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FOLHA DE 
PAGAMENTO
ETAPA 2
EDIÇÃO: 2022
Curso de Rotinas de Pessoal na Prática
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Autora
Estelamaris Reif
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Aline Fernanda Guse
FOLHA DE
PAGAMENTO
ETAPA 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 
A partir desta etapa, você será capaz de:
• aprender sobre os proventos, o que são e qual a forma de cálculo de cada um;
• aprender sobre os descontos, o que são e como devem ser calculados;
• estudar sobre o FGTS e suas características;
• calcular a folha de pagamento utilizando as informações estudadas.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Caro aluno! Esta etapa está dividida em quatro tópicos. No decorrer 
dela, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas 
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades 
que visam fixar os temas estudados.
TÓPICO 1 – CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO
TÓPICO 2 – PROVENTOS
TÓPICO 3 – DESCONTOS
TÓPICO 4 – GERAÇÃO DAS GUIAS DOS IMPOSTOS
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
CONCEITOS
PRINCIPAIS DE 
ROTINAS DE PESSOAL
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, bem-vindo à segunda etapa deste curso. Nesta etapa, você 
aprenderá os principais conceitos sobre a folha de pagamento, bem como 
a fórmula de cálculo de cada provento e desconto apresentado.
A folha de pagamento pode ser considerada um dos documentos mais 
comuns no mundo trabalhista, pois nela se apresenta tudo que foi pago e 
descontado do empregado. É um direito do empregado ter acesso à sua 
folha de pagamento para que possa saber o que está recebendo.
Esta etapa é uma das mais importantes na rotina do setor pessoal, por 
isso fique atento aos detalhes e bons estudos!
2 CONCEITOS PRINCIPAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO 
A obrigatoriedade da preparação da folha de pagamento para todos 
os segurados (empregados), relativo a seu serviço, está prevista no Art. 225 
do Decreto nº 3.048/99 (BRASIL, 1999), devendo o estabelecimento manter 
arquivada uma via da respectiva folha.
Quando o salário for pago em conta bancária poderá ser utilizado o 
comprovante de depósito de salário como força de recibo, é o que dispõe 
o Art. 464 da CLT.
A folha de pagamento deve ser arquivada pela empresa por no mí-
nimo dez anos (Inciso XXIX, Art. 7º CF).
Demais documentos da área pessoal também possuem prazo legal 
de arquivo, então, é recomendado que se arquive todos os documentos 
da área de pessoal por no mínimo 35 anos.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
O parágrafo 9º do Art. 225 do Decreto nº 3.048/99 (BRASIL, 1999) aborda 
os itens que deverão estar discriminados na folha de pagamento:
• O nome do segurado: empregado, trabalhador avulso, autônomo e 
equiparado, empresário, e demais pessoas físicas sem vínculo empregatício.
• Cargo, função ou serviços prestados.
• Parcelas integrantes da remuneração.
• Parcelas não integrantes da remuneração (diárias, ajuda de custo etc.).
• O nome das seguradas em gozo de salário-maternidade.
• A indicação do número de quotas de salário-família atribuídas a cada 
segurado empregado ou trabalhador avulso.
Além das informações pertinentes ao empregado, deverá conter os 
proventos e descontos pagos a ele.
Os proventos da folha de pagamento compreendem:
• Salário.
• Horas extras.
• Adicional de insalubridade.
• Adicional de periculosidade.
• Adicional noturno.
• Salário-família.
• Diárias para viagem.
• Ajuda de custo.
• Outros proventos previstos em lei (BRASIL, 1999).
E os descontos da folha de pagamento compreendem:
• INSS.
• Imposto de Renda.
• Contribuição Sindical.
• Seguros.
• Adiantamentos.
• Faltas e atrasos.
• Vale-transporte.
• Outros descontos previstos em lei (BRASIL, 1999).
2.1 PROCEDIMENTOS E PRAZOS PARA PAGAMENTO DO 
SALÁRIO
O pagamento será feito em moeda corrente (não é permitido pagamento 
com moeda estrangeira nem por meio de nota promissória). Além disso, 
conforme mencionado anteriormente, o pagamento pode ser feito por 
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
conta bancária, porém esta conta deve ser aberta exclusivamente para este 
fim, em nome de cada empregado e perto do local de trabalho (MACHADO; 
SANTOS, 2016).
Machado e Santos (2016) apontam outra forma de pagamento permitida 
por lei, a utilização de cheques. Nesse caso, o cheque deve ser emitido em favor 
do empregado e a empresa deve liberar o empregado em horário de serviço 
para que ele possa sacar o dinheiro caso seu horário de trabalho coincida 
exatamente com o horário bancário.
Os trabalhadores analfabetos somente poderão receber o salário 
em dinheiro.
Quanto aos prazos para pagamento do salário, a CLT estabelece o 
seguinte:
Quinzenalista ou semanalista: deve ser efetuado até o quinto dia após 
o vencimento.
Mensalista: deve ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente 
ao vencido.
Para fins de contagem de dias deve ser considerado o sábado, excluindo 
apenas domingo e feriado, inclusive o municipal, conforme veremos a seguir.
FIGURA 1 – EXEMPLO DE CÁLCULO DO QUINTO DIA ÚTIL PARA PAGAMENTO DO SALÁRIO
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Mês de Pagamento Feriados Dias do pagamento
Janeiro/2022 1º Janeiro – Feriado Nacional 07/01/2022
Fevereiro/2022 Não há feriados nacionais 05/02/2022
Março/2022 Não há feriados nacionais 05/03/2022
FONTE: <https://bit.ly/33J5qdI>. Acesso em: 23 jan. 2022.
Perceba que na figura anterior o domingo sai da contagem do quinto 
dia útil. O mesmo deve acontecer para os feriados nacionais e municipais, 
conforme comentado anteriormente.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
PROVENTOS
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário on-line Michaelis (2017), provento significa “Be-
nefício ou vantagem, especialmente financeira, que se tira de algo; ganho, 
lucro” ou, ainda, “Aquilo que rende ou tem lucro”.
Nesse sentido, entende-se que provento é tudo que é “bom” para o 
funcionário, ou seja, tudo que “soma” no salário do empregado.
No Tópico 1, vimos que o que compreende os proventos são: salário, 
horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade, adicional 
noturno, salário- família, diárias para viagem, ajuda de custo, entre outros 
proventos previstos em lei.
