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PRODUTO 2 - IMOBILIÁRIO URBANO REV 13_Formatação final (1)

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Q	UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E DESIGN
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAROLINE SALETE SCHENATTO
GUILHERME SEITZ FURLAN
LUIZ BERNARDO BRAUN PREBIANCA
WESLEY SANTOS PEREIRA
CONFORT MOB
PROJETO MÓVEL URBANO 
BLUMENAU
2019
CAROLINE SALETE SCHENTTO
GUILHERME SEITZ FURLAN
LUIZ BERNARDO BRAUN PREBIANCA
WESLEY SANTOS PEREIRA
CONFORT MOB
PROJETO MÓVEL URBANO
Projeto de pesquisa da disciplina Engenharia de Produto II do curso de Engenharia de Produção 
Departamento de Engenharia de Produção e Design da Universidade Regional de Blumenau.
Prof. Dr. Rodrigo dos Santos Cardoso
BLUMENAU
2019
Sumário
INTRODUÇÃO	7
2	Planejamento	8
2.1	Termo de abertura do projeto	8
2.1.1	Descrição do projeto	8
2.1.2	Justificativa	9
2.1.3	Objetivo geral do projeto	9
2.1.4	Limites do projeto	10
2.1.5	Riscos do projeto	10
2.1.6	Resumo do orçamento	11
2.1.7	Lista das partes interessadas	11
2.1.8	Requisitos para aprovação do projeto	12
2.1.9	Termo de Abertura do Projeto	13
2.2	Escopo do projeto	14
2.2.1	Resultados esperados	15
2.2.2	Metodologia empregada	15
2.2.3	EAP	15
2.2.4	Dicionário da EAP	16
2.2.5	Matriz RACI	18
2.2.6	Cronograma	21
2.3	Restrições e premissas	21
2.3.1	Restrições	21
2.3.2	Fatores internos e externos	22
2.3.3	Premissas	23
2.3.4	Análise de risco das atividades	24
2.3.5	Análise de mercado	25
2.3.5.4	Perfil sustentabilidade	26
2.3.5.5	Análise dos concorrentes	27
2.3.6	Desenvolvimento de aprovação de fase	29
3	Projeto informacional	30
3.1	plano de comunicação	30
3.2	desdobramento da qualidade	30
3.3	Necessidades dos clientes	30
3.4	Requisitos do produto	31
3.4.1	Características da qualidade	31
3.4.2	Correlação entre as necessidades do consumidor e os requisitos da qualidade	32
3.4.3	Valor do consumidor	33
3.5	especificações	38
3.6	processo de manufatura	40
3.7	ANÁLISE econômica e financeira	41
3.8	fatores de influência do projeto	47
Fonte: elaborado pela equipe (2019)	48
3.9	relatório do progresso do projeto	48
4	Projeto conceitual	49
4.1	Definição da estrutura funcional	49
4.2	Estudo das estruturas alternativas	50
4.3	Análises comparativas	50
4.4	Identificação dos processos de fabricação	51
4.6	Atualização da análise econômica	58
4.6.1	Investimento inicial	58
4.6.2	Matéria prima	59
4.6.3	Custos e gastos fixos	60
4.6.4	Preço de venda do produto	61
4.6.5	Custos variáveis	61
4.6.6	Análise financeira	63
4.6.7	Reunião de aprovação de fase	65
5	Projeto preliminar	65
5.1	Especificação de projeto	65
5.1.1	Identificação de especificações do projeto	66
5.1.2	Definições de componentes	68
5.1.3	Revisões de patente	69
5.1.4	Aspectos legais e de segurança	71
5.1.5	Seleção de layouts alternativos	72
5.1.6	Dimensões dos materiais	72
5.1.7	Análise de ciclo de vida	72
5.2	Processo de fabricação de tolerâncias	78
5.3	FMEA	82
5.4	REUNIÃO DE APROVAÇÃO DE FASE	83
6	Projeto detalhado	84
6.1	Engenharia reversa	84
6.2	Engenharia de valor	89
7	CONCLUSÃO	91
REFERÊNCIAS	92
4.	APÊNDICE A – CRONOGRAMA	94
5.	APÊNDICE B – QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA EXTERNA	96
6.	APÊNDICE C – Plano de Comunicações	109
7.	APÊNDICE D – Layout no promodel e PLANTA BAIXA	111
8.	APÊNDICE E – PROJETO DETALHADO	113
INTRODUÇÃO
O mobiliário urbano Confort mob foi planejado para criar um ambiente confortável para o utilizador aproveitar um tempo para fazer uma leitura, descansar etc. Foi realizado diversas metodologias para entender a real necessidade dos consumidores e elaborado o mais próximo possível do que era desejado e que era também viável dentro do estudo financeiro elaborado pela equipe. 
O projeto tem por objetivos “tampar” lacunas que são deixados em muitos pontos de convivência na cidade de Blumenau, seja ela em um parque, local privado etc, e ao mesmo tempo trazer uma questão voltada com a natureza, já que a Confort mob é um mobiliário que utiliza uma trepadeira para criar uma “cobertura” que irá proteger de efeitos climáticos e manter um ambiente mais agradável. 
2 Planejamento
	Para o projeto de mobiliário urbano, o planejamento abrange as melhores ideias através de brainstorming, processos produtivos visando maior produtividade, economicamente viável e de acordo com cronograma de etapas detalhado, a fim de satisfazer as necessidades dos consumidores em potencial.
O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. É fundamental organizar por definições em cada área da empresa. Assim, planejamento pode ser descrito o conjunto de ações baseadas em fatos a fim de atingir os objetivos. Dessa forma, neste projeto o planejamento busca identificar os objetivos gerais e específicos e justificar os mesmos, prever os riscos e limites, comunicar todos envolvidos, atingir os resultados esperados e requisitos para aprovação do projeto.
2.1 Termo de abertura do projeto
Termo de abertura do projeto é um documento publicado pelo iniciador ou patrocinador do projeto que autoriza formalmente a existência de um projeto e concede ao gerente de projeto a autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividades do projeto (PMBOK, 2013). Conforme FIGURA 3 do item 2.1.9.
2.1.1 Descrição do projeto
O projeto em questão, diz respeito a um mobiliário urbano com 3 funções principais sendo elas: assento, bicicletário e cobertura com cerca viva, para proteger os usuários do sol e dar mais conforto. Seu design será diferenciado, agregando valor aos centros universitários, praças, parques, podendo ser utilizados em sítios e até casas. Possui uma ideia de sustentável, já que é composto principalmente por pallets reutilizados provenientes da indústria, diminuindo os impactos que as empresas causam ao meio ambiente. Ele ainda tem um apelo para uma vida social mais ativa, passeios ao ar livre e atividade físicas por conta do seu bicicletário.
2.1.2 Justificativa
	O presente projeto se justifica para aumentar a conscientização ambiental tanto das empresas como das pessoas, a fim utilizar e reutilizar ao máximo cada matéria prima ou produto. De acordo com a SETAC, Sociedade de Toxicologia Ambiental e Química, (1993) “avaliação ACV inclui o ciclo de vida completo do produto, processo ou atividade, ou seja, a extração e o processamento de matérias-primas, a fabricação, o transporte e a distribuição; o uso, o reemprego, a manutenção; a reciclagem, a reutilização e a disposição final". 
	O reemprego e reutilização são de grande importância, já que reduz a quantidade de materiais destinados a aterros sanitários e energia utilizada para a produção da sua matéria prima. No caso deste projeto os pallets são os principais materiais a serem reutilizados.
	Além disso, o mobiliário incentiva as atividades físicas por ter bicicletário, gera conforto para aqueles que queiram ficar em ambientes externos por sua cobertura, estimula a cultura por ter suporte para livros. O projeto visa estimular a interação entre as pessoas por ser um local de descanso com mais de um lugar aproximando as pessoas.
2.1.3 Objetivo geral do projeto
Confeccionar um utilitário urbano através do reaproveitamento de pallets e com a utilização de concreto, além de oferecer três funcionalidades. Abaixo segue os objetivos específicos:
· Incentivar a cultura de preservação do meio ambiente
· Diminuir o sedentarismo 
· Aumentar cultura de leitura e passeio ao ar livre
· Tornar o ambiente coletivo mais agradável
2.1.4 Limites do projeto
Normalmente identifica o que está incluído dentro do projeto. Declara de forma clara o que está excluído do projeto, para evitar que uma parte interessada possa supor que um produto ou resultado específico esteja incluso no projeto.
· Bicicletário para 01 bicicleta
· Cobertura com dimensões 2,2m altura
· Assento para 02 pessoas
· Largura com dimensões de 2m 
2.1.5 Riscos do projeto
	Os Riscos de projeto são um conjunto de eventos que podem ocorrer sob a forma de ameaças ou de oportunidades que, caso se concretizem, influenciam o objetivo do projeto negativamente ou positivamente.Segue abaixo os riscos do projeto:
· Falta de matéria prima: Os pallets serão reaproveitados de empresas que não farão mais uso dos mesmos, e caso não sejam disponibilizados, deve-se contatar o sponsor do projeto para obtenção de pallets ou comprar pallets novos 
· Não cumprir o cronograma: Começar as atividades com antecedência, caso algum integrante tenha dificuldades, outro participante se envolverá na tarefa
· Custos elevados: Fazer o protótipo de modo artesanal com mão de obra dos participantes e projetar linha para produção em série reduzido custos
· Falta de mão de obra qualificada: Treinamentos e tutoriais devem ser fornecidos para os responsáveis pela atividade
· Sair um integrante do projeto: Verificar a possibilidade adicionar outra pessoa ou remanejar as tarefas dos integrantes remanescentes
· Produto ser facilmente copiado: Projetar design inovador dificultado a cópia por meio dos concorrentes
· Não encontrar pallets em bom estado: contatar o sponsor do projeto para obtenção de pallets ou comprar pallets novos
· Ultrapassar orçamento estimado: Aplicar o Diagrama de Mudge e tirar os atributos atrativos do projeto a fim de adequar os custos
2.1.6 Resumo do orçamento
	O orçamento previsto para o desenvolvimento do produto é de R$ 1200,00. Neste valor estão inclusos as matérias-primas e os insumos que serão utilizados na confecção do mobiliário urbano.
2.1.7 Lista das partes interessadas
	As partes interessadas incluem todos os membros da equipe do projeto, assim como todas as entidades interessadas dentro ou fora da empresa. Foi identificado as partes interessadas internas e externas, positivas e negativas, e as partes executoras e orientadoras a fim de determinar os requisitos do projeto e as expectativas de todas as partes envolvidas, conforme detalhado nas tabelas abaixo.
Figura 1 - LISTA DAS PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS)
	ID
	STAKEHOLDERS
	LOCAL
	INTERESSE
	PODER
	AÇÃO
	1
	Caroline Salete Schenatto
	Furb
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	2
	Guilherme Seitz Furlan
	Furb
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	3
	Luiz Bernardo Braun Prebianca
	Furb
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	4
	Wesley Santos Pereira
	Furb
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	5
	Comunidade
	Cidade
	BAIXO
	BAIXO
	MONITORAR
	6
	Concorrentes
	Região
	ALTO
	BAIXO
	MANTER INFORMADO
	ID
	STAKEHOLDERS
	LOCAL
	INTERESSE
	PODER
	AÇÃO
	7
	Clientes/ CCT
	Região
	ALTO
	BAIXO
	MANTER INFORMADO
	8
	Fornecedores
	Região
	ALTO
	BAIXO
	MANTER INFORMADO
	9
	Patrocinadores
	Região
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	10
	Professores/ Sponsors
	Furb
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	11
	Usuários
	Região
	ALTO
	BAIXO
	MANTER INFORMADO
Fonte: elaborado pelos autores conforme metodologia PMBOK (2019)
A ação foi determinada de acordo com Grau de poder/interesse, que agrupa as partes interessadas com base no seu nível de autoridade (“poder”) e seu nível de preocupação (“interesse”) em relação aos resultados do projeto.
Figura 2 – Classificação das ações
	Interesse
	Poder
	Ação
	ALTO
	ALTO
	GERENCIAR DE PERTO
	ALTO
	BAIXO
	MANTER INFORMADO
	BAIXO
	ALTO
	MANTER SATISFEITO
	BAIXO
	BAIXO
	MONITORAR
Fonte: elaborado pelos autores conforme metodologia PMBOK (2019)
2.1.8 Requisitos para aprovação do projeto
	Para aprovação do projeto o produto deverá atender os requisitos abaixo:
a) O mobiliário tem que possuir três funções diferentes;
b) O mobiliário deverá ser 80% de pallet e 20% de cimento;
c) O mobiliário poderá ser usado em áreas internas ou externas;
d) O mobiliário deverá aparentar ser fabricado de pallet.
2.1.9 Termo de Abertura do Projeto
