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Síndromes Febris

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Semana 18 
Síndromes Febris 
dengue 
Flavivírus (RNA) – sorotipos DEN 1, 2, 3, 4 e 5 
Infecções sequenciais: aumenta risco de formas graves 
Caso suspeito: febre de início súbito (até 7d) + >= 2: mialgia intensa e dor retro orbitária, artralgia leve, rash, petéquias ou prova do laço +, vômitos, leucopenia 
· 3º e 4º dia da doença: defervescência 
Sinais de alarme: dor abdominal intensa e continua, vômitos persistentes, acúmulos de líquidos, sangramento de mucosa, letargia ou irritabilidade, hipotensão postural ou lipotimia, hepatomegalia > 2cm, aumento de hematócrito 
Sinais de choque: taquicardia, extremidades frias, TEC >3s, hipotensão ou PA convergente, pulso fino 
Diagnostico 
· NS1: melhor até 3º dia período epidêmico pede para grupo C/D e não epidêmico para todos 
· IgM: a partir do 6º dia 
· Prova do laço: calcular media da PA, inflar por 5min, desenhar quadrado de 2,5cm de cada lado 20 petéquias
Tratamento 
Sintomáticos: dipirona / paracetamol (não usar AINES ou AAS)
	Plaquetas > 50.000
	Plaquetas 30.000-50.000
	Plaquetas 65 anos, sangramentos, gestante 
· Hemograma com HT normal grupo A 
· Hemograma com HT alto conduzir como grupo C 
Grupo C:
· Presença de internação por pelo menos 48h 
· Hidratação IV – solução cristaloide 20mg/kg em 2 horas (pode repetir 3x se não houver melhora)
· Se não houver melhora após 3 etapas conduzir como grupo D 
Grupo D: 
· Internação em leito de UTI 
· Solução de 20mgkg em 20 min (pode repetir 3x)
	Diagnósticos diferenciais
	Chikungunya
	Zika
	Etiologia 
	Togavírus 
	Prurido+conjuntivite
	“Assinatura”
	Poliartrite 
	38 graus 
	Mais comum
	Exantema 
	Menos comum
	Precoce (1º dia)
	Linfopenia 
	Sim 
	Não 
	Lesão 
	Meningoencefalite 
	S. Guillian- Barre 
	Complicação 
	Doença articular crônica (>3m) hidroclo
	Alterações congênitas 
	Diagnóstico 
	Isolamento viral/ PCR 
Sorologia IgM >6 dias 
	Isolamento viral/ PCR 
Sorologia IgM >6 dias 
Chick crônica: IgM
Febre amarela 
Flavivírus (RNA)
Vetores: ciclo silvestre Haemagogus e Sabethes macaco infectado e pessoa sadia 
Ciclo urbano: Aedes Aegypti pessoa infectada para pessoa tardia 
Clinica 
Forma leve (maioria): síndrome febril pura + sinal de Faget + ecoturismo 
· FC baixa com febre alta sinal de Faget 
Forma grave (letalidade 20-50%): lesão hepatorrenal. Tríade (icterícia, hematêmese e oliguria). Aumento de ⬆BD, ⬆ AST > ALT
Diagnostico 
· Viremia: até 5º dia 
· Após soroconversão (>6º dia): IgM
Tratamento: suporte 
Leptospirose 
Agente leptospira interrogans (espiroqueta) urina de ratos 
Clinica
Forma leve: forma anictérica + febre + olhos vermelhos + mialgia de panturrilha 
Forma grave:
· Síndrome de Weil: icterícia rubinica + síndrome pulmão rim. Aumento de BD, ⬆ GGT e FA, IRA com K baixo 
Diagnostico 
Inespecífico: leucocitose, diminuição de plaquetas, ⬆ CPK
Especifico (> 7 dias): microaglutinacao 
Tratamento 
Leve: doxicilina / amoxicilina
Grave: penicilina ou ceftriaxona 
 Leishmaniose visceral 
Agente Leishmania Chagasi / Infantum 
Vetor: Lutzomyia longipalpis (palha) 
Clinica 
· Imunidade celular: febre arrastada + hepatoespleno + pancitopenia 
· Imunidade humoral: inversão e albumina (globulina), hiperpaga policlonal 
Diagnostico 
· Parasitológico: formas amastigotas 
Aspirado de medula óssea: preferencial 
Punção esplênica: alto risco de sangramento apesar de ser mais sensível!
