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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON – ISEPE RONDON CURSO DE DIREITO RAÍSSA MARELLI CRIME DE ABORTO: Uma discussão acerca dos direitos fundamentais do nascituro MARECHAL CANDIDO RONDON 2018 RAÍSSA MARELLI CRIME DE ABORTO: Uma discussão acerca dos direitos fundamentais do nascituro Projeto de monografia apresentado à disciplina de Trabalho de Curso I, do curso de Direito da Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon – ISEPE RONDON, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador(a):Prof. Me. Marcelo Wordell Gubert MARECHAL CANDIDO RONDON 2018 RAÍSSA MARELLI CRIME DE ABORTO: Uma discussão acerca dos direitos fundamentais do nascituro Projeto de monografia apresentado à disciplina de Trabalho de Curso I, do curso de Direito da Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon – ISEPE RONDON, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Direito. Aprovado em XX de xxxxxx de 20XX. Banca Examinadora: __________________________________ Prof. Me XXXXXXXXXXXXXXX Examinador __________________________________ Prof. Me XXXXXXXXXXXXXXX Examinador __________________________________ Profª Me XXXXXXXXXXXXXXX Orientador Marechal Cândido Rondon 2018. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ADPF Arguição de Descumprimento de Preceito CP Código Penal CRFB Constituição da República Federativa do Brasil PSOL Partido Socialismo e Liberdade SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 1.1 Tema .................................................................................................................. 5 1.2 Problema ........................................................................................................... 5 1.3 Hipóteses ........................................................................................................... 6 1.4 Objetivos ............................................................................................................ 6 1.4.1 Objetivo geral .............................................................................................. 6 1.4.2 Objetivos específicos .................................................................................. 6 1.5 Justificativa ........................................................................................................ 6 2 ABORTO .................................................................................................................. 8 2.1 Contexto histórico do aborto .............................................................................. 8 2.2 Conceito de aborto ............................................................................................ 8 2.3 Espécies de aborto ............................................................................................ 9 3 TIPOS DE ABORTO LEGAL .................................................................................... 9 3.1 Aborto terapêutico ou necessário .................................................................... 10 3.2 Aborto sentimental ........................................................................................... 10 3.3 Aborto criminoso .............................................................................................. 10 3.3.1 Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento .................... 10 3.3.2 Aborto provocado por terceiro sem consentimento da gestante ............... 11 4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 12 4.1 Técnicas de pesquisa ...................................................................................... 12 5 RECURSOS ........................................................................................................... 13 6 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 14 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 15 1 INTRODUÇÃO 1.1 Tema Este estudo irá discorrer sobre o aborto, com ênfase nos direitos fundamentais do nascituro, que é o ser humano em desenvolvimento no ventre materno. Este tema apresenta polemicas que envolvem toda a sociedade, visto que se trata de princípios fundamentais, como o direito à vida, sendo considerado o maior dos direitos, já que é indispensável para o desenvolvimento da pessoa humana. O assunto a ser explorado neste trabalho engloba ainda demais princípios, havendo colisão de direitos. A doutrina conceitua o aborto como a interrupção da gravidez com a consequente morte do produto da concepção (CAPEZ, 2011). Há diversas formas de aborto, sendo ainda divididas em típicas e atípicas. As formas atípicas não estão previstas em lei, visto que não é crime, sendo o aborto natural ou espontâneo, que resulta de uma patologia e o aborto acidental, que oriunda de causas exteriores e