abscessos aparecem de maneira exuberante RINOFIMA Pode acontecer por progressão da rosácea ou pode acontecer como forma primária Intumescimento nasal progressivo Tem 2 formas: forma fibroangiomatosa ou forma glandular Forma fibroangiomatosa Eritema e pústulas É mais avermelhado Forma glandular Nódulos OBS: FIMA = intumescimento; ocorre intumescimento da região nasal. OBS 2: 3 doenças podem infiltrar a face (lembrar dos Ls da face) = hanseníase, rinofima (rosácea) e linfoma OUTRAS FORMAS DE ROSÁCEA *Rosácea granulomatosa Aparecimento de lesões acastanhadas (parecem comedos) Diagnóstico é difícil *Rosácea ocular 50% dos pacientes com rosácea apresentam manifestação ocular Pode apresentar: blefarite, conjuntivite, episclerite, irite, ceratite Tratamento *Tópicos: Metronidazol 0,75 – 1% -> é o que tem mais evidencia Enxofre + sulfacetamida Ácido azelaico Loção com permetrina (se tiver presença de Demodex folliculorum) Corticoides baixa potencia tempo curto OBS: 2 lugares que não usa corticoide -> face e área da fralda (?) *só usar se paciente estiver com quadro muito exacerbado. E deve ser de baixa potencia por tempo curto. Afastar agravantes e irritantes (chá quente, álcool, etc) Foto protetores e cosméticos *Sistêmicos: Tetraciclina VO Metronidazol VO Isotretinoina VO Iso + Atb + prednisona (se tiver quadro inflamatório) Para identificar acaro na face faz raspagem. Se tiver demodex isolado na face, sem rosácea = demodicidose DERMATITE PERIORAL Dermatite perioral e/ou periorificial à não acomete apenas perioral Explicada por uso prévio de corticoides de longo tempo fluorado, ou potente para tratar dermatite seborreica ou de contato. Mais frequente em mulheres, na 2ª ou 3ª década. O quadro clinico é de pápulas e pústulas sobre uma base eritematosa. Ocorre um círculo vicioso (paciente piora, usa corticoide, piora, suspende corticoide, piora, usa corticoide de novo, etc à vira dependente de corticoide) *flúor presente na pasta de dente à cuidado com crianças, pois se sujam mais e esse flúor pode entrar em contato com pele (usar o mínimo possível). Tratamento é sistemico Tratamento com tetraciclina DERMATOSES POR VIRUS INFECÇÕES à Herpes Gengivoestomatite herpética Herpes simples recidivante Erupção variceliforme de Kaposi à Varicela Zóster Varicela Herpes Zóster à Papiloma Vírus Humano (HPV) à Molusco Contagioso à Exantemas da infância INFECÇÃO PELO HERPES SIMPLES VÍRUS (HSV) HSV é um vírus DNA Existem 2 tipos: HSV1 e HSV2 Geralmente próximo a mucosa não genital -> HSV1, e causando herpes genital o HSV2 (mas não é sempre). HSV1 é muito frequente na população, maioria já teve contato. E as crianças antes de 10 anos de idade, 90% delas já teve contato com o herpes simples. *HSV1 -> herpes labial geralmente paciente apresenta prurido Primoinfecção: gengivoestomatite herpética (incubação 3-10 dias -> depois apresenta a lesão)*paciente pode apresentar só a gengivoestomatite e nunca mais ter lesão nenhuma, ou o vírus pode ficar latente e ficar fazendo reativação. Latência em gânglios sensoriais cerebroespinhais: herpes simples recidivante Tratamento: Aciclovir *ERUPÇÃO VARICELIFORME DE KAPOSI Causada por Herpes simples vírus Dermatose, de aspecto de pênfigo, lesões são geralmente dolorosas, apresenta pústulas melicéricas. INFECÇÃO PELO VIRUS DA VARICELA ZOSTER Vírus DNA Causada pelo Varicela Zoster Vírus (VZV) ou pelo Herpes Vírus tipo 3 (HHV3) Assim como HSV 1 e 2 também apresenta possibilidade de reativação. Primoinfecção da