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Dermatomiose e Esclerodermia Dermatomiose: Definição: A dermatomiosite (DM) é uma doença do tecido conjuntivo que associa miopatia a manifestações cutâneas características, sendo considerada uma doença idiopática. É marcada por fraqueza muscular proximal e elevação sérica de enzimas originadas da musculatura esquelética. É um tipo de miopatia inflamatória assim como a polimiosite, miosite da doença mista, miosite associada a neoplasia e miosite com corpúsculos de inclusão. Todas essas doenças são importantes para diagnóstico diferencial da DM. A DM é uma doença relativamente rara. Tem incidência de 2 a 7 novos casos por milhão de habitantes/ano e prevalência de 10 a 60 casos por milhão de habitantes/ano. Apresenta dois picos de incidência: 5 a 14 anos (DM juvenil) e 45 a 65 anos. A idade mais comum de diagnóstico é 40 anos. Normalmente, tem maior predominância no sexo feminino. Etiopatogenia: Envolve interação genética e ambiental; infiltração linfocitária muscular e perivascular; presença de auto anticorpos miosite – específicos; e o papel do linfócito B. Na PM e DM ocorre necrose, degeneração e regeneração das fibras musculares e infiltrado inflamatório. A Dermatomiosite é considerada uma doença imunologica- mente mediada e o alvo antigênico primário é o endotélio, com consequente ativa- ção do sistema complemento. Nela está presente a fração terminal do complemento C5b-9 de ataque à membrana nas paredes dos vasos, o que facilita a migração para o músculo de anticorpos ligados ao complemento, células B, T CD4+ e macrófagos, levando à perda de capilares, hipoperfusão endofascicular e a atrofia perifascicular, que é a alteração mais importante da dermatomiosite. Autoanticorpos: Os autoanticorpos para dermatomiosite e polimiosite são classificados em específicos e não específicos para miosite. O fator antinuclear (FAN) (anticorpos não específicos) está fracamente positivo em 95% dos pacientes com dermatomiosite, sendo seus títulos mais altos nos casos de dermatomiosite associada à outra doença do tecido conectivo. Anticorpos anti-RNP, anti-PM-Scl e anti-Ku estão associados à miosite nas síndromes de superposição. O anti-RNP está presente na doença mista do tecido conectivo e no LES quando estes estão relacionados à dermatomiosite e plimiosite. Anticorpos miosite-específicos (MSA) são encontrados em aproximadamente um terço dos casos de dermatomiosite e polimiosite, ocorrendo, com maior frequência, nos casos não associados à malignidade. É raro uma pessoa expressar mais que um tipo de MAS, e estes geralmente precedem o aparecimento da miosite, podendo se correlacionar com a atividade da doença e, geralmente, desaparecendo após a sua remissão. Há quatro grupos principais de MSA: 1. Primeiro grupo se constitui de anticorpos contra RNAt e são chamados de anti-aminoacilsintetases, sendo eles: anti-Jo-1 etc. 2. O segundo grupo apresenta anticorpos contra proteínas da partícula de reconhecimento de sinais, que são moléculas sintetizadoras de proteínas do retículo endoplasmático (anticorpos anti-SRP). Os anticorpos desse grupo são considerados específicos para polimiosite, ocorrem em poucos pacientes e indicam a doença grave com lesão muscular extensa, mialgias e alterações no músculo cardíaco. 3. O terceiro grupo é formado por anticorpos direcionados contra o complexo de proteínas nucleares chamado Mi-2, são altamente específicos para dermatomiosite, porém, pouco sensíveis, ocorrendo em aproximadamente 25% dos pacientes. Estão associados à dermatomiosite primária idiopática sem doença pulmonar intersticial e baixo risco de malignidiade. 