O termo de abertura do projeto é um documento que autoriza formalmente a existência de um projeto e dá ao gerente do projeto a autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividade do projeto. Ele documenta as necessidades do negócio, as premissas, restrições, o entendimento das necessidades e requisitos do cliente com o novo produto. Abaixo apresentamos o TAP deste projeto.
Figura 3 – TERMO DE ABERTURA DO PROJETO
Fonte: elaborado pelos autores conforme metodologia PMBOK (2019)
2.2 Escopo do projeto
	O produto mobiliário urbano será composto por:
· 77% Pallets
· 20% Concreto
· 3% Materiais auxiliares como: pregos, parafusos, cola etc.
E será composto pelas funções: 
1. Cadeira (questão de conforto)
2. Proteção contra o sol (pergolado com a planta trepadeira)
3. Bicicletário
O produto será um mobiliário urbano, que deverá atender a pelo menos vinte necessidades e vinte características de qualidade conforme citadas no desdobramento da qualidade (QFD).
2.2.1 Resultados esperados
Mobiliário urbano composto por um assento comportando até duas pessoas, pergolado com planta trepadeira para criar um ambiente agradável e gerar sombra para o banco e bicicletário para que a pessoa que esteja utilizando o banco possa deixar sua bicicleta enquanto faz uma pausa. O produto será utilizado no pátio do campus 2 da FURB – Universidade Regional de Blumenau – para momentos de estudo e momentos de descontração. 
2.2.2 Metodologia empregada
	Como ferramentas para a elaboração e acompanhamento do projeto, adotamos duas metodologias, a engenharia simultânea, que proporciona a elaboração de várias atividades do cronograma do projeto ao mesmo tempo e sem perder a qualidade. Essa metodologia busca elaborar várias etapas do projeto sem ser necessário seguir uma ordem.
	Outra ferramenta empregada na metodologia de acompanhamento foi o Google Drive, na qual cada membro da equipe tinha suas pastas e faziam suas revisões de cada atividade definida no cronograma do projeto. 
	Também foi utilizado o recurso Microsoft Projeto, no qual foi definido o cronograma com todas as atividades e responsável, proporcionando uma visão de como está o andamento das atividades. 
2.2.3 EAP
	O EAP (Estrutura Analítica do Projeto) sistematiza em fluxo tudo que será entregue através do projeto, na qual, o projeto Confort Mob foi dividido em três níveis hierárquicos. 
Figura 4 – eSTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO
Mobiliário Urbano
PLANEJAMENTO DO PRODUTO
TAP
Escopo do projeto
Restrições e premissas
PROJETO INFORMACIONAL
Plano de comunicação
Desdobramento de função da qualidade
Necessidades dos clientes
Requisitos do produto
Especificações
Processo de manufatura
Análise econômica financeira
Fatores de influência do projeto
Relatório do progresso do projeto
Desenvolvimento de aprovação de fase
PROJETO CONCEITUAL
Definição da estrutura funcional
Estudo das estruturas alternativas
Análise comparativa
Identificação do processos de fabricação
Estratégias de desenvolvimento dos fornecedores
Atualização de análise econômica
PROJETO PRELIMINAR
Especificação do projeto
Processo de fabricação de tolerâncias
FMEA
Reunião de aprovação
PROJETO DETALHADO
Engenharia reversa
Engenharia de valor
Reunião de aprovação de fase
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.2.4 Dicionário da EAP
	O dicionário EAP demonstra detalhadamente cada atividade do projeto a ser realizada, na qual define as entradas, atividades, responsáveis por cada atividade e saída - que é o que se espera daquela atividade a ser desenvolvida.
Figura 5 – DICIONÁRIO EAP
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.2.5 Matriz RACI
A matriz de RACI é uma ferramenta que demonstra qual o grau de responsabilidade de cada membro do projeto para com cada item que está no escopo. Ela é composta pelas seguintes características:
a) Responsável (R): Membro que estará responsável pela execução do item.
b) Aprovador (A): Membro que deverá aprovar o item para prosseguir.
c) Consultado (C): Membro que poderá ser consultado para tirar ou esclarecer alguma dúvida.
d) Informado (I): Membro que simplesmente será informado do andamento de tal item. 
No entanto, a matriz de RACI não é composta somente pelos membros da equipe, também é incumbido pessoas externas, mais conhecidos como stakeholders, que irão dar suporte para o desenvolvimento do mesmo. Os stakeholdes podem ser: um conselheiro do projeto, um fornecedor, cliente, consumidor etc.
Figura 6 – MATRIZRACI
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.2.6 Cronograma
O cronograma é uma ferramenta de gestão do escopo definido para a elaboração do projeto. Com isso, define-se prazos a serem compridos. Segundo o PMI (2013), 
“o principal benefício deste processo é que a inserção das atividades do cronograma, suas durações, recursos, disponibilidades de recursos e relacionamentos lógicos na ferramenta de elaboração do cronograma gera 
modelo de cronograma com datas planejadas para a conclusão das atividades do projeto.”
O cronograma detalhado está disponível no APÊNDICE A - CRONOGRAMA.
Figura 7 - cRONOGRAMA
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.3 Restrições e premissas
2.3.1 Restrições
	Para desenvolvimento do projeto Confort mob a equipe é imposta por restrições a serem seguidas ou contornadas para êxito na conclusão do mesmo. Sendo estas citadas abaixo:
· O produto deverá ser destinado a um mobiliário urbano.
· O produto deverá ser constituído e construído principalmente por pallets de madeira.
· O produto deverá conter em sua forma cerca de 80% madeiras de pallets e 20% concreto.
· O orçamento da equipe é limitado e baixo no preço de R$ 1.200,00.
· A equipe deve concluir todas as entregas nas datas solicitadas.
· A equipe deverá entregar o produto em escala 1:1 para conclusão do projeto.
· O produto deverá garantir que todas pessoas possam usufruir do mesmo.
· O produto deve conter 3 ou mais funções em sua constituição.
· O produto deverá ser impermeabilizado através tintas, vernizes etc., a fim de resistir as intempéries climáticas.
2.3.2 Fatores internos e externos
	A fim de deixar explícito todos fatores internos e externos que atuam sobre o projeto na gestão e aplicação do mesmo é que se aplica a análise de Swot para esta demonstração:
Figura 8 – ANÁLISE SWOT SOBRE FATORES INTERNOS E EXTERNOS
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.3.3 Premissas
	Para exemplificação de premissas é levado em consideração fatores, que realmente podem e possivelmente devem acontecer no andamento do projeto, sendo eles: 
· O produto atenderá as expectativas sobre um mobiliário urbano;
· O projeto será concluído dentro dos prazos estipulados;
· A real aceitação ou não do produto só será comprovada pós inserir ao mercado e em locais de uso;
· A equipe terá disponibilidade de todos recursos necessários durante o projeto;
· A equipe contará com o auxílio e explicação de profissionais;
· A equipe sofrerá por tempo limitado;
· O custo limite será fixo;
· O produto atenderá aos 20 atributos de qualidade exigidos.
Objetivo das atividades
Através da engenharia simultânea todos stakeholders geridos pelo gerente de projeto Guilherme Seitz Furlan ficaram responsáveis por atividades pré-determinadas, sendo todas estas necessárias para conclusão do projeto e do produto para mobiliário urbano final pré-determinado. 
O planejamento inicial procura subdividir as demandas e atividades de forma uniforme e que todos membros possam aplicar seus conhecimentos da melhor forma para execução do projeto dentro dos prazos estipulados. Atividades estas, que envolvem planejamento (toda primária e organizacional), desenvolvimento (que contempla informações sobre consumidores, especificações e custos) e projeto conceitual (definições de matéria prima, mão de obra e partes operacionais) juntas e de forma organizada formam todo o projeto estipulado. 
2.3.4 Análise de risco das atividades
	A fim de que a equipe tenha controle e minimize os riscos em que o projeto é exposto é que se desenvolveu a seguinte análise dos mesmos podendo classificá-los de baixo a extremo e também demonstrado ações e respectivos responsáveis, conforme demonstradas a seguir.
Figura 9 – CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Após analisados e classificados os riscos, foram elaborados planos de ação para tratá-los da melhor forma, conforme Quadro 9.
Figura 10 – análise de riscos
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
2.3.5 Análise de mercado
Para a análise e verificação do mercado no qual o Confort Mob se encaixa optou-se por realizar uma série de levantamento de dados que abrangem coleta de informações, avaliação geográfica do cliente, público alvo, perfil sustentabilidade e análise dos concorrentes, apresentada a seguir.
2.3.5.1 Coleta de informações
Analisando o mercado no qual o produto se encaixa obteve-se o dado que de acordo com o site “Mundo do Marketing” apresentando dados da ABIMOVEL (Associação Brasileira da indústria Moveleira) que esse setor apresenta um faturamento de 38 bilhões de reais por ano e que a produção nacional dos mesmos se origina de pequenas fábricas presentes nas regiões Sul e Sudeste do Brasil demonstrando elevadas procuras e vendas neste setor que o produto melhor se encaixa, podendo assim representar a viabilidade de introduzir o mesmo no mercado.
2.3.5.2 Avaliação geográfica do cliente
Para fins de entregas rápidas aos clientes e parceiros a empresa opta por atender a região do estado de Santa Catarina, abrangendo, segundo a dados do IBGE, a população estimada de 7.164.788 pessoas e o território de 95.730,921 km². Foi selecionada essa localidade também pois se encontra na região Sul do país e como demonstra os dados do tópico “2.3.6.1” é a região que se encontra o maior faturamento no segmento e afins.
2.3.5.3 Público alvo
 O produto Confort Mob é a solução em mobiliário urbano voltada para todas as pessoas desde jovens até adultos que procuram e/ou necessitam de um local para repousar e descansar por um tempo em áreas de convívio em condomínios e apartamentos, praças públicas ou privadas, universidades, escolas, clubes ou qualquer outro local que esteja instalado. 	
Como o mobiliário será voltado para áreas urbanizadas a empresa abrangerá cerca de 84% da população total do estado, visto que a mesma se encontra residindo em áreas urbanas como demonstra o gráfico gerado através de dados de uma pesquisa do IBGE.
Figura 11 – população em área urbana x rural
Fonte: IBGE 2019
	Para atingir esta população do estado a empresa espera realizar as vendas para pessoas físicas e jurídicas, sendo as jurídicas com maior potencial para serem clientes efetivos as construtoras do estado, que poderão adquirir o mobiliário para disponibilizá-lo em suas áreas de lazer, playgrounds, dentre outros locais em seus respectivos edifícios, condomínios etc. Visto que, segundo o portal de construtoras do Brasil, Santa Catarina conta com 90 construtoras em atividade, a empresa estima iniciar as vendas com 2 unidades por mês do produto ofertado principalmente para esses possíveis clientes citados.
2.3.5.4 Perfil sustentabilidade
 Com a globalização e consumo excessivo sabe-se que há uma alta geração de resíduos sólidos e com isso os governos vêm criando normas e políticas para a gestão dos mesmos, sendo um exemplo da região que a empresa abrange o PERSSC (Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Santa Catarina), criado para que o estado tenha acesso a recursos da União destinados a empreendimentos e serviços relacionados a gestão de resíduos sólidos. O próprio PERSSC enfatiza que Santa Catarina é um dos estados que se destaca no setor florestal e que 3.982 empresas consomem cerca de 20 milhões de metros cúbicos de madeira em toras. A fim de amenizar os números citados acima sobre consumo de madeira virgem, e poder contribuir para a sustentabilidade do estado a empresa Confort Mob utilizará como matéria prima para confecção de seu produto pallets já utilizados pela indústria, criando um valor aos mesmos. Outro aspecto importante que foi levado em consideração na criação e desenvolvimento do produto foi a estimulação da população e usuários a utilizarem de bicicletas como meio de transporte e lazer, oferecendo bicicletário no mesmo, para que com isso diminua a utilização de automóveis e consequentemente a geração de gases tóxicos como monóxido de carbono e hidrocarbonetos visto que a utilização de automóveis vem aumentando em cada ano no estado, como demonstra o gráfico a seguir gerado pelo IBGE.