traumáticas, como a queda ou acidente. A legislação traz o aborto típico e jurídico, ou seja, são aqueles que estão previstos em lei mas que não são puníveis, como o aborto humanitário, que é quando uma mulher é vítima de estupro, desta forma, é licito que a mesma pratique o aborto, sendo caracterizado como excludente de punibilidade. E ainda, o aborto necessário ou terapêutico, que é realizado quando a gestante está em iminente perigo de vida. Em contrapartida, há ainda o aborto criminoso, que será tratado especificamente no decorrer deste trabalho. O aborto criminoso é previsto nos artigos 124 a 127 do CP (Código penal), entretanto, há diversos projetos de lei que versam sobre a descriminalização do aborto no Brasil. Recentemente, foi proposta a ADPF 442 (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), em que pede a não recepção dos artigos 124 e 126 do Código Penal pela CRFB (Constituição da República Federativa do Brasil). A ação foi proposta pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez, caso seja aprovada, os direitos dos nascituros serão feridos, já que o artigo 2º do Código Civil protege os direitos do nascituro desde a sua concepção. O fundamento desta Ação tem como argumento a suposta contrariedade dos artigos supracitados com os princípios da Constituição federal, como liberdade e igualdade. 1.2 Problema O crime de aborto fere o direito fundamental da vida do nascituro? 1.3 Hipóteses Como em todos os assuntos polêmicos, a sociedade no geral se divide em opiniões e teses contrarias, e no tema a ser tratado não é diferente. Desta forma, as hipóteses envolvem a possibilidade do aborto ferir ou não os direitos fundamentais do nascituro. 1.4 Objetivos 1.4.1 Objetivo geral A presente monografia tem como intuito discorrer sobre o aborto, com ênfase nos direitos fundamentais do nascituro, bem como trazer os argumentos favoráveis e contrários à pratica do abortamento. Ainda, será tratado acerca dos demais princípios que envolvem a discussão sobre o aborto. O trabalho irá apresentar conceitos acerca do tema, base principiológica e fundamento legal. 1.4.2 Objetivos específicos Pretende-se alcançar o objetivo geral deste trabalho por meio de pesquisas bibliográficas, bem como realizar o desenvolvimento com base na doutrina e na legislação. 1.5 Justificativa O tema escolhido para ser desenvolvido neste trabalho traz de fato muita divergência na sociedade. E isto deve-se ao motivo de envolver questõesde saúde pública, aspectos morais, sociais, religiosos, políticos, biológicos, éticos, entre outros, por estas e outras questões é que devemos falar sobre o aborto. Falar sobre o aborto não é somente trazer conceitos e teses sobre o tema, vai além disto, visto que estamos discutindo algo que pode refletir no futuro da sociedade, e este reflexo pode causar danos irreparáveis. É preciso tratar deste tema levando em consideração todas as peculiaridades, mais é imprescindível que a vida seja valorizada como o princípio maior, já que sem esta não haveria a aplicação dos demais princípios fundamentais. Por este motivo, o presente trabalho tratará especificamente sobre os direitos fundamentais do nascituro 2 ABORTO 2.1 Contexto histórico do aborto O aborto nem sempre foi alvo de incriminação, na antiguidade era realizado de diversos modos, e possuía ainda significados diferentes para cada povo. Segundo os ensinamentos de Galeotti (2007, p 35): A história do aborto remete a antiguidade, onde era realizado de forma deliberada, na maioria das vezes por parteiras ou mesmo pelas próprias gestantes, evidencias sugerem que era realizado por meios como ervas abortivas, uso de objetos cortantes, aplicação de pressão abdominal entre outras técnicas em geral. Sendo proibido apenas quando contrariava interesses masculinos. Tais meios provocavam na maioria das vezes, envenenamentos e danos às mulheres. Como visto, o aborto nesta época trazia consequências desastrosas tanto para a mulher quanto para o nascituro. Nesta época, na Grécia o aborto não era tipificado como crime, porém, como viviam sob o poderio masculino, a pratica do abortamento dependia de consentimento do marido ou do patrão. Com o passar do tempo, surgiram pessoas que me manifestaram contra a pratica do abortamento. Naquela época, o nascituro não era considerado um sujeito que possuía direitos, mas, o aborto era muitas vezes repreendido por conta do direito do genitor. No Brasil o aborto teve surgimento no ano de 1830, no Código Criminal do império, em que se punia somente a conduta praticada por terceiros. Com o advento do Código Penal da Republica no ano de 1890 trouxe tipificado a conduta do abortamento praticada pela gestante. Com o atual Código Penal de 7 de dezembro de 1940, a pratica abortiva foi tipificada nos artigos 124 a 128. 