No Tópico 2 iremos nos aprofundar em cada um desses proventos, saber 
o que a legislação fala sobre eles e como devem ser calculados.
2 REMUNERAÇÃO
Antes de iniciarmos o estudo dos proventos é necessário entendermos a 
diferença entre remuneração e salário. A princípio, as duas palavras parecem 
remeter ao mesmo sentido, porém quando nos aprofundamos no conceito 
de cada uma é que observamos, de fato, suas diferenças.
Remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, 
por hora etc.) junto a outros proventos percebidos, como horas extras, adi-
cional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade etc.
Salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de 
serviços, em decorrência do contrato de trabalho executado, sem incluir 
demais verbas (GUIA TRABALHISTA, 2017).
Conseguiu entender a diferença?
Além disso, os proventos que englobam a remuneração podem ser 
classificados c como remuneração “fixa” e remuneração “variável”.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Fixas: integram mensalmente o salário do empregado e possuem valor 
fixo (exemplo: salário, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade).
Variável: não integram mensalmente o salário do empregado e não pos-
suem valor fixo (exemplo: horas extras, diárias para viagem, ajuda de custo, 
comissões).
OK! Definidos os conceitos, vamos adentrar aos proventos.
2.1 SALÁRIO 
Salário nada mais é do que a parcela básica, correspondente ao valor previamente 
pactuado (via contrato) e fixado pela contraprestação de serviços prestados,ou seja, é o salário acordado entre empregado x empregador (MACHADO; 
SANTOS, 2016).
O salário pode ter duas origens:
Primeira origem: advinda do salário acordado entre empregado x 
empregador, respeitando sempre o mínimo da Convenção Coletiva do 
Sindicato da sua categoria.
Segunda origem: advinda do salário-mínimo nacional vigente na época 
da contratação (neste caso, quando a empresa não for representada por nenhuma 
categoria de sindicato).
Este é um provento considerado FIXO.
Salário-base/220 x Quantidade de horas trabalhadas no mês + 50%
2.2 HORAS EXTRAS
A legislação prevê que a duração normal do trabalho poderá ter o 
acréscimo de duas horas diárias, desde que estas sejam pagas com pelo menos 
50% de acréscimos sobre a hora normal do empregado (OLIVEIRA, 2015).
Exemplo: salário de 1.212,00 por mês (trabalhou 20 horas extras). Fórmula 
para cálculo da hora extra:
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Calculando...
1.212,00/220 = 5,50 x 20 = 110,18 + 50% = 55,09] este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%.
Total das horas extras = 165,27 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras.
Sobre as horas extras prestadas devem ser calculados ainda o Descanso 
Semanal Remunerado – DSR –, conforme orientação das seguintes leis: Art. 
1º da Lei 605/49, Inciso XV da CF/88, Art. 67 da CLT e Súmula TST nº 172.
Fórmula para cálculo do DSR hora extra
Calculando...
Horas extras: R$ 165,27 
Mês: 01/2022
Dias úteis: 25
Dias não úteis: 6 (5 domingos + 1 feriado) 
Cálculo DSR: 165,27/ 25 X 6 = 39,66
O percentual a ser pago sobre a hora extra também deve ser verificado 
na Convenção Coletiva do Sindicato da categoria da empresa. Na falta de 
um sindicato, deve-se seguir a orientação da CLT.
DSR = (valor total das horas extras do mês / dias úteis no mês) x 
domingos e feriados do mês
Este é um provento considerado VARIÁVEL.
2. 3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
São consideradas atividades insalubres aquelas nas quais sua natureza, 
condição ou método de trabalho exponham o empregado a agentes nocivos 
à saúde acima dos limites de tolerância fixados (OLIVEIRA, 2015).
O Art. 192 da CLT assegura a percepção do adicional de insalubridade 
para os empregados que exercerem trabalho em condições insalubres, sendo 
seus percentuais, respectivamente, de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte 
por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo vigente, classificando-os 
em graus máximo, médio e mínimo.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Dessa forma, os valores atuais vigentes são calculados da seguinte forma:
Salário-mínimo atual (2022) – R$ 1.212,00 (esta será a base de cálculo para 
o cálculo da insalubridade, independentemente do salário do empregado).
Base de cálculo Grau da insalubridade Classificação Valor da insalubridade
1.212,00 40% Máximo 484,80
1.212,00 20% Médio 242,40
1.212,00 10% Mínimo 121,20
Você deve estar se perguntando: quem decide qual o percentual de 
adicional que o empregado irá ganhar, não é?
A empresa de saúde ocupacional contratada para fazer os exames 
médicos (admissionais, demissionais, retorno ao trabalho e mudança de 
função) é a mesma que avaliará a função de cada empregado. Ela encaminhará 
seus profissionais até a empresa para verificar o local onde o empregado 
trabalha, com o intuito de verificar a que agentes nocivos ele está exposto, 
bem como com que frequência e com qual intensidade.
Após isso, a empresa de saúde ocupacional irá emitir os chamados 
PPRA, PCMSO e LTCAT, documentos obrigatórios que toda empresa que 
possua empregado necessita ter. Nesses documentos, estarão descritas várias 
questões sobre regras que a empresa deve seguir, equipamentos de proteção 
individual (EPI) que devem ser fornecidos e inclusive quais são as funções 
que devem receber insalubridade e qual o grau a ser aplicado.
Vale ressaltar que o adicional de insalubridade conta como parte do 
salário do empregado para fins de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
Salário de 1.212,00 por mês (trabalhou 20 horas extras) Insalubridade 
(20% - grau médio = 242,40)
Base de cálculo para horas extras = 1.212,00 + 242,40 = 1.454,40 
Depois se aplica o cálculo normal:
1.454,40/220 = 6,61 x 20 = 132,21 + 50% = 66,10 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%
Total das horas extras = 198,32 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras
Cálculo do DSR sobre HE = 198,32 / 25 X 6 = 47,60 (Considerando como 
base o mês de janeiro/2022)
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
2.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos 
de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosi-
vos, apresentando condições de risco acentuado (OLIVEIRA, 2015).
A determinação da atividade periculosa dentro da empresa fica a cri-
tério da saúde ocupacional (mesmo caso da insalubridade).
Caso o empregado trabalhe em ambiente insalubre e perigoso ao 
mesmo tempo, deverá optar pelo recebimento de um dos dois (OLIVEI-
RA, 2015).