Figura 12 – unidade deveículos em santa catarina
Fonte: IBGE 2019
2.3.5.5 Análise dos concorrentes
Para identificar quais são os possíveis e potenciais concorrentes do ramo de mercado que a empresa atua é que se realizou esta análise comparativa entre características do nosso produto e os de duas marcas concorrentes. Com esta análise representada na tabela abaixo pode-se ter ideia das características atendidas ou não pelos produtos e se necessário tomar decisões futuras para obter maior performance em atendimento do mercado relacionado às características do produto.
Figura 13 - CARACTERÍSTICAS AVALIADAS ENTRE CONCORRENTES “A” e “B”
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
 Sendo o concorrente “A” o banco em madeira plástica da empresa Brubrinq, representado pela figura a seguir.
Figura 14 – banco em madeira plástica da empresa brubrinq
Fonte: Catálogo Brubrinq
Já o concorrente “B” é representado pelos móveis de pallet da empresa Casa com Pallet, demonstrado na figura a seguir.
Figura 15 – Produtos da empresa casa com pallet
Fonte: Adaptado de loja virtual Casa com Pallet
2.3.6 Desenvolvimento de aprovação de fase
 O projeto do presente produto (mobiliário urbano) foi dividido em 06 macro entregas pré-estabelecidas pelo sponsor Rodrigo dos Santos Cardoso, nas quais devem constar todas micro ações de seus respectivos responsáveis (pré-estabelecidas no cronograma), juntas e de forma coesa na data estipulada. Para real conclusão e encerramento de qualquer fase a equipe deverá realizar uma reunião para discussão da aprovação ou reprovação das atividades entregues, ato este realizado em consenso com todos membros. Para formalização desta aprovação é utilizado um termo de aprovação de fase que consta todas informações necessárias a serem registradas sobre este momento como na tabela a seguir:
Figura 16 – termo de aprovação da fase 1
Fonte: elaborado pela empresa (2019)
3 Projeto informacional
3.1 plano de comunicação
O plano de comunicação do projeto foi definido com base nas necessidades de informação e requisitos das partes interessadas, para proporcionar uma comunicação mais eficaz e eficiente com as partes interessadas.
O plano de comunicação está demonstrado no Apêndice C – Plano De Comunicações e possui interação com a Matriz Raci apresentada anteriormente no item 2.2.5.
3.2 desdobramento da qualidade
O QFD é uma ferramenta que faz análise de viabilidade utilizando dados que os clientes informam e apontam como significante ou não a análise preliminar da equipe na qual define-se as necessidades na qual está dentro da capacidade financeiro de trabalho com os atributos que o produto poderá atender. 
	Nos tópicos posteriores estarão as divisões do QFD, na qual estará descriminado a pesquisa de mercado efetuada através da ferramenta google forms, onde obtivemos 45 resultados referentes ao mobiliário urbano e no que eles apontam como importante para o produto. 
3.3 Necessidades dos clientes
A equipe parametrizou vinte necessidades para ter como base na pesquisa externa, para que pudesse ter um melhor entendimento da real necessidade e do que os clientes apontam como importante no mobiliário urbano.
Figura 17 – Necessidades do cliente
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.4 Requisitos do produto
3.4.1 Características da qualidade
As características da qualidade são dados quantitativos, na qual determina-se especificações a qual o produto irá atender. Esses dados são testados e definidos pela equipe de engenharia e desenvolvimento do produto, através de testes de força, resistência, impermeabilização etc. Abaixo é demonstrado a tabela das características definida para o mobiliário urbano.
Figura 18 – característica da qualidade
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.4.2 Correlação entre as necessidades do consumidor e os requisitos da qualidade
Também conhecida como “telhado da casa da qualidade”, busca relacionar as necessidades dos consumidores (dados qualitativos adquiridos através de pesquisa externa) com os requisitos da qualidade (dados quantitativos definidos pela área técnica de desenvolvimento de projeto). Essa correlação tem por objetivo demonstrar todos os fatores de influência que uma decisão pode afetar nas características do produto. Em outras palavras, esse dado é fundamental para melhor tomada de decisão durante o desenvolvimento, pois assim, caso opta-se por tirar algum componente, a área técnica irá saber no que isso poderá influenciar no produto como um todo. Para a correlação, o modelo segue um determinado padrão de: 0,1,3 e 5, onde 0 significa que não tem nenhuma interação e 5 significa que tem uma forte interação. Segue abaixo a imagem da correlação do produto mobiliário urbano.
Figura 19 – Correlação entre a necessidade do consumidor e os requisitos da qualidade
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.4.3 Valor do consumidor
Para saber-se o que o consumidor acha importante no produto, elaborou-se uma pesquisa de caráter externo, utilizando a ferramenta Google Forms para elaboração e compactação de dados estatísticos. 
A pesquisa é extremamente importante pois dará caráter de decisão do que se tem como obrigatório, atrativos, unidimensional e reverso para o produto.
Para o nosso produto, considerando média pelo baixo desvio padrão da pesquisa, tem-se os seguintes dados:
Figura 20 – Necessidade dos clientes
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.4.4 Grau de importância geral
Atribuiu-se como grau de importância Geral, para termos como parâmetro, os índices: 3,4 e 5. Conforme abaixo, na relação:
Figura 21 – Grau de importância geral
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.4.5 Método de Kano
O método de KANO é uma ferramenta de análise que classifica as necessidades dos clientes, baseados na pesquisa de mercado gerado (através de um questionário gerado pelo Google Forms) em atributos obrigatórios, atrativos, unidimensionais, reversos e neutros.
a) Atributos obrigatórios: São aqueles atributos que não podem faltar no produto, pois sem eles, irá tirar a essência do mobiliário. Caso não tenha, irá causar insatisfação do consumidor.
b) Atributos atrativos: Os atributos são aqueles que trarão uma satisfação ao cliente se tiver, mas caso contrário, não irá trazer insatisfação. Podemos dizer que esses atributos nos produtos são aqueles “plus” acrescentados para ter algum diferencial competitivo, mas que não necessariamente será um atributo dependente para o funcionamento do produto. 
c) Atributos unidimensionais: Os atributos unidimensionais são aqueles que irão trazer satisfação ou insatisfação conforme o nível de atendimento do que se propor a ter. Por exemplo, quanto maior for o nível de atendimento para os atributos unidimensionais, maior será o nível de satisfação do cliente, na qual, o posto irá trazer insatisfação ao consumidor na mesma proporção.
d) Atributos reversos: São aqueles que se por algum motivo tiver, irá trazer insatisfação ao consumidor. 
e) Atributos neutros: Os neutros não trazem satisfação nem insatisfação na presença ou ausência do atributo pesquisado. 
Com esses dados, dará maior segurança na decisão final de como será composto o produto. Podendo então excluir os itens que forem considerados como reverso (principalmente), neutro, caso seja algo que não irá tirar nenhuma essência ou algum aspecto que o produto venha a trazer, e algum atrativo caso seja inviável financeiramente para a concorrência no mercado. Lembrando que, por motivos da forma de questionamento, a equipe pode tomar alguma decisão caso tenha dado algum atributo muito fora do que eles consideram como desvio padrão normal. Para a pesquisa de mercado (KANO), obtivemos 45 respostas, nas quais, a faixa etária e sexo das pessoas que responderam:
Figura 22 – sexo das pessoas que responderam a pesquisa de mercado
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 23 – faixa etária das pessoas que responderam a pesquisa de mercado
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
O restante do questionário com os dados obtidos está demonstrado no APÊNDICE B – QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA EXTERNA.
3.4.6 Telhado da qualidadeO telhado da qualidade relaciona os requisitos (quantitativos) definidos, ou seja, irá demonstrar se os vinte atributos terão algum nível de relação entre si (podendo ser fortemente positivo até fortemente negativo). Abaixo segue tabela.
a) Fortemente positivo: Significa que tem uma forte relação.
b) Positivo: Tem uma relação significativa
c) Negativo: Tem baixa relação, quase nada.
d) Fortemente negativo: Não tem nenhuma relação.
Figura 24 – telhado da qualidade
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.5 especificações
Com a definição das necessidades dos clientes de acordo com o desdobramento das funções da qualidade, foi definido as especificações do produto, conforme a tabela abaixo. A partir destas especificações será determinado a primeira concepção do produto.
Figura 25 – especificações do produto
	Necessidades dos Consumidores
	Especificação
	Altura adequada
	Utilizar a altura padrão para projetos de cadeiras (45cm)
	Resistência contra intempéries
	Utilizar madeira de pinos e proteger com verniz.
	Capacidade para 3 bicicletas
	Possuir suporte para 3 bicicletas
	Capacidade para 3 usuários
	Atendimento parcial 
Possuir capacidade para duas pessoas e/ou uma pessoa obesa, obedecendo os padrões:
- Padrão: 42cm cada pessoa
- Obesos: 79cm
	Necessidades dos Consumidores
	Especificação
	Acabamento impermeável
	Aplicar verniz no mínimo 3 "de mãos"
	Aspecto personalizado (cores)
	Personalizar o pallet do pergolado
	Conforto
	Projetar de acordo com as dimensões padrões
	Acessibilidade
	Projetar de acordo com as dimensões padrões
	Armazenamento de mochilas
	Não será atendido
	Fácil limpeza
	Lixar e aplicar verniz
	Reciclável 
	Utilizar matérias-primas oriundo de reuso
	Manutenção fácil
	Montar o projeto de forma simples
	Compartimentos
	Não será atendido
	Proteção solar 
	Utilizar proteção 
	Resistente a grandes pesos
	Reforçar o acento e encosto
	Simétrico
	Construir a base do pergolado retangular
	Ergonomia ao sentar 
	Projetar de acordo com as normas de ergonomia
	Dimensões viáveis 
	Não será atendido
	Anatômico
	Não será atendido
	Portabilidade
	Projetar em blocos para a fácil movimentação
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.6 processo de manufatura
	Abaixo detalhamos o processo de manufatura da empresa. Será composto por bem como a responsabilidade de:
Figura 26 – processo de manufatura
	Processo / Atividade
	Descritivo 
	Processar Entrada de Materiais Comprados
	Consiste no procedimento de recebimento físico dos materiais, inspeção visual da qualidade dos pallets, armazenamento e devolução de materiais não conforme.
Tempo Total: 10 min
	Preparar Componentes
	Preparação 
Consiste na retirada de grampos e etiquetas dos pallets, desmontagem, corte e furações dos pallets conforme as dimensões do projeto, que serão utilizados para a montagem do banco, bicicletário e a base do pergolado. 
Nesta etapa também é feito as furações nas madeiras da estrutura do pergolado.
Tempo Total: 90 min
	