varicela: Transmissão aérea Incubação 2-3 semanas Evolução por surtos Lesões em vários estágios evolutivos (pápula -> vesícula -> crosta) Lesões têm característica pruriginosa Latência em gânglios sensoriais cerebroespinhais: herpes zoster (pode aparecer mais tardiamente) OBS: Herpes Zóster: As lesões são muito dolorosas, por isso paciente deve ser tratado precocemente (evita mialgia pós herpética) à dor muito forte, inflamada, como se fosse em migrânea, lancinante. Lesões acompanham dermátomo, porém existem casos de Zoster sem lesão cutânea, o que dificulta muito o diagnostico. Tratamento: Aciclovir Em adulto com Aciclovir porque tem muitas manifestações OBS: é importante diferenciar herpes zoster do simples para tratar (no simples a dose de aciclovir é menor) INFECÇÕES PELO PAPILOMAVIRUS (HPV) Pode apresentar várias manifestações clinicas: Verrugas vulgares, plantar e palmar Verruga plana Verrugas filiformes (lesões finas e alongadas, parecem estalactites e estalagmites) Condiloma acuminado Epidermodisplasia verruciforme Carcinomas (principalmente tipos 16 e 18) *Imagens mostram queratose. Em áreas que não são de mucosa a queratose fica amarelada. *queratose à fazer biopsia OBS: diferença da lesão entre unha e pênis à a queratose é mais amarelada em áreas que não são mucosa. *Epidermodisplasia verruciforme Parecem manchas, parecem ser planas, mas ao passar a mão nota que há espessamento, nota que é uma queratose. OBS: há associação entre HPV e carcinoma. Tratamento É ablativo, destruir lesão A lesão se forma a partir de uma infecção, queratinócitos sofrem interação, levando a uma queratose. Formas de tratamento: Cauterização química (queimar com acido) à acido nítrico é muito usado Eletro cauterização (com bisturi elétrico) Crioterapia (congela com nitrogênio liquido) imiquimode MOLUSCO CONTAGIOSO *Pápula queratosa. Parece uma vesícula, mas na verdade é uma papula com uma queratose central. Poxvirus DNA Transmissão por contato (principalmente em crianças que vão passando umas para as outras) Mais comum em crianças e atópicos Adultos: aparece em locais de pele fina (genitais, axila, etc) -> por aparecer em região genital é considerada DST Imunossuprimidos (AIDS e transplantado) – lesões podem ser maiores Tratamento É ablativo: Curetagem (mais usado) Imiquimod Nitrogênio liquido Hidróxido de potássio (é um cáustico muito forte. Pode deixar cicatriz, por isso evita usar esse) Cura pode ser espontânea (lesão começa a descamar, se exulcera, resposta imune contra a lesão se manifesta com eczema e pode destruir a lesão). Piodermites: São infecções por bactérias. Impetigo Síndrome da pele escaldada estafilocócica Foliculites Erisipela e celulite Tricomicose axilar Eritrasma Erisipelóide IMPETIGO Pode ser causado por estafilococos e estreptococos. Crosta melicérica, mais amarelada Pode ser uma infecção primaria (criança passa de uma para outra); ou pode ser secundaria à decorrente de uma escabiose e eczema que sofrem um processo de impetignização (“impetigniza” por uma outra dermatose). OBS: Foto lembra a erupção variceliforme de kaposi, a diferença é que a erupção variceliforme de kaposi é causada por vírus. Tratamento Deve ser tratado precocemente porque é altamente contagioso e pode causar complicações como glomerulonefrite. Antibióticos específicos para estafilococos e estafilococos: antibióticos tópicos (mupirocina ou acido fusidico) ou orais. Remoção de crostas OBS: estafilococo produz uma toxina que cliva Dsg 1 e pode simular