O Art. 193 da CLT assegura ao empregado um adicional de periculosidade 
de 30% sobre o salário base, sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Dessa forma, os valores são calculados sobre o salário base do 
empregado: Vejamos os exemplos:
Empregado Grau da periculosidade Salário base Valor da periculosidade
João 30% 1.212,00 363,60
Maria 30% 1.300,00 390,00
Ricardo 30% 1.500,00 450,00
Igualmente ao adicional de insalubridade, o adicional de periculosidade também 
conta como parte do salário do empregado para fins de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
Salário de 1.212,00 por mês (trabalhou 20 horas extras)
Periculosidade (30% = 363,60)
Base de Cálculo para horas extras = 1.212,00 + 363,60 = 1.575,60 Depois 
se aplica o cálculo normal:
1.575,60/220 = 7,16 x 20 = 143,24 + 50% = 71,62 este é o valor apenas do 
acréscimo dos 50%.
Total das horas extras = 214,85 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Cálculo do DSR sobre HE = 214,85 / 25 X 6 = 51,55 (Considerando como 
base o mês de janeiro/2022).
Este é um provento considerado FIXO.
2.5 ADICIONAL NOTURNO 
Já aprendemos sobre este adicional no Tópico 4 da Etapa 1, porém vale 
relembrar algumas questões importantes sobre ele.
O Parágrafo 2º do Art. 73 da CLT (BRASIL, 1943) comenta: “considera-se 
noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 (vinte 
e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte”.
Tratando-se do acréscimo do adicional noturno, o parágrafo 3º Art. 
73 estabelece que para as empresas que não mantêm trabalho noturno 
habitual, será feito o cálculo do acréscimo de 20% tendo em vista os valores 
pagos por trabalhos diurnos. No caso em que o trabalho noturno decorra 
da natureza das atividades habituais da empresa, o aumento será calculado 
sobre o salário-mínimo vigente.
Vejamos:
Salário-mínimo vigente em 2022 – 1.212,00
1º Caso – João Romero da Silva – Salário 1.212,00 Horário de trabalho 
= de 2ª a 6ª feira da 22h às 05h.
2º Caso – Pedro João Souza – Salário 1.500,00
Horário de trabalho = de 2ª a 6ª-feira da 08h às 17h40min (Eventualmente 
trabalha no 3º turno)
Base de cálculo para o adicional noturno:
João Romero da Silva 1.212,00 (salário-mínimo)
Pedro João Souza 1.500,00 (salário base)
Igualmente aos adicionais mencionados anteriormente, o adicional 
noturno (quando pago mensalmente – funcionário do 3º turno) também conta 
como parte do salário do empregado para fins de cálculo de horas extras.
Vejamos o exemplo:
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Salário de 1.212,00 por mês (trabalhou 20 horas extras)
Adicional noturno (20% sobre o salário-mínimo = 242,40)
Base de Cálculo para horas extras = 1.212,00 + 242,40 = 1.454,40
Depois se aplica o cálculo normal:
1.454,40/220 = 6,61 x 20 = 132,21 + 50% = 66,10 este é o valor apenasdo 
acréscimo dos 50%
Total das horas extras = 198,32 este é o valor total das horas normais + o 
acréscimo dos 50% das horas extras
Cálculo do DSR sobre HE = 198,32 / 25 X 6 = 47,60 (Considerando como 
base o mês de janeiro/2022)
Este é um provento considerado FIXO (quando o funcionário tra-
balha no 3º turno).
2.6 SALÁRIO-FAMÍLIA
Salário-família é um valor pago ao empregado (inclusive o doméstico 
e trabalhador avulso), de acordo com o número de filhos ou equiparados 
que tenha. Não têm direito ao benefício os filhos maiores de quatorze anos, 
exceto quando estes forem considerados inválidos, neste caso não há limite 
de idade (BRASIL, 2016).
Principais requisitos para obtenção do benefício:
- Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou 
filho(s) inválido(s) de qualquer idade.
- Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do 
salário-família.
A remuneração deve observar os seguintes valores.
FIGURA 2 – TABELA DE REMUNERAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE JANEIRO/2022.
 
FONTE: <https://bit.ly/32q3KFp>. Acesso em: 23 jan. 2022.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Na Figura 2, estão listadas as faixas de valores limites para fins de 
direito à cota do salário-família e o valor da cota correspondente. Cada cota 
corresponde a um filho (BRASIL, 2016).
Os valores constantes na tabela sofrem alteração em janeiro de cada ano, 
quando o salário-mínimo também tem alteração.
Caso o valor da remuneração mensal ultrapasse a faixa máxima, o 
trabalhador não terá direito ao salário-família.
Documentos e formulários necessários para requerimento do benefício:
• Documento de identificação com foto e o número do CPF.
• Termo de responsabilidade.
• Certidão de nascimento de cada dependente.
• Caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até seis anos 
de idade.
• Comprovação de frequência escolar dos dependentes de sete a 14 anos 
de idade.
Requerimento de salário-família (apenas para processos de aposentadoria 
ou quando não solicitado no requerimento de benefício por incapacidade).
“O empregado (inclusive o doméstico) deve requerer o salário-família 
diretamente ao empregador. Já o trabalhador avulso deve requerer o benefício ao 
sindicato ou órgão gestor de mão de obra ao qual está vinculado” (BRASIL, 2016).
Como no caso do empregado e do doméstico, o salário-família é 
pago pelo empregador, e o salário-família é um benefício do governo, o 
empregador torna-se apenas um “agente” intermediador, ou seja, ele paga 
o benefício ao empregado e, posteriormente, este valor é abatido do INSS 
que ele deve recolher ao governo.
“Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do 
respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos 
salários-de-contribuição correspondentes a atividades simultâneas” 
(BRASIL, 2016).
Este é um provento considerado VARIÁVEL, pois como seu recebi-
mento depende da remuneração do empregado, ele pode receber um 
mês sim e outro não.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
Vejamos um exemplo: Maria tem um salário de 1.200,00 por mês (tem 
um filho).
Vejamos o que acontece se Maria receber uma aumento salarial. 