4. Ainda há um quarto grupo menos comum formado por anticorpos sem associação clara com doenças reumatológicas. O anticorpo-anti-p155/140 (TIF-1) confere maior risco de doença cutânea, associação com neoplasias e curso prolongado da dermatomiosite. Recentemente, descobriu-se a associação da dermatomiosite com o autoanticorpo contra a proteína 5 associada a diferenciação do melanoma (MDA5). Os pacientes apresentam poliartrite simétrica semelhante à artrite reumatoide, com características clínicas da síndrome antissintetase (associação da polimiosite e dermatomiosite com artrite simétrica não erosiva, pneumopatia intersticial, fenômeno de Raynaud, “mãos de mecânico”, febre e origem indeterminada e anticorpos antissintetase); porém, os autoanticorpos antissintetases estão ausentes. Manifestações Clínicas: A fraqueza muscular é o sinal mais comumente observado nas fases iniciais. Geralmente ela se desenvolve progressivamente durante semanas ou meses antes do paciente procurar auxílio médico. Em raras situações o início é agudo e acompanhado de rabdomiólise e mioglobinúria. A distribuição da fraqueza é habitualmente simétrica e proximal, acometendo músculos da cintura escapular e pélvica e progredindo para a musculatura proximal dos membros. Uma característica importante é o comprometimento dos flexores do pescoço. As queixas relacionadas à fraqueza muscular proximal incluem: dificuldade em pentear cabelos, apanhar objetos em posição alta, subir degraus de escada e levantar-se a partir de uma posição sentada. A musculatura esquelética da parede posterior da faringe e do terço proximal do esôfago é comprometida com frequência, dando origem à disfagia. Engasgos frequentes e, em casos avançados, aspiração broncopulmonar, podem ocorrer. Disfonia é outra manifestação encontrada (envolvimento dos músculos da laringe). As manifestações cutâneas incluem: •Pápulas de Gottron: são caracterizadas por formações escamosas, elevadas, de coloração violeta, simetricamente distribuídas, observadas sobre os nós dos dedos. Lesões similares também podem ser encontradas nos cotovelos, joelhos e maléolos. • Heliótropo: é uma erupção eritematoviolácea característica nas pálpebras superiores. O edema palpebral encontra-se presente em alguns casos. • Hemorragias das cutículas: ocorrem e são denominadas hemorragias em estilha. O eritema periungueal e o eritema das extremidades digitais podem estar presentes • “Mão do mecânico": é uma alteração caracterizada por fissuras e lesões ásperas, escuras em regiões lateral e palmar dos dedos das mãos. • Erupções eritematosas em face: rash malar – ao contrário do lúpus, envolve a região nasolabial, o queixo e a ponte nasal - pescoço, tórax ou superfície extensora das extremidades podem ser notadas. Elas muitas vezes assumem a forma de um "V" principalmente em região anterior do tórax; quando acometem a região posterior dos ombros e tórax proporcionam o sinal do xale (ou manto). Em cerca de 10% dos casos de DM estas manifestações associam-se a um autoanticorpo conhecido como anti-Mi-2. O heliótropo, o edema palpebral e as pápulas de Gottron são específicos da dermatomiosite. Já a "mão do mecânico" não é exclusiva da DM. Alguns indivíduos desenvolvem alterações capilares das pregas ungueais, especialmente aqueles que têm fenômeno de Raynaud, como alças capilares dilatadas ou distorcidas, alternadas com áreas avasculares. Classificação e Diagnóstico: A primeira classificação da dermatomiosite foi feita por Bohan e Peter, que dividiram a doença em 4, posteriormente, tal classificação foi revista por Drake, que acrescentou mais 1 classificação ao grupo: • Dermatomiosite primária idiopática (clássica). • Dermatomiosite juvenil. • Dermatomiosite associada à neoplasia. • Dermatomiosite associada à outra doença do tecido conectivo. • Dermatomiosite sem miosite ou amiopática. O diagnóstico de DM e PM muitas vezes depende de mais informações, como biópsia muscular, biópsia de pele, eletroneuromiografia (ENMG) e imagem por ressonância magnética. A eletroneuromiografia é um exame que avalia doenças