o pênfigo foliáceo. Aspecto é de vesícula, a pele estava indo normal e teve um descolamento de células umas das outras formando essa vesícula. Para diferenciar de pênfigo é feito teste com imunofluerescência. Nesse caso vai dar negativo, pois é causado por destruição de proteína celular. *Pênfigo = é uma doença autoimune (faz teste com imunofluorescência para ver se é autoimune ou não). SÍNDROME DA PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA Causada por exotoxinas esfoliativas A e B do Staphylococcus aureus Foco infeccioso geralmente é fora da pele (otite, conjuntivite bacteriana por S. aureus) - > e por via hematogênica essa bactéria atinge a pele. Quadro clinico: paciente começa a apresentar febre e eritema difuso dias após o inicio da infecção -> começa processo de inflamação ou grandes bolhas flácidas e esse aspecto de retalhos epidérmicos (conhecido como sinal de Nikolsky -> pele descola) TRATAMENTO: Oxacilina *em foto é possível ver descamação perioral, que é um achado bem típico. *essa lesão é grave e deve ser tratada precocemente. FOLICULITES Piodermites que se iniciam no folículo piloso. Pode ser: *Superficial ostiofoliculite *Profundas sicose *na barba à pápulas eritematosas, foliculares e pústulas mais profundas. Podendo formar até crostas múltiplas, umas sobre as outras de padrão ostráceo (crostas múltiplas = padrão ostráceo) hordéolo FOLICULITES DO COURO CABELUDO Existem 3 tipos: Dissecante à pertence à acne, doença do folículo piloso, costumam aparecer juntos. Forma abscessos e fistulas. É possível ligações entre esses nódulos e abscessos no couro cabeludo. *trata com isotretinoina. Decalvante à causa lesão atrófica central, e na periferia pústulas e crostas melicéricas. Placas alopécicas. *piora com isotretinoina, por isso é importante diferenciar do tipo dissecante. Trata com antibiótico. Queloidiana da nuca à em pessoas com fototipos maiores, cabelos mais enrolados, grossos. Há formação de queloides, lesões exuberantes na nuca, prurido associado. Tratamento: exérese; corticoide pode melhorar. INFECÇÕES DA UNIDADE PILOSSEBÁCEA Furúnculo Carbúnculo (antraz) *diferença é que carbúnculo se manifesta com múltiplos pontos de drenagem que podem se coalescer; no furúnculo é apenas um único ponto. *Quadro clinico: edema, dor, eritema ao redor. DERMATOZOONOSES Escabiose Pediculose do couro cabeludo do corpo pubiana (fitiríase) Larva migrans cutânea Tungíase Miíase ESCABIOSE “Sarna” Transmissão por contato pessoal *alta transmissibilidade Sarcoptes scabiei, var. hominis (acaro) Femea cava túnel na camada córnea durante a noite (por isso coceira é maior durante a noite) Diagnostico: Se identificar sulco: saliência linear de mais ou menos 1cm na extremidade vesico- pápula, perlácea, do tamanho da cabeça de um alfinete . Distribuição: acomete interdigitos, mama, abdome inferior e genitais, axilas, glúteos, cintura Ou se identificar lesões secundárias: impetigo, foliculite, furúnculo, eczematização, escoriação. *Lesões mais crostosas interdigitais à ocorre mais em pacientes imunossuprimidos ou com síndrome de down. *Nódulos em região genital causados pelo prurido.Tratamento Tópico: Permetrina 5% à é a primeira escolha. *É uma loção, creme. *Aplica em toda a família, todos que tem contato com o paciente. *Local de aplicação é do pescoço para baixo e deixa de 10 a 12h. Após 24h passar de novo e lembrar de trocar toda a roupa de cama. Outras opções: enxofre precipitado, benzoato de benzila Oral: ivermectina