Salário 1.212,00 (sem horas extras) Salário 1.700,00 (sem horas extras)
Total da remuneração = 1.212,00 Total da remuneração = 1.700,00
Cota do salário-família = 56,47 Cota do salário-família = sem direito
Observe que recebendo o aumento salarial, Maria ultrapassou a faixa 
de 1.655,98 estabelecida pelo governo, perdendo o direito ao salário-família.
2.7 DIÁRIAS PARA VIAGEM
Empregados que trabalham totalmente ou parcialmente fora do 
estabelecimento da empresa, e que necessitam efetuar gastos para cumprir 
com suas tarefas, recebem as chamadas diárias para viagens (MACHADO; 
SANTOS, 2016).
As diárias para viagem são condições necessárias para que o trabalhador 
exerça seu trabalho, e não podem ser confundidas com retribuição pelo 
serviço prestado. A determinação da sua quantia se dá unilateralmente pelo 
empregador, e para seu pagamento não é necessária a apresentação de 
comprovantes de despesa (MACHADO; SANTOS, 2016).
Machado e Santos (2016) escrevem que para o pagamento da verba é 
necessário se atentar aos seguintes requisitos:
- O empregado realizar serviço externo (pois não há motivos para pagamento 
de diárias para viagens para serviços internos).
- Que o serviço externo seja sucessivamente realizado, ou seja, tenha 
habitualidade.
- Não haja necessidade de se comprovar as despesas efetuadas, porém 
se o valor pago mensalmente ao empegado for superior às despesas, o 
empregado é que ficará com o excedente.
Este é um provento considerado FIXO.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
2.8 AJUDA DE CUSTO
“A ajuda de custo não tem natureza salarial, qualquer que seja o valor 
pago, por se tratar de verba indenizatória com a finalidade específica de cobrir 
despesas do empregado em decorrência de mudança do local de trabalho” 
(GUIA TRABALHISTA, 2017, s. p.).
As despesas com mudança do local de trabalho podem ser:
- Gastos de transporte dos seus bens.
- Com a mudança de residência.
- Com a locação do imóvel.
- Entre outras.
Importante: se a empresa pagar todos os meses um determinado valor 
ao empregado para cobrir despesas decorrentes do trabalho, não poderá 
tratar como ajuda de custo, e sim como diárias para viagens, pois a ajuda de 
custo é paga de uma única vez.
3 FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVI ÇO – FGTS 
“Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido 
pela CLT e, também, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e 
atletas profissionais têm direito ao FGTS” (FGTS, 2009).
O FGTS foi criado pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, e 
começou a valer a partir de 1° de janeiro de 1967, com o intuito de proteger 
o trabalhador demitido sem justa causa. O FGTS é constituído de contas 
vinculadas, abertas em nome de cada trabalhador, quando o empregador 
efetua o primeiro depósito.
O saldo da conta vinculada do FGTS é formado pelos depósitos mensais 
efetuados pelo empregador, acrescidos de atualização monetária e juros 
(FGTS, 2009). O valor do FGTS será sempre de 8% do salário bruto pago 
ao trabalhador (ou seja, sobre o total da remuneração). Na figura a seguir 
podemos ver um exemplo de extrato do FGTS.
Este é um provento considerado VARIÁVEL.
CURSO LIVRE – ROTINAS DE PESSOAL NA PRÁTICA
FIGURA 3 – EXTRATO DO FGTS RETIRADO DO CONECTIVIDADE SOCIAL
FONTE: A autora
Vejamos alguns exemplos de cálculo do FGTS:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 1.212,00 Fernanda Ruiva 
Garcia – salário mensal: R$ 1.500,00 Emanuela Tancredo - salário mensal: 
R$ 2.800,00
Empregado Salário Alíquota Valor do FGTS
Mário Fernando Silva 1212,00 8% 96,96
Fernanda Ruiva Garcia 1.500,00 8% 120,00
Emanuela Tancredo 2.800,00 8% 224,00
É importante destacar que o FGTS não é descontado do salário, pois é 
uma obrigação do empregador (FGTS, 2009).
Atenção: quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional 
(noturno, insalubridade, periculosidade, horas extras), estes têm incidência 
de FGTS e devem ser somados na base de cálculo antes de aplicar a alíquota.
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DESCONTOS
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Segundo o dicionário on-line Michaelis (2017), desconto significa 
“ação ou operação de descontar”, “diminuição ou redução de uma soma ou 
quantidade”, “aquilo que se deduz ou abate; abatimento”.
Nesse sentido, entende-se que desconto é tudo que é “ruim” para o 
funcionário, ou seja, tudo que “diminui” o salário do empregado.
No Tópico 1, vimos que o que compreende os descontos são: INSS, 
imposto de renda, contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e 
atrasos, vale-transporte e outros descontos previstos em lei.
No Tópico 3 iremos nos aprofundar em cada um desses descontos, 
saber o que a legislação fala sobre eles e como devem ser calculados.
2 DESCONTOS LEGAIS
Segundo Machado e Santos (2016, p. 162), “a princípio, é proibido ao 
empregadorefetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo 
quando este resultar de adiantamentos, dispositivos de Lei ou de documento 
coletivo de trabalho”. Os descontos legalmente autorizados mais comuns 
são: contribuição previdenciária, contribuição sindical e retenção de Imposto 
de Renda na Fonte.
1.1 INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
O site SÓ Contabilidade (2017) detalha informações referentes às funções 
do INSS e para que ele serve. O INSS é um órgão do Ministério da Previdência 
Social, ligado diretamente ao governo, e é responsável pelo pagamento das 
aposentadorias e demais benefícios dos trabalhadores brasileiros que contribuem 
com a Previdência Social.
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Entre as vantagens da contribuição para o INSS está a de garantir o 
recebimento de um benefício mensal durante a aposentadoria. Além disso, 
o trabalhador que contribui para a Previdência tem direito a receber vários 
benefícios em caso de afastamento do serviço por motivo de saúde ou gravidez 
(SÓ CONTABILIDADE, 2017).
Sendo eles:
- Pensão por morte.
- Auxílio-doença.
- Auxílio-acidente.
- Salário-maternidade.
- Reabilitação profissional.
A contribuição ao INSS se dá de acordo com a remuneração que o 
trabalhador recebe mensalmente e deve observar a tabela apresentada na 
figura a seguir.
FIGURA 4 – TABELA DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL DO INSS
 
FONTE: <https://www.pontotel.com.br/calculo-inss/>. Acesso em: 23 jan. 2022.