musculoesqueléticas, ajudando a diferenciar alterações neuropáticas de miopáticas. Nas miopatias os achados típicos na ENMG são aumento da atividade insercional, com fibrilações e ondas positivas; descargas bizarras de alta frequência;e potenciais de unidade motora polifásicos, de baixa amplitude e curta duração. A Ressonância Magnética é um método sensível para avaliação de edema muscular e, portanto, pode ser útil para orientação de biópsia nas miopatias inflamatórias ou no diagnóstico da polimiosite. Os critérios diagnósticos usados para as miopatias inflamatórias idiopáticas foram propostos por Bohan e Peter em 1975: - Dermatomiosite: definitivo (presença de 4 critérios), provável (presença de 3 critérios) e possível (presença de 2 critérios) + acrescido do último critério (lesões cutâneas características de DM). - Polimiosite: definitivo (presença de 4 critérios), provável (presença de 3 critérios) e possível (presença de 2 critérios); Se não tiver lesão cutânea deve-se descartar dermatomiosite. Investigação de Neoplasias: Todo paciente adulto com dermatomiosite deve ser devidamente investigado quanto à presença de neoplasias. Os exames a serem solicitados variam de acordo com o sexo e a idade do paciente, sendo repetidos a cada novo sintoma ou anualmente nos primeiros 3 anos após o diagnóstico. Os autoanticorpos podem auxiliar na avaliação dos pacientes nos quais há suspeita de neoplasia associada. A presença de anticorpos do tipo anti-155/140 apresenta alta especificidade e valor preditivo positivo para o diagnóstico de doença paraneoplásica. Por outro lado, anticorpos classicamente associados à miosite, como anti-Jo, anti-Mi-2 e anti-U1- RNP, estão associados com baixa probabilidade da associação com neoplasias. Tratamento: O tratamento da DM é feito basicamente com glicocorticoides e/ou imunossupressores e, em geral, a resposta é satisfatória. Devemos iniciar com corticoide como tratamento de escolha inicial. Usamos prednisona oral 1mg/kg/dia e devemos manter por mais de 12 meses. Para pacientes com quadros iniciais graves ou com complicações extramusculares devemos associar, desde o início, a terapia imunossupressora com o cor t i co ide ou fazer pu l so te rap ia com metilprednisolona 1g 1x/dia por 3-5 dias. A resposta ao tratamento com corticoide deverá ser avaliada laboratorial e clinicamente após 4 semanas de início do tratamento. A melhora da força muscular tende a ocorrer de forma mais lenta e tardia. Usamos a terapia com imunossupressores quando o paciente apresenta quadro grave no início, quando apresenta fatores de mau prognóstico, quando não há resposta ao corticoide ou nas recidivas após retirada do corticoide. Metotrexato e azatioprina têm sido consideradas drogas imunossupressoras de primeira linha para DM e podem ser associadas caso ocorra falha ou recidiva após o uso de uma das duas drogas isoladamente. Outras opções são: ciclosporina (usar na falha da associação de metotrexato e azatioprina), ciclofosfamida, leflunomida (boa resposta em quadros refratários e com acometimento articular), imunobiológicos (ainda há poucos estudos, mas o rituximab é o mais promissor e com melhores resultados). A resposta aos imunossupressores ocorrerá de forma mais lenta, cerca 2-3 meses após o início. Esclerodermia: Definição: A esclerodermia é uma doença do tecido conectivo que se manifesta por meio da esclerose cutânea e de um amplo espectro de manifestações sistêmicas. Duas categorias são conhecidas: • Esclerose sistêmica: caracterizada por esclerose cutânea e acometimento visceral, evolução crônica e alta morbidade. • Esclerose localizada ou morfeia: geralmente confinada à pele e/ou tecidos subjacentes, de evolução autolimitada, e na qual as alterações extracutâneas tendem a ser fortuitas. Apesar de desconhecida, a etiopatogênese da esclerose sistêmica e da esclerodermia cutânea parece, em