OBS: Tratar os familiares PEDICULOSE Causada por piolhos (inseto) Pediculus humanus capitis Pediculus humanus corporis Pediculus púbis *eczema + prurido no couro cabeludo = piolho até que se prove o contrario Tratamento Do couro cabeludo: xampu de permetrina 1%, repetir após 1 semana. Tem que remover as lêndeas. Do corpo – é associada a falta de higiene pessoal e roupas (moradores de rua, etc) Pubiana (fitiríase) – permetrina 5% loção Examinar os familiares e tratar se necessário DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Dermatite seborreica DERMATOSES BOLHOSAS AUTOIMUNES Existem 2 grupos: as que acometem a epiderme e as que acometem a derme. EPIDERME Pênfigos Desmogleínas -> proteína que pertence à estrutura do desmossomo *a lesão é uma bolha flácida, com exulceração, e às vezes descamação ou crosta. DERME Penfigóides *lesão apresenta bolha tensa, espessa. É possível ver a bolha (no pênfigo ela esta exulcerada) OBS: Pênfigos X penfigóides Pênfigos: lesão que acomete mucosa oral, pode dar na conjuntiva Pênfigo foliáceo: conhecido como fogo selvagem, comum no Brasil Pênfigo paraneoplásico: associado a neoplasias linfoproliferativas Pênfigo por IgA - Penfigóide bolhoso: bolhas tensas nas coxas, acomete mais idosos, dá prurido. - Penfigóide gestacional: é igual o penfigóide bolhoso mas que acontece na gestação - Dermatite herpetiforme bolhosa: dermatose bolhosa associada a doença celíaca. SEGUNDO BIMESTRE: Dermatologia – Aula 07 (06/10): Hanseníase: Doença infectocontagiosa de evolução crônica, causada pelo M. leprae, que atinge preferencialmente a pelo e os nervos periféricos, provocando uma resposta inflamatória granulomatosa que resulta em neuropatia de gravidade variável, com potencial de causar deformidades e incapacidades ao doente, responsáveis em grande parte pelo estigma ligado à doença. Histórico: Antiguidade: Relatos em livros de conotação religiosa de doença cuja descrição corresponde à hanseníase (Regveda Samnhita; Torá; Evangelhos). Filogeografia: Originou-se no continente africano e acompanhou a diáspora humana. Relatos surgem na antiguidade clássica (século II) na Grécia. Auge da pandemia hansênica na Europa nos século XI. Era cientifica (1874). No Brasil: Chega da Europa com os colonizadores e da África com os escravos africanos. Séc. XVIII: Hospital dos Lázaros. Séc. XX: Modelo segregacionista: Leprosário-Preventório-Dispensário (era Vargas – Estado Novo). Déc. 40: Sulfa. 1968: Abolida a internação compulsória. Déc. 70: Rifampicina. Déc.80: PQT (poliquimioterapia – tratamento altamente eficaz)-OMS. Epidemiologia: Redução da prevalência mundial pós PQT. 174.608 casos em registro ativo no mundo. 24.612 casos notificados no Brasil em 2014 (Brasil é o 2 país com mais casos, perdendo apenas para Índia). Detecção (2012): 42/40/25/6/5 (N/CO/NE/SE/S). Etiologia: Mycobacterium leprae. BAAR (CMN). Genoma simplificado. Não cultivável, parasita intracelular obrigatório, metabolismo em baixas temperaturas. Taxa de duplicação longa. Envelopamento celular. Atóxico. Globias: Apresentado na imagem abaixo, com a coloração Ziehl-Neelsen e Fite – Faraco. Envelopamento celular: Interação Agente X Hospedeiro: Período de incubação de 2 à 10 anos. Formas de transmissão é pelas vias áreas superiores Patologia: Granuloma tuberculoide (o bacilo fica rodeado por macrófagos e então há infiltrado ao redor desse granuloma) X macrofágico (são células de Virchow – macrófagos que não conseguem se tornar células epitelioides