Os valores constantes na tabela sofrem alteração em janeiro de cada ano, 
quando o salário-mínimo também tem alteração.
Desde janeiro/2021 a forma de cálculo do INSS foi alterada, passando a ser 
agora progressiva, e não mais apenas por faixa.
Como se calcula o INSS na nova tabela?
Podemos dizer que o novo cálculo INSS percorre os seguintes passos:
1º - Identificar a faixa salarial do funcionário.
2º - Retirar a alíquota aplicada a faixa salarial até chegar ao valor do salário 
do funcionário.
3º - Quando chegar a faixa salarial correspondente ao salário do funcionário, 
deve-se subtrair o valor da faixa salarial em questão e aplicar a alíquota.
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4º - Somar todos os valores para descobrir a porcentagem de desconto do 
INSS e dividir o valor pelo salário para descobrir a alíquota efetiva. 
Para ficar mais fácil, vamos realizar o cálculo utilizando o valor de R$ 
6.000,00 que vai até a última linha da tabela. 
Salário 6.000,00 4° faixa salarial
1° linha: Alíquota de 7,5%
Essa linha acaba resultando em um valor igual para todos, que é de: 90,90
2° linha: Alíquota de 9%
Nessa linha a conta começa a mudar, entretanto, ainda não chega ao valor 
do salário do funcionário, então deveremos fazer a seguinte conta: 
 2.427,35 – 1212,00 = 1.215,35 aplicamos 9% e terá o total de 109,38
3° linha: Alíquota de 12%
Ainda não se encaixa no valor do salário do funcionário, então, deve-se 
utilizar o mesmo cálculo da linha anterior:
3.641,03– 2.427,35 = 1.213,68 aplicamos 12% – Total: 145,64
4° linha: Alíquota de 14%
Agora sim, chegamos na faixa do nosso colaborador e nesse caso será um 
pouco diferente.
6.000 – 3641,03 =2.358,97 aplicamos 14% total: 330,26
Agora fica fácil, basta somarmos todos os resultados para chegarmos ao 
valor que esse funcionário deve contribuir: 
90,9 +109,42 +145,66 +330,16 = 676,17
Importante: A alíquota efetiva pode em vários caso será diferente da alíquota 
aplicada.
Vejamos alguns exemplos:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 1212,00
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.500,00 Emanuela Tancredo – 
salário mensal: R$ 2.800,00
Empregado Salário Valor do INSS
Mário Fernando Silva 1212,00 90,90
Fernanda Ruiva Garcia 1.500,00 116,82
Emanuela Tancredo 2.800,00 245,00
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Cálculo INSS Mário
Primeira faixa: 90,90
Segunda faixa: 0,00
Terceita faixa: 0,00
Quarta faixa: 0,00
Contribuição INSS Total: 90,90 + 0,00 + 0,00 + 0,00 = 90,90 - Alíquota 
efetiva: 7,50 %
Cálculo INSS Fernanda
Primeira faixa: 90,90
Segunda faixa: 25,92
Terceita faixa: 0,00
Quarta faixa: 0,00
Contribuição INSS Total: 90,90 + 25,92 + 0,00 + 0,00 = 116,82 - Alíquota 
efetiva: 7,79 %
Cálculo INSS Emanuela
Primeira faixa: 90,90
Segunda faixa: 109,38
Terceita faixa: 44,72
Quarta faixa: 0,00
Contribuição INSS Total: 90,90 + 109,38 + 44,72 + 0,00 = 245,00 - 
Alíquota efetiva: 8,75 %
Sempre que o empregado, o empregado doméstico e o trabalhador 
avulso possuírem mais de um vínculo empregatício, ou seja, trabalhar 
em dois lugares com registro na CTPS, as remunerações deverão ser 
somadas para o correto enquadramento na tabela acima, respeitando-se 
o limite máximo de contribuição (BRASIL, 2017).
Limite Máximo de contribuição = 828,40
Atenção: quando o empregado recebe qualquer tipo de adicional 
(noturno, insalubridade, periculosidade), estes têm incidência de INSS e devem 
ser somados na base de cálculo antes de aplicar a alíquota.
Vejamos alguns exemplos:
Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 1.212,00 + insalubridades 40% 
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.500,00 + periculosidade 30% 
Emanuela Tancredo – salário mensal: R$ 2.800,00 + adicional noturno 20%
Empregado Salário Adicional Total da re-
muneração
Alíquota
Efetiva
Valor do 
INSS
Mário Fernando Silva 1.212,00 484,80 1.696,80 7,93% 134,53
Fernanda Ruiva Garcia 1.500,00 450,00 1.950,00 8,07% 157,32
Emanuela Tancredo 2.800,00 242,40 3042,40 8,75% 245,00
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Para saber se os proventos pagos na folha de pagamento do empregado 
têm incidência de impostos, observe a figura a seguir:
FIGURA 5 – TABELA DE INCIDÊNCIA DE INSS, FGTS E IRRF
FONTE: <https://bit.ly/3Irc86A>. Acesso em: 14 mar. 2017 
http://www.diariodasleis.com.br/tabelas/tabela_incidencia/tabela_de_
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2.2 IMPOSTO DE RENDA
Estão sujeitos à incidência do imposto retido na fonte:
- Os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas.
- Os rendimentos do trabalho não assalariado pagos por pessoas jurídicas.
- Os rendimentos de aluguéis e royalties pagos por pessoa jurídica.
- Os rendimentos pagos por serviços entre pessoas jurídicas, tais como os de 
natureza profissional, serviços de corretagem, propaganda e publicidade.
A característica principal do IR é o fato de que a própria fonte pagadora 
tem o encargo de apurar a incidência, calcular e recolher o imposto, em vez 
do beneficiário (trabalhador) (BRASIL, 2017).
Observemos a tabela de incidência mensal de IR para saber como 
calcular o imposto de renda:
FIGURA 6 – TABELA DE INCIDÊNCIA MENSAL DE IR
FONTE: <https://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf- imposto-de-renda-pessoa-
fisica#calculo_mensal_IRPF>. Acesso em: 13 mar. 2017. 