	Lixamento
Consiste no procedimento de lixamento dos pallets que serão utilizados para a montagem do banco, bicicletário e a base do pergolado.
Tempo Total: 110 min
	Produzir Produto Acabado
	Montagem do Pergolado
Consiste no procedimento de montagem da estrutura do pergolado, montagem da base, preparação do cimento e fixação do pergolado na base.
Tempo Total: 80 min
	Produzir Produto Acabado
	Montagem do banco
Procedimento de montagem dos braços, encosto e montagem final do banco;
Tempo Total: 40 min
Montagem bicicletário
Procedimento de montagem do suporte de bicicletas
Tempo Total: 20 min
	
	Pintura
Consiste na aplicação o verniz no banco, bicicletário e pergolado, com no mínimo duas camadas de mão. E pintura com tinta no pallet do pergolado, com no mínimo “duas de mão”.
Tempo Total: 70 min
	
	Secagem
Consiste apenas em uma área fisicamente separada para a secagem dos produtos
	Expedir Produto
	Expedição
Procedimento de embalagem do produto e inclusão da corda. 
Tempo Total: 10 min
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
3.7 ANÁLISE econômica e financeira
	O planejamento financeiro é um método de organização financeira, no qual é definido os objetivos e selecionado as estratégias para que os mesmos possam ser atingidos. Para isso, a análise de mercado será o guia para que as metas sejam alcançadas. Os principais tópicos estão divididos em custos, investimentos e receitas.
3.7.1 Investimento inicial
	O investimento inicial diz respeito a todos custos necessários para começar a produção do mobiliário urbano. Os valores se tratam desde taxas para abertura da empresa, até equipamentos utilizados na fabricação do móvel. Abaixo segue tabela dos investimentos iniciais:
Figura 27 – Investimentos inicial
	Investimento
	Quant.
	Valor Unit. (R$)
	Total (R$)
	Material de escritório
	1
	R$15.000,00
	R$15.000,00
	Taxas abertura CNPJ
	1
	R$1.581,16
	R$1.581,16
	Bancadas 
	5
	R$1.000,00
	R$1.000,00
	Jogo de ferramentas em geral
	2
	R$400,00
	R$800,00
	Serra tico tico
	1
	R$200,00
	R$200,00
	Parafusadeira
	2
	R$200,00
	R$400,00
	Furadeira
	1
	R$250,00
	R$250,00
	Lixadeira elétrica
	3
	R$300,00
	R$900,00
	Pistola de tinta
	1
	R$250,00
	R$250,00
	Cortina p/ pintura
	2
	R$600,00
	R$1.200,00
	Paleteira elétrica
	1
	R$19.400,00
	R$19.400,00
	Prateleira porta pallet
	5
	R$700,00
	R$3.500,00
	Molde para concreto
	1
	R$100,00
	R$100,00
	Estoque inicial (20 móveis)
	20
	R$250,00
	R$5.000,00
	Total
	-
	-
	R$49.581,16
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
	Conforme tabela, os valores referentes a materiais de escritório se referem principalmente a montagem de todo o escritório, incluindo mesas, cadeiras, ar condicionado, computadores e impressoras, tendo em vista que neste departamento, terá posição para 4 funcionários administrativos. Dentre os valores atribuídos a taxas de abertura de CNPJ vale destacar as taxas para criar CNPJ e laudo dos bombeiros. 
	No estoque inicial, foi atribuído o estoque para 20 móveis, tendo em vista que os prazos de entrega dos fornecedores são curtos, não sendo necessário um valor alto para início da linha. Portanto, foi calculado um valor inicial de R$49.581,16.
3.7.2 Matéria-Prima
	As matérias primas principais necessárias são os pallets reutilizados e o concreto, conforme escopo do projeto. No entanto, os itens que representam maior impacto no custo do utilitário urbano é o verniz e a madeira estrutural. Mesmo com custo elevado, eles são essenciais, porque garante qualidade e segurança no caso da estrutura e durabilidade e estética no caso do verniz.
3.7.3 Custos e gastos fixos
	Os custos fixos são aqueles que não possuem relação com os volumes produzidos ou vendidos. Ocorrem mesmo quando não há produção. No entanto, gastos fixos apesar de também não variar com a produção, correspondem aos gastos administrativos. Assim os custos e gastos fixos estão descritos abaixo:
Figura 28 – Custo fixo
	Custos Fixos
	Quant.
	R$/Mês
	Pró-labore
	4
	R$8.000,00
	Salário Mão de Obra
	2
	R$6.000,00
	Água
	1
	R$200,00
	Energia Elétrica
	1
	R$800,00
	Aluguel galpão
	1
	R$2.000,00
	Total
	 