e então tornam-se meio de cultura para bacilos): ESPECTRO DA HANSENIESE Resposta imune do hospedeiro: Imunidade inata (1° linha de defesa): 90%. APCs “profissionais”, capacidade de macrófagos profissionais em provocar “lise de bacilos”. Imunidade adaptativa: Imunidade celular X Imunidade humoral. Resposta Th1: TNF; IL-2 e 12; IFN. Resposta Th2: IL4,6 e 10. Patologia neural: Células de Schwann são o alvo primário (portanto toda hanseníase é uma doença neural). Afeta as fibras tipo C, logo as fibras amielinicas Primeiro o sistema nervoso autônomo (sudorese, piloereção), depois termalg (perde a capacidade de perceber a mudança de temperatura) e por ultimo táctil (perda da sensibilidade). Vias de infecção ao nervo periférico: Centrifuga (pele, porque o bacilo gosta de regiões mais frias): Células de Schwann (terminações nervosos livres). Segue uma via ascendente. Via hematogênica e linfática: Epineuro. (Epineuro/ Perineuro/Endoneuro, barreira hematoneural). Síndrome compartimental: Edema e má perfusão. Pode ser: Mononeuropatia múltipla, axonal e desmielinizante N. facial (ramo do orbicular) – Lagoftalmo. N. ulnar – garra ulnar. N. mediano – Garra cubitomediana. N. radial – mão caísa. N. fibular comum – pé caído. N tibial posterior – garra artelhos. Diagnóstico: Lesão cutânea com alteração de sensibilidade. Alteração de nervos periféricos. Baciloscopia positiva do raspado intradérmico. Alteração de sensibilidade – pesqiosa de sensibilidade térmica (“O diagnóstico da hanseníase é eminentemente clínico”). Alteração de troncos nervosos: Espessamento, dor, tinel (+), alteração de sensibilidade térmica no território do nervo acometido. Pesquisa de BAAE no raspado intradérmico (+). Laboratorial: Reação de Mitsuda (não é diagnóstica). Exame anatomopatol: Granuloma (HxE) Fite-Faraco. Estudo histoquímico (B.C.G). Testes de biologia molecular: PCR; DNA; RT; RNAr. Sorologias: PGL-1; Ml tow; NDO-LID. Classificação: 1) Operacional (OMS): PB X MB. 2) Madri (1954): Formas indeterminadas (I); Tuberculoide (T); Dimorfa (D); Virchowiana (V). 3) “Espectral” Ridley-Jopling (1974): TT-BT-BL-LL. Forma indeterminada: Mancha hipocrômica, com distribuição autonômica +; sensibilidade térmica aumentada ou diminuída; Mitsuda +/-; AP inespecífico. Forma tuberculoide: Placa anular, anestésica (térmica, dolorosa e táctil); AP granuloma tuberculoide; baciloscopia negativa; Mitsuda +; 1 tronco nervoso acometido. Forma dimorfa (boderline): Lesão “foveolar”, sensibilidade térmica alterada; Ap granuloma tuberculoide/granuloma macrofágico; Mitsuda negativo; baciloscopia positiva. Forma Virchowiana: Nódulo (hansenoma); sensibilidade térmica -; AP granuloma macrofágico (células de Virchow); Mitsuda negativo. Padrão de distribuição das lesões: Tratamento: PQT (OMS) 1984. Rifampicina (RMP); droga bactericida. 1 única dose mata 99% das bactérias. Dose única mensal. Efeitos colaterais: Urina escura; Náuseas; Cefalia; “Flu-like”; hepatotoxicidade Dapsopna (DDS); droga bacterostática: 1 em 1 milhão de bacilos é resistente. Dose única diária. Efetios coloaterais: Anemia hemolítica; Meteglobinemia; Náuseas; Hepatotoxicidade grave, erupções exantemática; Síndrome DRESS; fibrose pulmonar e psicose. Clofazimina (CFZ), droga bacteristática: Pigmento derivado fenotiazínico, maior concentração nas lesões bacteriostático. Dose supervisionada/dose em dias alternados. Efeitos colaterais: Pigmentação difusa; Ictiose adquirida;
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