Para o cálculo do IR aplica-se a seguinte fórmula:
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QUADRO 8 – FÓRMULA MANUAL PARA CÁLCULO DO IR
FONTE: A autora
Você observou que na fórmula para o cálculo do IR existe uma dedução 
para dependentes? Segundo Receita Federal do Brasil (2017), podem ser 
dependentes, para efeito do imposto de renda:
- o companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 
5 anos, ou cônjuge;
- filho ou enteado de até 21 anos, ou até 24 anos quando cursando ensino 
superior ou escola técnica;
- filho ou enteado ou em qualquer idade quando incapacitado física ou 
mentalmente para o trabalho;
- irmão, neto ou bisneto de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, 
até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou 
mentalmente para o trabalho;
- pais, avós e bisavós, contanto que em 2016 tenham recebido rendimentos, 
tributáveis ou não, até R$ 22.847,76.
- menores pobres de até 21 anos de quem o contribuinte tenha a guarda 
judicial, crie e eduque, além de pessoas absolutamente incapazes, da qual 
o contribuinte seja tutor ou curador, também são aceitos.
O valor de dedução para cada dependente é de R$ 189,59.
Vamos aos exemplos:
1º Exemplo:Mário Fernando Silva – salário mensal: R$ 1.212,00
Insalubridade 40%
1 dependente para IR 10 horas extras
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Primeiro calculamos os proventos e o INSS
Proventos Valor
Salário 1.212,00
Insalubridade (40%) 484,80
Horas extras + DSR (10h – 50%) 143,46
Total da remuneração 1.840,26
INSS (Alíquota efetiva 8%) 147,44
Depois aplicamos a fórmula do IR
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 1.840,26
- INSS Retido - 
147,44
- Dedução de dependentes - 
189,59
- Pensão/Faltas
= Valor (1) 1.503,23 Isento de IR
x Alíquota
= Valor (2)
- Parcela a deduzir
= Imposto de renda
2º Exemplo: Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.800,00 
Periculosidade 30%
1 dependente para IR
Proventos Valor
Salário 1.800,00
Periculosidade 30% 540,00
Total da Remuneração 2.340,00
INSS (Alíquota efetiva 
8,22%)
192,42
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 2.340,00
- INSS retido - 192,42
- Dedução de dependentes - 189,59
- Pensão/Faltas
= Valor (1) 1.957,99
x Alíquota 7,50%
= Valor (2) 146,84
- Parcela a deduzir - 142,80
= Imposto de renda 4,04
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Atenção: quando o valor do IR a reter for inferior a R$ 10,00 não deverá 
ser retido. Este valor também não é cumulativo.
3º Exemplo: Emanuela Tancredo – salário mensal: R$ 2.800,00 Adicional 
noturno 20%
Proventos Valor
Salário 2.800,00
Adicional noturno 20% 242,40
Total da Remuneração 3.042,40
INSS (Alíquota efetiva – 9,01%) 274,09
Fórmula para IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
+ Rendimentos tributáveis 3.042,40
- INSS Retido - 
274,09
- Dedução de dependentes
- Pensão/Faltas
= Valor (1) 2.768,31
x Alíquota 7,50%
= Valor (2) 207,62
- Parcela a deduzir - 
142,80
= Imposto de renda 64,82
O site da Receita Federal também disponibiliza um link de Simulador 
para cálculo mensal do IR, basta acessar e endereço a seguir: https://
www27.receita.fazenda.gov.br/simulador-irpf/.
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FIGURA 7 – TELA DO SIMULADOR DE IR MENSAL
FONTE: <https://www27.receita.fazenda.gov.br/simulador-irpf/>. Acesso em: 23 jan. 2022.
2.3 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
Até 2017, a contribuição sindical era obrigatória, e deveria ser paga por 
todos os trabalhadores celetistas no mês de março. Porém, com a proposta 
da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) aprovada, a obrigatoriedade dessa 
contribuição passou a ser opcional.
Dessa forma, todo colaborador que deseje contribuir para os sindicatos 
deve primeiramente expressar sua vontade por escrito, para somente depois 
receber o boleto e realizar o pagamento.
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2.4 ADIANTAMENTOS 
O artigo 462 da CLT (BRASIL, 1943) menciona que “ao empregador é 
vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando 
este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo”.
O Guia Trabalhista (2017) complementa que, se o desconto sofrido pelo empregado 
estiver legalmente previsto, este não implicará em prejuízo, alteração 
contratual ou fraude às leis trabalhistas. Nesse caso, as partes (empregado 
e empregador) deverão pactuar todo e qualquer desconto salarial formalmente, não 
acarretando, assim, alteração unilateral do contrato individual de trabalho, prevista 
no artigo 468 da CLT.
2.5 FALTAS E ATRASOS 
Quando o empregado, sem justificativa, faltar ou chegar atrasado ao 
trabalho, o empregador poderá descontar do salário a quantia correspondente 
à falta, inclusive o repouso semanal (DSR), quando o empregado não cumprir 
integralmente seu horário de trabalho na semana anterior (OLIVEIRA, 2015).
O artigo 473 da CLT esclarece em quais situações o empregado poderá 
deixar de comparecer ao trabalho sem prejuízo do salário:
- Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, 
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho 
e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica.
- Até três dias consecutivos, em virtude de casamento.
- Por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana.
- Por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária 
de sangue devidamente comprovada.
- Até dois dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos 
termos da lei respectiva.
- No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço 
Militar referidas na letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 
1964 (Lei do Serviço Militar).
- Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de Ensino Superior.
- Pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
Com relação aos prazos citados, os mesmos poderão sofrer al-
teração de acordo com a Convenção Coletiva do Sindicato ao qual a 
empresa pertence.
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Vejamos um exemplo de cálculo de faltas:
Fernanda Ruiva Garcia – salário mensal: R$ 1.600,00
Faltou nos dias 05/01/2022 e 11/01/2022 – sem justificativa
Cálculo do descanso semanal remunerado: considerando o calendário 
de 01/2017. 1ªSemana: de 03 a 07 (DSR é o domingo dia 09).
2ªSemana: de 10 a 14 (DSR é o domingo dia 16). 3ªSemana: de 17 a 21 
(DSR é o domingo dia 23). 4ªSemana: de 24 a 28 (DSR é o domingo dia 30).
1600,00/30 dias = 53,33 x 2 dias = 106,67
Como o empregado faltou em duas semanas distintas 05/01/2022 e 
11/01/2022, ele perderá o direito ao DSR dos dias 09/01/2022 e 16/01/2022, 
respectivamente.
Nesse caso, além dos dois dias de salário, ele perderá mais dois dias de DSR.