· Sorológico: imunofluorescência ou teste RK39
Tratamento 
Antimonial pentavalente (GLUCANTIME) pode prolongar o intervalo QT (ECG seriado)
Anfotericina B lipossomal: usa em gestante, imunossupressão, extremos de idade 
bônus
Hantavirose (ratavirose)
Doença infecciosa causada pelo hantavírus – família Bunyaviridae 
· Reservatório: roedor silvestre (rural) 
· Contato direto com inalação com aerossóis formados pelo ressecamento das fezes, saliva ou urina do rato 
Clinica 
· Síndrome cardiopulmonar por hantavírus 
1 – Sintomas inespecíficos tosse 
2 – Fase cardiopulmonar: edema pulmonar não cardiogênico 
3 – Fase diurética 
4 – Fase de convalescença 
Laboratório: hemoconcentracao trombocitopenia, leucocitose com desvio e linfócitos atípicos, aumento LDH e enzimas hepáticas 
· Febre hemorrágica com síndrome renal: febre, hemorragia, IRA e hipotensão 
Diagnostico 
· Caso suspeito: febre, mialgia, cefaleia, IRpA sem etiologia determinada na 1º semana ou enfermidade aguda com IRpA que evolui para óbito na 1º semana OU febre, mialgia, cefaleia + exposição a situação de risco 
· Caso confirmado: IgM elisa +
Ebola 
Causa pelo Egolavirus – família Filoviridae 
Reservatórios: morcegos contato com secreções da doença doente (sangue, tosse, fezes, vomito) 
Síndrome inicial: febre, calafrios, cefaleia, mialgia, tosse seca rash cutâneo não pruriginoso 
· GI: diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal 
· Hemorragias: enterorragia, gengivorragia, petéquias, equimoses do sitio de punção 
· Lab: plaquetopenina/ leucopenia, aumento de transaminases, alargamento do TAP
· Diagnostico com PCR 
· Tratamento de suporte anticorpo monoclonar (ansuvimabe e infizamabe)
Malária 
Agente etiológico: Plasmodium spp (vivax (comum) falciparium (grave), malariae)
· Anopheles darlingi afeta as hemácias 
· Se maturam no fígado (por isso causa icterícia) e depois afeta as hemácias 
Clinica 
· Febre súbita (lise de hemácias) + anemia hemolítica (icterícia com aumento de BI) 
· Diagnostico: exame da gota espessa ou TR 
Tratamento
· P vivax/malariae: cloroquina 
Se vivax associar primaquina (não pode usar em gestante)
· Falciparum: artemeter + lumefantrina 
· Formas graves: artesunato + clindamicina (tto no ATO)
Febre maculosa
Agente: Ricketssia Rickettsii (bactéria)
Vetor: carrapatos do gênero Amblyomma (carrapato estrela) 
Quadro clinico 
· Síndrome febril inespecífica! 
· Exantema maculo-papular: inicio em tornozelos e punhos, evolução centrípeta, com o tempo se torna petéquia 
Diagnostico 
· IFI (2 amostras): ⬆ IgG (4x) – padrão ouro 
· Outros: cultura, imuno-histoquímica, PCR 
· Inespecífico: desvio a esquerda, anemia, plaquetopenia, aumento de CPK e LDH 
Tratamento: doxiciclina VO/IV na suspeita manter por 3 dias após termina da febre 
Gestante: cloranfenicol
Febre do oropuche 
· Vetor: culicoides paraenses (mosquito pólvora)
· Síndrome febril inespecífica (cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia)....dura 2-7 dias e depois sintomas voltam
· Benigna e sem sequelas 
· Tto com sintomáticos 
Febre do Nilo 
Flavivirus, família falviviridae mosquito culex 
Aves mosquito homens 
· 80% são assintomáticos 
· Pode causar erupção maculopapular não pruriginosa em 50% dos casos descamação local 
· Suspeita: febre + manifestações neurológicas de etiologia desconhecida 
· Diagnostico: IgM no plasma (5º dia) ou liquor (8º dia) 
· Tratamento de suporte 
COVID 
Síndrome inflamatória multissistemica da pediatria: febre, sintomas GI, rash, conjuntivite, edemas de mao e pes, linfadenopatia confunde com Doença de Kawasaki 
· Diagnostico: clinica multissitemica, sem outro diagnostico mais claro, evidencia da infecção viral, inflamação confirmada, pelo menos 3 dias de febre e =65 anos ou >=18 anos com imunossupressão 
· Nirmatrelvir/ritonavir (Paxlovid): inicio emda IG
· Idosos > 60 anos: 1 vacina a cada 6 meses
· Grupos especiais: 1 dose anual
· Imunocomprometidos 
Esquema 1º: 3 doses 
Vacinação periódica: 1 dose a cada 6 meses 
· População geral 5-59 anos não vacinada: 1 dose única

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