2.2 Conceito de aborto A doutrina brasileira traz diferentes conceitos de aborto, o doutrinador Fernando Capez (2015, p. 141), explica o aborto do seguinte modo: Considera-se aborto a interrupção da gravidez com a consequente destruição do produto da concepção. Consiste na eliminação da vida intrauterina. Não faz parte do conceito de aborto a posterior expulsão do feto, pois pode ocorrer que o embrião seja dissolvido e depois reabsorvido pelo organismo materno em virtude de um processo autólise; ou então pode suceder que ele sofra processo de mumificação ou maceração, de modo continue no útero materno. A lei não faz distinção entre o óvulo fecundado (3 primeiras semanas da gestação), embrião (3 primeiros meses), ou feto (a partir de 3 meses), pois em qualquer fase da gravidez estará configurando o delito do aborto, quer dizer desde o início da concepção e o início do parto. O doutrinador Teles (2004, p. 171) possui entendimento similar: “Aborto é a interrupção da gravidez com a morte do ser humano em formação. A gravidez, que começa com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide, é o processo de formação do ser humano, que termina com o início do parto. A gravidez pode ser interrompida antes de chegar a termo naturalmente ou por provocação cirúrgica sem que ocorra a morte do ser humano em formação – parto cesariano. Quando a gravidez é interrompida, disso resultando a morte do feto, há aborto ou abortamento”. Conforme citado acima, o aborto é caracterizado pelo fim da gravidez com a consequente morte do feto, sendo titulado como o produto da concepção. A doutrina ainda diz que é considerado aborto o praticado deste o início da concepção até o início do parto. A palavra aborto é proveniente do latim e significa privação do nascimento. Segundo alguns doutrinadores o ato de abortar é nominado como abortamento, desta forma, o nomen juris é aborto, e não abortamento. 2.3 Espécies de aborto É importante salientar que o aborto pode ser espontâneo ou induzido, sendo o espontâneo aquele que ocorre involuntariamente, por acidente ou ainda anormalidades da mulher. Diferentemente, o aborto é induzido é o realizado pelo agente externo, pode ser provocado pela gestante ou terceiro, com o seu consentimento ou não. Dentre as espécies de aborto, há ainda o aborto legal e ilegal, que são previsto na legislação brasileira. 3 TIPOS DE ABORTO LEGAL O aborto do Brasil não é considerado crime contra a vida em apenas três hipóteses, que são o aborto terapêutico, sentimental e o aborto de anencéfalos. Este tipo de aborto é previsto no artigo 128 do Código penal, que aduz: Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 3.1 Aborto terapêutico ou necessário O aborto terapêutico também pode ser denominado como aborto necessário, é classificado como fato atípico e antijurídico. Ocorre quando a gestante corre perigo de vida por conta da gravidez, e não há outra maneira de salvar a mesma. Neste caso é levado em consideração a destruição do bem menor, que é o nascituro. Este tipo de aborto ainda encontra respaldo jurídico no artigo 24 do Código Penal, que prevê o estado de necessidade. No aborto necessário é irrelevante o consentimento da gestante, visto que se trata de estado de necessidade, assim entende o autor Bruno Gilaberte (2013, p. 103/104): Desnecessário também é o consentimento da gestante. Mesmo que esta não deseje o aborto, o médico é autorizado a interromper a gravidez. Nesse diapasão, deve ser gizado que o artigo 28 do Código de Ética Médico dispõe que é direito do médico recusar a realização de atos contrários aos ditames de sua consciência, embora permitidos por lei. Todavia, essa escusa não poderá ser invocada, em caso de risco de vida para a gestante, sendo a intervenção médica obrigatória. 3.2 Aborto sentimental É previsto no inciso II do artigo 128 do CP, também é denominado aborto humanitário ou ético, ocorre quando a gravidez é resultante de um estupro. Neste caso, o aborto é típico e ilícito, porém, não é culpável. O doutrinador Fernando Capez (2015, p. 157) em sua obra disse que: “O Estado não pode obrigar a gestante gerar um filho que é fruto de um coito vaginico violento, dados os danos morais, em especial psicológicos, que isso lhe pode acarretar”. Diferentemente do tipo de aborto tratado anteriormente, no aborto sentimental é necessário o consentimento da gestante, visto que a mesma pode continuar gestando o feto que foi concebido por meio de um estupro. 3.3 Aborto criminoso É previsto nos artigos 124 a 126 do CP, é quando a gestante ou terceiro possui o dolo de tirar a vida do nascituro em gestação. Para ser tipificado é necessário a averiguação de peritos e a realização de laudos para a conduta ser tipificada. 