Faltas (2 Dias) 106,67
DSR (2 Dias) 106,67
Total de Descontos 213,34
2.6 VALE-TRANSPORTE
A Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, foi a que instituiu o vale-transporte 
e deliberou o seguinte: o empregador antecipará ao empregado as despesas de 
vale-transporte para que o empregado possa utilizá-lo como meio de desloca-
mento residência-trabalho e vice-versa, utilizando-se do sistema de transporte 
coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual (BRASIL,1985).
Fórmula: Salário /30 x nº dias faltantes.
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O artigo 4º da Lei nº 7.418/85 estabelece que a concessão do benefício 
ora instituído acarreta na aquisição pelo empregador do vale-transporte 
necessário aos deslocamentos do empregador no percurso residência-
trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar.
“O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador 
com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) 
de seu salário básico” (BRASIL, 1985).
Exemplo 1:
Empregado utiliza o vale-transporte no percurso residência-trabalho 
e vice-versa. Para a empresa o custo inicial do bloco de passes para um 
mês de trabalho custará 185,00, porém 6% serão descontados do salário do 
empregado.
Funcionário percebe a quantia de 1.212,00 por mês:
Salário 1.212,00
Alíquota (6%) 72,72
Nesse caso, o custo final do vale-transporte para a empresa será:
Custo Inicial 185,00
Valor descontado do empregado -72,72
Custo final
Exemplo 2:
112,28
Empregado utiliza o vale-transporte no percurso residência-trabalho e 
vice-versa. Para a empresa o custo inicial do bloco de passes para um mês de 
trabalho custará 125,00, porém 6% serão descontados do salário do empregado.
Funcionário percebe a quantia de 2.300,00 por mês Salário 2.300,00
Alíquota (6%) 138,00
Nesse caso, o custo final do vale-transporte para a empresa será:
Custo Inicial 125,00
Valor descontado do empregado -138,00
Custo final 13,00
Observe que no exemplo 2 o valor descontado do funcionário foi 
superior ao valor desembolsado pela empresa. Nesse caso a empresa poderá 
descontar no máximo 125,00 do funcionário, pois não poderá obter lucro 
sobre ele. Veja como ficará:
Custo Inicial 125,00
Valor Descontado do empregado 125,00
Custo Final 00,00
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GERAÇÃO DAS GUIASDOS IMPOSTOS
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Chegamos ao último tópico da Etapa 2. Conseguiu acompanhar até aqui?
Não se assuste! Realmente, o setor pessoal tem muitas informações, 
e elas mudam frequentemente, por isso é necessário que você esteja em 
constante aperfeiçoamento.
Nos tópicos anteriores, estudamos sobre os proventos e os descontos 
e como a legislação estabelece a regulação e o cálculo para cada uma das 
verbas.
Pois bem, agora chegou o momento de sabermos onde colocar cada 
informação que aprendemos, bem como seus meios de recolhimentos e 
seus respectivos vencimentos.
2 JORNADA DE TRABALHO 
O site do FGTS (2009) reporta as seguintes informações a respeito da GRF:
“A GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) é a guia com código de barras 
para recolhimento regular do FGTS, sendo gerada logo após a transmissão do 
arquivo SEFIP, no Conectividade Social” (FGTS, 2009).
Destina-se aos empregadores (pessoas físicas ou jurídicas) que possuam 
empregados contratados pelo regime da CLT e estejam sujeitos ao recolhi-
mento do FGTS.
Vencimento: “o recolhimento do FGTS deve ser realizado até o dia 7 do 
mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou 
devida ao trabalhador”(FGTS, 2009).
Se o vencimento coincidir com dia não útil ou último dia útil do ano, o 
recolhimento da GRF deverá ser antecipado para o primeiro dia útil imediata-
mente anterior.
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FIGURA 10 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS – GRF
FONTE: <https://ptdocz.com/doc/816124/grf---guia-de-recolhimento-do-fgts-gfip>. Acesso em: 23 jan. 2022.
3 GUIA DA PREVID ÊNCIA SOCIAL – GPS 
O site da CEF (2016) reporta as seguintes informações a respeito da GPS:
A Guia da Previdência Social (GPS) é o documento utilizado para o recolhimento 
das contribuições sociais a ser utilizado pelos contribuintes (facultativos/
empregado doméstico etc.) e empregadores em geral.
Vencimento: empresa ou equiparada – até o dia 20 do mês seguinte aquele 
a que as contribuições se referirem, ou até o dia útil imediatamente anterior, 
quando não houver expediente bancário na data do vencimento.
Quanto ao código de pagamento aplica-se: 2100 (Empresas em Geral 
CNPJ/MF) e 2003 (Empresas Optantes pelo Simples CNPJ/MF).
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FIGURA 11 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO INSS
FONTE: <https://bit.ly/3u3SHeF>. Acesso em: 23 jan. 2022.
A part ir da competência de outubro/2021, com vencimento em 
novembro/2021, as empresas que atualmente ainda recolhem o INSS mensal 
através da guia GPS (Guia da Previdência Social) poderão notar uma mudança 
na guia para pagamento de sua contribuição mensal para a previdência.
Isso porque entrará em vigor a declaração DCTFWeb (eSocial) para 
todas as empresas.
Nessa declaração será feita a unificação de todas as bases do INSS 
mensal calculado sobre a folha de pagamento.
A nova guia de INSS, apesar de ter o seu layout totalmente modificado, 
terá o mesmo vencimento, dia 20 do mês subsequente e poderá ser paga 
através do código de barras impresso na guia.
4 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF
A emissão do DARF é muito simples, basta ter em mãos o valor do 
imposto a pagar (valor retido dos funcionários) e o código de recolhimento, 
que para os casos de retenções na folha de pagamento é o 0561.
Vencimento: empresa ou equiparada - até o dia 20 do mês seguinte àquele 
a que as contribuições se referirem, ou até o dia útil imediatamente anterior, 
quando não houver expediente bancário na data do vencimento.
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FIGURA 12 – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DO IR
FONTE: <http://conhecimento.alterdata.com.br/ar/kblive.php?action=showEntry&da ta=1881>. Acesso em: 15 mar. 2017.