	R$17.000,00
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 29 – Gastos fixos
	Gastos Fixos
	R$/Mês
	Custo Administrativo
	R$1.000,00
	Contabilidade
	R$1.000,00
	Marketing
	R$2.000,00
	Internet
	R$300,00
	Total
	R$4.300,00
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
	Dentre os custos fixos está o pró-labore dos 4 integrantes deste projeto, mão de obra compartilhada de 5 funcionários, água, energia elétrica e aluguel do galpão. No total, o custo fixo no mês é de R$29.000,00. Já o gasto fixo com todas despesas administrativas possui um valor de R$4.300,00.
3.7.4 Custos variáveis
	Os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com a variação de vendas ou produção. São inexistentes quando o volume de produção for zero. Ele está dividido entre matéria prima e despesas variáveis. Na matéria prima, está incluído todos os materiais necessários para a construção do mobiliário. Nas despesas variáveis o custo se refere aos impostos e custo de transporte. Entre os maiorescustos variáveis, temos:
Figura 30 – custos variáveis de matérias-primas
	Matéria prima
	QTDE
	Valor Unit. (R$)
	Fornecedor
	Total (R$)
	Pallet Usado
	5
	R$2,00
	West Rock
	R$10,00
	Prego
	50
	R$0,10
	Açopar
	R$5,00
	Parafuso
	20
	R$0,50
	Açopar
	R$10,00
	Lixa
	2
	R$13,00
	Milium
	R$26,00
	Verniz
	0,25
	R$210,00
	Milium
	R$52,50
	Cimento
	0,3
	R$20,00
	Balaroti
	R$6,00
	Areia
	0,3
	R$20,00
	Balaroti
	R$6,00
	Fio de nylon
	0,05
	R$151,00
	Milium
	R$7,55
	Madeira estrutural
	2
	R$50,00
	Madereira Gerson Moretto
	R$100,00
	Planta trepadeira
	1
	R$15,00
	Imajova Distribuídora
	R$15,00
	Total
	-
	-
	 
	R$238,05
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.7.5 Fluxo de caixa
	O intuito da análise financeira é verificar se o projeto é viável, o tempo que ele se paga, além de informações sobre fluxo de caixa e margem de lucro. A taxa de atratividade usada no cálculo base da TIR (taxa interna de retorno) é de 5,5% e um crescimento de vendas conforme tabela de dados.
Figura 31 – Análise Financeira
	Fluxo de Caixa Descontado
	Período
	Ano 0
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Despesas Fixas
	49583,16
	255600
	255600
	255600
	255600
	255600
	Preço de venda
	730
	730
	730
	730
	730
	730
	Custos Variáveis
	238,05
	238,05
	238,05
	238,05
	238,05
	238,05
	Quantidade vendida
	-
	900
	1350
	1620
	1782
	1871
	Faturamento Bruto
	-
	657000
	985500
	1182600
	1300860
	1365903
	Lucro Bruto
	-
	212805
	319207,5
	383049
	421353,9
	442421,60
	Lucro Líquido
	0
	-42795
	63607,5
	127449
	165753,9
	186821,60
	Fluxo de Caixa
	-49583,16
	-40563,98
	57148,31
	108537,31
	133799,32
	142943,62
	Payback descontado
	-49583,16
	-90147,14
	-32998,83
	75538,48
	209337,80
	352281,42
	Crescimento
	-
	-
	50%
	20%
	10%
	5%
	TIR
	65,5%
	VPL
	R$244.979,87
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Como mostra a tabela acima, pode-se observar que o projeto é viável porque sua TIR é igual a 65,5%. Com base na análise de mercado representada nas sessões anteriores, com base na demanda de 900 móveis no primeiro ano e crescimento de 50%, 20%, 10% e 5% a cada ano, o projeto apresenta um VPL de R$244.979,87. Além disso, o payback descontado (tempo que o projeto se paga) trazendo a valor presente é de 2 anos e 3 meses, considerando uma TMA de 5,5%.
3.8 fatores de influência do projeto
Os fatores de influência são condições internas e externas que podem influenciar, alavancar, restringir e/ou direcionar o projeto. Na tabela abaixo detalhamos os fatores de influência deste projeto.
Figura 32 – Fatores de influência 
	Fatores de influência
	Competitividade
O produto deverá possuir uma excelente qualidade, preço acessível e segurança elevada para se tornar competitivo no mercado. 
	Mercado 
Cada vez mais o mercado está buscando alternativas para reutilização e/ou aproveitamento de materiais para produzir produtos com um apelo ecológico. Sendo este produto fabricado grande parte com matéria-prima oriunda de reuso industrial. 
	Economia
A economia apresenta uma tendência favorável para o lançamento de novos projetos.
	Recursos/ Infraestrutura
Os recursos e a infraestrutura inicialmente são limitados, portanto a fabricação será de acordo com a capacidade instalada e conforme as especificações do projeto.
	Aspectos Climáticos
A cidade de Blumenau possui um índice alto pluviométrico podendo influenciar na vida útil do produto, se alocado em áreas externas. Além disso, essa região é de grande umidade podendo influenciar no tempo de secagem da tinta e do verniz durante o processo de fabricação.
	Segurança
O produto será um mobiliário urbano podendo ser utilizado por pessoas de diversos biótipos, por isso o produto deverá apresentar uma grande segurança, sendo necessário o atendimento de normas e um rígido controle de qualidade nos ensaios durante a fabricação do produto.
Fonte: elaborado pela equipe (2019)
3.9 relatório do progresso do projeto
Conforme apresentado anteriormente foi definido um cronograma para o desenvolvimento do projeto, o qual está sendo acompanhado e monitorado periodicamente pela equipe do projeto. Sendo que todas as atividades estão sendo entregues no prazo.
Figura 33 – PROGRESSO DO PROJETO
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
3.10 DESENVOLVIMENTO DE APROVAÇÃO DE FASE
O projeto do presente produto (mobiliário urbano) foi dividido em 06 macro entregas pré-estabelecidas pelo sponsor Rodrigo dos Santos Cardoso, nas quais devem constar todas micro ações de seus respectivos responsáveis (pré-estabelecidas no cronograma), juntas e de forma coesa na data estipulada. Para real conclusão e encerramento de qualquer fase a equipe deverá realizar uma reunião para discussão da aprovação ou reprovação das atividades entregues, ato este realizado em consenso com todos membros. Para formalização desta aprovação é utilizado um termo de aprovação de fase que consta todas informações necessárias a serem registradas sobre este momento como na tabela a seguir:
Figura 34 – tERMO DE APROVAÇÃO DA FASE 2
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
4 Projeto conceitual
4.1 Definição da estrutura funcional
Para definição de qual estrutura funcional a concepção final do produto irá seguir foi levado em consideração a pesquisa realizada através do QFD demonstrando a relação entre necessidades dos clientes e requisitos almejados de qualidade juntamente com análise financeira e de processos produtivos através da tabela a seguir.
4.2 Estudo das estruturas alternativas
	A primeira concepção de produto foi obtida através de consenso da equipe juntamente com os resultados da pesquisa de QFD, que resultaria no mobiliário composto por 3 bancos, 3 pergolados, 3 bicicletários e suportes para mochilas, em que os mesmos pudessem ser alocados de diferentes formas em um espaço pré-definido. 
	A segunda concepção leva em consideração aspectos da primeira, porém com uma funcionalidade diferente sendo o vaso da planta trepadeira acompanhando a altura da base de cimento do pergolado e o bicicletário fixo no cimento. Ambas funcionalidades descartadas pelo grupo pela baixa viabilidade de produção e econômica. 
	O conceito final definido pela equipe para seguir para fabricação e continuação do projeto é composto por um banco com encosto fixo, um pergolado para proteção solar e um bicicletário somente no conjunto. Este conceito é constituído desta forma pois atende as funcionalidades exigidas pelo cliente e proporciona maior e melhor viabilidade econômica devido as quantidades de materiais utilizadas e também de fabricação também devido a proporcionalidade. Um detalhe a ser frisado é a alocação do bicicletário ao lado do banco para melhor visualização de seu usuário, sendo este um detalhe indicado pelos alunos do curso de design no momento de consultoria para adequação do produto. 
4.3 Análises comparativas
Para efetuar uma comparação entre as concepções obtidas do produto e também entre concorrentes é que se utiliza do método de Pugh, capaz de demonstrar a análise comparativa através de representação positiva (+) para quando há melhor desempenho, negativa (-) para quando se há menor desempenho e nula (0) quando não se obtém desempenho. Nesta presente comparação se analisou o nosso produto (concepção escolhida pela equipe), concepção 1 (Obtida através de pontos fortes do QFD), concepção 2 (concepção alternativa pensada pela equipe) e dos concorrentes “A” e “B” já citados na análise de mercado. Sendo a tabela representado a seguir.	
Figura 35 – MÉTODO DE PUGH
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Com tal análise feita é possível perceber que a concepção de “Nosso Produto” é a que obtém melhor desempenho em relação as outras (melhor colocada positivamente).
4.4 Identificação dos processos de fabricação
4.4.1 Processos de Fabricação
Abaixo apresentamos o fluxo do processo de fabricação conforme já detalhado no anteriormente no item 3.6. Processo de Manufatura.
Figura 36 – Fluxograma do processo de fabricação
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
4.4.2 Gráfico de Balanceamento de operações 
Tendo os processos de fabricação definidos é necessário realizar umaanálise dos tempos e desempenho de cada processo afim de poder realizar alguma melhoria pontual nos mesmos para que a empresa possua maior performance nos cumprimentos das demandas geradas pelo mercado. Para realização desta análise realizou-se uma coleta dos tempos de cada processo descrita através da tabela a seguir.
Figura 37 – processos e tempos
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Sabendo que o tempo disponível total para fabricação durante um dia é de 480 minutos (já descontado a hora de almoço) e que a demanda diária segundo a projeção de vendas conforme a análise financeira é de 4 produtos diariamente é possível realizar o cálculo do Takt Time, que é o ritmo de produção real e ideal, como demonstra a imagem a seguir.
Figura 38 – cálculo do takt time
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
	Contendo os tempos de ciclo de cada processo e do Takt Time foi possível gerar o gráfico a seguir, representando os processos em relação ao Takt Time podendo observar a ociosidade em diversos processos.
Figura 39 – processo em função do takt time
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
	Afim de reduzir as ociosidades do processo calculou-se o número efetivo de operadores para possível alocação correta dos serviços como representa imagem a seguir.
Figura 40 – cálculo do número de operadores
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
	Com o número efetivo de operadores obtido é possível realocar atividades com tempos menores e com centros de agregação próximos para um só operador executá-las afim de utilizar de melhor forma estes 4 operadores deixando as atividades com tempos de ciclo próximos ao tempo Takt. Esta realocação das atividades por operador é representada pela tabela a seguir.
Figura 41 – alocação das atividades
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
	Após alocar as atividades de melhor forma para cada operador é possível realizar o GBO (Gráfico de Balanceamento de Operações), demonstrando a melhor forma de alocação de recursos atendendo o tempo Takt evitando gargalos e grandes ociosidades. O GBO é representado pelo gráfico a seguir.
Figura 42 – gráfico de GBO
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
4.5 ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES
A empresa definiu uma Política de Compras com o objetivo de suportar o processo de aquisição de materiais, de forma a maximizar o resultado da empresa, garantir competitividade, atendimento aos prazos, qualidade, responsabilidade socioambiental e atender os requisitos legais.
De acordo com a Política, foi definido as seguintes atividades: 
Selecionar Fornecedores - Identificar fornecedores no mercado para fornecimento, avaliando o atendimento dos requisitos técnicos e comerciais.
Monitorar Fornecedores – Verificar o atendimento aos requisitos especificados, com foco em atendimento ao prazo de entrega e qualidade. Esse monitoramento será realizado a cada entrega do produto, sendo determinado ações para adequações caso necessário.
Avaliar Índice de Desempenho dos Fornecedores – Avaliar o desempenho conforme os índices de qualidade e índices de pontualidade do fornecedor. Abaixo apresentamos a fórmula de cálculo destes itens
a) Índice de qualidade:
IQ = 100 – ((Quantidade Não Conformidades Registradas/ Quantidade peças entregues) *100)
b) Índice de pontualidade: 
IP = ((∑ Entregas no prazo / ∑ Entregas) *100)
c) Índice de desempenho:
ID = IQ*0,7 + IP*0,3
Conforme o resultado do ID o fornecedor será classificado como:
· Bom: ID ≥ 99
· Regular: 90 ≤ ID < 99
· Insatisfatório: ID < 90
Se o fornecedor apresentar desempenho abaixo do nível regular, ou seja, inferior ao índice de 90 (insatisfatório), será avaliada a necessidade de solicitar ou propor ações para a sua adequação.
Figura 43 – Estratégia com fornecedores
	Matéria Prima e Insumos do Produto
	Fornecedor
Principal
	Fornecedor
Secundário
	Estratégia
	Pallet de Madeira usado 
	WestRock Brasil
	Casas da Água
	Realizar compras e entregas semanalmente.
	Caibro de Madeira Cambará 
	Madereira Gerson Moretto
	Bressanini Madeiras
	Estabelecer contrato de um ano com o fornecedor principal. Efetuar os pedidos e entregas semanalmente. 
	Parafusos
	Açopar
	Millium
	Realizar compras mensalmente nos fornecedores locais, conforme a demanda mensal.
	Pregos
	Açopar
	Millium
	
	Disco de Lixa
	Millium
	Construcon
	
	Corda
	Millium
	Construcon
	
	Fio de Nylon
	Millium
	Construcon
	
	Verniz
	Suvinil
	Construcon
	Estabelecer contrato de um ano com o fornecedor principal através dos representantes locais, e realizar compras e entregas mensalmente conforme a demanda. 
	Tinta
	Suvinil
	Construcon
	
	Solvente
	Suvinil
	Construcon
	
	Cimento
	Balaroti
	Construcon
	Estabelecer contrato de um ano com o fornecedor principal. Efetuar os pedidos e entregas semanalmente.
	Areia
	Balaroti
	Construcon
	
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
4.6 Atualização da análise econômica
Neste tópico será abordado todas alterações e atualizações referente a investimentos iniciais, custos fixos, custos variáveis e análise econômica do planejamento financeiro em relação ao plano financeiro inicial. 
4.6.1 Investimento inicial
	No investimento inicial, foi necessário a inclusão de ventiladores, estes irão auxiliar na secagem da tinta e do verniz. A quantidade de lixadeiras passou de 3 para 2, pelo fato de demandar menos tempo que se imaginava. Foi incluído mais 1 pistola de tinta que, no caso uma será utilizada para o verniz e outra para tinta. Fazendo uma pesquisa mais aprofundada nas paleteiras elétricas, foi constatado uma de menor preço que atende da mesma forma a necessidade do colaborador que estiver no recebimento e expedição. Por fim, o valor o estoque inicial foi ajustado. Abaixo segue tabela atualizada:
Figura 44 – Investimentos inicial
	Investimento
	Quant.
	Valor Unit. (R$)
	Total (R$)
	Material de escritório
	1
	R$15.000,00
	R$15.000,00
	Taxas abertura CNPJ
	1
	R$1.581,16
	R$1.581,16
	Bancadas 
	5
	R$1.000,00
	R$1.000,00
	Jogo de ferramentas em geral
	2
	R$400,00
	R$800,00
	Serra Tico Tico
	1
	R$200,00
	R$200,00
	Parafusadeira
	2
	R$200,00
	R$400,00
	Furadeira
	1
	R$250,00
	R$250,00
	Lixadeira elétrica
	2
	R$300,00
	R$600,00
	Investimento
	Quant.
	Valor Unit. (R$)
	Total (R$)
	Pistola de tinta
	2
	R$250,00
	R$500,00
	Ventiladores 
	2
	R$150,00
	R$300,00
	Cortina p/ pintura
	2
	R$600,00
	R$1.200,00
	Paleteira elétrica
	1
	R$12.750,00
	R$12.750,00
	Prateleira porta pallet
	5
	R$700,00
	R$3.500,00
	Molde para concreto
	1
	R$100,00
	R$100,00
	Estoque inicial (20 móveis)
	20
	R$181,49
	R$3.629,80
	Total
	-
	-
	R$41.810,96
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Conforme tabela, os valores referentes a materiais de escritório se referem principalmente a montagem de todo o escritório, incluindo mesas, cadeiras, ar condicionado, computadores e impressoras, tendo em vista que neste departamento, poderá ter 4 funcionários administrativos futuramente. Dentre os valores atribuídos a taxas de abertura de CNPJ vale destacar as taxas para criar CNPJ e laudo dos bombeiros. 
No estoque inicial, foi atribuído o estoque para 20 móveis, tendo em vista que os prazos de entrega dos fornecedores são curtos, não sendo necessário um valor alto para início da linha. Portanto, o novo valor para investimento inicial passou a ser de R$41.810,96.
4.6.2 Matéria prima
	As matérias primas principais necessárias são os pallets reutilizados e o concreto, conforme escopo do projeto. No entanto, os itens que representam maior impacto no custo do utilitário urbano é o verniz e a madeira estrutural. Mesmo com custo elevado, eles são essenciais, porque garante qualidade e segurança no caso da estrutura e durabilidade e estética no caso do verniz.
4.6.3 Custos e gastos fixos
	Dentro dos custos fixos e gastos fixos, foi revisado com base no GBO a necessidade de apenas 4 funcionários que agregam valor ao produto, assim sobra um funcionário para serviços administrativos. Já nos gastos fixos a diminuição de R$2000,00 para R$1000,00 nos custos com marketing se fez necessários, pois a divulgação será por internet e folders, ou seja, baixosvalores.
Figura 45 – Custo Fixo
	Custos Fixos
	Quant.
	R$/Mês
	Pró-labore
	4
	R$8.000,00
	Salário Mão de Obra
	1
	R$3.000,00
	Água
	1
	R$200,00
	Energia Elétrica
	1
	R$800,00
	Aluguel galpão
	1
	R$2.000,00
	Total
	-
	R$14.000,00
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Figura 46 – Gasto Fixo
	Gastos Fixos
	R$/Mês
	Custo Administrativo
	R$1.000,00
	Contabilidade
	R$1.000,00
	Marketing
	R$1.000,00
	Internet
	R$300,00
	Total
	R$3.300,00
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Dentre os custos fixos está o pró-labore dos 4 integrantes deste projeto mais mão de obra de 1 funcionários, água, energia elétrica e aluguel do galpão. No total, o custo fixo no mês é de R$14.000,00. Já o gasto fixo com todas despesas administrativas possui um valor de R$3.300,00.
4.6.4 Preço de venda do produto
	A formação do preço de venda foi atualizada conforme o que estamos oferecendo ao cliente, mantendo o foco na qualidade e baixo custo em um produto diferenciado. Dessa forma, o preço de venda foi ajustado de R$730,00 para R$770,00. Mesmo com o aumento de 2 pallets na produção, vale destacar que seu custo é baixo e pouco influencia na formação do preço, mantendo uma margem de lucro considerável. 
4.6.5 Custos variáveis
Nos custos variáveis, houve atualizações em diversos itens conforme listado abaixo:
· Quantidade de pallets – De 5 para 7;
· Quantidade de lixas – De 2 para 1;
· Balde 20L – Inclusão de 1 balde para plantar trepadeira;
· Verniz – Menor preço de aquisição e menor quantidade utilizada;
· Corda – Inclusão da corda que sustenta painel para trepadeira;
· Madeira estrutural – Diminuição no valor de aquisição.
Ainda dentro dos custos variáveis, os impostos permaneceram em 35% da mesma maneira que a análise anterior. Abaixo, segue tabela atualizada com os custos variáveis:
Figura 47 – custo variável matéria-prima
	Matéria prima
	QTDE
	Valor Unit.
	Fornecedor
	Total (R$)
	Pallet Usado
	7
	R$2,00
	West Rock
	R$14,00
	Prego
	50
	R$0,10
	Açopar
	R$5,00
	Parafuso
	20
	R$0,50
	Açopar
	R$10,00
	Lixa
	1
	R$13,00
	Milium
	R$13,00
	Verniz
	0,05
	R$224,00
	Milium
	R$11,20
	Cimento
	0,3
	R$20,00
	Balaroti
	R$6,00
	Areia
	0,3
	R$20,00
	Balaroti
	R$6,00
	Fio de nylon
	0,05
	R$151,00
	Milium
	R$7,55
	Corda
	0,026
	R$144,00
	Milium
	R$3,74
	Madeira estrutural
	2
	R$45,00
	Madereira Gerson Moretto
	R$90,00
	Planta trepadeira
	1
	R$15,00
	Imajova Distribuídora
	R$15,00
	Total
	-
	-
	-
	R$181,49
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
4.6.6 Análise financeira
	O intuito da análise financeira é verificar se o projeto é viável, o tempo que ele se paga, além de informações sobre fluxo de caixa e margem de lucro. A taxa de atratividade usada no cálculo base da TIR (taxa interna de retorno) corresponde a Selic que foi atualizada de 5,5% para 5,0%. Já o crescimento de vendas ficou mais realista, projetado a uma produção de 2 bancos no primeiro ano e 4 no quinto ano.
Figura 48 – análise financeira
	Fluxo de Caixa Descontado
	Período
	Ano 0
	Ano 1
	Ano 2
	Ano 3
	Ano 4
	Ano 5
	Despesas Fixas
	41936,16
	207600
	207600
	207600
	207600
	207600
	Preço de venda
	770
	770
	770
	770
	770
	770
	Custos Variáveis
	187,75
	187,75
	187,75
	187,75
	187,75
	187,75
	Quantidade vendida
	-
	528
	607,2
	759
	948,75
	1091
	Faturamento Bruto
	-
	406560
	467544
	584430
	730537,5
	840118,125
	Lucro Bruto
	-
	165132
	189901,8
	237377,25
	296721,5625
	341229,80
	Lucro Líquido
	0
	-42468
	-17698,2
	29777,25
	89121,5625
	133629,80
	Fluxo de Caixa
	-41936,16
	-40445,71
	-16855,43
	28359,29
	84877,68
	127266,47
	Payback descontado
	-41936,16
	-82381,87
	-99237,30
	-70878,02
	13999,66
	141266,13
	Crescimento
	-
	-
	15%
	25%
	25%
	15%
	TIR
	27,3%
	VPL
	R$82.225,21
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
	Como mostra a tabela acima, pode-se observar que o projeto é viável porque sua TIR é igual a 26,8%. Com base na análise de mercado representada nas sessões anteriores, a demanda inicial foi ajustada de 800 móveis para 528 no primeiro ano e crescimento de 15%, 25%, 15% e 15% a cada ano, respectivamente. O projeto apresenta um VPL de R$80.112,06. 
	Abaixo segue os gráficos referentes ao payback e o crescimento do lucro em relação aos custos, conforme as projeções de vendas:
Figura 49 - payback
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Figura 50 – Receitas x despesas
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
	Além disso, o payback descontado (tempo que o projeto se paga) trazendo a valor presente é de 3 anos e 10 meses, aproximadamente, considerando uma TMA de 5,0%. E as receitas totais começam a superar as despesas a partir do terceiro ano de funcionamento da empresa.
4.6.7 Reunião de aprovação de fase
	Para fins de validação de todas etapas presentes e efetuadas na fase 3 (projeto conceitual) realizou-se novamente uma reunião entre a equipe por meio da ferramenta de chamda Hangout e aprovação final da fase através do termo de aprovação de fases, como demonstra o quadro a seguir: 
Figura 51 – termo de aprovação da fase 3
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
5 Projeto preliminar
5.1 Especificação de projeto
Na etapa de especificação serão identificadas as características selecionadas para compor o conceito final do produto, sendo então traduzidas em um projeto preliminar.
5.1.1 Identificação de especificações do projeto
Na tabela abaixo, apresentaremos a análise das necessidades do cliente identificadas no desdobramento da função da qualidade, determinando quais necessidades vão fazer parte do conceito final do produto.
Figura 52 – especificações do projeto
	Necessidades dos clientes
	Atender
	Justificativa
	