3.3.1 Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Esta conduta criminosa é prevista no artigo 124 do CP, que aduz: Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos. Este tipo penal prevê a possibilidade de duas condutas distintas, ou seja, a conduta praticada pela gestante ou por terceiro, com o consentimento daquela. O sujeito ativo deste tipo penalé somente a gestante, sendo configurado como um crime de mão própria. O sujeito passivo é o nascituro, mesmo que a genitora sofra lesão ou acabe falecendo pelo aborto praticado por terceiro com o seu consentimento. Bruno Gilaberte (2013, p. 98/99) assim esclarece: O autoaborto é o aborto realizado pela própria gestante. Eventuais pessoas que auxiliem a mulher na execução do delito responderão pelo crime tipificado no artigo 126, CP. Ao seu turno, o aborto consentido consiste na conduta de a gestante permitir que alguém interrompa a sua gravidez. Não há uso de manobras ou meios abortivos pela gestante. Esta se limita a consentir que outrem lhe provoque o aborto. O terceiro que pratica o aborto responderá pelo crime do artigo 126. Se a gestante consentir com o aborto e, logo após, auxiliar o terceiro na interrupção da gravidez, praticará crime de autoaborto. O tipo objetivo desta conduta é qualquer conduta dolosa praticada que tem por intuito atentar contra a vida intrauterina em desenvolvimento, no período que engloba desde a concepção até o início do parto. A consumação deste tipo penal dar-se-á quando iniciado o ato para o abortamento resulta na morte do nascituro. 3.3.2 Aborto provocado por terceiro sem consentimento da gestante Sendo considerado no meio doutrinário como a forma de aborto mais gravosa, é descrita no art. 125, CP, “Provocar o aborto, sem o consentimento da gestante. Pena- reclusão, de três a dez anos.” O delito será enquadrado neste tipo penal se a gestante não houver consentido com a prática abortiva, em contrapartida, caso a gestante consinta com o crime há enquadramento no artigo 124 do CP, e o terceiro que cometeu o ilícito irá se amoldar no artigo 126. Neste tipo de aborto o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, e o sujeito passivo trata-se da gestante e do nascituro. 12 4 METODOLOGIA O método a ser utilizado neste trabalho de conclusão de curso é o dedutivo, visto que será realizado por meio de pesquisas bibliográficas. 4.1 Técnicas de pesquisa As técnicas utilizadas para suporte da metodologia escolhida será a pesquisa documental e pesquisa bibliográfica, ou seja, a documentação indireta. Refere-se a pesquisa documental as leis que serão exploradas neste trabalho, bem como a pesquisa em sites que tragam artigos sobre o tema aborto. Será ainda utilizado como base a pesquisa bibliográfica que consiste em buscar informações em livros sobre o tema aborto, documentos, boletins e revistas. 13 5 RECURSOS Para a elaboração deste presente trabalho, é necessário alguns recursos, sendo eles materiais e humanos. Englobam o recurso material os livros, artigos, legislação e doutrinas sobre o tema aborto, bem como o computador a ser utilizado para as pesquisas. O recurso humano trata-se dos esforços pessoais e dedicação da acadêmica Raíssa Marelli. Dentre os recursos, há ainda o recurso financeiro, porém, este ainda não foi contabilizado neste trabalho. 14 6 CRONOGRAMA O cronograma é a organização e distribuição do tempo a ser utilizado para o desenvolvimento deste trabalho. Ano 2018 2019 Etapas/Meses Ago Set Out Nov Dez Mês Mês Mês Mês Mês Mês Escolha do tema X Levantamento bibliográfico X X Elaboração do anteprojeto X Apresentação do projeto Coleta de dados Análise dos dados Organização do roteiro/partes Redação do trabalho Revisão e redação final Entrega do Relatório Monográfico Defesa do Trabalho 15 REFERÊNCIAS CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte especial. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. CORREA, Pedro. O aborto e os direitos fundamentais. Disponível em:<https://pedroccorrea.jusbrasil.com.br/artigos/492181552/o-aborto-e-os-direitos- fundamentais>. Acesso em 19 set. 2018. GALEOTTI, Giulia. História do aborto. Coimbra: Edições 70, 2007. GILABERTE, Bruno. Crimes contra a pessoa. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2013. MOTTA, Emanuel. O crime de aborto e o tratamento penal. Disponível em:<https://emanuelmotta.jusbrasil.com.br/artigos/139263291/o-crime-de-aborto-e-o- tratamento-penal>. Acesso em 18 set. 2018. https://pedroccorrea.jusbrasil.com.br/artigos/492181552/o-aborto-e-os-direitos-fundamentais https://pedroccorrea.jusbrasil.com.br/artigos/492181552/o-aborto-e-os-direitos-fundamentais https://emanuelmotta.jusbrasil.com.br/artigos/139263291/o-crime-de-aborto-e-o-tratamento-penal https://emanuelmotta.jusbrasil.com.br/artigos/139263291/o-crime-de-aborto-e-o-tratamento-penal
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