 
%3chttp://conhecimento.alterdata.com.br/ar/kblive.php?action=showEntry&da
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RESUMO DA ETAPA 2
Nesta etapa, aprendemos que a folha de pagamento é considerada um 
dos documentos mais comuns no mundo trabalhista, pois nela se apresenta 
tudo o que foi pago e descontado do empregado.
A obrigatoriedade da preparação da folha de pagamento se deve para 
todos os segurados (empregados) relativamente aos seus serviços, e está 
prevista no Art. 225 do Decreto nº 3.048/99, devendo o estabelecimento 
manter arquivada uma via da respectiva folha.
Além das informações pertinentes ao empregado, a folha de pagamento 
deverá conter os proventos e descontos pagos a ele.
Entende-se como provento tudo o que é “bom” para o funcionário, ou seja, 
tudo o que “soma” no salário do empregado: salário, horas extras, adicional de 
insalubridade, adicional de periculosidade, adicional noturno, salário-família, 
diárias para viagem, ajuda de custo, entre outros proventos previstos em lei.
Os proventos que englobam a remuneração podem ser classificados 
em remuneração “Fixa” e remuneração “Variável”.
Já desconto significa “ação ou operação de descontar”, “diminuição ou 
redução de uma soma ou quantidade”. Os descontos compreendem: INSS, 
imposto de renda, contribuição sindical, seguros, adiantamentos, faltas e 
atrasos, vale-transporte e outros descontos previstos em lei.
Quanto ao prazo para pagamento do salário, aprendemos o seguinte:
No caso de empregado quinzenalista ou semanalista: deverá ser efetuado 
até o 5º (quinto) dia após o vencimento. E quando for empregado mensalista: 
deverá ser pago até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido.
É importante lembrar que para fins de contagem de dias deve ser 
considerado o
sábado, excluindo apenas domingo e feriado, inclusive o municipal.
Nesta etapa também aprendemos a diferença entre remuneração e salário, sendo 
que remuneração é a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora etc.) 
junto a outros proventos percebidos, como horas extras, adicional noturno, 
adicional de periculosidade, insalubridade etc.
E salário é a contraprestação devida ao empregado pela prestação de 
serviços, em decorrência do contrato de trabalho executado, sem incluir 
demais verbas.
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Por fim, aprendemos sobre os impostos e a geração de guias.
Destaque para o FGTS, um dos benefícios mais comentados nos últimos 
tempos. Todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal, regido pela 
CLT e, também, trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros e atletas 
profissionais têm direito ao FGTS. Seu valor será sempre de 8% do salário 
bruto pago ao trabalhador (ou seja, sobre o total da remuneração).
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AUTOATIVIDADE
1 Calcule as horas extras com o DSR para o empregado e assinale a alternativa 
CORRETA: (considerar mês de Janeiro/2022). Salário de 1.300,00 por mês 
(trabalhou 10 horas extras de 50%) - insalubridade (10% - grau mínimo).
a) ( ) 23,26.
b) ( ) 95,03.
c) ( ) 88,73.
d) ( ) 110,03.
2 Calcule as horas extras com o DSR para o empregado e assinale a alternativa 
CORRETA: (considerar mês de março/2022). Salário de 1.212,00,00 por 
mês (trabalhou 5 horas extras de 60%) - periculosidade (30%).
a) ( ) 48,75.
b) ( ) 52,00.
c) ( ) 59,70.
d) ( ) 65,78
3 Calcule o INSS para o empregado e assinale a alternativa CORRETA:
Salário de 2.300,00 por mês.
a) ( ) 188,82.
b) ( ) 253,00.
c) ( ) 230,00.
d) ( ) 207,00.
4 Calcule o IRRF para o empregado e assinale a alternativa CORRETA: 
Salário de 2.600,00 por mês (possui 1 dependente para IR)
a) ( ) Isento.
b) ( ) 34,65.
c) ( ) 21,40
d) ( ) 163,23.
5 Calcule o FGTS para o empregado e assinale a alternativa CORRETA:
Salário de 2.300,00 por mês.
a) ( ) 184,00.
b) ( ) 207,00.
c) ( ) 195,50.
d) ( ) 161,00.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Decreto-lei nº 5452, de 1º de 
maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Disponível em: 
https://www. empregasaopaulo.sp.gov.br/IMO/aprendiz/pdf/CLT%20-%20
Consolidacao%20 das%20Leis%20Trabalhistas.pdf.Acesso em: 26 fev. 2017.
BRASIL. Decreto-lei nº 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o 
regulamento da previdência social e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm. Acesso em: 23 
maio 2017.
BRASIL Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985. Institui o vale-transporte 
e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L7418.htm. Acesso em: 23 maio 2017.
BRASIL. Lei nº 7.619, de 30 de setembro de 1987. Altera dispositivos da 
Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que institui o vale-transporte. 
Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7619.htm. 
Acesso em: 23 maio 2017.
BRASIL Previdência Social. Valor limite para direito ao salário-família. 
Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-
servicos/salario- familia/valor-limite-para-direito-ao-salario-familia/. Acesso 
em 13 mar. 2017.
BRASIL. Secretaria da Receita Federal do Brasil. IRPF (Imposto sobre 
a renda das pessoas físicas). 2017. Disponível em: https://idg.receita.
fazenda.gov.br/acesso- rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-
fisica#calculo_mensal_IRPF. Acesso em: 13 mar. 2017.
CEF. GPS – Guia da Previdência Social. 2016. Disponível em: http://www.
caixa.gov. br/beneficios-trabalhador/gps/Paginas/default.aspx. Acesso em: 
23 maio 2017.
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Disponível em: http://www.fgts.gov.br/trabalhador/. Acesso em: 13 mar. 
2017.
GUIA TRABALHISTA. Dispõe sobre formas de remuneração do 
trabalhador. 2017. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/
formas_remuneracao.htm. Acesso em: 12 mar. 2017.
MACHADO, M. A. de O.; SANTOS, M. S. T. Dos. Departamento de pessoal 
modelo. 6. ed. São Paulo, IOB, 2016.
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MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, 
2017. Provento. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/
busca?r=0&f=0&t=0&palavra=provento. Acesso em: 12 mar. 2017.
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PREVIDÊNCIA Social, 2016. Dispõe sobre Salário Família. Disponível em: 
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SÓ Contabilidade, 2017. Dispõe sobre o INSS. Disponível em: 
OqueéINSSeparaqueserve?SóContabilidade/. Acesso em: 13 mar. 2017

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