	Sim
	Não
	
	Altura adequada
	x
	
	Projeto especificado conforme a altura padrão para projetos de cadeiras (45cm)
	Resistência contra intempéries
	x
	
	Especificado no projeto acabamento com verniz e tinta, com no mínimo duas camadas de pintura.
	Capacidade para 3 bicicletas
	
	x
	A primeira concepção do projeto era composta por 3 conjuntos. Como foi alterada a concepção, o produto terá apenas capacidade para 1 bicicleta.
	Capacidade para 3 usuários
	x
	
	Atendimento parcial. O projeto do banco está especificado com 0,84m, dispondo de capacidade para duas pessoas e/ou uma pessoa obesa, obedecendo aos padrões:
- Padrão: 42cm cada pessoa
- Obesos: 79cm
	Acabamento impermeável
	x
	
	Especificado no projeto acabamento com verniz e tinta, com no mínimo duas camadas de pintura.
	Aspecto personalizado (cores)
	x
	
	Personalizado o pallet do pergolado, onde o cliente pode escolher entre 3 opções de cores.
	Conforto
	x
	
	Projetado de acordo com as dimensões padrões. 
	Necessidades dos clientes
	Atender
	Justificativa
	
	Sim
	Não
	
	Acessibilidade
	x
	
	Projetado de acordo com o especificado na NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário em espaços urbanos. 
	Armazenamento de mochilas
	
	x
	Não será atendido, pois a concepção do projeto foi alterada.
	Fácil limpeza
	x
	
	Especificado no projeto o lixamento e aplicação de verniz no produto, proporcionando assim uma limpeza fácil. 
	Reciclável 
	x
	
	Utilizado matérias-primas oriundo de reuso.
	Manutenção fácil
	x
	
	Especificado no projeto a montagem em blocos.
	Compartimentos
	
	x
	Não será atendido, pois a concepção do projeto foi alterada.
	Proteção solar 
	x
	
	Especificado no projeto cobertura viva, através de trepadeira.
	Resistente a grandes pesos
	x
	
	No projeto foi especificado um reforço para o acento e o encosto.
	Simétrico
	x
	
	Todos os produtos foram projetados para que haja uma simetria entre eles, sendo todos de forma retangular.
	Ergonomia ao sentar 
	x
	
	Projetado de acordo com as normas de ergonomia.
	Dimensões variáveis 
	
	x
	Não será atendido, pois dificultaria a padronização do processo produtivo.
	Anatômico
	x
	