muitos casos, similar. Há referências ao desencadeamento por infecção viral ou bacteriana, como também pela B. burgdorferi. Fatores genéticos foram implicados e diversos estudos relatam associação da doença com especificidade de alguns alelos do complexo principal de histocompatibilidade. Patogenia: Anormalidades vasculares e do metabolismo do colágeno são implicadas na patogênese da esclerodermia e associadas à disfunção imune. Os fibroblastos desempenham um papel central na fisiopatologia da doença, cujo estigma é a produção exagerada de colágeno do tipo I e VI na pele e nos vasos. O efeito inotrópico de diversas citocinas pode mediar a expressão de colágeno. Entre elas, se destacam: o fator transformador de crescimento 8 (TGF-8), do qual existe superexpressão nas lesões, detectada por meio de seu RNAm. Além disso, verificou-se que a transcrição do gene v-erB está elevada na esclerodermia. Os sintomas vasculares, que ocorrem na forma sistêmica da doença e precedem a fase fibrótica, e os marcadores de lesão vascular, como o fator Willebrand, favorecem a hipótese de ocorrer alteração fibromucinosa primária na parede dos capilares, artérias e veias da pele e de órgãos internos, precedendo as alterações do metabolismo do colágeno. Esclerodermia Localizada: Pode ser classificada em: Morfeia é a forma clínica mais comum e se apresenta como uma ou mais placas de pele espessada com graus variados de pigmentação. As lesões possuem borda de cor violeta ou rosa quando ainda estão em atividade. A esclerodermia linear apresenta áreas lineares de espessamento da pele, podendo apresentar envolvimento profundo da pele até atingir os músculos. É mais comum nas pernas e nos braços e, quando acometem as articulações, podem acarretar limitações da função articular. Raramente a esclerodermia linear pode representar um sério problema em crianças, podendo retardar o crescimento dos ossos abaixo da pele afetada. Já a esclerodermia “em golpe de sabre” acomete a face ou o couro cabeludo. Tem aparência de uma linha branca, descrita como “golpe de sabre”, devido ao seu aspecto ocasionalmente associado à atrofia da face, podendo também afetar a língua e a boca. Esclerodermia Sistêmica: É uma doença do tecido conectivo, multissistêmica e progressiva por depósito de colágeno nos vasos da pele e nos órgãos internos. Acomete principalmente o trato gastrintestinal, pulmão, coração e rins. As lesões cutâneas da forma cutânea limitada, caracterizam-se por infiltração e esclerose da pele e do subcutâneo, de progressão lenta com subsequente atrofia e fibrose. A pele endurecida adere firmemente aos planos profundos. As lesões podem iniciar nas extremidades, no geral precedidas por edema e fenômeno de Raynaud, constituindo o quadro de acroesclerose ou esclerodactilia. Quando há envolvimento facial, desaparece a mímica e surge microstomia. Na forma generalizada, a esclerose inicia-se no tronco, tem caráter centrífugo e o envolvimento visceral é precoce. Nas formas cutâneas difusas, ocorre envolvimento articular com tenossinovite e fibrose, que resultam em contraturas das mãos, síndrome do carpo e atrofia muscular. Os sintomas gastrintestinais são frequentes e a manifestação mais comum é a hipomotilidade esofágica, além de transtornos da motilidade intestinal por perda do músculo liso. Há síndrome de má absorção, refluxos gastroesofágicos, disfagia, náuseas, vômitos e anorexia. Ocorre fibrose intersticial pulmonar com ou sem pleurite fibrosa crônica e, em alguns casos, hipertensão pulmonar. O coração pode ser acometido pela fibrose, surgindo alterações na condução elétrica, arritmias e pericardite. O comprometimento renal não é raro e é responsável pela hipertensão maligna, que pode evoluir para o óbito. Manifestações Clínicas: Na forma limitada da ES, o fenômeno de Raynaud pode ser a única manifestação clínica durante um longo período. Na