	Projetado de acordo com as normas de ergonomia.
	Portabilidade
	x
	
	Especificado no projeto a montagem em blocos.
5.1.2 Definições de componentes
Com base nas seções anteriores foi definido o conceito final do produto Confort Mob. Nas figuras abaixo apresentamos os componentes que compõem o produto.
Figura 53 – definiçãodos componentes
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
5.1.3 Revisões de patente
Visto que para o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) “Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Com este direito, o inventor ou o detentor da patente tem o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar a venda, vender ou importar produto objeto de sua patente e/ ou processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente.”, na atual conjuntura de mercado que é presenciada na atualidade é muito comum as empresas patentearem ideias e/ou produtos novos principalmente para impedir concorrentes de comercializarem algum produto similar ao seu e também o ganho de possíveis Royalts com seu produto patenteado.
	Afim de que a empresa não corra o risco de estar disponibilizando ao mercado um produto que já exista algo similar patenteado e também para fim de inovar para que seja possível conquistar a patente do mobiliário é que se desenvolveu essa revisão de patentes, uma pesquisa aprofundada no site do INPI trazendo os produtos com ideia mais próxima da gerada pela empresa, sendo eles listados abaixo.
1 – Banco ecológico para mobiliário: 
Figura 54 – resumo do banco ecológico
Fonte: INPI (2019)
Figura 55 – desenho do banco sustentável
Fonte: INPI (2019)
	Esta patente de produto encontrada tem semelhança com o mobiliário no quesito de ser uma ideia ecologicamente correta para usos externos, porém se difere pois o design é de foRma diferente e a matéria prima também se difere não conflitando em termos de registro de patente
2 – Banco de praça pública com espaço para comunicação visual 
Figura 56 – resumo do banco de praça pública
Fonte: INPI (2019)
Figura 57 – banco de praça pública
Fonte: INPI (2019)
O banco de praça pública com espaço para comunicação visual se assemelha ao mobiliário no quesito de ser um banco para espaço público e o mobiliário também possuir espaço para possíveis comunicações visuais, apesar de não ser uma funcionalidade explícita do mesmo, mas se difere no design e nas quantidades de funções.
	Analisando as 2 patentes de produtos que seriam possíveis similares ao mobiliário pode-se perceber que é possível/viável a obtenção de patente para o mesmo, devido não haver nenhum produto com similaridade alta no banco de dados do INPI, podendo assim ter todos os benefícios citados acima a um produto que seja patenteado. 
5.1.4 Aspectos legais e de segurança
	O banco do mobiliário urbano foi projetado com uma inclinação do encosto conforme padrão normatizado. Segundo Fialho et al. (2007) apud Zelnik (2002) “o encosto da cadeira deveria permitir apoio da região lombar e para cadeiras de múltiplo uso, com curto período de tempo, a altura do assento ao piso deveria variar entre 78,7 cm e 83,8 cm. A função do encosto é apoiar as costas e proporcionar conforto, desde que não afete a questão ergonômica correta.
	Segundo a Norma Regulamentadora 17 (NR17), no parágrafo 17.3.4, na qual se refere ao assento, no item “d” diz que: “encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.”
5.1.5 Seleção de layouts alternativos
Para definição do layout produtivo o processo de manufatura foi simulado na ferramenta ProModel que é um software de simulação industrial, que permite identificar, com baixo custo, se o formato de layout projetado atenderá as necessidades, bem como avaliar os recursos, produtividade, tempo ocioso, entre outros informações.
No layout produtivo foi definido os seguintes postos de trabalhos: Recebimento, preparação, lixamento, montagem pergolado, montagem banco, montagem bicicletário, pintura, secagem e expedição.
Para adequação da linguagem da ferramenta foi determinado as seguintes entidades para a simulação: Pallet, Pallet Cortado, Banco, Bicicletário, Caibro e Pergolado. Essas entidades representam o produto que vai sofrendo as modificações no decorrer do processo. O Pallet é a matéria-prima no recebimento, que após passar pelo posto de trabalho da preparação se transforma no Pallet Cortado, que é direcionado para as áreas de montagem, originando assim a entidade Banco e Bicicletário, que são o produto acabado. Em paralelo o caibro também vem do recebimento e passa pelo processo da Preparação, lixamento e é direcionado para a montagem do pergolado, que se transforma na entidade Pergolado como o produto final.
No apêndice D apresentamos o layout produtivo no ProModel e a planta baixa do processo.
5.1.6 Dimensões dos materiais
As dimensões dos materiais estão detalhados no apêndice E conforme o projeto do produto.
5.1.7 Análise de ciclo de vida
	A fim de poder visualizar, interpretar e poder ter em mãos dados relacionados a entradas e saídas do processo de fabricação do mobiliário e poder dar apoio em tomadas de decisões em questões ambientais é que se desenvolveu esta análise.
	Para realizar a análise de ciclo de vida do mobiliário fabricado pela empresa tomou-se a decisão de abranger a seção que se chama de “portão a portão” da empresa, que nada mais é que todo o processo de transformação dentro da fábrica, considerando entradas, processos e saídas. Para efetuação desta análise seguiu-se 4 fases, como demonstra a imagem a seguir.
Figura 58 – fases acv
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 
Definição de objetivo e escopo
 Tem-se como objetivo desta análise a possibilidade de compilar, visualizar e interpretar dados de entradas e saídas presentes em todos processos de fabricação do mobiliário dentro da empresa que gerem perdas/resíduos de materiais, utilizando a unidade de medida quilograma (kg) para os resíduos sólidos, predominantemente a madeira, gerados em todo o processo. O sistema analisado abrange as fronteiras demonstradas pela imagem a seguir.
Figura 59 – fronteiras do sistema analisado
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Sendo que neste sistema a avaliação será sobre as matérias primas em fluxo, desde entradas, saídas e rejeitos.
Análise do Inventário
 	Nesta etapa de análise é que se realiza a coleta de dados, sendo estes quantitativos, sobre cada entrada e saída dos processos situados dentro das fronteiras do sistema. Todo o processo de fabricação foi disponibilizado de forma explicativa em tabelas como mostra a seguir.
Figura 60 – entradas e saídas
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Figura 61 – entradas e saídas
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Para análise quantitativa foi disponibilizado em forma de tabela os dados de entradas, saídas e resíduos com seus respectivos pesos de cada processo que consta alguma perda, como demonstra tabela a seguir:
Figura 62 – entradas e saídas quantitativas
Fonte: elaborado pelos autores (2019) 
Avaliação do Impacto
 Para a avaliação dos impactos é necessário retornar a tabela “entradas e saídas quantitativas” da análise de inventário para obter informações sobre as quantidades de resíduos gerados ao longo do processo de fabricação. Analisando esta tabela quantitativa podes chegar nos valores de totais de resíduos fabricados como demonstra a tabela a seguir.
Figura 63 – quantidade de resíduos gerados
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Percebe-se que em um mês de atuação da fábrica se gera 745,8 kg de resíduos sólidos, em que maior parte é provinda da madeira, logo, em um ano de fabricação gera-se aproximadamente 8 toneladas que demorarão cerca de 6 meses para se decompor visto que esse é o tempo médio de decomposição da madeira “crua”.
 	Em contrapartida, como as madeiras são provindas de pallets já descartados da indústria os resíduos gerados na fabricação do mobiliário podem ser destinados diretamente para fins de compostagem por possuírem dimensões pequenas e por não serem previamente tratados (sem uso de verniz ou tintana cobertura desta matéria prima) e com este descarte ecologicamente correto pode-se fomentar o uso do método de compostagem e também a busca por utilização de bens provindos de materiais reciclados. Outra maneira de disponibilizar o resíduo de forma correta seria para fins de recuperação energética em que as aparas e farelos de madeiras seriam encaminhadas a usinas de recuperação/reciclagem energética podendo retirar um proveito energético deste resíduo.
Interpretação dos dados
 	Com base nas análises de inventário e de impactos pode-se observar os resultados afim de buscar alguma melhoria nos processos como redução na geração de resíduos, mapeamento dos processos críticos considerando por peso de resíduo gerado e tomadas de decisões para melhorias na gestão ambiental.
 	Para melhor e mais rápida visualização das perdas geradas no sistema executou-se uma sinalização de forma visual na tabela de entradas e saídas quantitativas, como mostra tabela a seguir.
Figura 64 – aletar visual de resíduos
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Por convenção as cores utilizadas foram vermelho para o maior peso, laranja para o segundo maior peso e amarelo para o terceiro maior peso, alertando de forma visual os 3 processos que geram a maior quantidade de resíduos, podendo assim tomar ações sobre os mesmos para redução, neste caso sendo o maior centro de geração de resíduos a montagem do pergolado.
 	Sabendo quais são os processos que geram maiores pesos de resíduos pode-se buscar quais são as causas raízes deste problema analisando por exemplo mão de obra, matéria prima, maquinário, método e meio que o processo se encontra como por exemplo no processo de montagem do pergolado utilizar de uma máquina betoneira para otimização e redução das perdas de areia e pó de cimento.
 	Se posteriormente a empresa optar por fabricar outro produto na sua linha de produção poderá ter como base esta análise de ciclo de vida para fins cálculos e comparações entre 2 ou mais produtos.
5.2 Processo de fabricação de tolerâncias
Para obter melhores resultados no produto final destinado ao cliente deve se ter pré-definido quais os melhores métodos de fabricação e para isso foi realizado testes e um experimento afim de analisar qual melhor tipo de cobertura com respectivo método para que a madeira absorva a menor quantidade de água possível, visto que o mobiliário será disposto/utilizado ao ar livre, oferecendo maior nível de qualidade.
Na realização dos testes primeiramente foram fabricados corpos de amostras de 10 cm de comprimento na madeira de pinus provinda de pallets utilizados no processo de fabricação para que os resultados fossem mais condizentes com a realidade do produto. Sendo os corpos de amostras demonstrados pela imagem a seguir.
Figura 65 – corpos de amostra
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 Dentro dos fatores que influenciam no processo e no resultado final possuímos os não controláveis que são por exemplo a temperatura e umidade do ar no momento de teste e os controláveis que são por exemplo material utilizado (tipo da madeira, tipo de tinta, tipo de verniz), operador e tempo de submersão na água. Dentro destes fatores analisou-se o tipo de cobertura, sendo ela verniz ou tinta e o tipo de aplicação da cobertura sendo esta utilizando o método de spray ou pincel e qual a absorção de água na madeira de cada método utilizado. Optou-se pela nomenclatura em níveis por códigos (“+1” e “-1”) para posterior análise, como mostra a seguir:
Figura 66 – Fatores e níveis
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Sabendo quais os fatores e respectivos níveis a serem avaliados realizou-se a experimentação de pintura dos corpos de provas por cada método selecionado, como mostra a imagem a seguir.
Figura 67 – corpos de amostras pintados
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Após a secagem por 24 horas submergiu-se os corpos de provas por 24 horas em uma profundidade de 20 cm de água como mostra a imagem a seguir.
Figura 68 – submersão dos corpos de amostras
Fonte: elaborado pelos autores (2019) 
 Com os pesos das amostras secas (anterior a submersão) e “molhadas” (posterior a submersão) obteve-se os valores de absorção de água em cada corpo de amostra separadamente que será utilizada no teste ANOVA, sendo os valores obtidos contidos na tabela a seguir.
Figura 69 – Valors de pesos obtidos
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Com os dados das diferenças das duas replicações de cada fator é possível confeccionar uma tabela a ser utilizada no teste ANOVA, sendo esta demonstrada a seguir.
Figura 70 – dados para o teste anova
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
Com o teste ANOVA realizado através do software Excel juntamente com a ferramenta de suplemento Action pode-se analisar e avaliar a significâncias das causas de variações do processo através da coluna de valores de “P-valor”, que são os valores de probabilidade de erro em negar a hipótese nula (hipótese nula = os dados não são significativos), ou seja, os que possuírem valores abaixo de 5% (índice baixo) são os significativos em relação ao processo. A tabela do teste ANOVA é demonstrada a seguir.
Figura 71 – resultados do teste anova
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
 	Analisando os dados gerados pelo teste é possível chegar à conclusão de que nenhum fator avaliado é significativo para mudanças de comportamento no sistema visto que todos valores de “P-valor” foram superiores a 5%. Com este parecer pode-se afirmar que é possível utilizar de qualquer método avaliado na pintura do mobiliário pois todos possuem comportamento não significante, não apresentando assim grandes diferenças na absorção de água caso ocorra troca de processos/procedimentos de pintura.
 	Como no procedimento foi utilizado uma balança de precisão com 3 casas decimais medidas em Kg há possibilidade do resultado não ser 100% preciso. 
5.3 FMEA
O FMEA é uma ferramenta que atua na análise de causas preventivas e detectivas de possíveis falhas que podem ocorrer com o produto. Ele faz análise seguindo os seguintes critérios:
· Função do projeto
· Modo potencial de falha
· Efeitos da falha em potencial
· Severidade
· Causa potencial da falha
· Ocorrência
· Controle atual de prevenção
· Controle atual de detecção 
· Detecção
· Risco (RPN) 
Além desses tópicos analisados, pode-se também fazer uma ação preventiva e definir responsável para cada item. 
Abaixo tem-se a imagem do FMEA.
Figura 72 - FMEA
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
5.4 REUNIÃO DE APROVAÇÃO DE FASE
	Para aprovação de mais uma fase a equipe realizou uma reunião e aprovou as entregas pendentes através do termo de aprovação de fase demonstrado a seguir.
Figura 73 – termo de aprovação da fase 4
Fonte: elaborado pelos autores (2019)
6 Projeto detalhado
6.1 Engenharia reversa
	O nome engenharia reversa define exatamente o que essa faz. se Trata de um estudo de um objeto no qual, o mesmo tem todas as partes desmontadas e estudadas, a fim de descobrir o funcionamento de cada componente e sua forma montagem. Isso serve para que uma empresa possa fazer melhorias nos produtos ou processos de montagem.
	Com base na engenharia reversa, as partes que compõem o projeto foram separadas e desenhadas conforme as figuras a seguir:
Figura 74 – pallet para assento
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 75 – braço do assento
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 76 - encosto
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 77 - pergolado
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 78 – Pallet para trepadeira
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 79 – Base pergolado
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 80 - bicicletário
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
Figura 81 – Produto Final
Fonte: Elaborado pelos autores (2019)
	Com base na engenharia reversa, percebe-se que o produto não é tão complexo. Portanto conforme descrito na análise de risco, poderia ser copiado pelos concorrentes e caso isso ocorresse, as ações para mitigar

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