forma difusa, esse fenômeno geralmente surge ao mesmo tempo que outros sintomas da doença. Para realizar o diagnóstico do fenômeno de Raynaud, é necessário que ocorram pelo menos duas das fases citadas, já que a cianose isolada pode ocorrer em pessoas saudáveis expostas ao frio. O comprometimento de pele na ES é caracterizado por três fases: uma fase inicial edematosa, seguida por umafase de espessamento cutâneo, e tardiamente evoluindo para uma atrofia cutânea. O endurecimento da pele começa nos dedos e mãos, denominado esclerodactilia. A derme passa a ficar áspera, lustrosa, com diminuição das dobras fisiológicas e redução dos anexos cutâneos, como pregas e fâneros. O septo nasal e os lábios adquirem uma aparência mais estreita, enquanto a abertura bucal sofre diminuição (microstomia). A associação de hiper e hipopigmentação que ocorre mais comumente em dorso e próxima ao couro cabeludo é denominada sal e pimenta ou leucomelanodermia, e é característica da ES. Pequenos vasos sanguíneos dilatados, também chamados de telangiectasias ou aranhas vasculares, aparecem na face, palmas das mãos e mucosas, tendem a se multiplicar com o avanço da idade e são mais comuns na forma limitada. Calcinose são depósitos anômalos de cálcio que ocorrem em regiões peri- articulares, pontas dos dedos, cotovelos, bursa, pré-patelar e superfície extensora do antebraço. Pode levar a ulceração e infecção locais. Lesões ulcerativas causadas por falta de circulação sanguínea são frequentes em casos de ES, especialmente nas áreas ao redor das unhas e no tornozelo, resultando da redução do fluxo arterial. Essas lesões podem progredir para gangrena e, por fim, levar à amputação do dedo afetado. Diagnóstico: A pontuação é determinada com a soma do número de pontos máximo em cada categoria, e pacientes com pontuação ≥ 9 pontos são classificados como tendo esclerose sistêmica definida. O espessamento cutâneo nos dedos das mãos que acomete região proximal da articulação metacar- pofalangeana já soma 9 pontos, por isso é considerado critério patognomônico e suficiente para o diagnóstico. Entre os exames solicitados na investigação estão: autoanticorpos-FAN, positivo em mais de 95% dos pacientes; o anticentrômero, mais frequente na doença limitada, sendo encontrado em 60 a 90% dos pacientes; antitopoisomerase 1 (Scl-70), encontrado em 40 a 85% dos pacientes com a forma difusa; e anticorpos contra RNA polimerase I, II e III e fibrilarina, também encontrados na forma difusa. A radiografia de mãos pode mostrar reabsorção de tecidos moles nas polpas digitais, calcificações (calcinose), osteólise com perda de falanges distais e deformidades. A avaliação do trato gastrointestinal, principalmente do esôfago, deve ser feita de forma rotineira, com a manometria, esofagograma e endoscopia. A avaliação pulmonar deve ser feita anualmente nos primeiros 5 anos de doença, sendo a tomografia computadorizada mais sensível na detecção de lesões intersticiais (imagens de vidro fosco nas bases pulmonares são as lesões mais encontradas). A espirometria é importante para o acompanhamento e mostra um padrão restritivo, com diminuição progressiva da capacidade pulmonar. O eletrocardiograma e o Holter podem identificar arritmias. Tratamento: Referências Bibliográficas: • Rivitti, Evandro. Dermatologia De Sampaio e Rivitti - 4ª Edição, Editora: Artes Médicas, 2018. • Apostila MedCurso 2022 - Reumatologia • Resumos da Med • SanarFlix - SuperMaterial - Polimiosite e Dermatomiosite • SanarFlix - SuperMaterial - Esclerodermia • SanarFlix - Resumo - Dermatomiosites • SanarFlix - Resumo - Esclerodermias Definição: Etiopatogenia: Autoanticorpos: Manifestações Clínicas: Classificação e Diagnóstico: Investigação de Neoplasias: Tratamento: Definição: Patogenia: Esclerodermia Localizada: Esclerodermia Sistêmica: Manifestações Clínicas: Diagnóstico: Tratamento: